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DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

As rochas ultramáficas escolhidas para este trabalho formam um acervo impar na contribuição ao entendimento da geologia do QF, pois, por não terem sido completamente metamorfizadas, são de grande importância para estudos petrogenéticos. A comparação com metaultramáficas totalmente metamorfizadas como serpentinitos e esteatitos, muito mais comuns na região, visou verificar se elas também poderiam pertencer ao greenstone belt Rio das Velhas.

As rochas estudadas apresentam minerais ígneos preservados, dos quais olivina é o mais abundante. A textura granular e o tamanho dos minerais como olivina, piroxênio e espinélio indicam que estas rochas são de origem plutônica isto é, que não se trata de derrames de komatiito que se caracterizam pela textura spinifex, conforme apresentados pelos metakomatiitos encontrados localmente no QF.

De acordo com os resultado obtidos pelas análises químicas e diagramas geoquímicos as rochas analisadas possuem teores de MgO > 18% em peso e de TiO2 < 0,9, critérios adotado por Arndt

& Nisbett (1982) para caracterizar komatiitos. A razão CaO/Al2O3 varia de 0,06 a 2,73, não se

concentrando no intervalo entre 0,8 a 1,0 para a suíte komatiitica segundo critério de Viljoen & Viljoen (1969) e Arndt & Nisbett (1982). Essa variação ocorre porque os litotipos cujas razões CaO/Al2O3 são muito baixas são mais ricas em clorita (e, portanto, em Al). As rochas com razões altas

apresentam volume de carbonato e tremolita mais elevado, isto é, teor mais elevado de CaO. Quanto à razão Al2O3/TiO2, a maioria das amostras com olivina preservada tem valores próximos ou superiores

a 20,4, que caracteriza a suíte de komatiitos não-desfalcados em alumínio de Nesbitt (1979) e Beswick (1982). Em diagramas discriminantes FeOt+TiO2 - Al2O3 - MgO de Jensen (1976) e (MgO-CaO-

Al2O3) de Viljoen & Viljoen (1969) observou-se que os litotipos caem no campo dos peridotitos

komatiíticos.

O balanço de massa foi realizado para comparar as rochas mais preservadas com as mais metamorfizadas e com litotipos da literatura. Quando rochas da mesma região são comparadas, os resultados mostram que ocorrem processos comuns de metamorfismo metassomático. Nos litotipos de Amarantina selecionou-se um espinélio metaperidotito que foi comparado com um tremolita-clorita- serpentina granofels. O resultado mostra que houve serpentinização com leve perda de SiO2 e que o

MgO manteve-se constante. Para os litotipos de Lamim selecionou-se um metaperidotito e um esteatito. Verificou-se que no processo de esteatitização houve aumento de sílica, provavelmente oriunda da encaixante gnáissica e introduzida por fluidos aquosos circulantes, o que levou à eliminação da insaturação em sílica do peridotito. Houve saída de CaO e FeO pois neste processo não

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há formação de nenhum mineral rico nestes elementos. O MgO não apresentou grandes modificações pois o talco é um mineral magnesiano. O metakomatiito da região de Rio Manso foi comparado com um komatiito de Abitibi, cuja composição foi retirada da literatura. De acordo com os resultados do balanço de massa a maioria dos elementos não apresenta variação ou apresentam uma variação pequena, o que mostra que a composição química do metakomatiito não sofreu modificações substanciais durante o metamorfismo.

Os resultados deste trabalho permitem concluir que a maior parte das rochas ultramáficas estudadas provavelmente corresponde à porção plutônica do magmatismo que deu origem ao Grupo Nova Lima, que é a unidade basal do greenstone belt arqueano Rio das Velhas. Ao atravessar a crosta primitiva gnáissica parte do magma gerador das rochas ultramáficas vulcânicas komatiiticas pode ter preenchido condutos, fraturas ou formado corpos de pequeno porte, cristalizando-se como rocha plutônica. A transformação metamórfica somente parcial em talco, serpentinas, anfibólios e/ou carbonatos, que contrasta com a esteatitização ou serpentinização completa da maior parte das rochas ultramáficas encontradas no QF, decorre do aporte insuficiente de fluidos aquosos durante o metamorfismo que deve ter acontecido no ciclo tectonometamórfico Transamazônico.

A possibilidade destas rochas não serem arqueanas, isto é, não pertencerem ao greenstone belt Rio das Velhas, mas a um magmatismo ultramáfico mais jovem, o que possibilitaria a preservação de parte da mineralogia ígnea, é pouco provável para a maioria dos corpos estudados. A esta dedução se chega pelo fato das rochas se encontrarem em áreas do embasamento gnáissico e não nas áreas das supracrustais, especialmente as de Amarantina, que ocorrem na região central do QF. Além disso, todos os corpos apresentam-se pelo menos parcialmente metamorfizados, inclusive com porções totalmente alteradas em minerais metamórficos, conforme é comum nas ultramáficas do supergrupo Rio das Velhas. Infelizmente a datação geocronológica destas rochas, que poderia confirmar a idade arqueana, não pode ser realizada com os métodos convencionais pela inexistência de minerais adequados.

Uma exceção entre as rochas estudadas constitui o metaharzburgito de Barra Longa, que, por se localizar a leste, longe do QF e dentro de um complexo granulítico, não pertence ao SG Rio das Velhas. A composição química, muito magnesiana, destoante das demais ultramáficas estudadas, corrobora esta interpretação.

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Anexos

Anexo I – Tabela contendo a localização geográfica e denominação das litotipos

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