• Nenhum resultado encontrado

DIFERENÇAS NO DESENVOLVIMENTO DOS MECANISMOS DE CONTROLE E SUAS RELAÇÕES

6. D ISCUSSÃO

6.3 DIFERENÇAS NO DESENVOLVIMENTO DOS MECANISMOS DE CONTROLE E SUAS RELAÇÕES

Através deste estudo foi verificado que com o aumento da idade importantes alterações ocorrem no funcionamento dos mecanismos que controlam a postura. Surpreendentemente, foi observado que o desenvolvimento não ocorre de maneira similar nos dois tipos de mecanismos, uma vez que, os resultados indicam que aos 12 anos de idade o mecanismo de controle de

circuito aberto já se encontra totalmente desenvolvido, enquanto que o mecanismo de controle de circuito fechado ainda não apresenta seu funcionamento semelhante ao dos adultos.

Assumindo a proposta de Barela, Jeka e Clark (2003), que o sistema de controle postural das crianças apresenta duas fontes de ruído, os resultados deste estudo apontam que a primeira fonte, que seria o ruído responsável pela diferença entre o comando enviado e a ação executada, passa por uma diminuição ao longo do tempo, até chegar ao mesmo nível dos adultos aos 12 anos de idade. A segunda fonte de ruído, ou seja, a dificuldade em estimar a posição do corpo no espaço, também passa por uma diminuição com o aumento da idade, porém aos 12 anos ainda não atingiu o mesmo nível dos adultos. Interessante que, mesmo com o funcionamento do mecanismo de controle aberto semelhante em adultos e crianças de 12 anos, a performance destes grupos, durante a manutenção da postura ereta, ainda apresentou diferenças. De acordo com estes resultados, uma possível explicação seria que esta fonte de ruído ou o funcionamento do mecanismo de controle de circuito aberto parece não ser o maior responsável por diferenças na performance durante a manutenção da postura ereta.

De acordo com a proposta de Barela, Jeka e Clark (2003), as diferenças no controle postural entre adultos e crianças podem ser decorrentes de um fraco e instável acoplamento entre informação sensorial e ação motora, levando a uma alta variabilidade no comportamento. Esta alta variabilidade seria decorrente dos altos níveis de ruído presentes no sistema de controle postural das crianças. Sendo assim, a diminuição dos níveis de ruído, levaria conseqüentemente, a um fortalecimento no acoplamento e uma diminuição na variabilidade, fazendo com que as crianças apresentassem a mesma performance dos adultos. Entretanto, foi verificada apenas a estabilização do ruído responsável pela diferença entre o comando enviado para a periferia e a ação realizada, e, neste caso, não foram verificadas melhoras consideráveis no acoplamento entre informação sensorial e ação motora que fossem capazes de igualar a performance de crianças e

adultos. Sendo assim, parece que apenas a melhora do funcionamento do mecanismo de controle de circuito aberto não é suficiente para fazer com que as crianças e os adultos apresentem a mesma performance.

Tendo em vista estes resultados, parece que a experiência é realmente um fator determinante para o desenvolvimento do sistema de controle postural. Através da possibilidade de passar diversas vezes pela mesma situação, estão sendo construídos parâmetros de comparação que são armazenados no modelo interno de referência. Tendo esse modelo interno mais desenvolvido, há uma melhora na capacidade das crianças em estimar a posição do corpo no espaço, e esta capacidade parece ser o fator mais importante para o fortalecimento do acoplamento entre informação sensorial e ação motora. Portanto, pode ser que a estabilização do funcionamento do mecanismo de controle de circuito aberto seja necessária apenas para dar suporte ao desenvolvimento posterior do mecanismo de controle de circuito fechado. Uma vez que, o desenvolvimento do mecanismo de controle aberto não refletiu em uma melhora imediata no mecanismo de controle fechado nem na performance, ou seja, parece que primeiro é necessário que haja uma diminuição no ruído inerente ao sistema neuromotor, para posteriormente, através da experiência, ocorrer uma diminuição do ruído responsável pela dificuldade em estimar a posição do corpo no espaço e então, fortalecer o acoplamento entre a informação sensorial e ação motora.

