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MOEDA ESTRANGEIRA Captados a Curto Prazo

15. DERIVATIVOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS Considerações Gerais

O negócio da Companhia compreende principalmente a produção de aços planos para atender aos mercados interno e externo e a extração de minério de ferro, calcário, dolomita e estanho para suprir as necessidades da Usina Presidente Vargas. Para financiar suas atividades, a empresa recorre com freqüência ao mercado de capitais, tanto local quanto internacional, e, em função do perfil de dívida que busca, grande parte da dívida da empresa é atrelada ao dólar. Em 30 de setembro de 2006, a posição consolidada dos contratos derivativos em aberto é a seguinte:

Contrato

Vencimento Valor de referência

Swap de renda variável (*) 27/jul/07 US$ 49.223 mil R$465.324 Jan/2008 R$ 1.730.000 mil Ajustado diariamente a mercado

Derivativos cambiais listados na BM&F ( Dólar Futuro,

SCC e DDI) - Contratado pelos fundos exclusivos) 1/nov/06 US$ 410.750 mil Ajustado diariamente a mercado

Opções cambiais 2/jan/07 US$ 300.000 mil R$215

2/jan/07 US$ 203.428 mil (R$77.671)

2/out/06 US$ 980.000 mil R$17.624

Sw ap de Iene Dez/06 JPY 43.230.000 mil (R$98.539)

Valor de mercado (não revisado)

Derivativos de juros listados na BM&F ( DI ) - Contratado pelos fundos exclusivos

Sw aps cambiais registrados na CETIP (Contratado pelos fundos exclusivos)

Os principais fatores de risco não operacionais que podem afetar o negócio da Companhia seguem enumerados, assim como uma explicação mais detalhada com relação aos derivativos à eles associados:

I - Risco de taxa de câmbio

Apesar da maior parte das receitas da Companhia estar denominada em reais, em 30 de setembro de 2006, R$7.137.944 ou 77% dos empréstimos e financiamentos consolidados da Companhia eram denominados em moeda estrangeira (R$ 7.892.236 ou 79% em 30 de junho de 2006). Como resultado, a Companhia está sujeita a variações de taxas da câmbio e juros e administra o risco das flutuações dos valores em reais que serão necessários para pagar as obrigações em moeda estrangeira utilizando instrumentos financeiros diversos, incluindo caixa aplicado em dólares e derivativos, principalmente contratos futuros, contratos de swap, contratos de termo de moedas e contratos de opção de câmbio.

a) Transações de swap cambial

A Companhia celebrou contratos de swap cambial - os quais têm por objetivo proteger suas obrigações denominadas em moeda estrangeira contra desvalorização do real. Basicamente, a Companhia realizou swaps de suas obrigações em dólar para Certificado de Depósito Bancário – CDI. O valor nocional/de referência destes swaps totalizou, em 30 de setembro de 2006, US$1.183.428 mil (US$1.183.428 mil em 30 de junho de 2006).

b) Contratos futuros em moeda estrangeira

Em 30 de setembro de 2006, a Companhia detinha em seu poder 8.215 contratos de dólar futuro listados na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros – troca de derivativos brasileiros): que equivalem a US$410.750 mil. O valor de mercado destes contratos eqüivale a zero uma vez que a data de lançamento sempre ocorre no dia seguinte; o valor do contrato é zerado após o fechamento de mercado e há uma provisão de caixa a ser liquidada no dia seguinte.

c) Contrato de opções de dólar

Em 2005, a Companhia comprou US$300.000 mil (valor de referência) de um Call Spread de preços de exercício 2,80 e 3,10 (i.e. comprou opção de compra com preço de exercício 2,80 e vendeu opção de compra com preço de exercício 3,10). O valor de mercado dessa estratégia em 30 de setembro de 2006 era R$215.

d) Contrato de swap de Iene

Em 14 de junho de 2006, a Companhia emitiu um Commercial Paper denominado em Iene, e na mesma data contratou um swap no montante de JPY 43.230.000 mil para eliminar a exposição ao risco de oscilações do Iene frente ao real. Em 30 de setembro o valor de mercado desse swap era uma perda de R$98.539 (perda de R$46.909 em 30 de junho).

