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Transferência permanente é o deslocamento, com mudança do domicílio, do aeronauta de sua base, que passa a ser outra, por período superior a 120 dias.

III. Parcela in natura recebida de acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) promovido pelo Ministério do Trabalho, nos termos da Lei 6.321/76.

III. Parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho, nos termos da Lei 6.321/76.

A Lei 6.321/76 assegura incentivos fiscais às empresas que realizarem despesas com programas de alimentação do trabalhador. De acordo com o disposto no art. 3º dessa Lei, “não se inclui como salário de contribuição a parcela paga in natura pela empresa, nos programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho”. Assim, a ​parcela ​alimentação in natura recebida pelo empregado ​que estiver de acordo com o PAT não sofrerá incidência de contribuição previdenciária. ​Porém, se o fornecimento da alimentação não for aprovado pelo Ministério do Trabalho, sendo mera decorrência do contrato de trabalho, terá caráter salarial, integrando a base de cálculo das contribuições previdenciárias. O formulário oficial registrado na Empresa Brasileira de Correios

e Telégrafos – ECT e remetido ao órgão gestor do PAT é o instrumento hábil para fins de prova para a fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil da condição de empresa inscrita no programa (IN RFB 971/2009, art. 502).

Para a execução do PAT, a empresa inscrita poderá manter serviço próprio de refeição ou de distribuição de alimentos, inclusive os não preparados (cesta de alimentos), bem como firmar convênios com entidades que forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva, desde que essas entidades estejam registradas no programa e se obriguem a cumprir o disposto na legislação do PAT, condição que deverá constar expressamente do texto do convênio entre as partes interessadas (IN RFB 971/2009, art. 503).

Considera-se fornecedora de alimentação coletiva: (a) a operadora de cozinha industrial e fornecedora de refeições preparadas e transportadas; (b) a administradora da cozinha da contratante; (c) a fornecedora de alimentos in natura embalados para transporte individual (cesta de alimentos).

Considera-se prestadora de serviço de alimentação coletiva a administradora de documentos de legitimação para aquisição de: (a) refeições em restaurantes ou em estabelecimentos similares (refeição-convênio); (b) gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais (alimentação-convênio).

A Receita Federal entende que o pagamento em pecúnia do salário utilidade alimentação integra a base de cálculo das contribuições previdenciárias (IN RFB 971/2009, art. 499, §2º). Este é o mesmo entendimento da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU), conforme pode ser observado na seguinte súmula:

De acordo com o § 2º do art. 457 da CLT, as importâncias, ainda que habituais, pagas a título de auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.

Em suma, se o auxílio-alimentação for fornecido ​in natura​ , ele não integra o salário-de-contribuição (Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, “c”). Mas se o pagamento do auxílio-alimentação for feito em dinheiro, ele integra a base de cálculo das contribuições previdenciárias (IN RFB 971/2009, art. 499, §2º). Este é o entendimento da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU), conforme pode ser observado na seguinte súmula:

TNU, Súmula 67 – O auxílio-alimentação recebido em pecúnia por segurado filiado ao Regime Geral da Previdência Social integra o salário de contribuição e sujeita-se à incidência de contribuição previdenciária (DOU 24/09/2012, pg. 114).

Mas o STJ tem entendido que o valor concedido pelo empregador a título de vale-alimentação não se sujeita à contribuição previdenciária, mesmo nas hipóteses em que o referido benefício é pago em dinheiro (REsp 1185685/SP, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, 1ª Turma, DJe 10/05/2011).

Assim, para a empresa fornecer alimentação aos seus empregados e não sofrer a incidência de contribuição previdenciária sobre tal valor, ela poderá manter serviço próprio de refeição ou de distribuição de alimentos, inclusive os não preparados (cesta de alimentos), bem como firmar convênios com entidades que forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva.

Considera-se fornecedora de alimentação coletiva: (a) a operadora de cozinha industrial e fornecedora de refeições preparadas e transportadas; (b) a administradora da cozinha da contratante; (c) a fornecedora de alimentos in natura embalados para transporte individual (cesta de alimentos).

Considera-se prestadora de serviço de alimentação coletiva a administradora de documentos de legitimação para aquisição de: (a) refeições em restaurantes ou em estabelecimentos similares (refeição-convênio); (b) gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais (alimentação-convênio).

Para o STJ, o auxílio-alimentação pago in natura não sofre incidência de contribuição previdenciária, sendo o empregador inscrito ou não no ​Programa de Alimentação do Trabalhador –​ PAT. Nesse sentido, confira o seguinte julgado:

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XIV. Ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei​.

Ganhos eventuais são verbas pagas pela empresa por liberalidade do empregador e sem habitualidade. São importâncias que são pagas uma vez ou outra, ou seja, esporadicamente. Incide contribuição previdenciária sobre ganhos habituais e não sobre ganhos eventuais.

Os abonos, em regra, integram o salário de contribuição. Para que não haja a incidência de contribuição previdenciária sobre abonos, estes devem estar expressamente desvinculados do salário por força de lei.