Em resumo, os resultados apontam que a estabilização do funcionamento dos mecanismos de controle postural ocorre em momentos diferentes. Mesmo tendo o funcionamento do mecanismo de controle de circuito aberto operando da mesma maneira em adultos e crianças de 12 anos, não há semelhança na performance entre estes dois grupos durante a manutenção da postura ereta. No entanto, parece que a estabilização do funcionamento do mecanismo de controle de circuito aberto fornece suporte para uma posterior estabilização do mecanismo de

controle de circuito fechado. Estas sugestões indicam que, somente quando o funcionamento do mecanismo de controle de circuito fechado das crianças estiver operando da mesma maneira que opera o dos adultos, é que poderá ser observado a mesma performance entre crianças e adultos durante a manutenção da postura ereta.

7. CONCLUSÃO

Os resultados obtidos revelaram uma redução nas oscilações corporais e uma melhora no funcionamento dos mecanismos de controle do sistema de controle postural com o aumento da idade. Entretanto, mesmo aos 12 anos de idade as crianças ainda não apresentam a mesma performance apresentada pelos adultos durante a tarefa de manutenção da postura ereta. Esses resultados indicam, portanto, que mesmo aos 12 anos de idade ainda existem diferenças no funcionamento do sistema de controle postural entre crianças e adultos. No entanto, essas diferenças na performance e no funcionamento dos mecanismos de controle não são devido a um aumento na freqüência de oscilação dos participantes ou dos mecanismos de controle. Segundo os resultados deste estudo, é possível concluir que estas diferenças são devido a um aumento na quantidade de deslocamentos dos participantes e dos mecanismos de controle.

Com relação ao funcionamento dos mecanismos de controle, os resultados apontam que crianças de 12 anos ainda não apresentam totalmente desenvolvida a capacidade de estimar a posição do seu corpo no espaço, conseqüentemente não apresentam o funcionamento do mecanismo de controle de circuito fechado semelhante ao dos adultos. Por outro lado, aos 12

anos de idade, o ruído responsável pela diferença entre os comando enviados e a ação executada já atingiu o mesmo nível dos adultos, desta forma, estes grupos apresentaram o funcionamento do mecanismo de controle de circuito aberto semelhante. Interessante também apontar que, quando a dificuldade da tarefa aumentou com a retirada da informação visual, houve uma diminuição da performance e uma alteração no funcionamento dos mecanismos de controle para todos os participantes. Sendo assim, pode-se concluir que, o grau de dificuldade tarefa leva o sistema a atuar em regimes diferentes, causando alterações no funcionamento dos mecanismos de controle do sistema de controle postural que levam a uma diminuição na performance.

De maneira geral, os resultados indicam que, a melhora no funcionamento do mecanismo de controle fechado é realmente o fator determinante para o desenvolvimento do sistema de controle postural. Desta forma, é possível concluir que o papel da experiência é fundamental para o processo de desenvolvimento do sistema de controle postural, uma vez que, a experiência facilita a construção de parâmetros de comparação que são armazenados no modelo interno de referência. A partir do momento em que as crianças apresentarem esse modelo interno bem desenvolvido, conseqüentemente, haverá um fortalecimento no acoplamento entre informação sensorial e ação motora. Esse acoplamento forte e estável leva a uma melhora no funcionamento do mecanismo de controle de circuito fechado, fazendo com que crianças e adultos apresentem uma performance semelhante.

REFERÊNCIAS

AMBLARD, B.; CRÉMIEUX, J.; MARCHAND, A. R.; CARBLANC, A. Lateral orientation and stabilization of human stance: Static versus dynamic visual cues. Experimental Brain Research,

New York, v. 65, p. 21-37, 1985.

ASATRYAN, D. G.; FELDMAN, A. G. Functional tuning of the nervous system with control of movements or maintenance of a steady posture. I. Mechanographic analysis of the work of the

limb on execution of a postural task. Biophysical Journal, New York, v. 10, p. 925-935. 1965.

ASHMEAD, D. H.; MCCARTY, M. E. Postural sway of human infants while standing in light and dark. Child Development, Chicago, v. 62, p. 1276-1287, 1991.

