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2.4.1 Padrões da cobertura vegetal nas ecorregiões a partir do uso de imagens de satélite

A tendência mais marcante encontrada neste estudo foi a redução da vegetação nas classes que incluíam plantas arbóreas (classes 5 e 6) e o concomitante aumento das classes com vegetação arbustiva e/ou herbácea (classes 3 e 4) ou de áreas sem vegetação (classes 1 e 2). Tais mudanças podem estar relacionadas com preditores ambientais (precipitação) e antrópicos (agricultura, pecuária, desmatamento, extrativismo vegetal e mineral) (ARAÚJO; SOUSA, 2011; DA COSTA et al., 2009; LEAL et al., 2005). As influências das atividades então terão papel no processo de degradação das áreas bem como no processo de desertificação (SANTOS 2013), e somado a isso, estão os efeitos climáticos que também irão operar e ampliar os efeitos das atividades antropogênicas (SANTOS, 2016).

No que se refere à precipitação, as secas intensas dos últimos anos podem ter afetado as respostas da vegetação da Caatinga, influenciando os resultados do NDVI (ACOSTA SALVATIERRA et al., 2017), especialmente no último período amostrado. Já no que tange aos distúrbios, condições bióticas e abióticas podem diferencialmente levar a regeneração para diversos caminhos de sucessão. Áreas onde houve uso intensivo de práticas agrícolas, como é o caso da Caatinga, demoram várias décadas para restabelecer a vegetação original (PEREIRA et al., 2003) e tem tendências em apresentarem arbustos e crescimento das árvores de pequeno porte, pois a intensidade de uso da terra tem forte relação com o grau de sucessão e porte das plantas.

Levando-se em conta o contexto das atividades produtivas que foram e estão sendo realizadas nas áreas das ecorregiões destacam-se de C. Maior a pecuária e a atividade extrativista, sendo a primeira apontada como a atividade que mais agrava a compactação do solo. Segundo Velloso et al., (2002) essa ecorregião apresenta-se 50 % degradada. Na ecorregião Chapada Ibiapaba encontra-se um percentual de 60/70 % de degradação e a pecuária novamente se destaca como uma das principais atividades produtivas que influenciaram tal degradação. Na região do Araripe as atividades de pecuária e retirada de madeira para lenha (especialmente para o polo gesseiro) são os principais responsáveis para a degradação de quase 50% da região.

A ecorregião D.S.Setentrional (grande parte) apresenta áreas em regeneração depois do abandono da agricultura itinerante. Contudo a pecuária é um forte preditor da redução da cobertura vegetal e se faz bastante presente na ecorregião. Em outra parte da ecorregião (na região Seridó) as atividades de extração mineral e pecuária extensiva são responsáveis pela degradação das áreas. Para a ecorregião Planalto da Borborema os níveis de degradação são altos e segundo Velloso et. al., (2002) hoje são encontradas pequenas ilhas esparsas de vegetação nativa. As principais atividades responsáveis pela degradação foram a agricultura, a pecuária intensiva e atividades de extrativismo. Na ecorregião D.S.Meridional, altamente degradada, as atividades que mais afetaram a ecorregião são a pecuária e a agricultura de irrigação e produção de carvão. A ecorregião Raso da Catarina apresenta-se razoavelmente preservada (60/70%), mas sofre pressões semelhantes, sendo estas a pecuária e o corte seletivo de madeira.

Embora exista correspondência entre as atividades produtivas realizadas nas ecorregiões e que isto pode estar intimamente relacionado com o grau de recuperação das áreas amostradas, os resultados também nos mostraram que houve algumas especificidades que contrastam em relação à tendência geral apresentada. No município de Piracuruca/PI (C. Maior) houve pouca variação entre os períodos amostrados, e aumentos discretos nas classes sem vegetação. Tal fato pode estar relacionado com a área de influência do estudo que abrange uma área de Proteção Integral. Segundo ACOSTA SALVATIERRA et al. (2017) há uma relação entre áreas de proteção com níveis de precipitação, e as espécies tendem a serem mais resistentes e apresentam maior produtividade.

Os resultados encontrados para os municípios de Araruna, Solânea e Cacimba de Dentro (todos na Paraíba) (Planalto da Borborema) mostraram que essas áreas apresentam um cenário mais positivo ao que foi descrito por Velloso et al. (2002), já que registramos um aumento na classe 5 (arbustiva-arbórea) e a classe 6 (arbórea-arbustiva) nos períodos de 2004 e 2017, posteriores à avaliação destes autores. Tais fatos podem ter relação com os níveis máximos de precipitação pluviométrica que, segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) (2017) foram de 245,48 mm e 301,75 mm (média anual) para os anos de 2004 e 2017, respectivamente, o que representam valores elevados quando comparados às médias anuais dos referidos municípios em anos anteriores. As mudanças na precipitação e variações anuais podem ser consideradas como responsáveis para a recuperação e mudanças na vegetação (CLARK; AIDE; RINER, 2012). De fato, em campo foi possível observar que há áreas sendo recuperadas, especialmente no tocante aos estratos arbóreo-arbustivo). Além

disso, cabe ressaltar que as áreas mais elevadas estão sem intervenção humana há cerca de 25 anos.

