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Descrição da mercadoria

No documento Assessoria em comércio exterior (páginas 43-76)

3.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

3.2.1 Descrição da mercadoria

A mercadoria que será utilizada para descrever o processo de importação aérea trata-se de lentes polarizadas, pois a empresa importadora trabalha com instrumentos e aparelhos óticos. Segundo a empresa J (nome fictício da empresa importadora), lentes polarizadas são especialmente desenvolvidas para evitar que a luz reflita ou propague nos olhos. As lentes neutralizam os reflexos incômodos do sol sobre as superfícies. Oferecem proteção contra os raios UV (Ultravioleta), sendo produzidas de policarbonato. Possuem uma resistência muito maior do que as lentes de cristal e ainda impedem que a mesma se estilhace no caso de algum impacto.

Figura 1 - Modelo de Lentes Fonte: Ótica Deville (Site)

A classificação fiscal e a descrição da mercadoria foram informadas pelo importador, pois é dele a responsabilidade. A Interseas verifica cuidadosamente se as informações passadas estão de acordo. Caso não estejam, a Interseas sugere uma nova NCM e/ou uma nova descrição.

No caso estudado a empresa J importará 3.500 pares de lentes polarizadas com objetivo de consumo, pois será usado nas armações de óculos de sol. A NCM da mercadoria é 9001.50.00 que, segundo a TEC trata-se de “Lentes de outras matérias, para óculos”. O modelo da TEC consta no Anexo C.

3.3 ASSESSORANDO A EMPRESA J

No capítulo anterior foi feita uma breve explicação sobre os passos de uma importação. Neste capítulo será descrito como a Interseas fará para assessorar uma empresa importadora. Os negócios efetuados com a empresa J partirão do ponto na qual a mesma faz regularmente importações de mercadorias através da assessoria da empresa Interseas. Neste caso, não será a primeira importação da empresa J e também não será a primeira vez que estará sendo assessorada.

As funções da Interseas iniciam-se com o recebimento das cópias dos documentos (Pro Forma e Packing List). Esses documentos serão analisados e verificados se estão de acordo com a legislação brasileira. Após ter analisado os documentos é o momento propício para solicitar alterações ou correções necessárias a serem feitas nos documentos (Invoice e Packing List), pois as negociações entre importador e exportador ainda não está finalizada.

Após analisar a Fatura Comercial, a empresa J decidiu-se por pagamento 50% antecipado e outro 50% a prazo de 30 dias após o embarque da mercadoria. Então será necessário iniciar a contratação do câmbio antecipado, mas o fechamento do câmbio só será realizado após autorização da empresa J. Para que seja efetuado o fechamento de câmbio é necessário entrar em contato com o Banco do Brasil (neste caso via telefone). Através do contato telefônico são informados os dados da empresa importadora, o valor da mercadoria, a data de embarque e a moeda de compra. É de responsabilidade da pessoa que estiver representando a empresa J, anotar o valor da taxa de câmbio e se informar em quantos dias será efetuada a liquidação para que essas informações obtidas sejam repassadas cliente. Por último, é enviada a Fatura Comercial para o gerenciador do Banco do Brasil, o qual finalizará o fechamento de câmbio. No dia seguinte, após o fechamento deve-se entrar em contato novamente com o banco, para adquirir o número do contrato de câmbio, que deverá ser informado na Declaração de Importação.

A liquidação do contrato será efetivada em 2 (dois) dias úteis. Rebono (2009, p. 224) explica a liquidação em dois dias é chamado de prontos: “são aqueles cuja liquidação deve ocorrer em até dois dias úteis; nesse caso, se o importador tiver urgência, poderá solicitar ao banco liquidação imediata do câmbio”. A Interseas normalmente opera com a empresa J a liquidação normal (2 dias uteis).

Anterior o fechamento do câmbio, consulta-se o tratamento administrativo, para verificar se haverá necessidade de LI. Neste caso a mercadoria informada pela empresa J, NCM 9001.50.00 – Lentes polarizadas, não possui a necessidade do Licenciamento não-automático.

Em seguida ao fechamento de câmbio e verificação da necessidade de Licenciamento de Importação, a empresa J define o modal de transporte, que neste

processo será aéreo, por se tratar de uma quantidade pequena de mercadoria e devido à urgência em receber a mesma.

A vantagem de utilizar esse modal está relacionada à rapidez da expedição de documentos e principalmente do tempo de percurso. Outro ponto relevante estaria no fato de o valor do frete interno (armazenagem, despesas da Infraero) tem um custo mais baixo se comparado com os outros modais, principalmente com o marítimo.

