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3 EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS: MOMENTOS QUE CONSTITUEM

3.4 DIGNIDADE

A dignidade é um dos direitos centrais do ser humano. Mas será que todos estão tendo a oportunidade de viver dignamente? Ao se falar de oportunidades e

participação a resposta certamente será “não”. A Educação Infantil, por meio das políticas públicas, ampara os direitos das crianças, mas em alguns casos deixa a desejar, como revelam as imagens desta pesquisa, em que as crianças participam, se expressam, mas isso não se traduz em direitos.

Os direitos das crianças estão assegurados legalmente, porém, o direito a participar das decisões políticas está longe de acontecer em muitos espaços, conforme expressa Sarmento (2011 apud CAMPAGNUCCI, 2011), ao expor:

as experiências que promovem a participação de crianças nas decisões políticas nos espaços de suas vidas – cidades, escola, movimentos sociais – são cada vez frequentes. [...] embora o tema tenha ganhado importância nos últimos anos, o direito à participação de crianças em processos de elaboração de políticas públicas está longe de ser garantido.

Diversos documentos expõem a garantia dos direitos das crianças como voz ativa, capaz de tomar decisões, entretanto, sua participação nas decisões políticas está manifestado somente nos papeis, pois a criança ainda não tem sua voz ouvida.

Em novembro de 1989 foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a Convenção sobre os Direitos da Criança, consagrando os direitos relativos à participação infantil. Neste documento, acadêmicos e ONGs intensificaram suas ações, buscando potencializar os direitos de participação e mediação para que as crianças sejam consideradas parte ativa da vida coletiva, pois sua voz e opinião são primordiais para a construção de modos de vida participativa e significativa. Sarmento (2011 apud CAMPAGNUCCI, 2011), ressalta que,

[...] a avaliação que se faz da participação e dos direitos participativos no mundo inteiro mostra que estamos ainda muito longe de garantir esse direito. De fato, as crianças não são ouvidas nomeadamente no âmbito das instituições que ocupam, como família e a escola, e muito menos a sua voz é usualmente ouvida no espaço público, por exemplo na organização das cidades, das políticas públicas. Mas tem havido um esforço no sentido de garantir essa participação, e as experiências que existem na materialização dessa participação mostra como ela é importante não apenas para as crianças, mas para a sociedade em seu conjunto.

Muito se tem avançado para que a voz das crianças seja ouvida, porém, retrocessos e recuos têm silenciado as necessidades das crianças, enquanto os esforços de alguns têm sido em vão. Infelizmente, muito do que está descrito nos documentos, tanto das legislações como no ambiente escolar, está somente nos papeis, pois as crianças não têm oportunidade para expressar sua opinião.

A infância e a cultura infantil no Brasil são temas pouco discutidos e, segundo Quinteiro (2002), isso se deve à falta de espaço destinado às crianças, pois suas falas, na maioria das vezes, são ignoradas. Em se tratando dos estudos da criança, ainda há muitas barreiras no campo da Sociologia em relação à confiança e ao respeito do testemunho infantil nas pesquisas. Em consequência, clama-se por uma Sociologia da Infância que considere a criança como um ser social, buscando um novo paradigma para o estudo da infância. A Sociologia da Infância propõe o desafio teórico-metodológico em considerar as crianças como atores sociais.

É triste olhar para a criança e vê-la excluída do lugar que é dela por direito, ou seja, da própria escola. O acolhimento da criança na escola é importante, pois ter prazer em estar na escola e se sentir parte dela traz dignidade à sua vida. Os educadores poderiam e deveriam estar cientes do respeito que devem ter por cada criança que adentra o educandário, além de perceber que cada uma é única, de contextos diferentes e com culturas diversificadas. Elas trazem conhecimentos dos povos que compõem a sociedade, que é tão diversificada e rica culturalmente.

Apesar dos avanços que já existem e que visam o bem-estar das crianças e, consequentemente, da família, torna-se impreterível ir além. Há muitas famílias que precisam deixar seus filhos em algum lugar para trabalhar, já que as mulheres estão avançando no mercado de trabalho, fruto de um processo de globalização irreversível. Em decorrência, surgiram movimentos em prol de uma educação que consiga dar conta do cuidar e do educar, pensando práticas pedagógicas voltadas para o desenvolvimento integral das crianças. “O atendimento em creches e pré- escolas é um direito social das crianças que se firma na Constituição Federal de 1988, com o reconhecimento da Educação Infantil como dever do Estado com a Educação” (BRASIL, 2010, p. 7).

