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5 CONCLUSÕES

5.3 Desenvolvimentos Futuros

No âmbito da presente dissertação, vários são os estudos que carecem de especial atenção mas que por limites de tempo não foi possível à autora concretizá-los. Assim, para investigações ulteriores propõe-se:

a) Estudo económico, baseado nos custos de investimento das auto-estradas pertencentes à RNA. O objectivo consiste em saber qual o capital investido nestas infra-estruturas, ao longo de 17 anos (1995-2011) e se este foi realmente necessário;

b) Análise semelhante, à realizada para auto-estradas, mas para as restantes vias rápidas (IC e IP). O objectivo deste estudo é perceber quais as diferenças verificadas entre o perfil de auto-estradas e vias rápidas, em termos de características geométricas, velocidade de projecto, intervalo entre nós, tráfego e custo médio. E ainda, se o investimento realizado na conversão de determinados IP e IC para perfil de auto-estrada é devidamente justificado, sabendo que por vezes não faz qualquer sentido pois os volumes de tráfego reais não o exigem;

c) Estudo aprofundado da afectação das condicionantes legais (RAN, REN e Rede Natura) por estas infra-estruturas rodoviárias. O objectivo consiste em saber se esta ocupação é realmente necessária face ao dimensionamento do projecto. Para melhor compreensão, aconselha-se a elaboração de um mapa indicativo da sobreposição das auto-estradas com as condicionantes legais;

d) Estudo rigoroso da totalidade de EIA que foram e não foram alvo de processo de pós- avaliação, com o objectivo de investigar se as medidas de minimização de impactes estão a ser cumpridas;

e) Visitas aos vários pontos do país, nomeadamente, interior de Portugal, para comunicar com a população e perceber qual a sua posição face a esta temática. Estas visitas podiam ser acompanhadas de Workshops e sessões de esclarecimento de forma a passar a

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mensagem de forma clara e ouvir cada pessoa individual ou colectiva que se quisesse expressar sobre este assunto.

f) Elaboração de um inquérito aos municípios não atravessados por auto-estradas. O objectivo central passa por comparar a opinião dos municípios com e sem a presença de auto-estradas na sua proximidade;

g) Realização de entrevistas a intervenientes chave nos processos de auto-estradas, designadamente proponentes dos projectos, autores dos EIA, autoridades de AIA e decisores. O objectivo passa por pedir explicações sobre conclusões nos EIA que não estão explícitas e bem fundamentadas e, ainda perceber qual a utilidade das auto- estradas aprovadas que hoje em dia apresentam um volume de tráfego muito inferior ao mínimo legislado.

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