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Dificuldades para a implementação da lei no município

3. PESQUISA: LIMITES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI Nº 10.639/03 NO

3.2 Dificuldades para a implementação da lei no município

Foram identificados a partir da análise das monografias que são objeto de nosso estudo, os principais motivos entendidos como impedimentos à aplicação da Lei n° 10.639/03 no município de Tocantinópolis – TO, que serão expostos a seguir.

Desconhecimento da Lei 10.639/03:

Costa (2016) em sua pesquisa no município de Tocantinópolis, verifica em quatro instituições de ensino o que os profissionais da educação conhecem sobre a lei 10.639/03. De acordo com o resultado da pesquisa, chegou-se à conclusão de que a maioria do(a)s professore(a)s entrevistado(a)s desconhece a real intenção e o conceito essencial sobre a Lei. Como a Lei é obrigatória a escola deveria segui-la desde 2003, não justificando que esse(a)s profissionais da educação a desconheçam.

Silva (2017), no mesmo sentido, evidência o resultado de uma pesquisa realizada em três escolas no munícipio de Tocantinópolis, que revela que o(a)s professore(a)s têm conhecimento da Lei 10.639. Nos resultados obtidos, 60% do(a)s professore(a)s afirmam que têm conhecimento da Lei, enquanto 40% deles dizem que nunca ouviram falar. Entre o(a)s que conhecer a Lei, percebe-se em suas falas que Santos (2017) entrevista sete professoras no

36 município de Tocantinópolis, em que a maioria delas são formadas em pedagogia. Perguntadas se conhecem a Lei 10.639/03, todas as sete professoras respondem que sim. Contudo, estas mesmas professoras, que afirmam conhecer a lei, assumem que esse conhecimento sobre a legislação ainda é muito superficial, inviabilizado um trabalho eficaz em sala de aula.

Taveira (2016) em sua pesquisa sobre a implementação da Lei 10.639/03 em uma escola do município de Tocantinópolis, revela que mais da metade do número de professoras da instituição possuem um conhecimento prévio acerca da Lei, contudo, demonstraram pouco domínio quando a tarefa é discorrer sobre a mesma. Elas ainda afirmaram que não tiveram muito contato com estudos relacionados à questão racial. Existem também professoras que não sabem do que se trata a Lei, tornando inviável algum debate sobre o assunto.

Apesar de a temática referente ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira poder ser trabalhada independentemente da Lei, esta reforça o caráter obrigatório desse trabalho que deve ser desenvolvido pelo professor e demais membros da escola.

Assim, a lei serve de norte para que o(a)s professore(a)s estejam cientes sobre o que devem planejar e executar a respeito das relações raciais na escola, apesar de o conhecimento por si só da lei, sem planejamento, sem estratégias de aplicação da mesma, sem a participação da escola, da comunidade, não traga muitos resultados na prática.

Formação Insuficiente:

Costa (2016) demonstra preocupação ao observar o relato de professore(a)s do município de Tocantinópolis, em que expõem que a Lei 10.639/03 dificilmente é alvo de abordagens em formações continuadas oferecidas por estados e municípios. Dessa forma não há a inserção devida dos estudos da História e Cultura Afro-Brasileira, no currículo escolar como obriga a lei.

Nas entrevistas realizadas por Santos (2017), as professoras comentam se participam de formações continuadas sobre relações étnico-raciais na educação. Dentre as sete professoras entrevistadas, apenas três docentes afirmaram que já participaram pelo menos uma vez de formações continuadas sobre a temática.

Silva (2017) revela, em sua análise, que há falhas no processo de formação inicial de professore(a)s, uma vez que uma pesquisa revela que há pouco ou quase nenhum conhecimento do(a)s professore(a)s sobre as questões étnico-raciais. Dessa forma, a formação

37 não oferece respaldo teórico suficiente para a elaboração e desenvolvimento de uma prática pedagógica que corresponda as expectativas da Lei.

Taveira (2017) relata que algumas professoras afirmaram que não tiveram muito contato com estudos relacionados à questão racial durante suas graduações e não possuem recordações de palestras que a universidade tenha oferecido, por serem atividades que não ocorriam frequentemente.

