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Diagnósticos de enfermagem em gestantes lúpicas com comprometimento renal

Os problemas de enfermagem relacionados ao comprometimento renal ocasionado pelo Lúpus na gestação, encontrados com maior frequência na literatura, foram:

 Edema (SATO et al., 2002; MAGALHÃES et al., 2003; BORBA et al., 2009);

 Hipertensão arterial (SATO et al., 2002; MAGALHÃES et al., 2003;

MELO et al., 2008; SATO, 2008; BORBA et al., 2009);

 Oligúria (SATO et al., 2002; BORBA et al., 2009);

 Disfunção renal (LIMA et al., 2008; BORBA et al., 2009; MELO et al., 2009);

 Pulsoterapia (REIS; LOUREIRO; SILVA, 2007);

 Risco de desenvolver complicações na gestação (CLOWSE et al., 2005; KLUMB et al., 2005; KHAMASHTA, 2006; KONG, 2006; MEGAN;

CLOWSE, 2007; GADELHA et al., 2008; RUIZ-IRASTORZA;

KHAMASHTA, 2008);

 Baixa autoestima (ARAÚJO, YÉPEZ, 2007; REIS, LOUREIRO, SILVA, 2007).

Diagnósticos de enfermagem em gestantes lúpicas com comprometimento renal

Os DE, segundo a taxonomia da NANDA (2013), foram identificados a partir dos problemas de enfermagem relatados com maior frequência na literatura (ver quadros 1 e 2).

Foram encontrados oito diagnósticos de enfermagem reais e oito potenciais.

Os DE reais identificados foram: “volume de líquidos excessivo”, “dor aguda”,

“eliminação urinária prejudicada”, “nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais”, “proteção ineficaz”, “integridade da pele prejudicada”,

“náusea” e “isolamento social”, e os DE potenciais foram: “risco de perfusão renal

ineficaz”, “risco de intolerância à atividade”, “risco de volume de líquidos deficiente”,

“risco de infecção”, “risco de glicemia instável”, “risco de binômio mãe-feto perturbado”, “risco de sentimentos de impotência” e “risco de baixa autoestima situacional”.

Diagnósticos de enfermagem Reais

O diagnóstico de enfermagem “volume de líquidos excessivo” é definido pela retenção aumentada de líquidos isotônicos, e está relacionado a mecanismos reguladores comprometidos e terapia com corticosteroide tendo como característica definidora o edema e oligúria. Clinicamente, o envolvimento renal do LES pode causar retenção líquida com edema (aumento de volume dos tecidos) e baixo volume urinário. Além disso, as pacientes com LES submetidos à pulsoterapia podem apresentar retenção de água e de sódio (MAGALHÃES et al., 2003; REIS;

LOUREIRO; SILVA, 2007; NANDA, 2013).

Segundo Nanda (2013), “dor aguda” é o diagnóstico definido pela experiência sensorial e emocional desagradável que surge de lesão tissular real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão e está relacionada a agentes lesivos (medicamentos, doença renal) e caracterizada por alterações na pressão sanguínea. Está associada à presença de cefaleia causada pela hipertensão arterial. A dor é um componente de restrição física que interfere na demanda ocupacional como comorbidades, sendo fator-chave para prejuízos sociais (PÉRES et al., 2003; BISCA; MARQUES, 2010).

O DE “eliminação urinária prejudicada” é definido pela disfunção na eliminação da urina. Está relacionada a múltiplas causas (nefrite lúpica, perda da função renal) e é caracterizada por oligúria. Clinicamente, a oligúria (redução do volume urinário para um valor abaixo de 400 ml em 24 horas) constitui um sinal do envolvimento renal no LES (BORBA et al., 2009; SILVA; YO, 2009; NANDA, 2013).

“Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais” é o diagnóstico de enfermagem definido pela ingestão insuficiente de nutrientes para satisfazer às necessidades metabólicas e está relacionada à capacidade prejudicada de ingerir os alimentos (náusea/ vômitos) e restrições alimentares terapêuticas. A paciente lúpica com acometimento renal, em casos de evolução para disfunção renal, necessita de restrição dietética, sendo a dieta uma parte importante do plano

de tratamento. Além disso, as pessoas submetidas ao tratamento com corticosteróides podem apresentar náusea e vômito, o que dificulta manter uma dieta adequada (REIS; LOUREIRO; SILVA, 2007; ZAMBUJO, 2010; NANDA, 2013).

“Proteção ineficaz” é definido pela diminuição na capacidade de proteger-se de ameaças internas ou externas, como doenças ou lesões, e está relacionada à terapia com medicamentos (corticosteroides, imunossupressores) e doença inflamatória crônica, caracterizado por deficiência na imunidade. A paciente com LES, devido à doença e a pulsoterapia, encontra-se imunossuprimido, correndo maiores riscos de adquirir doenças (REIS; LOUREIRO; SILVA, 2007; NANDA, 2013).

