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I. a partir de ​R$2.331,32​ nas seguintes infrações:

1.6. Demais infrações

As demais infrações a dispositivos da legislação, para as quais não haja penalidade expressamente cominada, sujeitam o infrator à multa de ​R$2.331,32​ (RPS, art. 283, § 3º). 27

Página 659 – Alterar o verde.

ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

d) A multa será elevada em três vezes a cada reincidência no mesmo tipo de infração, e em duas vezes em caso de reincidência em infrações diferentes, observados os valores máximos de ​R$233.130,50 e, no caso de acidente de28 trabalho, o limite máximo do salário de contribuição por acidente que tenha deixado de comunicar dentro do prazo.

Páginas 689 a 690 – Alterar o verde; Excluir o vermelho: Acrescentar o azul.

ATENÇÃO: excluir também a nota de rodapé.

Exemplos:

1. Um servidor federal ocupante de cargo efetivo, com remuneração mensal de R$10.000,00, que tenha ingressado no serviço público até a data da instituição da FUNPRESP, mas a ela não tenha aderido, contribuirá para o RPPS da União com 11% de R$10.000,00.

2. Um servidor federal ocupante de cargo efetivo, com remuneração mensal de R$10.000,00, que tenha ingressado no serviço público até a

25Valor atualizado, a partir de ​1º/01/2018​, pela Portaria MF nº ​15, de 16/01/2018​.

26 Valores atualizados, a partir de ​1º/01/2018​, pela Portaria MF nº ​15, de 16/01/2018​. 27 Valor atualizado, a partir de ​1º/01/2018​, pela Portaria MF nº ​15, de 16/01/2018​. 28 Valor atualizado, a partir de ​1º/01/2018​, pela Portaria MF nº ​15, de 16/01/2018​.

data da instituição da FUNPRESP, e que a ela tenha aderido, contribuirá para o RPPS da União com 11% de R$​5.645,80​.

3. Um servidor federal ocupante de cargo efetivo, com remuneração mensal de R$10.000,00, que tenha ingressado no serviço público depois da data da instituição da FUNPRESP, contribuirá para o RPPS da União com 11% de R$​5.645,80​, independentemente de ter aderido ou não à FUNPRESP.

4. Um servidor federal ocupante de cargo efetivo, com remuneração mensal de R$4.000,00, que tenha ingressado no serviço público antes ou depois da data da instituição da FUNPRESP, contribuirá para o RPPS da União com 11% de R$4.000,00, independentemente de ter aderido ou não à FUNPRESP.

Entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas: (I) as diárias para viagens; (II) a ajuda de custo em razão de mudança de sede; (III) a indenização de transporte; (IV) o salário-família; (V) o auxílio-alimentação; (VI) o auxílio-creche; (VII) as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho; (VIII) a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança; (IX) o abono de permanência; (X) o adicional de férias; (XI) o adicional noturno; (XII) o adicional por serviço extraordinário; (XIII) a parcela paga a título de assistência à saúde suplementar; (XIV) a parcela paga a título de assistência pré-escolar; (XV) a parcela paga a servidor público indicado para integrar conselho ou órgão deliberativo, na condição de representante do governo, de órgão ou de entidade da administração pública do qual é servidor; (XVI) o auxílio-moradia; (XVII) a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso, de que trata o art. 76-A da Lei 8.112/90; (XVIII) a Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE), instituída pela Lei 11.356/2006; (XIX) a Gratificação de Raio X. 29

De acordo com o § 1º do art. 4º da Lei 10.887/2004, no caso do RPPS da União, entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens. No entanto, ficam excluídas da base de cálculo da contribuição as seguintes parcelas:

I - as diárias para viagens;

II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede; III - a indenização de transporte;

IV - o salário-família; V - o auxílio-alimentação; VI - o auxílio-creche;

VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;

VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função comissionada ou gratificada;

IX - o abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003;

X - o adicional de férias; XI - o adicional noturno;

XII - o adicional por serviço extraordinário;