Taveira (2017) também aponta ainda que a Lei 10.639/03 muitas vezes não é aplicada na escola de maneira eficiente, devido muito(a)s professore(a)s não terem, na sua graduação, acesso a uma disciplina específica que venha constituir um conhecimento mais amplo sobre a história da África.

Apesar da falta de formação adequada não ser a única causa do desconhecimento da Lei, visto que existem outros meios de se conhecer a legislação, uma formação adequada, com base na educação voltada para as questões étnicas raciais, certamente estaria preparando melhor o(a) professor(a). Além disso, estimularia o/a mesmo, a continuar se preparando nesse sentido, por ter identificado a importância desse trabalho nas escolas.

Importante ressaltar também que a formação do(a) docente não deve se restringir apenas à formação inicial, pois esse profissional deve estar sempre em um constante processo de aprendizagem, para melhor atender os anseios de seus educandos, e percebendo os processos de transformações educacionais e sociais.

Carência de materiais didáticos adequados:

Costa (2016) concorda com o posicionamento de alguns do(a)s profissionais da educação entrevistado(a)s, ao apontarem os livros didáticos como ferramentas falhas para o trabalho com a relações étnico-raciais, pois esses geralmente não tratam dessa temática com clareza e nem provocam discussões nesse sentido.

Silva (2017) na análise de monografias referentes a prática docentes nas questões étnico raciais, evidencia que os livros didáticos que chegam as escolas, quase sempre apresentam o negro apenas como escravo, sem referência a sua cultura e contribuições para nosso país.

Silva (2017) relata os resultados de uma entrevista com três o(a)s professore(a)s de História, em que explicam que os materiais didáticos disponibilizados sobre cultura africana e

38 afro-brasileira ainda são muito vagos e não subsidiam necessariamente as aulas de História como a lei exige.

Santos (2017) também questiona se as professoras entrevistadas conhecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnico-raciais, atendendo assim, o que o parecer propõe. Todas elas afirmaram que sim, porém como na última entrevista, assumem que de forma insuficiente. Dessa forma não houve explicação contundente sobre o assunto. Sobre o acesso a materiais didáticos para desenvolver os conteúdos propostos nas Diretrizes Curriculares, a maiorias das professoras afirmaram também que não possuem acesso a tais ferramentas, mas que de acordo com a necessidade, são realizadas pesquisas na internet para dá subsídios às suas aulas.

Planejamento insuficiente:

Costa (2016) pontua que o trabalho com as relações étnico-raciais na escola acontece de maneira pontual e não em todo o currículo escolar como deveria ocorrer. Como por exemplo, o Dia Nacional da Consciência Negra, que é trabalhado na escola somente uma vez no ano, de certa forma até de maneira equivocada, pois o verdadeiro significado da data dificilmente é mencionado.

Costa (2016) também supõe que se o trabalho com a Lei não está de fato sendo planejada e implementada nas escolas, estas continuam reproduzindo estereótipos e deixando de valorizar a cultura e conquistas dos negros desde o início do nosso país. O racismo também continuará a se propagar nas escolas, já que a maioria dos professores se mostra incapacitados para lidar com o assunto.

Ramos (2017) constata que embora o dia 20 de novembro seja uma data pertencente ao calendário escolar, não há um planejamento antecipado para programar atividades a serem desenvolvidas no dia. O assunto, que deveria ser abordado em outros momentos ao longo do ano é marcado pelo improviso, em que são delegadas tarefas individuais a cada professor(a) às vésperas da data para que essa “não passe em branco”, com diz a pesquisadora.

Ramos (2017), em seus relatos sobre as comemorações do Dia da Consciência Negra em uma escola de Tocantinópolis, nos descreve ainda que no referido dia, houve recusa por parte do(a)s professore(a)s a dar uma explicação sobre o que se comemora no dia 20 de novembro para as crianças da escola. Com isso foi realizado um sorteio para decidir que faria a explanação. O(A) professor(a) escolhido(a), em sua fala enfatiza o negro como uma vítima

39 que aparentemente aceitava a escravidão sem formas de resistência. Informações essas, são vistas regularmente no senso comum, e demonstram despreparo do(a) professor(a) e ausência de planejamento para trabalhar com o tema abordado.

