• Nenhum resultado encontrado

Departamentos e Assessorias Técnicas: evolução e papeis desempenhados

No documento Download/Open (páginas 114-122)

Fluxograma 1: Estrutura de diretoria da Farsul

1.2 Farsul: Estrutura de organização

1.2.4 Departamentos e Assessorias Técnicas: evolução e papeis desempenhados

Para que se faça um fechamento desta análise em relação à estrutura organizativa da Farsul ao longo da década de 1990, cabe analisarmos agora a evolução e o papel desempenhado pelos Departamentos e Assessorias Técnicas da entidade durante este período.

A análise do papel desempenhado por tais estruturas na dinâmica de representação da Farsul passa pela compreensão inicial do papel atribuído pela entidade ao corpo de profissionais, de diversas áreas, que presta assessoria aos seus trabalhos cotidianos. A ação desenvolvida por estes agentes conforma elemento de extrema relevância para a definição das formas de ação e das dinâmicas de representação construídas pela entidade. Conforme destacou Bourdieu (1989, pp. 166-175), o “corpo de profissionais” da política constitui-se por agentes que acumulam distintos capitais em suas trajetórias e, assim, dominam “a produção das formas de percepção e de expressão politicamente atuantes” em determinado contexto. Estes profissionais seriam “capazes de manipular ao mesmo tempo ideias e grupos, de produzir ideias capazes de produzir grupos manipulando estas ideias de maneira a garantir-lhes a adesão de um grupo” e, por consequência, controlando “diretamente a própria produção do grupo”.

No caso da Farsul destaca-se a existência de um conjunto de assessorias técnicas, espaços voltados ao subsídio de informações e ao acompanhamento de ações em determinadas áreas, que empregam agentes com formação acadêmica ou considerável experiência nos temas em questão, sendo entendidos aqui como profissionais da política, no sentido que se refere Bourdieu (1989). A partir disso, cabe refletir acerca do papel atribuído a estes profissionais e aos seus espaços de atuação no interior da entidade.

Segundo discurso patronal analisado aqui, a diversidade de conhecimentos e experiências dos dirigentes da Farsul se complementaria aos conhecimentos e trabalhos técnicos desempenhados pelos assessores da entidade, possibilitando à Federação estar sempre antenada em toda a atividade que se relaciona ao agronegócio, o que ocorreria pela diversificação de gente atuando em seu interior:

Nós temos gente aqui dentro para trabalhar em todos os setores, do leite à produção pecuária de corte, à soja, ao milho, ao arroz, evidentemente. Então nós temos gente entendida de todas as áreas, além de ter um corpo técnico de jovens que estão trabalhando. [...] Nós temos o nosso Departamento de Economia, que é muito forte também, nós temos o departamento de acompanhamento legislativo, então a Farsul está sempre antenada em toda

115

a atividade que se relaciona ao agronegócio, pela diversificação de gente que tem aqui dentro (Entrevistado 3, vice-presidente da Farsul).

Mas, se entendido, por um lado, como processo complementar à ação política desenvolvida pelos dirigentes patronais, a dimensão das assessorias técnicas e de seu desenvolvimento no interior de uma organização do patronato rural também pode ser vista desde uma perspectiva de oposição e, até mesmo, de conflito ao que é compreendido por estes agentes como o espaço da política:

A Assessoria econômica não tinha muita importância no passado. A Farsul

era uma entidade puramente política e tinha um viés muito bem

determinado. [...] [Então] o nosso ambiente técnico ganhou o espaço que era

da área política. Nós ocupamos um espaço interno muito forte e depois

passamos também a ter um espaço externo muito forte, que foi uma construção tijolinho por tijolinho, onde a gente foi mostrando porquê a gente era importante (Entrevistado 11, assessor de economia da Farsul).

