• Nenhum resultado encontrado

Na III Parte – Discussão e Considerações Finais pretende-se a realização de uma reflexão atendendo às duas partes que compõem a dissertação em causa, nomeadamente a I Parte – Revisão da Literatura (que permitiu conhecer e compreender conceitos e estudos desenvolvidos segundo as temáticas em causa, bem como estatísticas oficiais e quadros legais relativos às profissões de TSR, de Guardas Prisionais e de membros afetos aos serviços clínicos) e a II Parte – Apresentação de Resultados (que teve como intuito expor, de acordo com os objetivos e as hipóteses formuladas, os resultados obtidos com as entrevistas semi-diretivas implementadas junto dos vários profissionais prisionais do EPSCB masculino e do EPSCB feminino).

Relativamente à I Parte – Revisão da Literatura, pode constatar-se que tem existido uma evolução em termos de terminologia, como podemos observar pela substituição do termo automutilação por autolesão. Embora em contexto prisional esta substituição ainda não se faça sentir em termos dos discursos dos vários profissionais prisionais, ela adequa- se às definições utilizadas por estes profissionais, na medida em que, pelos materiais analisados e pelos feedbacks obtidos sobre esta questão tanto no EPSCB masculino como no EPSCB feminino, a autolesão é descrita como arranhões superficiais e pequenas escoriações, enquanto a automutilação é entendida como situações em que existe, por exemplo, amputação de membros65.

Por sua vez, em termos de suicídios, os estudos atuais baseiam-se em estudos e definições anteriores, sendo que podem expor uma ou outra novidade em termos de causa- efeito, mas são relativamente convergentes ou redundantes. Neste sentido, é importante realçar que, em termos de comportamentos autolesivos/suicidários, é mais fácil e fiável estudar a autolesão e as tentativas de suicídio do que o suicídio consumado, até porque em casos de autolesão e de tentativas de suicídio ainda existe a possibilidade de trabalhar, em termos de intervenção, junto do individuo. Quando se trata de um suicídio consumado, o único estudo que pode ser realizado é o de compreender o que levou o individuo a ter

65 No geral são mais autolesões, contudo, isto não significa que não existam cortes mais graves. São é menos

112

colocado termo à vida e, assim, ficar mais alerta para a identificação prévia do risco em outros indivíduos em situações idênticas.

Ainda no que concerne à I Parte – Revisão da Literatura e relacionando as questões do género com o suicídio, pode constatar-se que em termos de organização e recolha estatística existe uma evolução. Relembra-se que, até 2008, a DGRSP apresentava os dados oficiais em números absolutos/finais, sem descriminação do género. Surge em 2009 a alteração e, atualmente, as taxas de suicídio são apresentadas segundo homens portugueses/homens estrangeiros e mulheres portuguesas/mulheres estrangeiras. Esta evolução na arquitetura estatística permite compreender e desconstruir alguns mitos existentes, nomeadamente aquele segundo o qual o suicídio é mais cometido por mulheres porque estas seriam mais fracas psicologicamente e com menos tolerância à frustração. Contudo, com estas estatísticas não podemos realizar uma análise comparativa, até porque a população prisional masculina é superior à população prisional feminina e essa comparação não seria fiável.

Assim, foi com base na análise dos discursos dos profissionais que se pretendeu observar se as estratégias de coping em comportamentos autolesivos/suicidários eram diferentes em termos de género.

Na reflexão da II Parte – Apresentação dos Resultados, refere-se que, no geral, os profissionais prisionais descrevem as situações de autolesão em termos de chamadas de atenção. Essas mesmas chamadas de atenção têm, no entender destes profissionais, um carácter manipulativo porque o indivíduo teria, neste ato, um objetivo oculto. Assim, a autolesão pode ser analisada segundo duas perspetivas.

1. Autolesão como uma forma de obter atenção por parte das pessoas em redor, desde profissionais a reclusos/as. Isto é, o/a recluso/a efetua um corte na pele, por forma a obter a atenção dos outros. Isto aconteceria porque, assim, até vai aos serviços clínicos e estes serviços vão querer compreender o porquê desse comportamento e vão falar um pouco com a pessoa, fazendo com que fique mais reconfortada. No geral, a autolesão acontece ou durante o dia quando as celas estão abertas e, deste modo, toda a gente pode ver e ficar ou não preocupada; ou durante a noite, quando estão sozinhos e, assim, é uma forma de as celas serem

113

abertas temporariamente e de verem e falarem com os/as guardas e/ou com os/as enfermeiros/as.