Quando finalizadas as negociações entre o importador e exportador, os mesmos deverão definir uma modalidade de Incoterm (termo de compra e venda). Nesta importação aérea, a empresa J optou por utilizar o Incoterm FCA (Free Carrier). Nessa modalidade o importador será responsável pela contratação do frete internacional e do seguro, que serão os próximos passos a seguir. A responsabilidade do exportador é entregar a mercadoria no aeroporto ou no local determinado, deixando disponível para o agente de carga contratado pelo importador. Na definição de Vazquez (2009, p. 44) o Incoterm FCA significa “que o vendedor cumpre sua obrigação de entrega quando tenha encaminhado as mercadorias, desembaraçadas para exportação, à custódia do transportador nomeado pelo comprador, no local ou ponto determinado”.

Outro ponto de suma importância que as partes (exportador e importador) ao acertarem as condições do negócio especifiquem na Fatura Pro Forma ou na Fatura Comercial, de maneira bastante específica e clara é o termo na condição de venda.

Incoterm FCA Responsabilidades: Desembaraço da mercadoria no país de origem Vendedor (exportador) Pagamento do seguro internacional Comprador (importador)

Embarque Vendedor (exportador)

Transporte internacional Comprador (importador)

Desembaraço da mercadoria no país de destino

Comprador (importador)

Quadro 2- Incoterms 2000 -FCA

Fonte: Site do Grupo Atlas < http://www.grupoatlas.com.br/index.php/incoterms-2000>

A forma de pagamento do frete será definida como frete a pagar (freight

collect). Keedi e Mendonça (2000, p. 166) explicam que o frete a pagar “poderá ocorrer

o pagamento em qualquer lugar, sendo geralmente feito no destino”. Nesse caso, como o importador contratou o agente de carga brasileiro, o pagamento do frete se dará no destino na hora do despacho aduaneiro.

O próximo passo após a mercadoria ser finalizada será a contratação do seguro e a solicitação de uma cotação de frete aéreo. Ao contatar dois agentes de carga, os dados necessários para solicitação são:

Origem (País do exportador);

Destino (Local final da carga ou local onde a mercadoria será desembaraçada); O peso bruto (peso bruto total da mercadoria);

Modal: Aéreo Incoterm: FCA; Cubagem: 0,25; e

Dimensões: 3 caixas de papelão de 25x10x20 cm

Depois receber os valores do frete internacional e todas as despesas no destino dos agentes de carga, as informações são revertidas à empresa J, a qual decidirá visando o menor valor. Seguida da autorização do importador será necessário passar ao agente de cargas a instrução do embarque, contendo todos os dados do importador, exportador e da mercadoria.

Após a contratação do frete, é solicitado o seguro da mercadoria. Os documentos necessários para solicitação do seguro são a Fatura Comercial (Commercial Invoice) e o conhecimento de embarque (AWB), os dois documentos (Invoice e AWB) tem que ser originais e também será necessário fazer um documento contendo a informação sobre a mercadoria.

Anteriormente ao embarque, o agente de cargas deverá enviar para a Interseas o conhecimento de embarque (HAWB), para que a empresa possa se

certificar de que o documento contem todos os dados necessários e que estão de acordo com a legislação aduaneira brasileira.

Conforme foi explicado no capítulo 2, o House (HAWB) é o documento que contém os dados do exportador e do importador, ou seja, um documento do exportador ao importador. No House é informado, o valor do frete internacional, que será usado no registro da DI e para a base de cálculo do valor aduaneiro. Este é o documento aéreo mais importante para o desembaraço aduaneiro.

É de responsabilidade do agente de cargas enviar um relatório sobre o embarque da mercadoria, ou seja, informando se carga já foi embarcada na origem e uma previsão de chegada da carga no seu destino final.

Neste processo a carga entrará pelo o Aeroporto Internacional de Guarulhos – SP. Na hora de informar na DI, será necessário informar no campo Unidade da Receita Federal (URF) de entrada o Aeroporto Internacional de Guarulhos e URF de desembaraço, Aeroporto Internacional Hercílio Luz- Florianópolis.

Após a chegada da mercadoria em Florianópolis, primeiramente será necessário consultar o Mantra (Sistema de Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento), para se certificar que a carga esteja vinculada e visada para prosseguir com a solicitação de numerário e, posteriormente, com o registro da DI. Outro ponto importante é certificar-se de que a carga não tem avarias, ou seja, se a mercadoria não sofreu nenhum dano desde que saiu da origem.

Segundo os autores Keedi e Mendonça (2000, p.229):

Avaria é todo dano ou perda, parcial ou total, sofrida pela carga ou pelo veículo transportador, ou por ambos, incluindo todas as despesas envolvidas na mesma. A avaria será coberta por quem de direito, no caso pela seguradora, segurado, ou clubes de armadores.