Assim, percebe-se que, desde o espaço das assessorias propriamente e de quem ali atua, existe uma perspectiva de conflito a partir da ideia de um trabalho de representação tecnicamente embasado, que estaria em oposição a práticas políticas distanciadas de alguma espécie de cientificismo. Neste cenário, o espaço de atuação almejado e, supostamente, alcançado pelas assessorias técnicas no interior da entidade, não se constrói sem negociações, esforços e, provavelmente, embates.

De todo modo, a importância desta esfera de atuação que alia a técnica e o cientificismo à política classista se ampara numa percepção de que as mudanças sociais do mundo contemporâneo trariam a necessidade de incorporação de novos termos ao debate e à arena de negociação da política, sobretudo aquela institucional:

Se antigamente as coisas se resolviam no grito, na força, no movimento, em algum momento a sociedade brasileira ganhou uma complexidade e as coisas começaram a se resolver em gabinete e com argumento. [...] [Então] a gente [assessorias técnicas da Farsul] começou com uma posição subutilizada e hoje a gente é super utilizado. Porque o mundo mudou, a sociedade mudou, o presidente [da Farsul] teve a sensibilidade de entender as mudanças e nos colocou nessa posição (Entrevistado 11, assessor de economia da Farsul).

Neste sentido, a incorporação do elemento técnico ao discurso da representação política patronal – processo, segundo o entrevistado, em crescente importância no período recente – é vista como elemento chave na defesa dos interesses e na garantia de privilégios ao setor, pois se constitui como capital mobilizável nos conflitos e negociações que envolvem tomadas de decisões institucionais em relação às políticas para a agropecuária. O uso da técnica, neste sentido, auxilia na abertura de novas fronteiras ou na expansão das possibilidades de ação política do patronato rural, pois permite atuação silenciosa,

116 onde deixa-se – não em todos os casos – de fazer uso do grito, da força e do movimento para se negociar e resolver as questões de interesse da classe em gabinete.

Postas tais questões, cabe enunciar que este processo – que chamo aqui de atuação ou mobilização silenciosa, em diálogo com as ideias de Offerlé (2009) - também é fortemente alimentado pelas redes de relações e pelos capitais acumulados pelos dirigentes da Farsul em suas trajetórias sociais. Este tema será desenvolvido em mais detalhes no capítulo 3 desta dissertação.

Por ora, cabe destacar ainda que a percepção destes agentes em torno das mudanças sociais que colocariam determinados debates técnicos em posição central na representação de interesses do grupo tem a haver também com um conjunto de mudanças econômicas visualizadas na agropecuária brasileira, já que a expansão do agronegócio e de suas cadeias produtivas tornaria mais complexas as relações estabelecidas pelo agricultor neste cenário, colocando novas demandas e desafios para estes agentes e seus representantes:

O agronegócio, se nós olharmos daquele tempo pra cá, nós mais do que dobramos a nossa produção, a gente triplicou ou quadruplicou o volume de recursos envolvidos na produção, a importância da agricultura para a economia local, nos outros setores da economia, ela ficou muito mais forte do que era. Então entender como essas coisas acontecem se tornou muito mais importante do que era, porque o agricultor passou a ter muito mais pontos de contato do que ele tinha no passado. Ele passou a interagir com muito mais empresas, com mais segmentos e isso exigiu um conhecimento de mercado, econômico, enfim, para contribuir no processo de tomada de decisão dele. Então isso sem dúvida também elevou a importância da Assessoria Econômica [da Farsul] (Entrevistado 11, assessor de economia da Farsul).

Assim, percebe-se mais uma vez a importância dos processos econômicos para ocorrência de mudanças organizativas e de formas de ação política na Farsul. Neste sentido, é importante frisar que o espaço das assessorias técnicas é entendido no discurso patronal, sobretudo de quem ali atua, como importante ferramenta de ação política, já que, por um lado, se constitui como canal privilegiado para o estabelecimento de diálogo da entidade com os produtores rurais do estado, contribuindo para que a Farsul se aproxime de sua base social e mantenha diálogo permanente com estes agentes no acompanhamento e no auxílio para tomadas de decisão em relação aos seus empreendimentos agropecuários e, por outro lado, se traduz como elemento de diferenciação em relação a demais entidades de representação do setor.

