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DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Devemos ressaltar que nesta seção de discussão temos intuito de sintetizar de forma mais simples os resultados da pesquisa, apesar de os comentários anteriores, durante a análise dos gráficos, já terem demonstrado o caminho dessa discussão. Sendo assim, ater-nos-emos àqueles pontos efetivamente mais significativos para atingirmos o objetivo da pesquisa, tentando construir um mapa elucidativo da influência dos meios de comunicação em massa, via indústria cultural, na relação entre o indivíduo em seu tempo livre e a indústria do entretenimento, em especial, o parque Hopi Hari e seu laboratório educativo.

Na categoria denominada A, o enfoque se deu tanto na aquisição, uso e frequência dos aparatos tecnológicos quanto na sua influência e consequência no cotidiano dos alunos pesquisados. Nessa categoria percebemos que os meios de comunicação mais influentes foram os celulares (considerando sua variação maior ou menor do uso da tecnologia de ponta inserida neles). Além do mais, a internet e suas diversas formas de uso demonstram o quão nossos pesquisados estão dependentes desses aparatos como meio de sobrevivência na sociedade contemporânea.

Se essa influência se faz tão presente na vida de nossos pesquisados, também é necessário considerarmos que todo o conteúdo veiculado por esses meios influenciam a sua formação enquanto indivíduo em fase de desenvolvimento, bem como o mundo com o qual eles se relacionam como um todo: escola, família, trabalho, etc.. Dessa forma, eles utilizam-se desses meios para se comunicar, se distrair, se informar em qualquer lugar, seja em casa seja na escola.

Outros meios de comunicação, menos pessoal e direto como os anteriores, apresentam-se como elementos constantes em suas vidas: a televisão e o computador. Estes também podem ser considerados pessoais, porém nesta pesquisa não foi considerado o smartphone por não ter a mesma mobilidade que os dispositivos anteriores, embora possa ter a mesma utilização. Já a televisão, com telas cinematográficas cada vez maiores, se difere das mídias móveis, mas com a tecnologia atualmente aplicada a esses aparatos já permite a sua utilização com internet, porém sem a mobilidade física que os celulares e notebooks possuem.

Observamos nesse sentido que a indústria tecnológica cerca de todos os lados seus consumidores, não permitindo que os eles possam escapar do consumo de seus produtos, invadindo os mais recônditos lugares, tudo em nome da modernidade e do desenvolvimento.

Nesses dados é possível observarmos que a racionalidade tecnológica se faz presente quase que como uma parte vital da vida dos alunos, pois a frequência com que eles utilizam tais aparatos tecnológicos, bem como os elementos (redes sociais, programas televisivos, filmes, etc.) contidos neles, exerce influência na formação do sujeito como construção histórica de uma sociedade. Essa influência é percebida diante da porcentagem de alunos que utilizam esses mecanismos e que não viveriam sem as redes sociais, ou seja, a pesquisa revela que tais jovens, para sobreviver, precisam consumir esses aparatos que dão vida a essas necessidades.

Ainda nessa categoria, um dado alarmante oriundo dessas necessidades se refere ao consumo também de produtos industrializados, pois notamos tal fato quando nossos pesquisados responderam de forma quase unânime que consomem alimentos (não saudáveis) durante a utilização desses aparatos. Talvez esse seja um dos motivos pelos quais a população jovem do Brasil esteja acima do peso, como demonstrou os dados do IBGE (2013) no capítulo dois. Ora, se na concentração distraída de nossos pesquisados são consumidos esses tipos de alimentos, é também possível dizermos que tais produtos veiculados por esses meios de entretenimento, como o filme e a televisão, também podem influenciar no consumo desses alimentos durante a concentração exigida por tais choques fílmicos.