BARELA, J. A., JEKA, J.J.; CLARK, J. Postural Control in Children: Coupling to Dynamic Somatosensory Information. Experimental Brain Research, New York, v. 150, p. 434-442,

2003.

BARELA, J. A. Development of postural control: the coupling between somatosensory

information and body sway, 1997 352f. Tese (Doctor of Philosophy) - College Park, University

of Maryland, Maryland, 1997.

BARELA, J. A. Estratégias de controle em movimentos complexos: ciclo percepção-ação no controle postural. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, supl. 3, p. 79-88, 2000.

BARELA, J. A., GODOI, D., FREITAS JR, P. B., POLASTRI, P. F.Visual information and body sway coupling in infants during sitting acquisition. Infant Behavior & Development, Norwood, v. 23,

n. 3-4, p. 285-287, 2001a.

BARELA, J. A.; JEKA, J. J.; CLARK, J. E. The use of somatosensory information during the acquisition of independent upright stance. Infant Behavior and Development, Norwood, v. 22,

n. 1, p. 87-102, 1999.

BARELA, J. A., POLASTRI, P. F.; GODOI, D. Controle postural em crianças: oscilação corporal e freqüência de oscilação. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 14, n. 1. p. 68-77,

2000.

BARELA, J. A, GODOI, D., FREITAS JR, P. B.; POLASTRI, P. F. The coupling between visual information and trunk sway in infants and children. Journal of Sport & Exercise Psychology,

Champaign, v. 23, supl., p. S49, 2001b.

BARELA, J. A, FREITAS JR, P. B.,GODOI, D.; POLASTRI, P. F.The acquisition of sitting position in infants; the coupling between visual information and trunk sway. In: KAMP, J.; LEDEBT, A.;

SALVESBERG, G.; THELEN, E. Advances in motor development and learning in infancy,

BERTENTHAL, B. I.; BAI, D. L. Infants sensitivity to optical flow for controlling posture.

Developmental Psychology, Washington, v. 25, p. 936-945, 1989.

BERTENTHAL, B. I.; ROSE, J. L.; BAI, D. L. Perception-action coupling in the development of visual control of posture. Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Performance, Arlington, v. 26, n. 6, p. 1631-1643, 1997.

BRADLEY, N. S. & THELEN, E. IN: MEISAMI, E.; TIMIRAS, P. S. (Eds) Handbook of human

growth and developmental biology, v 1. Part b, p. 221-236. Boca Raton, Fl; CRC Press, 1988.

BUTTERWORTH, G.; HICKS, L. Visual proprioception and postural stability in infancy: A developmental study. Perception, London, v. 6, p. 256-262, 1977.

CARROLL, J. P.; FREEDMAN, W. Non-stationary properties of postural sway. Journal of Biomechanics, Elmsford v. 26 (4/5) p. 409-416, 1993.

COLLINS, J. J.; DE LUCA, C. J. Open-loop and closed-loop control of posture: a random- walk

analyses of center-of-pressure trajectories. Experimental Brain Research, New York, v. 95, p.

308-318, 1993.

DELORME, A. FRIGON, J. Y.; LAGACÉ, C. Infant's reactions to visual movement of the environment. Perception, London, v. 18, p. 667-673, 1989.

DE LUCA, C. J.; LEFEVER, R. S.; MCCUE, M. P.; XENAKIS, A. P. Control scheme governing concurrently active human motor units during voluntary contractions. Journal of Physiology,

London, v. 329, p. 129-142, 1982.

DIJKSTRA, T. M.A gentle introduction to the dynamic set-point model of human postural control during perturbed stance. Human Movement Science, Amsterdam, v. 19, p. 567-595, 2000.

DIJKSTRA, T. M. H., SHÖNER, G., GIESE, M. A.;GIELEN, C. C. A. M. Frequency dependency of the action-perception cycle for postural control in a moving visual environment: relative phase dynamics. Biological Cybernetics, New York, v. 71, p. 489-501, 1994.

DUARTE, M.; ZATSIORSKY, V. On the fractal properties of natural human standing. Neuroscience

Letters, v. 283, p. 173-176, 2000.