Desta forma, o trabalho desenvolvido nas assessorias técnicas é destacado no discurso patronal analisado aqui como marca de protagonismo, de inovação e de

117 vanguarda na representação de interesses do patronato rural, processo onde se busca reforçar posição de destaque ocupada pela Farsul:

A Assessoria Econômica, disparado, disparado, longe do segundo, mais importante do Brasil, é a nossa. Longe do segundo. A gente recebe assessorias econômicas das outras Federações [de Agricultura] para verem como é o nosso trabalho para tentarem replicar. Nós produzimos muito mais do que a CNA. [...] Quem enxergou a mudança e fez foi a Farsul. Então por isso que eu digo que não bastou só o mundo ter mudado, as pessoas têm que ter investido. Hoje todas as Federações estão investindo mais nisso, mas eles estão fazendo coisas que a gente fez a 10 ou 15 anos atrás. Eles estão fazendo hoje (Entrevistado 11, assessor de economia da Farsul).

No entanto, feitas tais reflexões em torno do discurso patronal a respeito deste processo, cabe mencionar que o número e a disposição das assessorias técnicas, ao longo do período em análise, mantêve-se praticamente estável, o que não quer dizer que não possa ter havido reestruturações e expansões da capacidade interna de atuação destas instâncias. A disposição das Assessorias e Departamentos Técnicos na entidade ao longo dos anos 1990 é demonstrada na tabela que segue:

Relação de Departamentos e Assessorias Técnicas

1990 Assessoria Agronômica Assessoria Econômica Departamento Financeiro Departamento Jurídico Departamento Sindical 1991 Assessoria Agronômica Assessoria Econômica Assessoria Jurídica Departamento Financeiro Departamento Sindical 1992 Assessoria Econômica Assessoria Jurídica Departamento Financeiro Departamento Sindical 1993 Assessoria Econômica Assessoria Jurídica Departamento Financeiro Departamento Sindical 1994 Assessoria Econômica Assessoria Jurídica Departamento Financeiro Departamento Sindical 1995 Assessoria Econômica Assessoria Jurídica Departamento Financeiro Departamento Sindical Assessoria Econômica

118 1996 Assessoria Jurídica Departamento Sindical Diretoria Financeira 1997 Assessoria Econômica Assessoria Jurídica Departamento Sindical Diretoria Financeira 1998 Assessoria Jurídica Assessoria Parlamentar Departamento Sindical Diretoria Financeira 1999 Assessoria Econômica Assessoria Jurídica/Parlamentar Departamento Sindical Diretoria Financeira

Tabela 4: Departamentos e Assessorias Técnicas da Farsul na década de 1990. Fonte: Relatórios e Balanços da Diretoria da Farsul de 1990 a 1999.

A partir da análise desta tabela pode-se perceber a existência de algumas variações na disposição das assessorias e departamentos técnicos da entidade ao longo da referida década. No entanto, como foi comentado, percebe-se que tais mudanças se dão dentro de certos limites, não ocorrendo profundas transformações neste cenário.

A primeira mudança que se percebe é a extinção da Assessoria Agronômica, a qual teve seu último ano de existência em 1991. Acompanhando o relatório de atividades desenvolvidas por esta comissão entre os anos de 1990 e 1991 percebe-se sua importância na construção da política da entidade, na medida em que se constituía como espaço responsável pelo levantamento de dados, realização de estudos e proposição de políticas agrícolas, construindo importante elemento de interface entre Farsul, governos e outras entidades do setor agropecuário.

