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Descrição das zonas agroecológicas············································································

2. REVISÃO DE LITERATURA ························································································

4.5. Caracterização das zonas agroecológicas mapeadas ······················································

4.5.1. Descrição das zonas agroecológicas············································································

As áreas (zonas) capazes de suportar atividades agrícolas com culturas anuais de ciclo curto e ciclo longo são constituídas por solos bem drenados, distróficos, representados pelos Latossolos Amarelos textura média e Argissolos Amarelos, com textura arenosa/média. Esses solos apresentam boas propriedades físicas, boa drenagem, são profundos e situados em relevo plano e suave ondulado, que lhes conferem condições favoráveis ao pleno uso agrícola com utilização de máquinas. Na classificação da aptidão agrícola estes solos estão enquadrados na classe 1(a)bC – terras que apresentam classe de aptidão boa para lavoura no nível de manejo C, regular no nível B e restrita no nível A e a classe 2(a)bc – compreende terras que apresentam classe de aptidão regular nos sistemas de manejos B e C e restrita no sistema de manejo A. São terras que no seu estado natural possuem fraco risco de erosão e quando utilizadas exigem nível baixo a médio emprego de práticas conservacionistas com o uso de técnicas simples e intensivas de controle da erosão. Em relação à mecanização, estas terras foram enquadradas na classe Boa, isto é, permitem o emprego de máquinas e implementos agrícolas com alto desempenho.

A baixa e muito baixa reserva de nutrientes disponíveis às plantas constituem um fator limitante ao uso agrícola, necessitando, portanto, da adição de nutrientes e corretivos em grande quantidade, principalmente para produção de grãos. A obtenção de maiores produtividades de culturas anuais de ciclo curto e ciclo longo nestes solos exige a correção do pH para valores entre 5,5 e 6,0. A correção da acidez desses solos com calcário dolomítico, além de fornecer cálcio e magnésio, favorece o aproveitamento mais eficiente pelas plantas de fertilizantes adicionados aos solos. Para melhoramento da fertilidade deve ser usada adubação verde, adubação orgânica, adubação química NPK e rotação de culturas (Tabela 23).

Na área ocorre pequena deficiência de água que pode ser limitante ao uso agrícola, necessitando de irrigação para culturas mais sensíveis ao déficit hídrico. O manejo do solo deve atentar para eliminar os fatores que inibem o crescimento normal das raízes, como a baixa fertilidade natural, saturação alta com alumínio e baixos teores de cálcio e magnésio e, evitar que apareçam restrições físicas ao desenvolvimento das raízes, pela compactação provocada por máquinas e implementos agrícolas.

4.5.1.2 – Zona de baixo potencial para agricultura

As áreas consideradas como Zonas de baixo potencial para agricultura, compreendem unidades de mapeamento que apresentam solos bem drenados, distróficos, representados pela associação de Argissolos Amarelos Distrófico concrecionário e Argissolo Amarelo Distrófico típico, com textura média/argilosa. Apresentam boas propriedades físicas, boa drenagem, são profundos e situados em relevo suave ondulado. Na classificação da aptidão agrícola estes solos estão enquadrados na classe 3(abc) – terras que apresentam classe de aptidão regular para lavoura no nível de manejo A, B e C. Devido à presença de camada concrecionária dificultando o emprego de máquinas e implementos agrícolas com alto desempenho, estas terras foram enquadradas na classe Regular em relação à mecanização. São terras que no seu estado natural possui moderado risco de erosão e quando utilizadas exigem nível baixo a médio emprego de práticas conservacionistas com o uso de técnicas simples e intensivas de controle da erosão.

4.5.1.3 – Zonas para preservação ambiental

As áreas indicadas à preservação ambiental compreendem áreas das unidades de mapeamento que apresentam solos sem aptidão para uso agrícola, sendo, portanto indicadas para preservação da flora e da fauna, para recreação e para algum outro tipo de uso que não o agrícola. Nestas áreas ocorrem os Gleissolos Háplicos, Gleissolos Sálicos e Neossolos Quartzarênicos. Por não apresentarem potencial para uso agrícola foram indicados para preservação ambiental, manejo florestal sustentável ou estudos científicos da biodiversidade ambiental. Foram enquadradas na classe 6 que compreende terras sem aptidão agrícola para lavouras ou pastagens plantadas, sendo recomendadas para proteção/conservação ambiental.