FELDMAN, A. G.Functional tuning of the nervous system with control of movements of a steady posture. II. Controllable parameters of the muscle. Biophysical Journal, New York, v. 11, p.

565-578, 1966a.

FELDMAN, A. G.Functional tuning of the nervous system with control of movements of a steady posture. III. Mechanographic analysis of excursion of the simplest motor task. Biophysical Journal, New York, v. 11, p. 667-675, 1966b.

FELDMAN, A. G. Spatial frames of reference for motor control. In: LATASH, M. L. Progress in motor control. Bernstein's traditions in movement studies. Human Kinetics, v.1 p. 289-313,

1998.

FERDJALLAH, M.; HARRIS, G.; WERTSCH, J.J. Instantaneous postural stability characterization using time-frequency analysis. Gait and Posture, Amsterdam, v. 10 p. 129-134, 1999.

FIGURA, F.; CAMA, G.; CAPRANICA, L.; GUIDETTI,L.; PULEJO, C.Assessment of static balance in children. The Journal of Sport Medicine and Physical Fitness, Turin. V. 31, n. 2, p. 235-242,

1991.

FREITAS JÚNIOR, P. B. Características comportamentais do controle postural de jovens,

adultos e idosos. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) – Instituto de

Biociências. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2003.

FREITAS JÚNIOR, P. B.; BARELA, J. A. Acoplamento percepção-ação no controle postural em função da percepção de auto-movimento e movimento do objeto. In: SEMINÁRIO DE

COMPORTAMENTO MOTOR, 3, 2002, Gramado. Anais… Porto Alegre: Escola de Educação

Física. UFRGS, 2002. 1 CD-ROM.

FORSSBERG, H. NASHNER, I. M.Ontogenetic development of postural control in man: adaptation to altered support and visual conditions during stance. The Journal of Neuroscience, Baltimore,

v. 2, p. 545-552, 1982.

GODOI, D.Efeitos da manipulação do estímulo visual no controle postural nas faixas etárias

de 4 a 14 anos de idade. 2004. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) – Instituto de

Biociências. Universidade Estadual Paulista, 2004.

HARRIS, C. M.; WOLPERT, D. M. Signal-dependent noise determinants motor planning. Nature,

London, v. 394, p. 780-784, 1998.

HARRIS. G. F.; RIEDEL, S. A.; MATESI, D. V.Postural stability: frequency domain considerations.

Proc 9tthh Anual IEEE-EMBS Conf, Boston, p. 755-756, 1987.

HASS, G.; DIENER, H. C.; RAPP, H.; DICHGANS, J. Development of feedback and feedforward control of upright stance. Developmental Medicine and Child Neurology, London, v. 31, p.

481-488, 1989.

HAY, L. Spatial-temporal analysis of movements n children: motor programs vesus feedback in

the development of reaching. Journal of Motor Behavior, Washington v.11, p. 189-200, 1979.

HAY, L.; REDON, C.Feedforward versus feedback control in children and adults subjected to a postural disturbance. Experimental Brain Research, New York, v. 125, p. 153-162, 1999.

HAY, L.; REDON, C. Development of postural adaptation to arm raising. Experimental Brain Research, New York, v. 125, p. 153-162, 2001.

HIGGINS, C. L.; CAMPOS, J.J.; KERMOIAN, R. Effect of self-produced locomotion on infant postural compensation to optic flow. Developmental Psychology, Washington, v. 32, p. 836-

841, 1996.

HIRSCHFIELD, H.; FORSSBERG, H.Epigenetic development of postural responses for sitting during infancy. Experimental Brain Research, New York, v. 97, p. 528-540.

HORAK, F. B.; MACPHERSON, J. M. Oxford postural orientation and equilibrium. In: SHERARD, J.; ROWELL. (Eds). Handbook of physiology, New York, University Press, 1996.

JOYCE, G. C.; RACK, P. M. H. The effects of load and force on tremor at the normal human elbow joint. Journal of Physiology, London, v. 240, p. 375-396, 1974.

KING, D. L. & ZATSIORSKY, V. M. Extracting gravity line displacement from stabilographic recordings. Gait and Posture, Amsterdam, v. 6, p. 27-38, 1997.