Das respostas obtidas em relação à escolha do tipo de filme, seja no cinema ou nas enormes telas de televisão, os gêneros mais indicados foram aqueles que proporcionam suspense e medo, como os filmes de terror e ação. Talvez para aliviar essa tensão e medo seja necessário consumir algum alimento para suportar tais sensações, porém a concentração exigida pela velocidade das imagens emitidas não permite que percebam do que se alimentam, nem a quantidade que consomem.

Na categoria denominada B, o enfoque se deu precisamente na concepção dos alunos em relação à aprendizagem, cultura e sensações que os aparatos do entretenimento (via parque Hopi Hari) podem produzir nas relações do aluno com a sociedade. Discutimos também a influência de tais aparatos na formação desses

alunos como indivíduo em desenvolvimento, especificamente, no que diz respeito à escola.

Nesta categoria, as respostas obtidas a respeito do interesse nesse tipo de entretenimento demonstraram que os pesquisados gostam e vão procurar adrenalina, distração e aventura nos brinquedos e atrações desse parque, bem como as sensações de medo e pânico que podem ocorrer por meio dessas atrações. É possível percebermos que os gêneros dos filmes favoritos descritos na categoria A parecem indicar uma correlação em relação às respostas sobre o tipo de sensação que se procura e espera encontrar nas atrações e brinquedos do parque, quais sejam: adrenalina, medo e tensão, demonstrando que aquilo que se consome em casa ou em um âmbito mais particularizado se desloca para além desse espaço.

De outra forma, há um prolongamento da distração num espaço aberto ao público, porém que se amalgama aos desejos e necessidades particulares, inclusive em relação ao consumo de alimentos, pois esse espaço está preparado para oferecer os alimentos, quase sempre os industrializados, para que após o uso dos brinquedos os jovens possam repor suas energias gastas e se prepararem para a próxima atração.

Em relação à aquisição de cultura e aprendizagem nesse local, a maioria das respostas obtidas indicou que as escolas deveriam levar seus alunos ao parque como forma lúdica de aprendizagem, porque poderiam dessa forma adquirir mais desses elementos no sentido de ampliar seus conhecimentos básicos aprendidos em sala de aula. Contudo, é importante ressaltarmos que houve uma dissonância entre as respostas da escola pública e da escola privada em relação à aquisição de cultura e aprendizagem. Para os alunos da escola pública a aprendizagem não ocorre na distração, mas é possível adquirir cultura; para a os alunos da escola privada podemos adquirir mais aprendizagem do que cultura nessas atividades lúdicas. As duas modalidades escolares reforçaram, porém, que as escolas deveriam levar seus alunos ao parque como forma de aprendizagem lúdica. Nesse sentido, é possível compreendermos que a concepção de aprendizagem e cultura se difere entre as duas modalidades escolares, mas se convergem em relação à forma lúdica da atividade.

Em outra análise dessa mesma categoria sobre o que se espera encontrar e acerca do que pode causar os brinquedos do parque no indivíduo, acerca das sensações e medos que podem ocorrer durante a utilização deles, as respostas

obtidas caminharam quase no mesmo sentido. Em relação ao que se espera, ou seja, a expectativa em relação ao uso dos brinquedos, a maioria disse que a as sensações mais prováveis que tais brinquedos podem causar são as sensações de medo, pânico e adrenalina; e as que eles mais esperam que ocorram são adrenalina e diversão. Em outras palavras, o hormônio adrenalina parece ser uma busca comum entre o que o brinquedo oferece e o que o indivíduo procura na concepção dos alunos das duas modalidades escolares.

É importante ressaltarmos, contudo, que as sensações de medo, susto, prazer, euforia e até mesmo de correr o risco de morrer, compõem um cenário de desejo esperado das duas modalidades escolares. Por outro lado, a sensação de prazer e euforia também é ressaltada por grande parte dos alunos indicando um paradoxo entre a expectativa de sensações, ou seja, parece indicar que a procura por sensações de medo e pânico também pode lhes dar euforia e prazer numa espécie de sadomasoquismo de fruição desses desejos, pois ao mesmo tempo em que sentem medo e pânico sentem prazer em passar por essas sensações.

