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Descrever a política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pelo emissor, seus objetivos, estratégias e instrumentos, indicando:

a) riscos para os quais se busca proteção

Busca-se proteção para os riscos mencionados na questão anterior (5.1.)

b) estratégia de proteção patrimonial (hedge)

A proteção patrimonial dá-se de três formas: i) proteção contra descasamentos de moeda e taxa de juros nas carteiras do banco; ii) proteção contra os efeitos da variação cambial no patrimônio líquido de agência no exterior e contra os efeitos fiscais associados; e iii) proteção contra variações no fluxo de caixa de captação por meio de dívida subordinada de 10 anos no mercado internacional.

c) instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)

O hedge pode ser feito por meio do casamento de posições de riscos de mesma natureza no ativo e no passivo do banco. Ademais, instrumentos derivativos são usados para ajustar o perfil de exposição de risco ao apetite da instituição. Os principais são i) derivativos padrão negociados em bolsa, como futuros e opções; e ii) derivativos de balcão devidamente registrados, como swaps, opções e termo. Não são usados derivativos complexos para hedge de descasamentos da carteira.

d) parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

Seguem os parâmetros e informações utilizadas para controle da carteira de não negociação e proteção patrimonial do banco:

Relatórios diários com as seguintes informações:

1. Exposições aos riscos de mercado segmentados por fator de risco (juros, moedas, ações e mercadorias);

2. Efeitos da sensibilidade a variações nas taxas de juros sobre a carteira de não negociação, carteira de negociação e carteira Global;

3. Simulação de efeitos no Var em caso de redução da exposição sobre um determinado fator de risco;

4. Resultados decorrentes das simulações de cenários de estresse sobre a carteira de não negociação;

5. Exposição da carteira de títulos públicos e privados por emissão.

Os limites de risco de mercado considerados no controle da carteira de não negociação e proteção patrimonial são os seguintes:

1. Limite de Var;

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

4. Limite de sensibilidade à exposição de taxas de juros (dv01)

5. Limite de exposição em títulos privados local considerando o rating, o grupo econômico e o tamanho de cada emissão realizada.

e) se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos

O Banco ABC Brasil opera com instrumentos financeiros derivativos e com títulos de renda fixa com o objetivo de gerar ganhos em operações de Tesouraria. As exposições a risco decorrentes de tais operações devem obedecer à estrutura de limites aprovada anualmente pelo Comitê de Risco do Conselho.

Considerando a carteira de negociação do banco, utilizam-se os seguintes parâmetros e limites na realização dos controles e mitigação dos riscos envolvidos:

Relatórios diários com as seguintes informações sobre a carteira de negociação:

1) Exposições aos riscos de mercado segmentados por fator de risco (juros, moedas, ações e mercadorias);

2) Efeitos da sensibilidade a variações nas taxas de juros sobre a carteira de negociação;

3) Simulação de efeitos no Var em caso de redução da exposição sobre um determinado fator de risco;

4) Resultados decorrentes das simulações de cenários de estresse sobre a carteira de negociação;

Os limites de risco de mercado considerados no controle da carteira de negociação são os seguintes:

1) Limites de Var por fator de risco;

2) Limite de sensibilidade (dv01) por fator de risco; 3) Limite de perda mensal e anual (stop loss);

4) Limite total de exposição cambial e sub-limite para moedas específicas;

5) Limite para a carteira de eurobonds e debêntures de acordo com o rating, o grupo econômico e o tamanho de cada emissão realizada;

6) Limite de Vega para a carteira de opções;

7) Limite de Var e exposição para a carteira de commodities

f) estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos

A Gestão do Risco Corporativo é responsabilidade de todas as áreas e colaboradores, que devem executar suas atividades da melhor maneira e informar tempestivamente os riscos, falhas e deficiências de controles às áreas com condições de tratá-los. É exercida, porém, de forma centralizada na Vice-Presidência de Riscos.

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

O Conselho de Administração é responsável pela definição do apetite de risco da Instituição, pela aprovação das estratégias de negócios e pela manutenção de padrões elevados de governança. Deve garantir a efetividade do arcabouço de gestão de risco, provendo independência e recursos para seu bom funcionamento.

À Diretoria Executiva cabe a execução das definições do Conselho de Administração e a gestão das atividades da instituição.

A Tesouraria executa as decisões do Comitê Financeiro e administra as posições proprietárias dentro dos limites determinados para sua atuação.

A Área de Gestão de Riscos centraliza as atividades de identificação, controle e monitoramento dos riscos do banco. A gestão dos riscos de mercado é exercida utilizando-se de informações internas e das ferramentas disponíveis. Também é responsável por propor e controlar os limites de risco de mercado de acordo com o apetite a risco definido pelo Conselho de Administração e prover informações diárias à Administração, à Tesouraria e a membros do Comitê Financeiro, além de elaborar relatórios específicos para o Conselho de Administração e o Comitê de Auditoria.

Os órgãos envolvidos no controle de risco de mercado do banco são os seguintes:

Conselho de Administração Responsabiliza-se por:

a) Definir a estrutura da gestão de risco de mercado;

b) Definir e aprovar a política de gestão de risco de mercado; c) Aprovar os limites de risco de mercado.