Normalmente as cargas importadas deste produto têm avarias. Sendo assim, se a carga da empresa J encontra-se com avaria “A” significa que apresenta diferença de peso. Quando a carga foi pesada na Origem estava com peso de 88 kg, porém chegou aqui com o peso de 89 kg. Portanto foi acionada a seguradora, que solicita o envio uma cópia do Mantra, onde estará informada a avaria. Após o retorno da seguradora, permitindo dar seguimento ao registro da DI, com a ressalva de que a

empresa Interseas informe ao cliente a seguinte notificação: “Quando a mercadoria chegar às dependências do importador, o mesmo deverá informar se a mercadoria encontra-se em perfeitas condições”. O importador deverá proceder de acordo.

Em seguida à liberação da seguradora poderá ser efetuada a solicitação de numerário para a empresa J. O numerário nada mais é do que a soma de todos os valores de custo para a nacionalização da mercadoria, envolvendo todas as despesas com agente de cargas, frete Internacional, armazenagem, despesas com a Infraero, Impostos e os valores de assessoria. O Valor dos Impostos aplica-se sobre o Valor Aduaneiro.

Segundo Rebono (2009, p. 260) afirma que o Valor Aduaneiro:

Independentemente do Incoterms utilizado no embarque, o valor dos tributos na importação é calculado sob efeito cascata, a partir do valor aduaneiro, que pode ser chamado também de valor Cost Insurance and Freight (CIF), ou pela base de cálculo do Imposto de Importação.

Assim que a empresa importadora efetua o pagamento da solicitação de numerário, é feito registro da DI. O preenchimento de todos os campos necessários na DI de uma importação aérea é feito na hora em que é gerada a solicitação de numerário, pois os valores dos impostos serão retirados do Siscomex, e para isso a Declaração de Importação precisa estar preenchida corretamente, antes do envio do mesmo.

É norma da empresa Interseas, antes do envio da solicitação de numerário, enviar a DI para análise, pois o próprio sistema acusará se estiver faltando completar algum item ou se há algum campo tem informação incorreta. Portanto, se houver alguma informação errada ou algum campo vazio os valores dos impostos provavelmente estarão errados. Neste caso, se a DI for registrada com alguma informação errada, poderá causar ao importador uma série de problemas, além da possibilidade de ser multado. É de suma importância que o importador relate à Interseas todos os dados corretos, e que a própria Interseas informe os dados corretamente na DI, para que não se corra o risco de sofrer uma multa.

Após o registro da DI, será gerada uma guia de ICMS através do site www.sef.sc.gov.br. Feito o pagamento do ICMS, será necessário declarar o pagamento no Siscomex, para que se dê continuidade na nacionalização da mercadoria.

Finalizado o registro da DI, o extrato de entrada da mercadoria (Declaração de Importação) é encaminhado ao importador, para que o mesmo possa emitir a nota fiscal. Após o registro, acontece a parametrização fiscal, na qual será informado o canal que a mercadoria se encaixou. Assim que obter o canal se fará necessário apresentar a documentação, de acordo com o canal informado no Acompanhamento de Despacho (Programa do Siscomex) à Receita Federal.

A parametrização em Florianópolis acontece às 13h00min, porém se houver indícios de canal verde a Declaração ficará em análise fiscal até às 14h30min. Normalmente, quando é feito o registro desta mercadoria (lentes polarizadas), o canal é verde. Assim sendo, o despachante aduaneiro entregará à pessoa responsável a documentação (House original, cópia do Master e Declaração de Importação) para serem entregues a Receita Federal e após o desembaraço por parte do fiscal, os documentos deverão ser apresentados a Infraero.

A mercadoria só poderá ser coletada após a emissão da CI (Comprovante de Importação), que é o documento comprobatório da nacionalização da mercadoria. Outro ponto que poderá influenciar na coleta da mercadoria é o pagamento do ICMS e da armazenagem, pois se os mesmos não forem efetuados a mercadoria não poderá ser coletada.

Por fim, é informado ao importador que a carga já poderá ser coletada no terminal de cargas da Infraero (TECA). No caso da empresa J, será o próprio importador que irá coletar a mercadoria e, para tal, ele precisará levar o extrato da DI, a CI e um documento que comprove que a pessoa responsável pela retirada trabalha na empresa.

Os passos de uma importação feitos pela empresa, independente de qual modal de transporte seja usado, devem ser realizados com atenção e sempre de acordo com a legislação aduaneira brasileira, pois qualquer erro pode causar uma multa ao importador.

Concluindo todos esses procedimentos, a mercadoria estará nacionalizada e poderá ser usada para consumo ou revenda do importador.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho procurou demonstrar as etapas de uma importação a serem realizadas por uma empresa de assessoria em comércio exterior. O tema de estudo foi baseado em uma empresa importadora sendo assessorada pela Interseas. Outro ponto fundamental foi a oportunidade de trabalhar na empresa, a qual a aluna pode aprender os processos de assessorar uma empresa importadora para a nacionalização da mercadoria.