Nesse sentido, os alunos foram questionados se deveriam ter medo desses brinquedos mais radicais e sobre o que pensam a respeito daqueles que têm medo de utilizar esses brinquedos. A maioria respondeu que devemos ter medo sim porque não temos como ter certeza de que os brinquedos são seguros. Nessa modalidade, houve um empate entre as duas modalidades em relação aos que acham que sim e os que acham que não, sendo que as justificativas ficaram por conta da segurança, pois uma parcela dos pesquisados acha que os brinquedos sãos seguros e a outra acha que não. Já para a escola pública, mais de 60% disse ter medo porque não confia na segurança dos brinquedos. Nesse mesmo âmbito questionamos os alunos sobre o que pensam acerca daqueles que têm medo de utilizarem esses brinquedos mais radicais. Na maioria das respostas, os pesquisados justificaram-se com o argumento de que é normal ter medo, porém uma boa parte ressaltou que essas pessoas são traumatizadas, medrosas e não deveriam participar dessas atividades. Esta última resposta parece confirmar que aquela relação sadomasoquista anteriormente comentada se reflete nessa posição de tratamento ao colega que tem medo dessas atrações.

Em outra análise dessa categoria, agora enfatizada pelo tipo de cultura que podem encontrar nas estruturas espetacularmente atualizadas das regiões do parque, os alunos indicaram que é possível encontrar cultura brasileira, norte-

americana, europeia e egípcia em várias regiões do parque. Isso demonstra que ao usufruir dessas regiões do parque os alunos acreditam que estão consumindo efetivamente as culturas desses locais, entretanto se esquecendo de que são miniaturas atualizadas de forma espetacular dessas culturas, as quais são feitas para ser consumidas como tal. Tais consumidores não notam que essas culturas são apenas produtos da indústria cultural destinados ao consumo em massa e que as informações contidas nesses aparatos não correspondem ao processo histórico e cultural de tais culturas. De outra forma, esse consumo acaba levando ao consumo de uma semicultura, produzindo sujeitos também fragmentados de seus saberes, mas que pensam estar adquirindo cultura.

Nosso enfoque na categoria C se deu principalmente na relação pedagógica entre o parque Hopi Hari, a partir de seu laboratório educativo que se vende como “a maior sala de aula do mundo” em detrimento das salas de aula convencionais das escolas pesquisadas, o quesito assimilação do conteúdo. Para tanto, realizamos a comparação entre os dois tipos de aula oferecidos. Em relação aos conteúdos disciplinares básicos oferecidos pela escola, a maioria respondeu que os conteúdos convencionais podem ser assimilados por meio da utilização dos brinquedos do parque. Destacamos que mais de 90% dos alunos da escola privada acreditam que existe essa possibilidade. Os alunos da escola pública foram mais contidos; mas, ainda assim, cerca de 60% acreditam nessa assimilação do conteúdo de forma distraída. As disciplinas indicadas para esse tipo de aula foram as que correspondem às áreas exatas, tais como física, química e matemática. Todas as áreas do conhecimento, contudo, foram citadas em menor ou maior grau. Esses dados, portanto, revelam que os alunos de fato acreditam na possibilidade de assimilação de conteúdos básicos por meio da distração, do entretenimento e das atrações oferecidas pelo parque Hopi Hari.

Nesse mesmo âmbito, os alunos foram questionados sobre suas concepções de aprendizagem, sobre a comparação entre as salas de aula de suas escolas - o modo convencional de se ministrar uma aula - e a maior sala de aula do mundo: o Hopi Hari com seu laboratório educativo (LEd) e suas atividades lúdicas ligadas aos brinquedos do parque. Nessas respostas, houve uma discrepância entre os alunos da escola pública e os da privada em relação às concepções de aprendizagem. Mais de 80 % dos alunos da escola privada disseram que a aprendizagem por meio dos aparatos tecnológicos do parque, via distração e

entretenimento, é melhor do que a das aulas convencionais ministradas em suas escolas, ou seja, acreditam que na distração se aprende mais do que na atenção concentrada exigida pelas salas de aulas convencionais.