2. Autolesão como uma forma de obter um ganho secundário66. Aqui temos de realçar que existem profissionais prisionais que nos dizem que este comportamento não é reforçado, ou seja, que o individuo não obtém nenhum ganho com o comportamento de corte (cutting). Contudo, existem os profissionais que julgam que para o individuo repetir o ato significa que, em alguma das tentativas, teve um ganho secundário. Então, como já conseguiu uma vez, continua a tentar para conseguir uma segunda ou terceira vez.

Embora os profissionais prisionais sejam muito diretos em afirmar que se trata de um comportamento manipulativo/chamada de atenção, acabam por justificar de forma indireta quais são os objetivos dos/as reclusos/as com estas práticas. Das duas análises possíveis, a segunda é a mais recorrente e aquela que é mais falada pelos profissionais, que a descrevem como constituindo a maioria dos casos. É graças a essa preponderância por eles estimada que existe uma rotulagem do comportamento como manipulativo67.

Se a primeira análise se concentra em sentimentos de solidão, de frustração ou até mesmo como um sinal de depressão, a segunda análise permite caracterizar o indivíduo como um ser manipulativo, capaz de utilizar qualquer meio para chegar ao fim pretendido e que desafia não só o contexto como os profissionais que trabalham consigo diretamente.

Contudo, deve ter-se em atenção a leitura que fazem do fenómeno enquanto profissionais prisionais que trabalham diretamente com estas problemáticas. com. Primeiro, não se deve olhar sempre para o fenómeno da mesma forma, porque cada caso é um caso e cada recluso/a tem a sua história, os seus problemas. Não valorizar um cutting ligado a sentimentos de depressão pode originar uma tentativa mais gravosa e não detetar as

66 Exemplos de ganhos secundários: sair da ala por causa de desacatos ou contração de dividas, ir aos serviços

clínicos, por causa de chamadas, cantinas ou tabaco, …

67 O comportamento é descrito como manipulativo porque os/as reclusos/as fingem sentir uma dor psicológica

114

verdadeiras causas pode levar a que o/a recluso/a consiga obter um ganho e, a partir daí, vá sempre tentando para o conseguir uma segunda vez.

Relativamente ao suicídio e às suas tentativas, existem algumas ilações que podem ser referidas. No que concerne às tentativas, os profissionais prisionais fazem uma leitura idêntica à da autolesão, ou seja, consideram tratar-se, igualmente, de uma chamada de atenção para algo.

No caso da autolesão, os profissionais prisionais consideram que seja uma chamada de atenção porque são cortes superficiais, sem gravidade. Para além disso, acontece existir uma ameaça prévia e o corte surge após uma proibição ou a falta de uma autorização para algo que o/a recluso/a pretendia, existindo ainda um pedido de auxílio como bater à porta da cela, por exemplo. Por sua vez, a tentativa de suicídio é vista de forma semelhante porque, segundo os profissionais, o indivíduo quando se quer matar fá-lo no silêncio da noite e não na hora em que vão ser abertos ou quando vai existir uma ronda68.

Assim, torna-se importante recordar uma citação de Saraiva (1999, p.421), os comportamentos autolesivos sem intenção suicida não devem, todavia, ser desvalorizados, pois pode acontecer que o recluso, não tendo atingido os seus objetivos por este meio, enverede por uma escalada de letalidade crescente, que pode culminar na morte.

Nos casos de suicídios consumados, existe muito a ideia de que aconteceu, mas que o individuo não tinha a verdadeira intenção de colocar termo à vida. Nos discursos dos profissionais, estes dão a entender que quando acontece um suicídio em meio prisional, este vem de uma falsa tentativa de suicídio que “correu mal”, justificando que os/as reclusos/as têm muito tempo para conhecer as rotinas dos/as guardas prisionais. Se estes passam todos os dias à mesma hora para a ronda, os reclusos colocar-se-iam em posição àquela hora para serem “apanhados” a tempo. O que pode acontecer é que o/a guarda, por algum imprevisto, não passou àquela hora como de costume, e de uma falsa tentativa de suicídio passamos a um suicídio consumado. Claro que fica sempre a dúvida se realmente foi assim ou não.