Baseando-se nas etapas de uma importação apresentada no capítulo dois é que se chegou à conclusão da modalidade de transporte para nacionalizar as lentes polarizadas. Além disso, foi possível descrever os processos rotineiros de uma empresa de assessoria em comércio exterior com o foco na empresa importadora. Sendo assim, os objetivos específicos do trabalho de conclusão de curso foram alcançados. Desta forma, primeiramente foi definida a modalidade de transporte aéreo, devido à urgência do importador em receber a mercadoria. Segundo, foi apresentar as etapas necessárias para realizar a nacionalização das lentes polarizadas.

Com os conhecimentos adquiridos na prática, foi possível estudar os dados coletados com a empresa e comparar com as perspectivas e visões dos autores descritos no trabalho. Deste modo, pode-se aproveitar para realizar a pesquisa dos conceitos de importação. Chegado à conclusão de que a Interseas vem seguindo as normas da legislação brasileiras e conceitos descritos pelos autores.

Como mencionado na justificativa a motivação para o desenvolvimento dessa pesquisa aborda a importância de uma importação para o país, pois nenhum país é autossuficiente na produção de todos os bens e serviços. E finalizando, o destaque no papel de uma empresa de assessoria em comércio exterior o que ela significa para uma empresa importadora e exportadora. Essa justificativa representa exatamente o que se almejou com esse trabalho.

O trabalho descreveu brevemente os riscos que a empresa importadora corre caso não siga a legislação aduaneira brasileira e/ou por não classificar corretamente a mercadoria. Outro tópico que o trabalho de conclusão de curso procurou demonstrar foi

o quão é importante o papel da empresa de assessoria em comércio exterior no despacho aduaneiro, o qual esta estará representando como despachante aduaneiro a empresa importadora perante a Receita Federal.

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ANEXOS A – PORTARIA SECEX N. 1, DE 24/05/2010

As importações dispensadas de licenciamento constam no Inciso I ao Inciso XV, Parágrafo 1, Art. 8º da Portaria Secex nº. 10, de 24/05/2010.

I – sob os regimes de entrepostos aduaneiro e industrial, inclusive sob controle aduaneiro informatizado;

II – sob o regime de admissão temporária, inclusive de bens amparados pelo Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural - REPETRO;

III – sob os regimes aduaneiros especiais nas modalidades de loja franca, depósito afiançado,depósito franco e depósito especial;

IV – com redução da alíquota de imposto de importação decorrente da aplicação de “ex-tarifário”;

V – mercadorias industrializadas, destinadas a consumo no recinto de congressos, feiras e exposições internacionais e eventos assemelhados, observado o contido no art. 70 da Lei n.º 8.383, de 30 de dezembro de 1991;

VI – peças e acessórios, abrangidas por contrato de garantia; VII – doações, exceto de bens usados;

VIII – filmes cinematográficos;

IX – retorno de material remetido ao exterior para fins de testes, exames e/ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica;

X – amostras;

XI – arrendamento mercantil -leasing-, arrendamento simples, aluguel ou afretamento; XII – investimento de capital estrangeiro;

XIII – produtos e situações que não estejam sujeitos a licenciamento automático e não automático; e

XIV – sob o regime de admissão temporária ou reimportação, quando usados, reutilizáveis e não destinados à comercialização, de recipientes, embalagens, envo ltórios, carretéis, separadores, racks, clip locks, termógrafos e outros bens retornáveis com finalidade semelhante destes, destinados ao transporte, acondicionamento,

preservação, manuseio ou registro de variações de temperatura de mercadoria importada, exportada, a importar ou a exportar: e

XV – nacionalização de máquinas e equipamentos que tenham ingressado no País ao amparo do regime aduaneiro especial de admissão temporária para utilização econômica, aprovado pela RFB, na condição de novas.

ANEXOS B – PORTARIA SECEX N. 1, DE 24/05/2010

As importações que estão sujeitas a licenciamento não-automático, de acordo Inciso I ao Inciso II, Art. 10º da Portaria Secex nº. 10, de 24/05/2010.

I – de produtos relacionados no Tratamento Administrativo do SISCOMEX; onde estão indicados os órgãos responsáveis pelo exame prévio do licenciamento não automático, por produto;

II – as efetuadas nas situações abaixo relacionadas:

a) sujeitas à obtenção de cotas tarifária e não tarifária; b) ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio;

c) sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq;

d) sujeitas ao exame de similaridade;

e) de material usado, salvo as exceções estabelecidas no § 2º e no § 3º do art. 3 7

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