Pensar na qualidade da Educação requer de todos a tomada de consciência que permita transgredir concepções que, muitas vezes, são fracas e falhas. Segundo Sarmento (2001, p. 17), “a globalização social contribuiu em simultâneo (e contraditoriamente) para a homogeneização da infância.” Com isso, percebem-se situações drásticas no trabalho pedagógico das escolas, que precisam dar conta das tarefas pré-estabelecidas pelo “mundo globalizado”. Caso contrário, estão fora, descartadas e fadadas ao “fracasso”, que não poupa das avaliações institucionais formais nenhum dos sujeitos desse processo de classificação.

Infelizmente, esses são os reflexos que o mundo globalizado e capitalista está deixando às escolas e, consequentemente, aos sujeitos que, a cada momento se sentem mais ausentes do seu lugar, que é seu e está assegurado por lei. Os sujeitos, quando acolhidos e pertencentes à escola, garantem a qualidade de ensino e de vida. Para tanto, ressalta-se a necessidade de lutar pela igualdade de direitos, integrando a criança ao meio social e cultural, tendo oportunidades com qualidade de vida e garantia de direitos, como revelam as Figuras 17 e 18, a seguir. Nas duas figuras, ambas as crianças desenham direitos que consideram importantes, o direito à família e à moradia. Toda criança tem o direito a um pai, uma mãe, um nome, cuidados, se sentir protegidas, amadas, com um lar digno e acolhedor.

Figura 17. Menino desenhando e colorindo sua moradia

Fonte: dados da pesquisa (2018).

Figura 18. Menina e sua família

Os desenhos foram realizados a partir dos vídeos, roda de conversa e contação de histórias do livro de Ruth Rocha (2005), intitulado “Os direitos das crianças”. Neste livro de poesias, a autora menciona tudo aquilo que não pode faltar na infância: a alegria, a imaginação, os cuidados, estar em contato com a natureza, com os animais, com as pessoas. Durante a leitura surgiram algumas indagações, como aquela que consta no texto dissertativo:

Criança A: Profe, a gente pode andar na chuva, igual no livro?

Ana: A criança está se referindo ao livro, quando a autora se refere à criança ter direito a andar na chuva.

Ana: Sim, podemos brincar na chuva. É maravilhoso tomar banho de chuva. Eu quando era criança brincava muito na chuva com minha irmã. Vocês também gostam?

Crianças: A gente adora, profe, é muiiiito legal se molhar na chuva. Criança B: Que bom esse livro, profe, até banho de chuva tem. Crianças: Verdade verdadeira, Carol.

Criança C: Profe, quando chover, tu não quer ir lá na minha casa, tomar banho de chuva?

Ana: Quero, quando chover você me chama, tá?

Criança D: Tá bom, daí eu te ligo, com o celular da minha mãe, tá profe? Ana: Vou esperar então. (Diário de campo, 20/06/2018).

As falas das crianças evidenciam o interesse em compartilhar e desvelar aquilo que elas vivem e imaginam. Esse momento da contação de história trouxe interlocuções das crianças, possibilitando um diálogo entre crianças e pesquisadora. É interessante buscar metodologias participativas a partir do contexto das crianças e suas vivências, com direito à voz e vez.

O currículo deve estar articulado às necessidades da criança, bem como valorizar os seus saberes, pois cada uma traz consigo aprendizagens importantes que precisam ser reconhecidas. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2010, p. 12), o currículo pode ser definido como:

conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

Pensar em um currículo articulado com práticas e experiências das crianças requer construir práticas pedagógicas consistentes que englobam conhecimentos nas diferentes áreas dos saberes, contribuindo com a sua formação integral.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É chegado o momento de encerrar a escrita. Acredito, assim como outros pesquisadores, que dar por encerrada uma escrita não é fechá-la para sempre, mas sim compreendê-la em constante movimento. Há a pendência de ideias, que certamente servem para fomentar outros estudos e impulsionar novas buscas. Para compreender este movimento dual de acabado/inacabado, retomo essa escrita para mim e para o leitor.