Por outro lado, os alunos da escola pública possuem uma concepção bem diferente em relação a esse tipo de aprendizagem, pois é o que demonstraram nas suas respostas a essa questão quando a maioria, cerca de 54%, disse que não há aprendizagem por meio da distração no parque, pois na distração não é possível ter atenção necessária para apreender os conteúdos ensinados. Dessa forma, a concepção dos alunos da escola pública destoou da concepção dos da privada. Os alunos da escola particular justificaram sua concepção de aprendizagem ligada ao parque como meio de aprender com maior facilidade, pois “com diversão também se aprende”.

Essas diferentes concepções parecem permear vários pontos da pesquisa indicando que existe algo, ou alguma coisa, que não foi possível detectar, mas que possibilita uma reflexão maior dos alunos da escola pública em relação aos alunos da escola privada no que concerne a uma possível resistência aos produtos da indústria cultural na sua vertente de entretenimento.

No último bloco de categorias, a D, as questões se voltaram a conteúdos mais particularizados, ou seja, trataram de assuntos referentes à situação socioeconômica dos alunos, à experiência do brincar e de produzir seus próprios brinquedos e ao seu desejo de comemorar o ritual de passagem das modalidades diferentes de ensino - do fundamental para o médio e do médio para o superior – por meio de formaturas. Em relação à renda familiar declarada é possível notarmos que as duas escolas pouco se diferem. A renda dos alunos da escola privada, contudo, apresenta um valor maior que a dos alunos da escola pública, porém essa diferença não parece interferir no poder de aquisição dos aparatos tecnológicos pesquisados, pois as respostas ligadas a essa questão, descrita na categoria A, não apresenta diferenças no uso e aquisição desses produtos tecnológicos. Possivelmente, isso se dá em função das infinitas possibilidades de se adquirir tais aparatos, ou seja, estes são oferecidos para todos os bolsos. O que está por trás dessa aquisição são outros elementos que são utilizados na manutenção do mercado de consumo, tais como propagandas de outros produtos que geram renda por sua divulgação.

Outro elemento importante pesquisado nessa categoria se refere ao desejo de brincar, bem como construir seu próprio brinquedo. Nesse item a maioria dos

alunos disse que gosta de brincar, porém uma parcela razoável revelou que não tem mais o desejo de brincar. Entre as brincadeiras relatadas, o futebol, as brincadeiras em família, as cartas e tabuleiros tiveram maior incidência. Esse fato indica que tais alunos ainda mantém certa relação com os entes mais próximos e isso é importante, uma vez que possibilita relações mais saudáveis no núcleo social ao qual pertencem.

Nesse mesmo âmbito, questionamos os alunos a respeito do consumo desses brinquedos como forma de retomada das ideias de Benjamin (1984), quando este revela que produzir os próprios brinquedos, em especial com a família, faz com que a criança não se adapte ao mercado de consumo. Em relação a esses materiais de entretenimento, a maioria das respostas indicou que compram esses apetrechos e uma parcela mínima revelou fabricar seus próprios brinquedos.

Esse dado referente à compra e a não produção dos próprios brinquedos descarta novamente a influência do poder aquisitivo em relação ao mercado de consumo, talvez pelo mesmo motivo: a estandardização desses materiais, a facilidade de ser adquirido em qualquer lugar, o que possibilita que todas as classes econômicas consumam seus produtos e ao mesmo tempo se adaptem ao mercado de consumo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho, baseado principalmente na teoria crítica da educação, em especial nas contribuições dos teóricos da Escola de Frankfurt, como Adorno, Horkheimer, Benjamin e outros da escola clássica, bem como dos seus seguidores mais contemporâneos, buscou compreender as relações e influências do avanço tecnológico na atualidade, em especial, dos aparatos tecnológicos ligados ao mundo virtual e à indústria do entretenimento aplicados aos parques de diversão, nesse caso particular, o parque Hopi Hari, que por meio de seu laboratório educativo (LEd) estabelece relação com a escola, principalmente no que tange à distração concentrada.