No município de Buíque/PE (Raso da Catarina) os estratos arbustivos e arbóreos apresentaram um aumento no ano de 2004, contudo em 2017 tiveram um pequeno declínio. A precipitação pode estar relacionada a este comportamento, pois o ano de 2004 apresentou aumento de precipitação em relação aos demais anos, com uma média anual de 108,28 mm (INMET, 2017). A dinâmica de resposta às condições climáticas com precipitação é fator dominante e controla a estrutura e distribuição da vegetação (BARBOSA; HUETE; BAETHGEN, 2006). Assim como ocorrera com Piracuruca, a área de influência delimitada abrangeu um Parque de proteção Integral, o que nos leva a concordar com o proposto por (ACOSTA SALVATIERRA et al., 2017) de que áreas de proteção tendem a apresentar uma relação com os níveis de precipitação.

Além disso, Aide et al., (2012) sugerem que um aumento da precipitação poderia explicar o reflorestamento da Caatinga entre os anos de 2001-2010 registrado em seu estudo. Tal comportamento de aumento dos estratos arbustivos e arbóreos em 2004 e pequeno declínio em 2017 também foi observado para os municípios de Buriti dos Montes/PI e Crateús/CE (na ecorregião da Chapada Ibiapaba- Araripe). Assim como as áreas acima mencionada, para esses municípios o raio de abrangência selecionado cobriu uma área de Reserva Natural, a Reserva Natural Serra das Almas. Sendo assim, o padrão encontrado aqui corrobora com os achados de Acosta Salvatierra et al. (2017).

Para os municípios da ecorregião da Depressão Setentrional, a tendência amostrada de uma vegetação arbustiva-aberta e presença de espécies pioneiras representa áreas degradadas e mostra um efeito negativo das perturbações antrópicas e climáticas sobre o porte das plantas. Os dados da série histórica gerados pelo INMET (2017) evidenciaram que os índices pluviométricos foram baixíssimos nos três períodos amostrados (0 mm para o ano de 1985; 52 mm máximo e 0,3 mm, em 2004; e 46 mm máxima e 0 mm mínima, em 2017 e isso pode ter acarretado o perfil apresentado nos dados gerados pelo NDVI.

Os padrões evidenciados nas imagens para os municípios de Patu/RN e Belém do Brejo/PB podem estar à intensidade alta de pastejo, a qual provavelmente está acima da capacidade de suporte nestes municípios, influenciando a regeneração e podendo levar à quebra no equilíbrio entre as espécies tardias e pioneiras (COSTA et al., 2009). Os efeitos das perturbações crônicas na atualidade: densidade de animais domésticos- bovinos e caprinos, e consequentemente, pastagem, nas ecorregiões é considerado como a principal fonte de perturbação nos remanescentes de Caatinga (MMA; IBAMA, 2011), já que o pastejo pode

criar filtros ambientais e atrasar a regeneração natural das áreas vegetadas (RIBEIRO, 2015; RITO et al., 2017), bem como levar a uma redução de espécies arbustivas e arbóreas da Caatinga.

Em Parnamirim/PE (D. Meridional) os resultados mostrados pelo NDVI revelaram que houve uma redução da classe 4 (arbustiva-aberta) entre o período de 2004 e entre o período de 2017, onde para esse ano as classes 2 e 3 (sem vegetação e herbácea, respectivamente) apresentaram um aumento em relação aos outros períodos amostrados. O comportamento apresentado pode ter forte relação com os níveis pluviométricos apresentados para esse município. Segundo o INMET para o ano de 2004 os valores de precipitação ficaram entre 0,9 a 2,9 mm, com média anual de 2,85 mm e em 2017, 13,2 mm (média anual). Outro fator é o município de Parnamirim está inserido no núcleo de desertificação de Cabrobó e o estado de Pernambuco tem susceptibilidade ao processo de desertificação. Além do preditor ambiental (variação climática), assim como nos outros núcleos de desertificação para a região semiárida, o fator antropogênico pode ter influenciado na degradação da vegetação, e a substituição das áreas vegetadas por práticas de agricultura, retirada de lenha e pastoreio (SOARES, 2012).

A composição das espécies, e suas distribuições têm uma correlação direta com variáveis precipitação, temperatura, déficit hídrico ou evapotranspiração (NEVES et al., 2015; SAITER et al., 2016; SANTOS et al., 2014). Elevadas temperaturas geralmente acompanham a seca e ambos podem contribuir para reduzir o crescimento e/ou a mortalidade elevada das árvores (ALLEN et al., 2017), dessa maneira as respostas ecossistêmicas e os estádios sucessionais podem ser susceptíveis às alterações dos períodos de chuvas.