XIII - a parcela paga a título de assistência à saúde suplementar; XIV - a parcela paga a título de assistência pré-escolar;

XV - a parcela paga a servidor público indicado para integrar conselho ou órgão deliberativo, na condição de representante do governo, de órgão ou de entidade da administração pública do qual é servidor;

XVI - o auxílio-moradia;

XVII - a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso, de que trata o art. 76-A da Lei 8.112/1990;

XVIII - a Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE), instituída pela Lei 11.356/2006;

XIX - a Gratificação Temporária do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (GSISP), instituída pela Lei 11.907/2009;

XX - a Gratificação Temporária de Atividade em Escola de Governo (GAEG), instituída pela Lei 11.907/2009;

XXI - a Gratificação Específica de Produção de Radioisótopos e Radiofármacos (GEPR), instituída pela Lei 11.907/2009;

XXII - a Gratificação de Raio X;

XXIII - a parcela relativa ao Bônus de Eficiência e Produtividade na Atividade Tributária e Aduaneira, recebida pelos servidores da carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil;

XXIV - a parcela relativa ao Bônus de Eficiência e Produtividade na Atividade de Auditoria-Fiscal do Trabalho, recebida pelos servidores da carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho.

O servidor federal ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão, na base de cálculo da contribuição, de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou de função comissionada ou gratificada, de Gratificação de Raio X e daquelas recebidas a título de adicional noturno ou de adicional por serviço extraordinário, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com fundamento no art. 40 da Constituição Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional 41/2003,

respeitada, em qualquer hipótese, a limitação estabelecida no § 2º do art. 40 da Constituição Federal. 30

O servidor ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão, na base de cálculo da contribuição, de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou de função comissionada ou gratificada, da Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE), da Gratificação Temporária do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (GSISP), da Gratificação Temporária de Atividade em Escola de Governo (GAEG), da Gratificação Específica de Produção de Radioisótopos e Radiofármacos (GEPR), da Gratificação de Raio X e daquelas recebidas a título de adicional noturno ou de adicional por serviço extraordinário, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com fundamento no art. 40 da Constituição Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional nº 41/2003, respeitada, em qualquer hipótese, a limitação estabelecida no § 2º do art. 40 da Constituição Federal (Lei 10.887/2004, art. 4º, § 2º).

O STF tem entendido que somente as parcelas incorporáveis ao salário do servidor sofrem a incidência da contribuição previdenciária. Seguindo esse raciocínio, a Suprema Corte entende que não incide contribuição sobre os valores recebidos pelo servidor a título de horas extras e de terço constitucional de férias. 31

Página 692 – Alterar o verde.

Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo RPPS que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, com alíquota igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos (CF, art. 40, §18). Quando o beneficiário for portador de doença incapacitante, conforme definido pelo ente federativo e de acordo com laudo médico pericial, a contribuição incidirá apenas sobre a parcela de proventos de aposentadoria e de pensão que supere o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS (CF, art. 40, §21). Atualmente, o limite máximo dos benefícios do RGPS é ​R$5.645,80​.

Página 697 – Acrescentar o azul.

Ressalte-se que, nos exemplos supra, os proventos da aposentadoria compulsória não poderão ser inferiores ao valor do salário mínimo nem exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria (Lei 10.887/2004, art. 1º, §5º).

30 Lei 10.887/2004, art. 4º, §2º.

Acerca do tema “aposentadoria compulsória de titular de serventia judicial não estatizada” o Supremo Tribunal Federal (STF), em 15/02/2017, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 647827, estabeleceu a seguinte tese de repercussão geral:

“Não se aplica a aposentadoria compulsória prevista no artigo 40, parágrafo 1º, inciso II, da Constituição Federal aos titulares de serventias judiciais não estatizadas, desde que não sejam ocupantes de cargo público efetivo e não recebam remuneração proveniente dos cofres públicos.”

Ainda sobre aposentadoria compulsória, o Supremo Tribunal Federal (STF), em 15/12/2016, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 786.540, fixou a seguinte tese de repercussão geral:

“1. Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão;

2. Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não há óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração.”

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