Entre as tarefas desenvolvidas pela referida assessoria, um dos elementos que chama atenção é seu papel de mediação no estabelecimento de relações entre a Farsul e os candidatos ao Governo do Estado em 1990. Conforme consta no relatório, em setembro daquele ano essa assessoria realizou o “fornecimento de dados e subsídios para os setores de planejamento das campanhas dos candidatos ao Governo do Estado, Drs. Nelson Marchezan [PDS] e Alceu Collares [PDT]” (Farsul, 1990, p. 10) e, logo após a eleição deste último, realizou o mesmo processo em relação à equipe de planejamento do futuro governo, tendo como objetivo “desmanchar o conceito e a tendência da predominância de propostas discriminatórias em favor dos pequenos e médios produtores” (Farsul, 1990, p. 12).

119 Além disso, destaca-se o papel desempenhado por esta Assessoria no estabelecimento de conexões da Farsul com instâncias das Forças Armadas brasileiras, como em agosto de 1990, quando “a pedido do EMFA [Estado-Maior das Forças Armadas] e por recomendação da diretoria da FARSUL, esta Assessoria elaborou um plano de abastecimento para um contingente de 100.000 homens a serem distribuídos em municípios estratégicos do RS” (Farsul, 1990, p. 10) ou em outubro do mesmo ano, quando a Assessoria participa “do programa de palestras para alunos do EMFA, cabendo- lhe dissertar sobre os solos do Rio Grande do Sul, a nível de generalidades quanto ao seu potencial, fertilidade natural e situação em que se encontram” (Farsul, 1990, p. 11). Além disso, consta nos relatórios atendimentos periódicos ao IIIº Exército e à Escola de Estado Maior do Exército (EMFA) na prestação de informações em relação ao setor agropecuário (Farsul, 1990, p. 13; 1991, p. 4).

Outra mudança importante visualizada na disposição destas estruturas de assessorias e departamentos técnicos foi a criação da Assessoria Parlamentar no ano de 1998. Esta Assessoria foi composta naquele ano por dois técnicos com formação jurídica e desempenhou as seguintes funções:

Acompanhou a elaboração legislativa junto à Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Sul e Congresso Nacional, bem como na edição de Leis, Medidas Provisórias, Decretos, Portarias, Instruções Normativas e outros atos do Executivo (Federal e Estadual) de interesse e pertinentes ao Setor Primário (Farsul, 1998, p. 25).

Além disso, a referida Assessoria “prestou consultoria legislativa a Sindicatos, Comissões Internas, Diretoria, subsidiando-os com informações e pareceres a respeito das normas editadas” nestes espaços governamentais, além de fazer “‘interface’ com a Assessoria Parlamentar da CNA (Farsul, 1998, p. 25).

Com isso, pode-se perceber a conformação de um espaço institucional próprio da Farsul para a prática do acompanhamento cotidiano de medidas legislativas de Estado. No entanto, já em 1999, um ano após sua criação, a Assessoria Parlamentar é incorporada a Assessoria Jurídica da Farsul, passando a compor a Assessoria Jurídica/Parlamentar da entidade.

Para além destas mudanças, registra-se a permanência, ao longo de todo período estudado, de assessorias técnicas ligadas aos temas jurídico31 e econômico32. Ademais, registra-se também a permanência, durante este período, do Departamento Sindical e do

31 No ano de 1990 esta pasta era enquadrada como Departamento Jurídico.

32 Somente no ano de 1998 não consta a presença da Assessoria Econômica no relatório de diretoria da Farsul.

120 Departamento Financeiro33. Trata-se, em seu conjunto, de uma estrutura robusta de assessorias e departamentos técnicos, que certamente contribuíram para o processo de formulação de políticas setoriais e de representação de interesses das elites rurais gaúchas durante a década estudada. Este tema mereceria estudo específico e uma análise mais detalhada, que se detivesse ao conteúdo e às ações específicas desenvolvidas por cada uma destas instâncias ao longo do tempo, desafio este a ser contemplado em pesquisas futuras.