Quando são incorporados ao salário, os abonos sofrem a incidência das contribuições previdenciárias. Nesse sentido, confira a seguinte Súmula do STF:

Súmula 241: A contribuição previdenciária incide sobre o abono incorporado ao salário.

As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário (CLT, art. 457, § 2º).

XV. licença-prêmio indenizada.

XVIII. as diárias para viagens​, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal do empregado​.

O valor das diárias para viagens, quando excedente a cinquenta por cento da remuneração mensal do empregado, integra o salário de contribuição pelo seu valor total. Para efeito de verificação do limite de 50% não será computado, no cálculo da remuneração, o valor das diárias.

Assim, não integram o salário de contribuição as diárias para viagem que não excedam 50% da remuneração mensal do empregado.

As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de diárias para viagem não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário (CLT, art. 457, § 2º).

As diárias têm por fim indenizar despesas com deslocamento, hospedagem, alimentação e manutenção do empregado, quando este for obrigado a viajar para executar as determinações do empregador.

As diárias para viagens não integram o salário-de-contribuição (Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, "h").

XIX. a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei 11.788/08.

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XXVI. o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, ​próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares​, desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa​.

Para que não haja a incidência de contribuição previdenciária sobre os valores acima detalhados é necessário que tais benefícios sejam concedidos à totalidade dos empregados e dirigentes da empresa. Se a empresa concede, por exemplo, um plano de saúde apenas para um determinado grupo de empregados, o valor referente a esse plano de saúde integrará o salário de contribuição dos empregados beneficiados, pois a cobertura não se estendeu à totalidade dos empregados e dirigentes da empresa.

O STJ tem entendido que não incide contribuição previdenciária sobre o valor dos medicamentos adquiridos pelo empregado e pagos pelo empregador ao estabelecimento comercial de forma direta, mesmo que o montante não conste na folha de pagamento. Nesse sentido, confira o seguinte julgado:

Processual civil. Recurso especial. Suposta ofensa ao art. 535 do CPC. Inexistência de vício no acórdão recorrido. Tributário. Contribuição previdenciária (regime geral da previdência social). Custeamento de despesa do empregado com medicamento. Não incidência de contribuição previdenciária. Ausência de ampliação ou violação da norma isentiva. [...]

2. O art. 28, § 9º, “q”, da Lei 8.212/91 estabelece que não integra o salário de contribuição o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa. No caso concreto, a empregadora (ora recorrida), ao invés de efetuar o desembolso das despesas com medicamentos, via folha de pagamento, impõe ao empregado a aquisição do medicamento e efetua (o empregador) o pagamento de forma direta ao estabelecimento farmacêutico. Nesse contexto, não há falar em ampliação ou violação da norma isentiva, pois, como bem observado pelo Tribunal de origem, “embora não conste na folha de pagamento, trata-se em verdade de forma de reembolso dos valores despendidos pelos empregados com medicamentos”, sendo que tal sistema “apenas evita etapas do moroso procedimento interno de reembolso via folha de pagamento, que, com certeza, seria mais prejudicial ao empregado”. 3. Recurso especial não provido. 17

O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição (CLT, art. 458, §5º).

Assim, fica bastante claro que não incidirá contribuição previdenciária sobre os valores gastos pela empresa a título de assistência médica e odontológica, mesmo que o plano seja oferecido em diferentes modalidades de coberturas e mesmo que não abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa.

XXVII. o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços.

Página 490 – Acrescentar o azul; Altera o verde.

Não incidirá contribuição previdenciária sobre o valor do vale-cultura (Lei 8.212/91, art. 28, §9º, “y”).

XXXVII. Os prêmios e os abonos.

Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador, até duas vezes ao ano, em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro, a empregado, grupo de empregados ou terceiros vinculados à sua atividade

econômica em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades (CLT, art. 457, § 22).

Abono é um complemento de salário, um bônus geralmente de caráter temporário, um valor a mais que é concedido ao empregado.

Não incide contribuição previdenciária sobre os prêmios e os abonos (Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, “z”).

XXXVIII​. outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei.

Página 491 – Alterar o verde.

O salário mínimo é estabelecido em valor mensal, diário e horário. Conforme estabelece o ​caput

do art. 1º do Decreto ​9.255/2017​, “a partir de ​1º/01/2018​, o salário mínimo será de ​R$954,00​”. O parágrafo único do art. 1º determina que “em virtude do disposto no caput, o valor diário do salário mínimo corresponderá a ​R$31,80 e o seu valor horário a ​R$4,34​”.

Página 506 – Excluir o vermelho.

160. ​(TRT-20ª/FCC/2012) NÃO incide contribuição social previdenciária sobre a ajuda de custo, paga em

a) duas parcelas e recebida por conta do desgaste do automóvel do empregado, além das diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal.

b) duas parcelas e recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal.

c) parcela única e recebida por conta do desgaste do automóvel do empregado, além das diárias para viagens, ainda que excedam a 50% da remuneração mensal.

d) parcela única e recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para viagens​, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal​.

e) duas parcelas e recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para viagens, ainda que excedam a 50% da remuneração mensal.

Páginas 594 a 595 – Excluir o vermelho; Acrescentar o azul. ATENÇÃO: acrescentar também a nota de rodapé.

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