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DIFICULDADES ENCONTRADAS E JUSTIFICATIVAS DE ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO REALIZADAS

5.4) PRODUÇÕES DESPORTIVAS E LÚDICAS

9. DIFICULDADES ENCONTRADAS E JUSTIFICATIVAS DE ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO REALIZADAS

As dificuldades burocráticas na solicitação das verbas e comprovação dos gastos com o custeio do PIBID foi um limitador encontrado pela maioria dos coordenadores de área. Novamente, os BIDs expuseram a respeito do baixo valor da bolsa. Muitos estudantes são sustentados parcialmente ou totalmente por essa bolsa e o valor não é suficiente para manter as despesas desses alunos. A maioria tem gastos com moradia, alimentação e locomoção para a escola parceira. Como os alunos não conseguem se sustentar somente com o valor da bolsa, e pelo fato do programa não exigir dedicação integral, muitos deles entram no mercado de trabalho para complementar a sua renda, o que acaba diminuindo o seu rendimento na execução do projeto e nas disciplinas cursadas. Verificou-se também dificuldades no planejamento em conjunto com os professores supervisores. Os mesmos são submetidos a uma carga horária extensa e não compareciam em todas as reuniões. A falta do envolvimento da gestão escolar das escolas parceiras e o não cumprimento dos prazos definidos para a entrega dos relatórios por parte dos bolsistas foram dificuldades enfrentadas pela maioria dos coordenadores dos subprojetos.

As dificuldades percebidas por cada subprojeto estão discriminadas a seguir:

Biologia/Formosa

Podemos elencar algumas das principais dificuldades pertinentes ao subprojeto

* Dificuldades burocráticas na solicitação das verbas para execução das atividades;

* Dificuldades em horários (Professor/Pibidiano), pois algumas vezes, o professor quer que o bolsista (PIBID) assuma determinadas aulas;

* Algumas atividades planejadas não puderam ser executadas, pois as mesmas na oportunidade não coincidiam com o conteúdo ministrado pelo professor supervisor, a qual vetou algumas destas.

Ciências Sociais/Formosa

Três dificuldades principais se sobressaíram neste primeiro semestre:

1) A troca de bolsistas no final do ano passado e no início deste ano acabou por renovar em 50% o quadro de BID deste subprojeto, ocasionando certa lentidão no encaminhamento de muitas ações que vinham sendo discutidas desde o início do subprojeto e tiveram que ser retomadas para esclarecer este novo quadro de bolsistas;

2) O pouco acúmulo de conteúdos didático-pedagógicos, em função do momento do curso, não permite autonomia dos/as BID em se organizarem de modo mais propositivo, inviabilizando que levem à cabo boas ideias que vão se formando ao longo do trabalho;

3) A greve de servidores da Secretaria Estadual de Educação de Goiás, na qual teve adesão plena dos trabalhadores em educação da escola participante inviabilizou drasticamente a implantação de uma série de atividades que vinham sendo preparadas das por toda a equipe do subprojeto.

Nesse sentido, estas dificuldades acabaram por atrasar o andamento de algumas atividades ou mesmo adiá-las, sobretudo em função do movimento paredista instaurado no início do mês de maio, quando as atividades estavam se alavancando. Pretende-se dirimir essas intempéries com o desenvolvimento das atividades no segundo semestre letivo, no qual contará com uma série de trabalhos planejados pela equipe durante esse tempo de ausência da escola.

Dança/Aparecida de Goiânia

A maior dificuldade identificada neste primeiro semestre se refere à relação com a professora supervisora. Infelizmente a mesma não cumpriu com as suas responsabilidades no PIBID e acabou prejudicando a concretização tanto do seminário de apresentação da pesquisa realizada no ano de 2014, quanto da intervenção pedagógica proposta para ser desenvolvida.