II - Risco de taxa de juros

A Companhia possui passivos de curto e longo prazo e, como conseqüência, exposição à taxas de juros fixas, flutuantes e alguns indexadores como IGP-M. A Companhia também possui ativos que podem estar indexados a juros flutuantes, juros fixos e/ou outros indexadores. Face a essas exposições, a Companhia pode entrar em transações com derivativos para melhor administrar esses risco.

a) Contratos futuros de taxas de juros

Em 30 de setembro de 2006, a Companhia detinha em seu poder 17.300 contratos futuros de taxas de juros (DI) listados na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros – troca de derivativos brasileiros): que eqüivalem a R$ 1.730.000. O valor de mercado desses contratos eqüivale a zero uma vez que a data de lançamento sempre

ocorre no dia seguinte; o valor do contrato é zerado após o fechamento de mercado e há uma provisão de caixa a ser liquidada no dia seguinte.

III – Derivativos associados a outros riscos de oscilação de preços de ativos financeiros a) Contratos de swap de renda variável

Os contratos em aberto em 30 de setembro e 30 de junho de 2006 eram os seguintes:

O objetivo destes swaps é melhorar o retorno dos ativos financeiros da CSN aumentando a exposição a renda variável que historicamente rendem maiores retornos de longo prazo do que os ativos de renda fixa, diminuindo, assim, o impacto do custo de transportar a dívida de longo prazo da CSN nas despesas financeiras consolidadas, líquidas.

IV - Risco de Crédito

A exposição a riscos de crédito com instrumentos financeiros é administrada através de restrições das contrapartes às grandes instituições financeiras com alta qualidade de crédito. Assim, a Administração acredita que o risco de não cumprimento pela contraparte seja insignificante. A Companhia não mantém nem emite instrumentos financeiros com fins comerciais. A seleção de clientes como também a diversificação do contas a receber e o controle em condições de financiamento das vendas através de segmento de negócio são procedimentos que a CSN adota para minimizar problemas ocasionais com seus clientes. Uma vez que parte dos recursos da Companhia são investidos em títulos do governo brasileiro, há exposição ao risco de crédito com o governo.

V - Valor de mercado

Os montantes apresentados como “valor de mercado” foram calculados de acordo com as condições apresentadas nos mercados locais e estrangeiros em 30 de setembro de 2006, para transações financeiras com características idênticas, tais como: volume e termo da transação e datas de vencimento. Todas as transações realizadas em mercados não-organizados (mercados de balcão) foram contraídas com instituições financeiras previamente aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia.

Data de Data de V alor de

emissão vencimento ref erência (US$) 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006

07/04/2003 27/07/2007 35.835.000 445.050 501.771 104.925 102.495 338.419 399.118 09/04/2003 27/07/2007 5.623.116 69.329 78.165 16.455 16.074 52.606 62.066 10/04/2003 27/07/2007 1.956.370 24.898 28.071 5.723 5.591 19.082 22.472 11/04/2003 27/07/2007 1.031.525 12.857 14.496 3.017 2.947 9.791 11.544 28/04/2003 27/07/2007 1.080.851 12.288 13.854 3.146 3.073 9.091 10.776 30/04/2003 27/07/2007 76.327 865 976 222 217 640 758 14/05/2003 27/07/2007 192.484 2.275 2.565 558 545 1.708 2.019 15/05/2003 27/07/2007 432.294 5.168 5.826 1.252 1.223 3.895 4.601 19/05/2003 27/07/2007 1.048.190 13.129 14.802 3.033 2.963 10.046 11.835 20/05/2003 27/07/2007 263.542 3.412 3.847 762 745 2.637 3.101 21/05/2003 27/07/2007 414.488 5.588 6.300 1.199 1.171 4.370 5.127 22/05/2003 27/07/2007 326.097 4.401 4.962 943 921 3.443 4.039 28/05/2003 27/07/2007 439.059 5.711 6.439 1.267 1.238 4.423 5.199 29/05/2003 27/07/2007 407.668 5.415 6.105 1.176 1.149 4.219 4.954 05/06/2003 27/07/2007 96.386 1.236 1.394 278 271 954 1.122 49.223.397 611.622 689.573 143.956 140.623 465.324 548.731 V alor de mercado (não revisado) Passivo A tivo

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