• Nenhum resultado encontrado

(número de rosas produzidas com substrato descartado)

ETAPA 2 - Produção (Kg de substrato produzido) ETAPA 1 - Matéria-prima (Kg de cascas descartadas) Tecnologias ETAPA 3 - Uso

Substrato de coco seco - SCS

ETAPA 3 - Uso

Substrato de coco verde - SCV

198

4.5.6 Desempenho ambiental da Etapa 1 – Matéria-prima

Nessa primeira etapa, avaliou-se o desempenho ambiental do descarte de cascas de coco verde no aterro ASMOC e da incorporação de cascas de coco seco ao solo na Fazenda Lagoa das Mercês. Como a vulnerabilidade ambiental da bacia Metropolitana, onde o ASMOC está situado, é um pouco superior (1,57) à da bacia do Litoral, onde a Fazenda está localizada (1,55), o índice de vulnerabilidade aumentou os valores dos indicadores, repercutindo num impacto maior para a atividade de descarte de resíduos da casca de coco verde.

O levantamento de campo realizado foi referente ao descarte mensal no ASMOC de 7.221.375 kg de cascas de coco verde e à incorporação mensal ao solo de 66.800 kg de cascas de coco seco. Os valores encontrados para os indicadores de desempenho em estudo para essas condições de levantamento foram ajustados para a unidade funcional estabelecida, que requer 11,26 kg de cascas de coco verde e 3,65 kg de cascas de coco seco para produção do substrato necessário ao enraizamento de 1 roseira na produção de 1 rosa da variedade Carola. Compreende-se que, quando o SCV é empregado na produção de uma rosa, deixa-se de utilizar 3,65 kg de cascas de coco seco na produção de SCS, que passa a ser incorporado ao solo. Da mesma maneira, quando o SCS é produzido e consumido, deixa-se de utilizar 11,26 kg de cascas de coco verde na produção de SCV, sendo essas cascas descartadas em aterro.

Foram utilizados nessa etapa da avaliação de desempenho 21 indicadores referentes à atividade de descarte de resíduos (Figura 77), com os pesos distribuídos igualmente entre os indicadores, na formação dos critérios. Os pesos dos critérios na formação dos princípios também foram eqüitativamente distribuídos.

Foi observado que nessa etapa da avaliação, o SCV apresentou desempenho inferior ao SCS apenas no critério “consumo de combustíveis” (Figura 78). Com relação aos princípios de desempenho ambiental, o desempenho do SCV foi igual ou superior ao do SCS (Figura 79). O índice final dessa etapa revelou uma grande diferença de desempenho entre as atividades realizadas, com um valor de 99,40 para o SCV e de 47,20 para o SCS (Figura 80).

Os resultados obtidos por cada indicador e critério estão detalhados a seguir. No Apêndice I se encontram os quadros e gráficos gerados nas planilhas Excel do modelo, utilizados para entrada dos dados e geração dos resultados de desempenho ambiental para essa etapa da avaliação.

199 QUESTÕES

AMBIENTAIS INDICADORES CRITÉRIOS PRINCÍPIOS ÍNDICE

1.1 Quantidade total de materiais 1.2 Quantidade de material perigoso 1.3 Quantidade de material não renovável

1.4 Quantidade de material não reciclado/ reutilizado

1. Consumo de materiais EFICIÊNCIA TECNOLÓGICA

(Critérios 1, 2, 3, 4 e 5)

2.1 Consumo total de energia elétrica 2. Consumo de energia elétrica

CONSERVAÇÃO DA

BIODIVERSIDADE (Critérios 5) 3.1 Quantidade total de combustíveis

3.2 Quantidade de combustível fóssil

3.3 Quantidade de combustível não proveniente de resíduo

3. Consumo de combustíveis CONSERVAÇÃO DO SOLO

(Critérios 11 e 14) 4.1 Volume total de água

4.2 Volume da água não reutilizado 4. Consumo de água

CONSERVAÇÃO DA ÁGUA (Critérios 15 e 16) 5.1 Área desmatada

5.2 Área recuperada 5. Gestão da cobertura vegetal

CONSERVAÇÃO DO AR (Critérios 3, 14 e 16) 11.1 Quantidade total de resíduos

11.2 Quantidade de resíduo perigoso

11.3 Quantidade de resíduo não reciclável ou reutilizável

11. Geração de resíduo sólido

ÍNDICE DE DESEMPENHO AMBIENTAL 14.2 Quantidade de resíduo descartado e queimado 14. Queima de resíduos

15.1 Carga de DBO 15.2 Carga de DQO 15.3 Carga de SST

15.8 Volume do efluente não reutilizado

15. Geração de efluentes Perda da Biodiversidade Erosão Desertificação Contaminação Ambiental por Resíduos Sólidos Escassez Hídrica

Poluição das Águas

Mudança Climática Depleção das fontes não renováveis de matéria e energia

16.1 Quantidade de resíduo orgânico aterrado 16. Aterramento de resíduo orgânico

FIGURA 77 – Conjunto de indicadores, critérios e princípios de desempenho ambiental utilizados na Etapa 1 – Matéria-prima, da avaliação do uso do SCV e SCS na produção de Carola

200

FIGURA 78 – Resultado do desempenho ambiental dos critérios na Etapa 1 – Matéria-prima, da avaliação de desempenho do SCV e do SCS

Resultados dos Princípios de Desempenho Ambiental

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 EFICIÊNCIA TECNOLÓGICA CONSERVA ÇÃ O DA B IODIVERSIDA DE CONSERVA ÇÃ O DO SOLO CONSERVA ÇÃ O DA Á GUA CONSERVA ÇÃ O DO A R Descarte de cascas de co co SECO - Fazenda Lago a das M ercês

Descarte de cascas de co co VERDE - A terro A smo c

FIGURA 79 – Resultado do desempenho ambiental dos princípios na Etapa 1 – Matéria-prima, da avaliação de desempenho do SCV e do SCS Resultados dos Critérios de Desempenho Ambiental

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 1. CONSUM O DE M A TERIA IS 2. CONSUM O DE ENERGIA ElÉTRICA 3. CONSUM O DE COM B USTÍVEIS 4. CONSUM O DE Á GUA 5. GESTÃ O DA COB ERTURA VEGETA L Descarte de cascas de co co SECO - Fazenda Lago a das M ercês Descarte de cascas de co co VERDE - A terro A smo c

Resultados dos Critérios de Desempenho Ambiental

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 11. GERA ÇÃ O DE RESÍDUOS SÓLIDOS 14. QUEIM A DE RESÍDUOS 15. GERA ÇÃ O DE EFLUENTES 16. A TERRA M ENTO DE RESÍDUO ORGÂ NICO

Descarte de cascas de co co SECO - Fazenda Lago a das M ercês Descarte de cascas de co co VERDE - A terro A smo c