TABELA 23 – Limitações e práticas de manejo recomendadas para o uso dos solos no município de Igarapé-açú – PA.

Área Classe

solos Agrícola Poten. Aptid.Agr Classe de Agroecol. Zona Limitações Práticas de Manejo ha %

LATOSSOLO AMARELO

LAd Boa 1(a)bC ZAPA1 Media fertilidade, acidez, risco fraco a erosão. Adubação orgânica mineral, calagem, práticas simples de controle a erosão. 66,93 0,08

ARGISSOLO AMARELO

PAd1 Regular 2(a)bc ZAPA2 Baixa fertilidade, acidez, risco moderado a erosão.

Adubação orgânica mineral, calagem,

práticas simples de controle a erosão. 17.471,15 21,87

PAd2 Boa 1(a)bC ZAPA1 Baixa fertilidade, acidez, risco fraco a moderado a erosão. Adubação orgânica mineral, calagem, práticas simples de controle a erosão. 3.782,24 4,73

PAd3 Boa 1(a)bC ZAPA1 Baixa fertilidade, acidez, risco fraco a moderado a erosão. Adubação orgânica mineral, calagem, práticas simples de controle a erosão. 527,90 0,66

PAd4 Regular 2(a)bc ZAPA2 Baixa fertilidade, acidez, risco moderado a erosão. Adubação orgânica mineral, calagem, práticas simples de controle a erosão. 10.883,28 13,62

PAd5 Regular 1(a)bC ZAPA1 Baixa fertilidade, acidez, risco moderado a erosão. Adubação orgânica mineral, calagem, práticas simples de controle a erosão. 5.363,55 6,71

PAd6 Regular 2(a)bc ZAPA2 Baixa fertilidade, acidez, risco moderado a erosão. Adubação orgânica mineral, calagem, práticas simples de controle a erosão 3.063,63 3,83

PAd7 Regular 2(a)bc ZAPA2 Baixa fertilidade, acidez risco moderado a erosão. Adubação orgânica mineral, calagem, práticas simples de controle a erosão. 5.335,81 6,68

PAd8 Boa 3(abc) ZBPA Baixa fertilidade, acidez, camada concrecionária, risco moderado e fraco a moderado a erosão.

Adubação orgânica mineral, calagem,

práticas simples de controle a erosão. 16.230,64 20,32

GLEISSOLO SÁLICO

GZn Inadequada 6 ZPR1 Má drenagem, acidez, salinidade. Recomendada para preservação ambiental 1.354,06 1,69

GLEISSOLO HÁPLICO

GXve1 Inadequada 6 ZPR2 Má drenagem. Recomendada para preservação ambiental 3.089,01 3,87 GXve2 Inadequada 6 ZPR2 Má drenagem. Recomendada para preservação ambiental 2.668,23 3,34 GXbd Inadequada 6 ZPR3 Má drenagem, baixa fertilidade. Recomendada para preservação ambiental 6.476,05 8,11

NEOSSOLO QUARTZARÊNICO

RQo Inadequada 6 ZPR4 Baixa fertilidade, acidez , risco erosão. Recomendada para preservação ambiental 3.579,83 4,48

Com base nos resultados obtidos pode-se estabelecer as seguintes conclusões:

• O solo de terra firme, representado pelos Argissolos Amarelos corresponde a 62.658,20 ha e apresentam baixa reserva de nutrientes essenciais ao desenvolvimento das plantas cultivadas. • Os Argissolos, apesar da baixa riqueza química, apresentam boas qualidades para uso em

atividades agrícolas, sendo destes solos que provém a maior parcela da produção agrícola atual do município.

• As terras aptas para uso com lavouras que apresentam classe de aptidão agrícola 1(a)bC e 2(a)bc também podem ser utilizadas em atividades menos intensivas com pastagem, reflorestamento e preservação ambiental.

• A utilização das terras, das zonas indicadas para lavoura, necessita da aplicação de fertilizantes organo-minerais e corretivos para sanar a carência de nutrientes essenciais às plantas cultivadas, elevar o pH do solo, assim como de práticas de manejo e conservação do solo para atenuar os processos erosivos.