Comitê Financeiro

É o fórum não estatutário estabelecido para discussão das estratégias da Tesouraria e as exposições a risco de mercado e liquidez, de modo a garantir que sejam condizentes com o apetite de risco, conforme determinado pelo Conselho de Administração. São membros titulares deste comitê:

a) Presidência b) Vice-Presidências

c) Diretor da Área de Produtos d) Diretores de Trading e ALM e) Departamento Econômico f) Diretor de Gestão de Riscos g) Diretor da Área de Crédito

h) Diretor da Área de Planejamento Estratégico

Suas atribuições relativas à gestão de risco de mercado são as seguintes:

a) Aprovar limites e parâmetros de gestão de risco de mercado, garantindo sua adequação ao apetite de risco da instituição e a conjuntura dos mercados;

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

b) Atuar como guardião dos limites de exposição a risco de mercado;

c) Recomendar os limites de risco de mercado para aprovação pelo Comitê de Risco do Conselho;

d) Monitorar as posições da Tesouraria e o enquadramento dentro dos limites de risco de mercado;

e) Garantir que as exposições estejam adequadas ao apetite de risco e a conjuntura dos mercados;

f) Agir de imediato em caso de ruptura de limites, indicando a melhor forma de reenquadramento, que deve ao mesmo tempo ser rápida e evitar causar prejuízos desnecessários à instituição.

Comitê de Apreçamento de Instrumentos Financeiros (CAIF)

O CAIF foi criado para discutir, aprovar e formalizar o preço dos instrumentos financeiros usados na elaboração dos demonstrativos financeiros do Banco. É também o fórum onde se define e aprova as metodologias de marcação a mercado e a modelo de tais instrumentos.

São membros deste comitê os representantes das área de Risco, ALM & Pricing e Liquidez; Crédito, Planejamento Estratégico, Contabilidade e BackOffice.

As principais atribuições deste comitê são as seguintes:

· Normatização e definição das metodologias de apreçamento dos instrumentos financeiros; · Definição da metodologia de precificação de novos produtos;

· Aprovação de modelos específicos para apreçamento de derivativos exóticos, sempre baseados em modelos matemáticos amplamente conhecidos, aceitos e utilizados pelo mercado;

· Avaliação e definição de modelos de apreçamento para quaisquer outros instrumentos financeiros que não possuam preços justos direta ou indiretamente derivados das informações de preços e taxas divulgadas pelo mercado;

· Definição dos spreads a serem utilizados na marcação a mercado dos títulos privados mantidos em carteira que não possuem liquidez ou não possuíram negociação no mercado em volume considerado relevante, considerando a avaliação do risco de crédito individual do emissor e/ou da emissão e baseado nas condições de mercado;

g) adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada

A política adotada é objeto de auditoria interna anual.

Os relatórios de risco de mercado são apresentados diariamente aos operadores de mercado, à Diretoria e à Auditoria.

As reuniões semanais do Comitê Financeiro discutem e monitoram as exposições do banco e o ajustamento aos limites, dado seu apetite por risco e o ambiente e situação dos mercados.

Trimestralmente há reuniões do Comitê de Risco do Conselho, em que o uso dos limites é discutido, tomando-se como base o apetite de risco da instituição.

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado

Em relação ao último exercício social, não houve alterações significativas nos principais riscos a que o Banco ABC Brasil está sujeito, tampouco na política de gerenciamento.

5.4 - Outras informações relevantes

As informações mais relevantes já constam como respostas aos itens anteriores.

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM

Data de Constituição do Emissor

País de Constituição

Prazo de Duração Data de Registro CVM

Forma de Constituição do Emissor

23/07/2007 27/12/1983

Sociedade Anônima Brasil

6.3 - Breve histórico

Breve histórico do emissor

O Banco foi constituído em 27 de dezembro de 1983, sob a denominação de Banco Roma de Investimentos S.A.. Em março de 1984, sua razão social foi alterada para Roma S.A. Banco de Investimentos. O Banco obteve autorização para operar como banco múltiplo com o advento da Resolução nº 1.524, de 21 de setembro de 1988, do Banco Central do Brasil.

Em 27 de fevereiro de 1989 a razão social foi novamente alterada para Banco ABC-Roma S.A., e em junho de 1989 o Banco passou a operar sob o controle conjunto do Grupo Roberto Marinho e do Arab Banking Corporation.

Desde então, o Banco ABC Brasil S.A. construiu uma sólida base de clientes no segmento Corporate, oferecendo a eles produtos financeiros de maior valor agregado e adaptados às suas necessidades específicas. Dessa maneira, o Banco está apto a concorrer, com vantagens expressivas, no nicho de mercado em que atua.

Em 1991, a atual administração tomou posse, contando com executivos brasileiros de grande experiência no segmento financeiro. Em 1997, o Arab Banking Corporation adquiriu substancial participação acionária do Grupo Roberto Marinho, tornando-se nosso acionista controlador.

Nesse mesmo ano, nossa denominação passou a ser Banco ABC Brasil S.A., denominação mantida até o momento. A partir do ano de 2005, o Banco ABC Brasil S.A., passou a atuar no segmento Empresas.

Atualmente, possuímos autorização do Banco Central para praticar operações ativas, passivas e acessórias inerentes às respectivas carteiras autorizadas (comercial, de investimento, de crédito, financiamento e investimento e de crédito imobiliário), inclusive de câmbio e de crédito rural.

Nossa sede social se localiza na Avenida Cidade Jardim, 803 – 2º andar – Bairro Itaim Bibi – São Paulo, SP. Nossa estrutura operacional abrange uma distribuidora de títulos e valores mobiliários, denominada ABC Brasil D.T.V.M. S.A., e uma empresa de participações, a ABC Brasil Administração e Participações Ltda.

6.3 - Breve histórico

1989

1997

2005

2007

2015

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 6.5 Descrever os principais eventos societários, tais como incorporações, fusões,

cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado o emissor ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando:

a. evento

b. principais condições do negócio

c. sociedades envolvidas

d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor

e. quadro societário antes e depois da operação

Nenhum dos eventos societários acima descritos foram registrados pela Companhia nos últimos 3 exercícios sociais anteriores.

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial

Não há registro de pedidos de falência ou histórico de intervenções em relação ao Banco ABC Brasil.

6.7 - Outras informações relevantes