Foram muitas as tentativas de consideração e compreensão da realidade problemática apresentada pela professora supervisora que se referia tanto à resistência da escola ao seu trabalho, quanto ao movimento de greve deflagrado em maio na Rede Estadual de Educação, onde somente ela aderiu na escola. Entretanto, ficou explicito no final do semestre que, infelizmente, a maior dificuldade foi a falta de compromisso e responsabilidade da professora supervisora com o PIBID e com a dança na escola participante. Ela não cumpriu com os seus deveres de supervisora ao conduzir de forma desonesta o diálogo e a inserção do PIBID na escola.

Outra dificuldade continua relacionada à instabilidade dos bolsistas em permanecer no projeto. Infelizmente a realidade dos alunos da Licenciatura em Dança do IFG não permite uma dedicação mínima exigida pelo projeto e eles acabam saindo. O projeto começou o ano de 2015 com cinco bolsistas e, até o lançamento do edital aberto no início deste ano, três outros haviam desistido. Assim o projeto ficou com somente duas bolsistas que, de fato, vivenciaram todo o projeto, crescendo com ele e se apropriando dele. No edital 002/2015 entraram cinco novos bolsistas que se apresentaram com uma disponibilidade maior, entretanto, por serem do primeiro período do curso, ainda muito imaturos para a pesquisa e crus diante do que já havia sido desenvolvido.

Física/Goiânia

A principal dificuldade encontrada no desenvolvimento do projeto foi a falta de compromisso de alguns bolsistas que, por diversas vezes, não compareciam às reuniões semanais com o coordenador e em outras ocasiões, quando compareciam, não correspondiam às demandas propostas para o momento. Isto fez com que algumas reuniões fossem realizadas com um número reduzido de alunos ou que se tornassem verdadeiros monólogos, onde só o coordenador ou aquele bolsista que cumpriu o que foi solicitado falava para os demais ouvirem. Outro ponto de dificuldade foi a greve das escolas estaduais que atrapalhou o planejamento que havíamos feito com os professores supervisores. Boa parte das atividades previstas para serem aplicadas no primeiro semestre ficou para o segundo semestre ou não foram aplicadas, como é o caso da Olimpíada de Física.

Física/Jataí

Além do valor irrisório da bolsa, já apresentada em diversos relatórios desse Subprojeto, que dificulta a aquisição de materiais, a locomoção e limita os gastos inerentes ao trabalho dos bolsistas ao longo do mês, destacamos a dificuldade financeira que o programa tem sofrido como um todo. Os bolsistas deixaram de participar de vários eventos científicos de formação de professores e do PIBID por causa desses cortes. A própria permanência do programa nesse cenário econômico complicado tem sido angustiante para alguns bolsistas. Destaco a saída de uma bolsista que, por conta das dificuldades financeiras e do baixo valor da bolsa, precisou se desligar do programa. Essa dificuldade é real e tem afetado as ações do programa.

Outra dificuldade que enfrentamos esse semestre foi em relação às greves – tanto de servidores do IFG quanto dos servidores da educação do estado. Essas greves desalinharam os calendários e resultaram em prejuízo ao trabalho e estudo dos alunos bolsistas.

Por fim, destaco como dois grandes problemas que diagnosticamos no Subprojeto esse semestre: as relações interpessoais entre os alunos bolsistas e a vontade dos bolsistas em tornarem-se professores. O que temos, em relação ao primeiro, são muitas intrigas dos alunos sobre as ações dos colegas. Na medida do possível, essa coordenação interviu para arrefecer esses conflitos, porém acreditamos ser necessário a intervenção de um profissional no grupo. Já em relação ao segundo problema, identificado nas desvalorizações constantes apresentados nos discursos dos alunos bolsistas sobre o ‘ser professor’ no contexto da escola estadual de Goiás, essa coordenação tem compartilhado experiências adquiridas em outro contexto e tentando, na medida do possível, realçar a importância vital do trabalho do professor. Os discursos negativos sobre a ação limitada que um professor ‘contrato’ tem na escola se alimentam com certas ações do governo do estado de Goiás no sentido de uma desvalorização do professor. Essa perspectiva claramente negativa sobre o futuro trabalho não anima os bolsistas. Já colhemos discursos onde expressa-se claramente a ‘não vontade’ de ser professor ao término do curso superior.