O DE “integridade da pele prejudicada” é definido pela epiderme e/ou derme alterados e está relacionado a fatores externos (punção venosa, medicamentos) e fatores internos (deficiência imunológica, processo inflamatório). A integridade da pele se torna prejudicada devido aos procedimentos invasivos submetidos e a manifestações da doença, além da debilidade imunológica em que o paciente se encontra (PASINI et al., 1996; BERBERT; MANTESE, 2005; NANDA, 2013).

De acordo com Nanda (2013), “náusea” é o diagnóstico definido por um fenômeno subjetivo de uma sensação desagradável, na parte de trás da garganta e no estômago, que pode ou não resultar em vômito. Está relacionada ao tratamento (medicamentos) e é caracterizada por sensação de vontade de vomitar. A paciente que recebe tratamento com costicosteóides podem apresentar náusea como efeito adverso, sendo uma nas reações mais frequentes (REIS; LOUREIRO; SILVA, 2007).

O diagnóstico “isolamento social” é definido por solidão experimentada pelo indivíduo e percebida como importa por outros e como um estado negativo ou ameaçador. Está relacionado a alterações na aparência física e bem-estar alterado, e apresenta como características definidoras: retraído, procura ficar sozinho, relato de sentimentos de solidão e rejeição. Está associado ao impacto na realização de atividades diárias pelas limitações funcionais e dores, o efeito da autoimagem e da autoestima alterada pela aparência física e a falta de apoio social, fazendo com que esses pacientes percam o interesse pelo convívio social (REIS; COSTA, 2010;

NANDA, 2013).

Quadro 1 – Proposta de Diagnósticos de Enfermagem reais direcionados à gestante lúpica com acometimento renal, segundo os problemas de enfermagem relatados na literatura. Campo Grande- MS, 2012.

Problemas Diagnósticos de

Proteção ineficaz Deficiência na imunidade

 Fatores internos (deficiência imunológica, processo

Diagnósticos de enfermagem Potenciais

Para a NANDA (2013), o “risco de perfusão renal ineficaz” é definido pelo risco de redução na circulação sanguínea para os rins, que pode comprometer a saúde. Os fatores de risco são: doença renal, hipertensão e glomerulonefrite. Esse diagnóstico está associado ao fato de que a hipertensão é um sinal clínico do acometimento renal no LES. Na hipertensão arterial, o rim exibe um comportamento ambivalente, podendo ter a doença renal como causa da hipertensão ou sofrer seus efeitos lesivos, o que contribui, à medida que a lesão evolui, a uma progressão da lesão até os estágios de insuficiência renal terminal. A hipertensão na paciente lúpica com comprometimento renal é considerada o fator preditivo mais importante de falência renal e mortalidade (BORBA NETO; BONFÁ, 2000; CARVALHO;

ALMEIDA, 2001; MAGALHÃES et al., 2003; NANDA, 2013).

O diagnóstico “risco de intolerância à atividade” é definido pelo risco de ter energia fisiológica ou psicológica insuficiente para suportar ou completar as atividades diárias requeridas ou desejadas e apresenta como fatores de risco a presença de problemas circulatórios. Esse diagnóstico está relacionado à presença de sintomas como fadiga, cefaleia e tontura, devido à hipertensão arterial, no portador de LES (PÉRES et al., 2003, NANDA, 2013).

“Risco de volume de líquidos deficiente” é o diagnóstico de enfermagem definido pelo risco de diminuição do líquido intravascular, intersticial e/ou intracelular.

Os fatores de risco são: falha nos mecanismos reguladores. Está associado à disfunção renal, sendo assim, os rins não conseguem regular o volume e a composição dos líquidos, causando profunda desordem no equilíbrio do organismo (SOUZA; ELIAS, 2006; NANDA, 2013).

“Risco de infecção” é definido pelo risco de ser invadido por organismos patogênicos. Os fatores de risco são: defesas primárias (procedimentos invasivos) e secundárias inadequadas (agentes farmacêuticos, resposta inflamatória) e doença crônica. As pessoas submetidas à pulsoterapia podem apresentar risco elevado de adquirir infecção devido à imunossupressão. Outro fato relevante é a presença constante de procedimentos invasivos nesta modalidade de tratamento, aumentando o risco de infecção (REIS; LOUREIRO; SILVA, 2007; DALLE; LUCENA, 2012;

NANDA, 2013).

Segundo Nanda (2013), o diagnóstico “risco de glicemia instável” é definido pelo risco de variação nos níveis de glicose no sangue em relação aos parâmetros normais. O fator de risco é uso de corticosteróides. De acordo com Reis; Loureiro;

Silva (2007), as pacientes lúpicas possuem riscos de apresentar hiperglicemia devido à pulsoterapia e, por isso, podem necessitar de terapia adicional com insulinoterapia.