115

Este discurso teve mais força no EPSCB feminino porque até ao término da investigação (fins de abril), apenas tinham existido dois suicídios, sendo que do primeiro quase nenhuma guarda prisional tinha conhecimento/experiência e, relativamente ao segundo, todos profissionais com conhecimento e experiência sobre este feito diziam que tinha sido assim, ou seja, um mau cálculo da reclusa porque supostamente a ronda era a uma hora e não o foi naquele dia. Hoje, no EPSCB feminino, provavelmente, os discursos dos profissionais prisionais já não seriam tão retos, até porque recentemente existiu um suicídio consumado69, que gerou um efeito dominó com tentativas de suicídio de outras

reclusas, mas sem repercussões de maior gravidade.

No EPSCB masculino, em termos de suicídio, como os que acontecem são maioritariamente de internados a cumprir medida de tratamento na Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental, acaba por haver uma compreensão maior devido às patologias que estão associadas ao individuo. Contudo, existe também a ideia do “correu mal”.

Debruçando-me agora sobre as estratégias/mecanismos de coping, considero que, no geral, o EPSCB feminino parece estar mais bem preparado fisicamente para controlar estas situações. Primeiro porque ainda não se sente a sobrelotação e, segundo, como maior parte das reclusas tem a sua própria cela, torna-se mais fácil ter vigilância mais apertada, com o retirar dos objetos e com rondas intermédias, o que facilita a supervisão do estado emocional da reclusa e assim prevenir situações mais gravosas. Por sua vez, o EPSCB masculino encontra-se sobrelotado e esse fator já dificulta o trabalho dos guardas prisionais que não conseguem, com tanta gente, perceber quais são as alterações nos estados emocionais do individuo.

Uma lacuna que eu considero existir nos dois estabelecimentos é a ausência do PIPS, sendo que no EPSCB masculino temos apenas uma parte do programa a ser implementada.

O PIPS deve surgir para sinalizar um individuo em risco e, embora o risco aumente numa pessoa recluída, para os próprios profissionais torna-se mais fácil prever o acompanhamento quando uma pessoa está sinalizada, porque quando o estado emocional

69https://www.facebook.com/APARPT/photos/a.368059096563754.73157.364278803608450/14219349445 09492/?type=3&theater, acedido em outubro de 2017

116

altera, o profissional poderá estar preparado ou mais vigilante. Penso que há margem para uma maior partilha entre guardas, técnicos, médicos e enfermeiros, na medida em que que casos como estes devem ser trabalhados em grupo, sem deixar de respeitar as questões do sigilo profissional. A implementação do PIPS é importante também neste aspeto, até pelas reuniões que promove e onde temos profissionais afetos a vários serviços, tais como vigilância, educação e saúde.

Dois aspetos que penso ser importante mencionar são as questões da formação a guardas prisionais e o acompanhamento psicológico a profissionais prisionais. Um guarda prisional, contrariamente à visão geral que se tem desta profissão, não se limita a abrir e fechar celas. Por essa razão é importante reforçar uma formação que lhes permita compreender e detetar, por exemplo, alterações emocionais, distúrbios de personalidade, não só por questões de comportamentos autolesivos e suicidários, mas para saber como atuar em casos de descompensação e de alteração do estado emocional.

O tema da manipulação, o discurso com base em ideias de senso comum, mesmo que compreensível no contexto das pressões quotidianas enfrentadas pelos profissionais, tem de ser desmistificado para que também estes profissionais consigam compreender o que está por detrás do comportamento. Em caso de reforços positivos e negativos, é por exemplo importante ter instrumentos que lhes permitam perceber melhor quando é vantajoso e não é.

Considero igualmente que, na linha do que referi acima, há margem para uma maior partilha entre os vários serviços. Por exemplo, enquanto o TSR ou o médico trabalham o problema, o Guarda Prisional conhece algumas causas próximas ou fatores desencadeadores, porque está no pavilhão, vê o dia-a-dia do/a recluso/a. Este interagir entre serviços seria mais benéfico e nem sempre acontece. Por vezes, trabalhos que se deviam complementar são opostos aos objetivos.