LATASH, M. There is no motor redundancy in human movements. There is motor abundance.

Motor Control, Pensilvânia, v.4, p.259-261. 2000.

LEE, D. N., ARONSON, E. Visual proprioceptive control of standing in human infants. Preception and Psychophysics, Austin, v 15, p. 29-532, 1974.

LEE, D. N.; LISHMAN, J. R. Visual proprioceptive control of stance. Journal of Human Movement Studies, London, v. 1, p. 87-95, 1975.

LESTIENNE, F. G.; GURFINKEL, V. S. Posture as an organizational structure based on a dual process: A forma basis to interpret changes of posture in weightlessness. In: POMPEIANO, O.; ALLUM, J. H. J. (Eds) Progress in brain research, Amsterdam, v. 76, p. 307-313: Elsevier

Science, 1988.

LEVIN, O. & MIZRAHI, J.An iterative procedure for estimation of center of pressure from bilateral reactive force measurements in standing sway. Gait and Posture, Amsterdam, v. 4, p. 89-99,

1996.

LISHMAN, JJ. R.; LEE, D. N. The autonomy of visual kinesthesis. Perception, London, v.2, p.

287-94, 1973.

MAKI. B. E.; MCILROY, W. E. Postural control in older adult. Clinics in Geriatric Medicine,

Philadelphia, v. 12, n. 4, p. 635-658, 1996.

MASSION, J. Movement, posture and equilibrium: Interaction and coordination. Progress in

Neurobiology, Oxford, v. 38, p. 35-56, 1992.

MORASSO P. G.; SANGUINETI, V. Ankle muscle stiffness alone cannot stabilize balance during quiet standing. Journal of Neurophysiology, v. 88, p. 2157-2162, 2002.

NASHNER, L. M. Analysis of stance posture in humans. In. TOWE, A. L.; LUSCHEI, E. S. (Eds) Motor coordination. (Handbook of behavioral neurology, v. 5, p. 527-565). New York, Plenum

Press.

ODENRICK, P.; SANDSTEDT, P. Development of postural sway in the normal child. Human

Neurobiology, Bremem, v. 3, p. 241-244, 1984.

OIE, K. S.; KIEMEL, T.; JEKA, J.J. Multisensory fusion of vision and touch: detecting non-linearity with small changes in the sensory environment. Neuroscience Letters, Limerick, v.315, n.3,

p.113-116, 2001.

OIE, K. S.; KIEMEL, T.; JEKA, J.J. Multisensory fusion: simultaneous re-weighting of vision and touch for the control of human posture. Cognitive Brain Research, Amsterdam, v.14, n.1, p.164-

176, 2002.

PAULUS, M. S., STRAUBE, A.; BRANDT, T.Visual stabilization of posture: physiological stimulus characteristics and clinical aspects. Experimental Brain Research, New York, v. 107, p. 1143-

63, 1984.

REED, E. S. Changing theories of postural development. In. WOOLLACOTT, M.; SHUMWAY-COOK. (Eds) Development of posture and gait across the life span (p.3-24). Columbia, SC, University

of South Carolina Press.

RIACH, C. L. & STARKES, J. L. Stability limits of quiet standing postural control in children and adults. Gait and Posture, Amsterdam, v 1. p. 105-111, 1993.

RIACH, C. L.; STARKES, J. L.Velocity of center of pressure excursions as an indicator of postural control systems in children. Gait & Posture, Amsterdam, v. 2, p. 167-172, 1994.

RIACH, C. L.; HAYES, K. C. Maturation of postural control in young children. Developmental Medicine and Child Neurology, London, v. 29, p. 650-658, 1987.

SCHÖNER, G. Dynamics theory of action-perception patterns: the moving-room paradigm. Biological Cybernetics, New York, v. 64, p. 455-462, 1991.

SCHMUCKLER, M. A. Children's postural sway in response to low-and-high-frequency visual information for oscillation. Journal of Experimental Psychology: Human Perception and

Performance, Arlington, v. 23, p. 528-545, 1997.