Durante toda a trajetória da pesquisa, minha intencionalidade foi compreender se os direitos das crianças são reconhecidos e valorizados na Educação Infantil. Assim, defini como objetivo para este estudo, interpretar os discursos das crianças sobre os seus direitos, aqueles que elas acreditam existir, escutando e observando as ações e representações sobre si e sobre outras crianças.

A escola na qual realizei a pesquisa é uma Escola Pública de Ensino Fundamental. O percurso de observação, estudo e escrita ali trilhado permitiu perceber que alguns dos direitos das crianças previstos em lei estão sendo trabalhados na escola, porém, não são conhecidos pelas crianças. Os direitos estão expostos no currículo da escola para a Educação Infantil, mas concretizados parcialmente.

A prática revelou, em relação aos objetivos delimitados, que as crianças percebem a importância de conviver com suas famílias, as quais são fundamentais para a sua sobrevivência, ou de brincar e de criar um mundo com diferentes formas e formatos. O ato de brincar prepara a criança para a vida, permitindo que se relacione com as pessoas e entre em contato com o meio social em que está inserida. Nessas brincadeiras, a imaginação é aguçada, levando-a a criar, explorar, verbalizar, imaginar, trocar ideias sobre o que está inventando.

Ainda com relação ao objetivo delimitado no início do estudo, constata-se o entendimento da criança em relação à importância do diálogo, criatividade e imaginação ao revelar experiências que são vivenciadas nas brincadeiras. Da mesma forma, manifesta seu interesse em saber mais sobre seus direitos e procura satisfação nas refeições compartilhadas com seus colegas num ambiente harmonioso e aconchegante.

Como pedagoga e pesquisadora acredito no potencial das crianças e anseio uma escola que valorize os direitos das crianças. Um lugar em que a Educação Infantil seja amplo e qualificado. Um lugar sem discriminações, sem exclusões, sem limitação da aprendizagem criadora. Um lugar que explore as capacidades inventivas, que seja amoroso, que tenha acolhimento, que estimule as relações e permita que a criança tenha uma infância escolar digna.

A escuta das vozes infantis mostra o quanto os direitos das crianças ainda estão sendo ocultados. As crianças mostraram com movimentos, atitudes e comportamentos e desenvolvimento de tarefas, alguns dos direitos sendo assegurados, mas elas não sabem que essas interpretações são seus direitos.

Acreditar na capacidade das crianças e nas possibilidades que elas podem trazer para as pesquisas é contribuir para a sua socialização. A prática docente é enriquecida, trazendo a voz e as necessidades infantis para o contexto educacional.

A pesquisa revelou que a Educação Infantil ainda sofre com o descaso de seus direitos. As práticas pedagógicas docentes não englobam alguns dos direitos das crianças. Todo o ambiente da escola é pedagógico, assim, é dever e função da escola e do docente oferecer condições para que seja explorado pelas crianças.

Propor o conhecimento dos direitos das crianças, interpretando seus discursos e contemplando suas vozes, dignifica sua vida, a qualidade do ensino oferecido e enriquece as pesquisas com crianças na Educação Infantil.

Enfatizo que abordar a Educação Infantil e, mais precisamente, os direitos da criança enquanto possibilidade de uma infância digna e qualificada no espaço escolar, significa mobilizar saberes essenciais para conhecer quais são esses direitos, preconizados pelas legislações, e conhecer como os espaços escolares se organizam para promover o exercício desses direitos e também possibilitar aos professores e agentes educacionais envolvidos no ambiente escolar, a aprendizagem efetiva de como os direitos das crianças devem ser vivenciados no desenvolvimento de suas atividades escolares.

Em suma, posso afirmar que os objetivos definidos inicialmente foram alcançados. Sinto-me, ao mesmo tempo, exasperada e confiante de que por intermédio desta pesquisa os docentes e os sujeitos que integraram o meu estudo possam exercer sua cidadania e seu direito à participação a fim de ter uma vida digna, sejam respeitados e, acima de tudo, suas vozes ouvidas pela sociedade. Desse modo, a criança se sente acolhida e respeitada. Desejo imensamente que o

sonho, a utopia, a capacidade investigativa e a qualidade nos processos de formação não sucumbam ao contexto aterrador da mercantilização, do descaso, da efemeridade, do sucateamento e da depreciação nas relações humanas. Assim, poderemos formar professores capacitados e comprometidos com suas práticas e poderemos ter espaços que acolham e desenvolvam ações mais qualificadas.

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