No que concerne ao apoio psicológico, o contexto prisional não é só desgastante para o recluso. Muitos estudos centram-se nos reclusos e nas desvantagens que o contexto prisional tem no desenvolvimento humano e esquecem-se que existem profissionais que também acabam por estar “aprisionados”. Relembro uma pergunta que um guarda prisional me fez “se eles [os reclusos] têm apoio psicológico, porque é que nós não temos?”. A valorização pessoal passa por um reconhecimento das competências de todos estes

117

profissionais, por muito que digam que conseguem sair dali e não pensar mais em trabalho. Há possivelmente emoções que não são trabalhadas e que ganhariam em sê-lo.

Por fim, e como reflexão transversal a todo o trabalho académico e de investigação em meio prisional, no geral as estratégias que envolvem palavras como reeducar, reinserir, ganham em ser pensadas em trabalho com as pessoas e não apenas para as pessoas. Um trabalho que passa por mostrar-lhes que podem construir histórias de vida sem delinquir.

Após estar em contexto prisional, existiu um dos tópicos/objetivos do meu projeto- tese que não foi cumprido70: “observar de que modo se processam os acompanhamentos

diretos, face-a-face, entre técnicos e reclusos/as, bem como as condições e circunstâncias em que se desenrolam”. Este tópico não chegou a ser concretizado porque os próprios TSR assumiam que os seus atendimentos se baseavam em preencher papéis de teor pouco relevante, como dar os papéis necessários para criar um cartão-de-visita, ou para dar um número para o cartão de telefone, confessando que o trabalho de intervenção propriamente dita junto do recluso pouco ou nada existe.

A conclusão a que cheguei depois de ler que um individuo recluído pode envelhecer até 10 anos, fez-me pensar que fisicamente pode envelhecer, mas que, em termos de maturidade e responsabilidade, o contexto não está a trabalhar para dar autonomia ao individuo, mas sim para a retirar. Pode suceder que, como muitos profissionais prisionais referiam, “eles não têm que se preocupar com nada”. No entender destes profissionais, como vimos, os comportamentos autolesivos/suicidários acabam por surgir quando um individuo que não tem tolerância ao “não” o ouve, e quando um individuo que não tem a paciência necessária para esperar, tem de o fazer. Porque tais indivíduos achariam que assim vão conseguir o que querem, desde falar com um TSR, com um Guarda ou com um enfermeiro, ou então reforços como passar a noite nos serviços clínicos, conseguir que alguém, com pena, lhes arranje um cigarro, …

Contudo, deve ter-se em atenção que, atualmente, só uma pequena fração destes motivos se traduz nestes atos autolesivos/suicidários. Cada individuo tem a sua forma de chamar atenção, existem reclusos/as que preferem chamar atenção passando o dia aos gritos

70Não foi cumprido não por falta de tempo ou por indisponibilidade dos serviços competentes, mas por não

118

pelas alas ou quando são fechados/as; outros optam por descarregarem toda a sua frustração em objetos, destruindo-os. E temos, por fim, os que se autolesionam, como uma forma de descarga emocional ou para chamarem atenção para um problema que pode ser emocional (sentimentos de culpa, por exemplo), ou um problema financeiro (falta de apoios externos, contração de dívidas, falta de dinheiro para vícios, entre outros).

119

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

Almeida, C. & Horta, P. (2010). Auto-lesão, auto-mutilação e auto-agressão. A mesma distinção? Lisboa: Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa. (disponível em:

file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/News%20nº%2016%20_%20Agosto_Setembro%202 010.html, acedido em setembro de 2016).

Bardin, L. (1979). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 7.

Becker, H. (1963). Outsiders – Studies in the Sociology of Deviance. Nova Iorque: Free Press.

Borges, C. N. (2012). À Flor da Pele: algumas reflexões a propósito de um estudo de caso sobre autolesão. Dissertação de Mestrado, ISPA, Lisboa, Portugal.

Clemmer, D. (1940). The Prison Community. New York: Holt, Rinehart & Winston. Cunha, M. (1994). Malhas que a reclusão tece. Questões de identidade numa prisão feminina. “Vigiar e Assistir”: As Guardas., CEJ: Lisboa, pp.81-98.

Cunha, Manuela P. da: 2002, Entre o Bairro e a Prisão: Tráfico e Trajectos, Lisboa, Fim de Século.

Diário da República, 1.ª série — N.º 197 — 12 de outubro de 2009. Diário da República, 1.ª série — N.º 71 — 11 de abril de 2011. Diário da República, 1.ª série — N.º 189 — 28 de setembro de 2012. Diário da República, 2.ª série — N.º 67 — 6 de abril de 2016.