• A caracterização e classificação dos solos do município de Igarapé-Açú, identificadas através dos atributos químicos e físicos do solo, vão de encontro à caracterização e classificação efetuada por Falesi et al (1980), provavelmente devido às alterações ocorridas nas propriedades físicas e químicas desses solos, decorrentes da intensificação do uso das terras e das práticas de manejo desenvolvidas ao longo do tempo.

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WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Our common

ANEXOS

ANEXO 1 – Descrição dos perfis de solo.

ANEXO 2 – Exigências edafoclimáticas das culturas indicadas para o município de Igarapé-Açú, Pará.

Descrição dos perfis de solos PERFIL: 01

DATA: 08/01/2004

CLASSIFICAÇÃO: ARGISSOLO AMARELO Distrófico epiáquico, textura arenosa/média. A moderado. UNIDADE DE MAPEAMENTO: PAd4

LOCALIZAÇÃO: PA-127, a aproximadamente 7 km do cruzamento da Rodovia 320 com a PA-127, no trecho Igarapé-Açú- Maracanã, no município de Igarapé-Açú-Pará, as coordenadas de 47º36’25.02’’WGr e 01º04’2.76’’S.

SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Perfil de trincheira, em tabuleiro com declive de 3%, sob vegetação secundária, com presença de palmeiras, resultante de vários ciclos de derrubada-queima e plantio.

ALTITUDE: ± 55 metros LITOLOGIA: Arenitos, argilitos e siltitos FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Barreiras

PERÍODO: Terciário/Quaternário MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos

retrabalhados areno-argilosos PEDREGOSIDADE: Não pedregoso ROCHOSIDADE: Não rochoso. RELEVO LOCAL: Plano RELEVO REGIONAL: Plano e suave

ondulado. EROSÃO: Laminar não aparente /

ligeira. DRENAGEM: Bem drenado / moderadamente drenado. CLIMA: Am. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta

equatorial subperenifolia.

USO ATUAL: Vegetação secundária; culturas de mandioca (Manihot esculenta), coco (cocos nucifera L.), maracujá (Passiflora edulis), horticultura, dendê (Elaeis guineensis) e pimenta-do-reino (Piper nigrum).

DESCRITO E COLETADO POR: Tarcísio Ewerton Rodrigues e Clotilde Leal Costa Filha. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA

A1 0-9 cm, Bruno escuro (10YR 3/3, úmido); areia-franca; fraca pequena média granular bloco; friável, não plástico e não pegajoso; transição plana e gradual.

A2 9-18 cm, Bruno escuro (7,5YR 4/2, úmido) mosqueado pequeno poucos (5YR 4/6, úmido); franco-arenoso; fraca pequena média granular bloco subangular; ligeiramente firme, não plástico e não pegajoso; transição plana e clara. AB 18-29 cm, Bruno - avermelhado (10YR 5/3, úmido) mosqueados pequenos muitos proeminentes (5YR 5/8, úmido);

franco-argilo-arenoso; fraca moderada bloco subangular; ligeiramente firme, ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso; transição gradual.

BA 29-46 cm, Bruno - avermelhado (10YR 5/3,5, úmido), mosqueados pequenos e médios, muitos, distintos, (5YR 4/6, úmido); franco-argilo-arenoso; fraca pequena média bloco subangular; ligeiramente firme, ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso; transição gradual.

Bt1 46-78 cm, Bruno - amarelado claro (10YR 6/4, úmido), mosqueado pequeno e médio comum distintos (7,5 YR 5/8, úmido); franco-argilo-arenoso; fraca pequena e média bloco subangular; friável, ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso; transição plana difusa.

Bt2 78-143 cm, Amarelo (10YR 7/6, úmido), mosqueado pouco, pequeno, difuso (10YR 6/8, úmido); franco-argilo- arenoso; fraca, pequena e média, bloco subangular; ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso; transição plano difusa.

Bt3 143-230 cm, Amarelo (10YR 7/, úmido), mosqueado pouco, pequeno, difuso (10YR 5/8, úmido); franco-argilo- arenoso; fraca, pequena e média, bloco subangular; ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso.

RAÍZES: muito fina e fina: muita no A1 e A2; comuns no AB e BA pouca em Bt2 e Bt3, comum em Bt1. Raízes médias: muita no A1 e A2; médias e poucas no AB, BA, poucas em Bt1 e Bt2.