Nessa trajetória, levantamos a hipótese de que a aprendizagem via laboratório educativo do parque Hopi Hari, além da influência da indústria cultural, pode constituir um “furo na educação”, promovendo a semiformação, porém disfarçada em atividade lúdica de formação por meio da diversão. Na tentativa de compreendermos de forma mais aprofundada a evolução dos parques, construímos uma breve linha histórica relativa à origem dos parques atuais e sua evolução ao longo dos séculos, em especial, no que tange à influência do avanço tecnológico e da indústria cultural.

A partir desse histórico tentamos trabalhar a questão da experiência nesse tipo de entretenimento enfatizando as questões ligadas ao mundo da criança, à origem do conceito de criança, à influência dos meios de comunicação em massa sobre nossos jovens na sociedade hightec; às relações entre a indústria cultural, a escola e os parques de diversão, com destaque para nosso objeto de pesquisa: o parque Hopi Hari e a formação pedagógica oferecida por este.

Na sequência, passamos a investigar a lógica da diversão como promoção do público e do privado, as consequências no processo formativo e a explosão virtual na distração concentrada relativa ao espaço temporal entre famílias e parques. Nesse sentido, tentamos levantar algumas hipóteses concernentes ao processo formativo dos jovens sob a égide da distração concentrada, a qual faz uso do tempo livre e do vazio social apresentados na atualidade para promover um “furo na educação” e manter a manutenção da indústria cultural pela via do entretenimento.

Como parte da investigação, realizamos uma pesquisa de campo por meio de um questionário aplicado a duas escolas, uma pública e outra privada, com uma amostragem de duzentos e quarenta e cinco alunos do ensino médio. Nesse questionamento, enfatizamos as relações entre os alunos, os aparatos tecnológicos da atualidade e o parque de diversão Hopi Hari; destacamos suas concepções em relação ao ensino convencional e as atividades lúdicas oferecidas pelo laboratório educativo desse parque de forma que pudéssemos analisar comparativamente as duas modalidades de ensino.

Nesse âmbito, optamos por analisar os dados da pesquisa realizada em campo a partir de quatro categorias, dada a correlação das questões. Esses dados foram tabulados e apresentados em gráficos para melhor visualização dos resultados. Tendo em vista a variedade de respostas se fez necessário a criação de categorias representativas do maior número de respostas equivalentes para a representação gráfica. Algumas questões mais subjetivas, contudo, foram colocadas em apêndice para consulta na íntegra. Ao final da análise dos dados, enfatizamos de forma específica e mais detalhada a questão relativa ao gráfico 24 por se tratar de forma mais direta de nossa hipótese inicial, qual seja, que o laboratório educativo do parque Hopi Hari se constitui um “furo na educação”.

Baseado nos resultados obtidos e plotados nos gráficos, houve a motivação para uma discussão geral, considerando a imensa quantidade de dados e variáveis que foram surgindo durante a análise dos resultados. Fizemos um apanhado geral de cada uma das quatro divisões denominadas categorias A, B, C e D destacando os pontos mais significativos e relevantes para subsidiar nossa hipótese.

O confronto dos dados de um modo geral veio confirmar nossa hipótese inicial de que os aparatos tecnológicos do mundo contemporâneo pela via do entretenimento, apoiado pelas propagandas da indústria cultural do consumo, influencia e coopta nossos jovens convencendo-os de que na distração concentrada, oriunda das atividades educativas promovidas pelo parque Hopi Hari por meio de