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INTERNACIONALIZAÇÃO Futuro Digital Acesso rápido e irrestrito à

informação.

Convergência de dados sociais, móveis, nuvens e big data e um ecossistema digital.

Aumento no consumo de energia e uso de insumos básicos.

Crescimento da demanda por colheita de energia.

Edifícios inteligentes.

Redução de deslocamento humano (crescimento do home office).

Armazenamento de dados em nuvens. Aumento da eficiência em manufatura e agricultura.

Aumento do Empreendedorismo

Dependência das economias continuará significativamente interligada à atividade empresarial. Crescimento de número de empregos diretos formados por pequenos empreendedores.

Empreendorismo de alto impacto não é mais exclusividade de mercados maduros – startups e disruptive technologies.

Mulheres e jovens mais economicamente ativos.

Crescimento econômico com menor consumo de recursos.

Amplo mercado para tecnologias disruptivas que já surgem born global. Centros produtivos espalhados diminuem a necessidade por deslocamento urbano. Empresas digitais já desde o primeiro momento.

Mercados Globais Taxas de crescimento mais rápidas e dados demográficos favoráveis em mercados-chave de rápido crescimento continuarão a ser uma característica da próxima década. As economias do mundo continuarão a ser altamente interdependentes através do comércio, o investimento e as ligações do sistema financeiro, levando a necessidade de uma maior coordenação política global entre as nações e cadeias de

Mercados globais representam uma demanda global o que pressupõe empresas internacionais.

O transporte de bens e pessoas crescerá e, por conseguinte, a demanda por serviços de suporte.

Países em desenvolvimento terão mais acesso às tecnologias de ponta.

O deslocamento de mão-de-obra especializada força governos a adotarem medidas melhorias sociais e econômicas generalizadas.

abastecimento resilientes para as empresas que operam neste ambiente.

Mundo Urbano Consolidação da urbanização em mercados maduros e crescimento da urbanização em mercados emergentes.

As Nações Unidas (ONU) relatam que 54% da população mundial vivem atualmente em cidades, e em 2050, essa proporção aumentará para 66%.

Oportunidades para desenvolvimento sustentável em ferrovias, rodovias, pontes, portos, aeroportos, água, energia, telecomunicações e outros tipos de infraestrutura.

Oportunidades para o crescimento da agricultura eficiente, pouco intensiva de mão-de-obra.

Mais demanda por pequenas empresas significa mais demanda por incubadoras e aceleradoras.

Resourceful Planet O crescimento absoluto da população, o desenvolvimento econômico e os consumidores de classe média aumentarão a demanda global por recursos naturais - renováveis e não- renováveis.

Enquanto a oferta mundial de recursos não renováveis é tecnicamente finita, as novas tecnologias continuam a impactar o panorama da oferta futura, permitindo o acesso a reservas petrolíferas, gasosas e estratégicas, anteriormente difíceis de alcançar e extremamente valiosas.

A inovação ocorrerá cada vez mais em mercados de rápido crescimento.

A aplicação de novas tecnologias, bem como a mudança do ambiente de abastecimento, impulsionará a adaptação de modelos de negócios e à inovação em múltiplos setores.

Os recursos naturais deverão ser mais eficazmente geridos, especialmente a partir de uma perspectiva de impacto ambiental. Tecnologias verdes terão grande demanda e oferecerão imensa oportunidade para empreendedores.

Saúde Reimaginada Os cuidados de saúde - que já representam 10% do PIB mundial - estão mudando radicalmente. O custo crescente faz os sistemas de saúde concentrarem-se na prevenção ao invés de no tratamento das doenças.

Aumento de rendimento em mercados emergentes aumenta a demanda por medicina preventiva. As taxas de natalidade diminuem assim como as taxas de mortalidade.

Uma explosão em grandes dados e tecnologias móveis de saúde está permitindo a criação e análise de informações em tempo real.

IoT impactando diretamente na prevenção de doenças e na qualidade de vida das pessoas.

Adoção de estilo de vida saudável aliado à medicina preventiva diminui demanda pelo mercado de remédios.

Aumento da expectativa de vida da população do planeta de um modo geral.

Fonte: Adaptado de Ernst & Young (2015)

A inovação ocorre em cinco níveis específicos: (1) Introdução de um novo produto ou novo tipo de produto; (2) Introdução de um novo método de produção (novas tecnologias ou processos de produção/comercialização); (3) Abertura de novos mercados; (4) Novas fontes

de matéria prima; (5) Reorganização de qualquer setor da indústria (SCHUMPETER, 1934). Esses elementos, apesar de terem um enfoque industrial do século XX, permanecem atuais e servem de guia para o entendimento do processo de inovação como uma disciplina que pode ser racionalmente estudada e ensinada e uma estratégia que pode ser adotada sistematicamente pelas organizações na busca da internacionalização (ELGENMAN, 2017; OSLO, 2012; LEVITT, 1963).

Levitt, (1963) faz uma diferenciação fundamental entre criatividade e inovação, como uma analogia entre teoria e prática, criatividade seria o processo de pensar o novo, inovação, por outro lado, é o processo de fazer o novo. O autor argumenta que é lugar comum a confusão entre formação de ideias com implementação, o conceito abstrato de criatividade não confere existência à ideia, é preciso inovação prática, ação criativa. A inovação pode ser assim entendida como um processo contínuo e sistemático de busca, aprendizado, experimentação, destruição criativa e desenvolvimento com enfoque em produtos, processos produtivos, estratégia e cultura organizacionais (DOSI; NELSON; WINTER, 2000).

Seguindo esse preceito, Levitt alerta que a criatividade sem controle, ou seja, sem uma ação orientada de follow-through, se torna infecunda, pois não gera resultados reais, apenas valorações de potencial. O artigo é válido, não apenas para o entendimento do processo de qualidade em si, mas para orientação de incubadoras no que tange o encorajamento do processo criativo, partindo do principio de que a criatividade em si não serve como fomento para o crescimento econômico, pois não possui valor prático per se, a inovação é viável sem nenhuma nova invenção, e as invenções não induzem à inovação. (SCHUMPETER, 1951). Para (ROGERS, 2003) a percepção do novo pelo mercado consumidor (seja de um produto, processo ou método) define o que é verdadeiramente inovação. Tal visão é reforçada por Bessant e Tidd (2009) que apontam para inovação como abertura de novos mercados ou aperfeiçoamento dos mercados já amadurecidos.

O Conceito do Manual da Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OSLO (2012), refere-se à inovação associada não apenas ao produto em si (quer seja novo ou aperfeiçoado) ou ao processo de produção, ou mesmo um novo método de marketing ou procedimento organizacional que muda a prática de negócios, mas também à inovação de posição que se refere a canais de comunicação e distribuição assim como a mudança de paradigma que geralmente engloba muitos desses pontos e se refere ao aprimoramento dos processos organizacionais como um todo.

Sendo assim, neste trabalho, quando utilizado o conceito de inovação, para fins de conceptualização e entendimento, será o conceito de inovação proposto pelo Manual da OSLO (2012) que pode ser resumido no Quadro 4:

Quadro 4 – Inovação – Aspectos Conceituais e Operacionais

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