Apoio insatisfatório das secretarias municipais e estaduais de educação:

Sabemos que a implementação da Lei 10.639/03 requer que a escola utilize de projetos empenhados na valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos. Necessita igualmente de profissionais comprometido(a)s com a educação das relações étnico-raciais, devendo conduzir tais conteúdos. Contudo, Silva (2017) ressalta que falta incentivo das Secretarias municipais e estaduais de ensino, com incentivos e mesmo fiscalização, para que seja desenvolvidos projetos que trabalhem essa temática nas escolas.

Esse incentivo das Secretarias seria importante para que a escola passasse a enfrentar a questão do preconceito de forma mais eficiente: buscando resultados reais sobre aquilo que é desenvolvido dentro do núcleo escolar. Os projetos, quando desenvolvidos da forma correta, com seriedade, conhecimento e compromisso das partes envolvidas, podem ser importantíssimos para que haja uma mudança de pensamento em relação ao negro e à sua história.

A questão da falta de interesse e incentivo no dia 20 de novembro é ressaltada no trabalho da autora, Dayane Ramos (2017), que nos mostra a forma como esta data é trabalhada na instituição onde a mesma realizou sua pesquisa. Falta preocupação e preparação por parte da escola, e ainda falta fiscalização dos órgãos relacionados a educação. Acredita-se que com o incentivo e apoio das secretarias, esses projetos poderiam ser melhor implementados, o que seria um ganho para toda a comunidade escolar.

Poucos debates em sala de aula:

Taveira (2017), em entrevistas a discentes negros da escola, percebe em suas falas a dificuldade em se auto identificar, já que os mesmos se declaram “morenos”, para amenizar os preconceitos presentes e por não se reconhecerem na forma com que o negro é apresentado na escola, por meio estereótipos. Observa-se a falta de debate em sala de aula para reverter essa realidade.

Ramos (2017) nos relata que durante exposições de bonecos em maquetes no Dia da Consciência Negra, ela percebeu que os mesmos não remetiam a imagem de uma pessoa

40 negra. Os bonecos eram repletos de características estereotipadas, que fazem com que as crianças negras não se reconheçam nessas imagens.

Há a necessidade de debates sobre as História Afro brasileira e as relações étnico- raciais em sala de aula, como nos aponta a autora Ramos (2017). Contudo, o(a) professor(a) não pode lançar sobre o seu educando, ideias sobre a cultura afrodescendente, sem antes diagnosticar aquilo que ele realmente conhece sobre essa cultura.

Esses debates deveriam ser momentos importante para que o(a)s professore(a)s pudessem interagir com a turma, buscando apoio conjunto com os alunos, para o desenvolvimento de projetos e ações que visem a ampliação dos movimentos em prol do negro, da história e cultura afro, bem como de tudo que a lei n° 10.639/03 abrange.

Escassa presença da família na escola:

Taveira (2017), ressalta que uma grande parcela de discentes da escola não possuem acompanhamento escolar por parte da família. A equipe escolar demonstra preocupação com esse fato e afirma que propõe ações que visam aproximar a família e a escola, já que essa parceria é muito relevante para o desenvolvimento dos educandos.

Logo, nesses casos em que a família está distanciada da escola, há uma maior dificuldade nas relações, podendo ocorrer uma transferência de responsabilidades entre ambas as partes para apontar o responsável por determinados padrões de comportamento do aluno. Com mais frequência, vemos a família passando para a escola a responsabilidade de instruir e educar integramente seus filhos, os preparando para a sociedade.

41 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, vimos um pouco da trajetória histórica dos negros no Brasil, que sempre foi acompanhada de momentos de enfrentamentos, já que as conquistas da população negra não se deram de maneira tranquila, nunca foram cedidas. São resultados de muita luta, suor e sangue, na busca do negro pelo seu reconhecimento enquanto ser humano e sujeito de direitos.