O diagnóstico “risco de binômio mãe-feto perturbado” é definido pelo risco de ruptura do binômio simbólico mãe/feto em consequência de comorbidade ou condições relacionadas à gestação. Os fatores de risco são complicações da gestação (devido à nefrite). A nefrite lúpica (NL) é uma importante manifestação renal do LES e constitui um desafio clínico, especialmente durante a gravidez. A gestante com NL tem maiores risco de ter complicações como partos pré-termo, restrição de crescimento intrauterino, abortamento, morte neonatal e pré-eclampsia (CLOWSE et al., 2005; MEGAN; CLOWSE, 2007; NANDA, 2013).

“Risco de sentimentos de impotência” é o diagnóstico definido por Nanda (2013) pelo risco de experiência vivida de falta de controle sobre uma situação. Os fatores de risco são baixa autoestima situacional e curso imprevisível da doença (LES). A gestação constitui um fator de risco para o aumento da atividade do LES, podendo causar complicações materno-fetais, como por exemplo, o aborto. Uma perda na gravidez pode ser tão estressante que a mãe pode não conseguir superar o pesar, adaptar-se a perda ou manter sua autoestima, surgindo sentimentos de incompetência (AMADATSU; ANDRADE; ZUGAIB, 2009; BRASIL, 2012; NANDA, 2013).

O diagnóstico “risco de baixa autoestima situacional” é definido pelo risco de desenvolver uma percepção negativa sobre o seu próprio valor em resposta a uma situação atual. Está associado à repercussão do efeito físico, devido ao uso de corticosteróides (edema) e à doença (LES), alterando a autoestima, e pela falta de apoio social (REIS; COSTA, 2010; NANDA, 2013)

Quadro 2 – Proposta de diagnósticos de Enfermagem potenciais direcionados à gestante lúpica com acometimento renal, segundo os problemas de enfermagem relatados na literatura. Campo Grande- MS, 2012.

Problemas Diagnósticos de Enfermagem Fatores de Risco

Hipertensão arterial

Risco de perfusão renal ineficaz  Doença renal e glomerulonefrite;

Risco de volume de líquidos

Risco de glicemia instável  Uso de corticosteroides.

Risco de desenvolver

Baixa autoestima Risco de baixa autoestima situacional

 Perda (fetal);

 Distúrbio na imagem corporal;

 Autoexpectativas não realizadas.

CONCLUSÃO

O LES é uma doença crônica, autoimune, inflamatória, multissistêmica, e é caracterizada pelo aumento da atividade do sistema imunológico e pela produção de autoanticorpos. Possui etiologia desconhecida, podendo ser influenciada por fatores genéticos, hormonais, ambientais e estresse psicológico.

Manifesta-se clinicamente por eritema malar, lesão discoide, dores nas articulações, edema, fotossensibilidade, mal-estar, fadiga, perda de peso, febre, fraqueza e irritabilidade, e tem como principais complicações o acometimento cutâneo, musculoesquelético, pulmonar, renal, neurológico, cardiovascular, gastrointestinal, hematológico e ocular.

O LES na gravidez pode acarretar em óbito materno e/ou perinatal, prematuridade, baixo-peso ao nascer, abortamento, presença de alterações neurológicas em filhos de mães lúpicas, pré-eclampsia, nefrite, síndrome do lúpus neonatal, ruptura prematura das membranas ovulares, restrição de crescimento intrauterino e parto pré-termo.

A partir dos problemas relacionados às manifestações renais em gestantes portadoras de LES relatados na literatura, foram identificados 16 diagnósticos de enfermagem, sendo oito reais e oito potenciais.

Os diagnósticos de enfermagem reais identificados foram: volume de líquido excessivo, dor aguda, eliminação urinária prejudicada, nutrição desequilibrada:

menos que as necessidades corporais, proteção ineficaz, integridade da pele prejudicada, náusea e isolamento social.

Os diagnósticos potenciais identificados foram: risco de perfusão renal ineficaz, risco de intolerância à atividade, risco de volume de líquidos deficiente, risco de infecção, risco de glicemia instável, risco de binômio mãe-feto perturbado, risco de sentimentos de impotência e risco de baixa autoestima situacional.

O presente estudo muito contribuiu para fornecer subsídios para a SAE à gestante lúpica com comprometimento renal, uma vez que são a partir dos

diagnósticos de enfermagem que a enfermeira pode planejar as suas intervenções indispensáveis à melhora do bem estar da gestante acometida por esta patologia, promovendo um cuidar de enfermagem humanizado, contínuo e de boa qualidade.

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