Direção-Geral de Saúde. Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. Programa Nacional de Saúde Mental, 2013.

Direção-Geral de Serviços Prisionais. Programa Integrado de Prevenção do Suicídio. Manual do Programa, 2009.

Durkheim, E. (1996). O suicídio: Estudo sociológico (Tradução de L. Cary, M. Garrido & J. Esteves). Lisboa: Editorial Presença.

120

Gonçalves, R. (1993). A Adaptação à Prisão: um processo vivido e observado. Lisboa: Direção-Geral dos Serviços Prisionais.

Goring, C. (1913). The English Convict. London: HMSO

Haycock, J. (1989). Manipulation and suicide attempts in jails and prisions. Psychiatric

Quarterly, 60 (1), 85-98.

Hayes, L. (2005). A pratitioner’s guide to developing and maintaining a sound suicide prevention policy. Jail Suicide/Mental Health Update, 12 (3).

Heney, J. (1996). Dying on the inside: Suicide and suicidal feelins among federally incarcerated women. Doctoral dissertation, Carleton University, Canada – Ontario.

Lester, D. (1987). Social Desviancy and Suicidal Behavior. Journal of Social Psychology,

127 (3), 339-340.

Liebling, A. (1992). Suicides in Prision. Londres: Routledge.

Liebling, A. (1994). Suicide Amongst Women Prisioners. The Harvard Journal, vol. 33 No

1. Feb 94.

Liebling, A. (1999). Prison Suicide and Prisoner Coping. Crime and Justice, vol. 26, 283- 359.

Ludke, M. & André, M. (2007). Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária.

Machado, H. (2008). Manual de Sociologia do Crime. Porto: Afrontamento.

Menninger, K. (1935). A Psychoanalytic Study Of The Significance Of Self-Mutilation. Psychoanalytic Quarterly

Moreira, N. (2009). Sofrimento, desespero e comportamentos suicidários na prisão. Coimbra: Quarteto Editora.

121

Pimenta, B. (1992). Prisão de Mulheres. Odivelas: EUROPRESS, Editores e Distribuidores de Publicações, Lda.

Quivy, C. & Compenhoudt, L. (1995). Métodos de Investigação em Ciências Sociais. Trajetos. Paris: Gradiva [URL: https://pt.scribd.com/doc/37937019/Quivy-e- Campenhoudt-Manual-de-Investigacao-em-Ciencias-Sociais, acedido em agosto de 2017]. Santos, S. (2013). Vulnerabilidade ao Risco de Ideação Suicida em Contexto Prisional. Universidade do Minho, Braga, Portugal.

Saraiva, C. (1999). Para-suicídio: Contributo para uma compreensão clínica dos comportamentos suicidários recorrentes. Coimbra: Quarteto.

Saraiva, C. (2014). Depressão e Suicídio. Um guia clínico nos cuidados de saúde primários. Lisboa: Lidel – edições técnicas, lda.

Saraiva, C., Peixoto, B. & Sampaio, D. (2014a). Suicídio e Comportamentos Autolesivos. dos conceitos à prática clínica. In C. B. Saraiva & N. P. Gil (Eds). Conceitos e limites em suicidologia (pp. 41 – 54). Lisboa: Lidel – edições técnicas, lda.

Saraiva, C., Peixoto, B. & Sampaio, D. (2014b). Suicídio e Comportamentos Autolesivos. Dos conceitos à prática clínica. In J. C. Santos & N. Moreira (Eds). Atos suicidas e outros comportamentos autolesivos na prisão (pp. 415 – 424). Lisboa: Lidel – edições técnicas, lda.

Smalley, H. (1911). Report by the Medical Inspector, in Report by the Prison

Commissioners. London: HMSO.

Smith, G., Cox, D. & Saradjian, J. (1998). Women and Self-Harm. London: The women’s press.

Sykes, G. (1958). The Society of Captives. Princeton University Press: Princeton.

UNODC. Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Reclusos (Regras de

Nelson Mandela), disponível em:

http://www.dgsp.mj.pt/paginas/documentos/informacoes/Legislacao/RMTR-ONU.pdf, acedido em julho de 2017.

122

Walker, T. & Towl, G. (2016). Preventing Self-Injury and Suicide in Women’s Prisons. United Kingdom: Waterside Press.

123

ANEXOS ANEXO Nº1:INTAKE SCREENING

126

Documentos relacionados