O racismo que está presente até os dias atuais se firmou em grande parte pela falsa democracia racial que a elite brasileira sempre objetivou mostrar. A divulgação da pseudoimagem de um país livre, justo e igualitário, em que não haveria segregações raciais, permitiu que as desigualdades sociais entre negros e brancos se tornassem progressivamente mais acentuadas.

Com isso, os Movimentos Negros logo perceberam que a educação deveria ser o seu maior aliado na luta por ascensão social, na denúncia ao racismo e busca por igualdade. Pela via da educação também poderiam alcançar o reconhecimento de suas contribuições seculares, que foram imprescindíveis e permitiram constituição e desenvolvimento do nosso país.

Mas essa história de luta e resistência negra, ficou por muitos anos longe dos livros escolares e não fez parte também da formação acadêmica da maioria do(a)s professore(a)s que trabalham até hoje. Contudo, toda a luta negra não foi em vão, pois refletiram em várias conquistas, entre elas a Lei nº 10.639/03.

Embora a promulgação da Lei que trata sobre o ensino sobre História e Cultura Afro- Brasileira no currículo e no espaço escolar representar um avanço substancial na luta contra o racismo, por si só ela não é suficiente para transformar a realidade brasileira, pois é necessário investigar se a lei está sendo colocada em prática.

Na análise das monografias que tratam sobre a lei 10.639/03 no município de Tocantinópolis - TO, investigamos quais os principais entraves à implementação da lei no local. Com isso pudemos encontrar impedimentos a aplicação da lei que são internos e externos a escola.

Dentre os principais entraves, internos a escola, destacamos: a ausência de discussões sobre as Relações Étnico-raciais em sala de aula e no espaço escolar em geral; falta de um planejamento efetivo no qual sejam inseridas a História afro e a sua cultura; falta de

42 conhecimento sobre a lei, seu conteúdo, a sua história e sua importância, principalmente por parte do(a)s professore(a)s.

Dentre os principais entraves externos à escola destacamos: a falta de orientação e incentivo a projetos por parte de órgãos superiores, falta de formação inicial e continuada sobre a História e Cultura Afro por parte dos professores; falta de conteúdos contemplados na Lei n° 10.639/03 em livros e materiais didáticos e ausência de acompanhamento família na vida escolar do aluno.

Com base nas informações obtidas, observa-se que a lei 10.639/03 não está sendo implementada no município de Tocantinópolis. Contudo, descobrir o porquê de a legislação não estar sendo aplicada é um primeiro passo para buscar soluções. Apesar de que a lei deveria estar sendo aplicada desde a sua promulgação há 16 anos.

Importante ressaltar que no município, são realizados cursos de formação inicial e continuada dirigidos a professores (as) e graduandos (as) em licenciatura e pedagogia, ofertados gratuitamente pelo Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Federais e Estaduais de Educação Superior (UNIAFRO).

A UNIAFRO, desde 2008, também tem ações voltadas à elaboração de materiais didáticos específicos para à promoção do estudo da História da África e Cultura Afro- Brasileira nas escolas. Essas ações visam a superação dos preconceitos e atitudes discriminatórias, por meio da aplicação de práticas pedagógicas qualificadas nesses temas nas escolas de educação básica no Brasil.

Por fim, a Lei n° 10.639/03 deve ser vista como uma conquista para toda à sociedade brasileira brasileiros, e poderá servir como uma das principais ferramentas para combater o racismo, dentro do espaço escolar e consequentemente, fora dos muros da escola, confrontando e expondo as razões do racismo, a sua existência e a necessidade de seu fim.

43 ANEXO A – Lei n° 10.639/03, de 09 de janeiro de 2003

LEI N° 10.639/03, DE 09 DE JANEIRO DE 2003

Altera a Lei nº. 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. E dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira § 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

§ 3º - (Vetado)” “Art. 79-A - (Vetado)”

“Art. 79-B - O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra.”

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182º da Independência e 115º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Cristóvan Ricardo Cavalcanti Buarque

44 REFERÊNCIAS

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