SHUMWAY-COOK, A. & WOOLLACOTT, M. H. The growth of stability: postural control from a

developmental perspective. Journal of Motor Behavior, Washington, v 17, p. 131-147, 1985.

SOAMES, R. W.; ATHA, J. The spectral characteristics of postural sway behavior. European Journal of Applied Physiology, Heidelberg, v. 49, p. 169-177, 1982.

STARKES, J.; RIACH, C. & CLARKE, B. The effects of eye closure on postural sway: converging evidence from children and a Parkinson patient. In: PROTEAU, L., ELLIOTT, D. (Eds) Vision and

Motor Control. Amsterdam: Elsevier, p.353-373, 1992.

STREEPEY, J. W.; ANGULO-KINZLER, R. M. The role of task difficult in the control of dynamic balance in children and adults. Human Movement Science, Amsterdam, v.21, m.11, p.985-996,

2002.

SVEISTRUP, H.; WOOLLACOTT, M. H. Longitudinal development of the automatic postural responses in infants. Journal of Motor Behavior, Washington, v. 28, p. 58-70, 1996.

TAGUCHI, K.; TADA, C. Change of body sway with growth of children. In: AMBLARD, B.; BERTHOZ, A.; CLARAC, F. (Eds) Posture and Gait: development, adaptation and modulation.

Oxford, Excerpta Medica, p. 59-65, 1988.

USUI, N.; MAEKAWA, K.; HIRASAWA, Y.Development of the upright postural sway of children.

Developmental Medicine and Child Neurology, London, v. 37, p. 985-996, 1995.

WADE, M. G.; LINDQUIST, R.; TAYLOR, J. R.; TREAT-JACOBSON, D. Optical flow, spatial orientation, and the control of posture in the elderly. Journal of Gerontology: Psychological Sciences, Washington, v. 50B, p. 51-58, 1995.

WOOLLACOTT, M. H.Posture and gait from newborn to elderly. In: AMBLARD, B.; BERTHOZ, A.; CLARAC, F. (EDS) Posture and Gait: development, adaptation and modulation. Oxford, Excerpta

Medica, p. 3-12, 1988.

WOOLLACOTT, M. H.; DEBÛ, B.; MOWATT, M. Neuromuscular control of posture in the infant and child: is vision dominant? Journal of Motor Behavior, Washington, v. 19, n. 2, p. 167-186,

1987.

WOOLLACOTT, M. H.; SHUMWAY-COOK, A.; NASHNER, L. M. Aging and posture control: Changes in sensory organization and muscular coordination. International Journal of Aging and Human Development, Farmingdale, v. 23, p. 97-114, 1986.

WOOLLACOTT, M. H.; SHUMWAY-COOK, A. Changes in posture control across life span: A

systems approach. Physical Therapy, Alexandria, v. 70, p. 799-807, 1990.

ZATSIORSKY, V. M.; KING, D. L. An algorithm for determining gravity line location from posturographic recordings. Journal of Biomechanics, Elmsford, v. 31, p. 161-164, 1998.

ZATSIORSKY, V. M.; DUARTE, M. Instant equilibrium point and its migration in standing tasks: rambling and trembling components of the stabilogram. Motor Control, Pensilvania v. 3 p. 28-

38, 1999.

ZATSIORSKY, V. M.; DUARTE, M. Rambling and trembling in quiet stand. Motor Control, Pennsilvania, v. 4 p. 185-200, 2000.

ZERNICKE, R. F.; GREGOR, R. J.; CRATTY, B. J. Balance and visual proprioception in children.

APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Projeto: Mecanismos de controle durante a manutenção da postura ereta em crianças de 4 a 14 anos de idade.

Declaração: Eu declaro que tenho mais que 18 anos e aceito a participação de meu (minha) filho (a) no projeto de

pesquisa conduzido pela mestranda Priscilla A. Monteiro Alves sob a orientação do Prof. Dr. José Angelo Barela no Laboratório para Estudos do Movimento (LEM) - Departamento de Educação Física - Instituto de Biociências - UNESP/RC.

Objetivo: Eu entendo que o objetivo deste projeto é examinar a ocorrência e o padrão dos mecanismos de controle

envolvidos na manutenção da postura ereta em crianças de 4 a 14 anos de idade.