***

Diante do que foi visto aqui, pode-se perceber que há, durante a década de 1990, um processo de continuidade, renovação ou recriação de práticas que marcaram a ação da Farsul durante o período de intensificação das disputas na e pela representação legítima do patronato rural gaúcho, na segunda metade dos anos 1980. Neste sentido, percebe-se a permanência, de um lado, de discursos e ações voltadas à necessidade de modernizar os espaços de representação da entidade, incorporando ali, como pontuou Heinz (1991, p. 197), uma dimensão do “novo” e de uma “atitude empresarial” na representação política do grupo e, de outro lado, de ações voltadas ao aumento da capacidade da Farsul neutralizar muitos dos conflitos intraclasse dominante agrária do estado.

No que se refere à análise efetuada aqui, percebe-se que estes processos ocorrem, seja a partir da construção de um discurso em defesa da adoção de modernas formas de gestão e de atuação da entidade, bem como de uma maior profissionalização na ação política de seus dirigentes, mas também a partir de mudanças concretas na estrutura de organização da Farsul, as quais contribuem para dinamizar suas ações políticas e ampliar a capacidade de envolvimento de diferentes setores econômicos e políticos do patronato rural em seu interior.

Cabe destacar que, sob formas diversas, estes discursos e ações estão presentes em diferentes momentos ao longo de toda a década de 1990 e, em seu conjunto, sinalizam a recriação ou renovação de práticas e identidades políticas forjadas pelo patronato rural gaúcho em contexto anterior.

33 A partir de 1996 passou-se a se referir à esta pasta como Diretoria Financeira nos relatórios de diretoria da Farsul.

121

Capítulo 2: Perfil e representatividade dos dirigentes da Farsul

Neste capítulo tem-se por objetivo analisar o perfil e a representatividade dos dirigentes da Farsul durante o período alvo deste estudo, buscando identificar sua origem geográfica, perfil socioeconômico, formação escolar, participação em outras entidades de representação patronal, filiação em partidos, disputas de eleições e presença no interior do aparelho de Estado. Busca-se refletir como estes processos influenciam nas formas de ação e nas dinâmicas da representação de interesses desenvolvidas na entidade no contexto em estudo.

Da mesma forma que Gasparotto (2016, pp. 61-62), não se pretende aqui traçar uma biografia coletiva dos dirigentes da Farsul, mas interrogar alguns de “seus atributos e posições sociais”, buscando “apreender elementos que permitam proceder uma análise relacional sobre a Federação e sua atuação naquele contexto”. Do ponto de vista metodológico, em função do grande número de dirigentes que compuseram as diretorias da entidade durante o período 1988-2000, optou-se por trabalhar apenas com os presidentes e vice-presidentes daquele período, os quais somam trinta e dois dirigentes, em um universo um total de setenta e quatro.

No entanto, assim como mencionado por Gasparotto (2016, p. 62), aqui também se destaca a dificuldade de se encontrar dados sobre o perfil de muitos destes indivíduos, sendo que a qualidade e profundidade de informações varia significativamente em relação a alguns deles, em função de seus diferentes níveis de exposição pública.

Em relação aos dados encontrados, de modo geral, percebe-se a existência de perfis relativamente variados entre estes representantes patronais, o que proporciona à Farsul presença em redes de relações sociais bastante complexas, na medida em que seus dirigentes estão espalhados em diversas regiões do estado, têm perfis socioeconômicos diversificados, apresentam um nível considerável de posse de capitais escolares, estão presentes em outras entidade representativas da agropecuária gaúcha e brasileira e atuam também na esfera da política partidária, disputando eleições e ocupando postos de gestão na estrutura de Estado.

Vejamos agora estes dados mais detalhadamente. As tabelas com informações sistematizadas dos perfis destes dirigentes encontram-se nos anexos 1 ao 4 desta dissertação.

122

2.1 Representatividade por região, perfil socioeconômico e participação em outras

No documento Download/Open (páginas 114-122)