História/Goiânia

Dentre as dificuldades encontradas, citam-se: 1) a inexistência de um espaço físico no câmpus do IFG para o desenvolvimento das atividades rotineiras do subprojeto; 2) a ausência de verba de custeio que oportunize a divulgação dos resultados do subprojeto e a troca de experiência nos eventos acadêmicos; 3) a falta de recursos audiovisuais próprios - apesar das escolas-parceiras possuírem data-show, TV, aparelho de DVD, nem sempre esses recursos encontram-se em bom estado para uso no projeto; 4) o maior comprometimento por parte de um dos professores- supervisores – o que inviabilizou algumas ações na escola-parceira.

Matemática/Goiânia

As principais dificuldades encontradas residem no fato de que nossos alunos ainda apresentam alguns problemas relacionadas ao conhecimento matemático elementar, extremamente importante para que possamos desenvolver metodologias adequadas de ensino. Essas dificuldades foram trabalhadas nos encontros semanais no IFG, onde procuramos observar as dificuldades e trabalhar no sentido de ajudar o aluno a superá-las, principalmente alertando-os para a questão da didática da matemática.

Música/Goiânia:

O Colégio Estadual José Honorato, ficou sem supervisor em meados do semestre anterior, tendo os coordenadores que redistribuir os bolsistas entre as outras duas escolas parceiras. Entretanto, após a abertura de novo edital, conseguimos um supervisor voluntário, pôde atuar durante o 1º semestre de 2015. Com isso, devido à exclusão de três bolsistas nas outras escolas, os novos ingressantes foram direcionados ao C. E. José Honorato. Apesar disso, vimos enfrentando problemas com essa escola, com supervisor e método de ensino. Assim, procuramos o “Ciranda da Arte” – gestor do ensino de arte no Estado – a fim de substituir a escola parceira. Contudo, as possíveis escolas que poderiam formar parceria oferecem espaço ao nosso projeto no período vespertino, inviabilizando a atuação dos bolsistas, já que frequentam o curso de licenciatura à tarde.

Química/Itumbiara

Devido a não liberação de verbas para o projeto no ano de 2015, as ações de visitas técnicas programadas para 2014 e adiadas para 2015, devido à restrição do orçamento nãoforam realizadas. Dentre as atividades previstas e não realizadas, destaco as visitas à Estação Ciência da USP, ao grupo GEPEQ – USP e ao Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste - CRCN-CO em

Abadia de Goiás. A execução de diversas atividades práticas e experimentais ficaram prejudicadas, pois não havia recursos para a aquisição de material de consumo que permitisse a realização das mesmas. Grande parte do que foi realizado neste ano foi possível pela colaboração dos participantes do projeto e pela disponibilização de material pelo Câmpus e pela escola parceira.

Química/Inhumas

Nesse semestre não tivemos dificuldades para implementação da proposta de trabalho.

Química – Uruaçu

Das dificuldades encontradas pode-se citar: falta de envolvimento da gestão escolar de maneira geral; desorganização de horário de aula; descompromisso de alguns bolsistas, agravado pelo fato de poderem trabalhar em outro lugar e desinteresse dos alunos pelos estudos e pelas atividades propostas. Algumas atividades foram prejudicadas devido a mudanças de horário correntes nas escolas, tais como observação e aplicação de atividades de aprendizagem.

Com o desenvolver do projeto buscamos estreitar as relações com a gestão das escolas, assim como auxiliar os professores no uso de metodologias diversificadas, desenvolverem atividades que aproximem os bolsistas dos alunos.