Procedimentos: Os procedimentos deste projeto requerem uma visita ao LEM quando meu (minha) filho (a) deverá

ficar em pé sobre uma plataforma de força dentro de uma sala composta de três paredes (duas laterais e uma no fundo).

Riscos: Eu entendo que meu (minha) filho (a) não corre risco algum decorrente da participação neste projeto.

Confidencialidade: Eu entendo que todas as informações coletadas no estudo são confidenciais e que o nome de

meu (minha) filho (a) não será divulgado em momento algum. Ainda, toda e qualquer informação será utilizada para fins acadêmicos.

Benefícios: Eu entendo que o desenvolvimento deste projeto e a participação de meu (minha) filho (a) não me

proporcionará qualquer benefício, sendo que este projeto busca apenas examinar a ocorrência e o padrão dos mecanismos de controle envolvidos na manutenção da postura ereta em crianças de 4 a 14 anos de idade.

Liberdade para interromper a participação: Eu entendo que a qualquer momento posso pedir para interromper a

participação de meu (minha) filho (a) na realização do experimento. Eu também entendo que, se assim eu desejar, o responsável pelo estudo irá fornecer os resultados da participação de meu (minha) filho (a) em outra oportunidade.

Identificação do responsável pelo estudo: Identificação do orientador do estudo:

Mestranda PRISCILLA A. MONTEIRO ALVES Prof. Dr. JOSÉ ANGELO BARELA Laboratório para Estudos do Movimento Laboratório para Estudos do Movimento Depto de Educação Física - IB - UNESP/RC Depto de Educação Física - IB - UNESP/RC Av: 24-A, 1515 - Bela Vista Av: 24-A, 1515 - Bela Vista

Rio Claro - SP CEP: 13505-900 Rio Claro - SP CEP: 13505-900 Fone: (19) 3526-4312 Fone: (19) 3526-4312

Nome do Participante:_______________________________________________________________ Nome da Mãe ou Responsável:_________________________________________________________ Endereço:________________________________________ Cidade/Estado:_____________________ CEP:________________________ Telefone:(____)____________________ RG:_________________________ CPF:_____________________________

____________________________________ _________________________________ assinatura da mãe ou responsável assinatura do responsável pelo estudo

APÊNDICE B – FÓRMULAS UTILIZADAS PARA O CÁLCULO DOS MOMENTOS E POSIÇÃO DO CENTRO

DE PRESSÃO.

MOMENTOS DE CADA EIXO mx = b*(fz1 + fz2 - fz3 - fz4) my = a*(-fz1+fz2+fz3-fz4) mz = b*(-fx12+fx34)+a*(fy14-fy23) CONSTANTES: az0 = -22 a = 175 b = 275 MOMENTOS DA PLATAFORMA mxp = mx+fy*az0 myp = my-fx*az0 CENTRO DE PRESSÃO cpx = fx*az0-my/fz cpy = fy*az0+mx/fz FORÇAS: fx = fx12 + fx34 fy = fy14 +fy23 fz = fz1 + fz2 + fz3 + fz4

APÊNDICE C – PLANILHA CONTENDO AS MÉDIAS E DESVIOS PADRÃO DA IDADE, MASSA,

ESTATURA E ALTURA DO PONTO FIXO DE TODOS OS GRUPOS ETÁRIOS.

Participantes Idade (meses) Estatura (cm) Peso (kg) Altura do ponto (cm)

AFF 52 109 20.3 100 AGF 44 113 26.4 100 CLA 42 112 19.4 100 FAC 54 106 21.5 104 FAP 51 110 18.2 98 GAV 52 112 17.5 101 GFM 53 106 23.5 100 LGS 54 110 19.3 102 MCS 50 111 19.1 98 RBO 54 113 20.2 95 RCM 48 105 22.9 94 ROS 54 107 18.1 90 SCN 46 109 20.3 100 TAS 54 112 22.1 103 VRA 54 106 19.7 99 MÉDIA 50.80 109.40 20.57 98.93 DP 4.00 2.80 2.37 3.61 GRUPO 4 ANOS

Documentos relacionados