2.4.2 Comparação sobre a análise multitemporal da vegetação a partir do uso de imagens e do etnoconhecimento

O uso e ocupação das terras na Caatinga no passado segundo a ótica sertaneja esteve ligado à formação monocultura18 + pecuária+ culturas alimentares e isso foi responsável pelo padrão de desmatamento ocorrido nesses espaços, o trinômio formado foi determinante para modificar os padrões de paisagens. Dentro do contexto sobre a percepção da existência de áreas com vegetação, eles relataram que há um padrão de reflorestamento acontecendo, com grandes áreas sendo ocupadas por capoeiras com diferentes tamanhos de plantas.

Dentro das mudanças observadas a partir do histórico dos sertanejos quanto do uso das imagens de satélite percebeu-se que houve congruências entre os padrões apresentados pelas atividades realizadas e conformação dos espaços existentes nas ecorregiões, como foi o caso da Ecorregião de Campo Maior. Para essa ecorregião foi relatado que até meados de 1980 as áreas eram compostas de “matos baixos” “moitas”, “matos ralos” e uma boa representatividade de “mata branca”. Na análise temporal para o ano de 1985, segundo o NDVI a grande ocupação das terras era composta por vegetação do tipo arbustiva-arbórea e arbustiva-aberta assim como nos períodos de 2004 e 2017.

Para a ecorregião Chapada-Ibiapaba Araripe o etnoconhecimento e a análise do NDVI também se mostraram em consonância. Segundo o histórico gerado pelos moradores dessa ecorregião, na década de 1980 houve diminuição das áreas com “mata branca” para a implantação dos cultivos alimentícios e monocultura. O índice do NDVI mostrou como resposta que em 1985 houve uma substituição do estrato arbóreo-arbustivo por arbustivo-aberto. Já para os intervalos 1990-2000 e 2000-2017, segundo relato dos moradores começou a ocorrer a expansão de áreas de capoeiras. O NDVI mostrou que no período de 2004 ocorreu um aumento da presença de arbórea-arbustiva e uma diminuição para o estrato aberto. Para o período 2017, a grande presença mostrada pelo NDVI foi do estrato arbustivo-arbóreo e a diminuição do estrato arbustivo-arbóreo-arbustivo.

Os padrões observados a partir do uso do NDVI e relato dos participantes na ecorregião D. S. Meridional mostraram uma menor associação que as ecorregiões anteriores. Para a década de 1980 foi relatado que havia áreas com vegetação nativa, junto com áreas de pastejo e áreas com algarobas. O NDVI apresentou para o período de 1985 um declínio de arbóreas-arbustivas e um aumento do estrato arbustiva-aberta, o que pode estar associado ao aumento da área de pastagem. Por outro lado, o NDVI dos períodos de 2004 e 2017 revelou um aumento significativo de áreas sem vegetação, tendência não mencionada pelos entrevistados.

A configuração do uso da terra segundo os participantes da ecorregião D.S.Setentrional esteve ligada às formações de áreas para a expansão da monocultura do algodão e cultivares alimentícios (1970-1980), seguidos do aumento de áreas de capoeiras abertas e áreas de pastejo e de agricultura irrigada (1990-2000) e aumento expressivo de áreas de capoeiras com predomínio de jurema-preta e redução das áreas de cultivos alimentícios entre os anos de 2000 a 2017. Já a análise das imagens revelou a dominância dos estratos arbustivo-aberto e herbáceo durante todo o período estudado, o que nos leva a inferir que ambas investigações apresentam uma certa discordância em relação a dinâmica da vegetação.

Na ecorregião Planalto da Borborema o NDVI mostrou que os estratos arbustivo-arbóreo e arbustivo-arbóreo-arbustivo predominaram nos três períodos estudados. Ao traçar um paralelo entre os valores do índice com as respostas dos sertanejos podemos inferir que o que eles citaram como sendo “mata de curimataú” e “caatinga” apresentado para a década de 1980 pode se enquadrar dentro do contexto apresentado pelo NDVI. Os relatos para o intervalo de 1990-2000 foram todos baseados na descrição do aumento de áreas de capoeiras e pastejo, bem como no intervalo de 2000-2017, onde foram relatados o aumento das capoeiras e áreas de plantação de capim, o que leva a uma discordância entre o índice e o conhecimento popular.

Finalmente, na ecorregião Raso da Catarina foi observada a predominância da vegetação herbácea e arbustiva-aberta (1985) e arbustiva-arbórea (2004), bem como um aumento significativo de áreas sem vegetação no ano de 2017. Os entrevistados relataram a diminuição das espécies nativas em 1980, o que está em consonância com o encontrado nas imagens. Entretanto, os mesmos relatam o surgimento de capoeiras e “matos” rasteiros e “matos pequenos” entre 1990-2000; e boa representação de capoeiras, “mata bruta” de tamanhos baixos em 2017, tendências não registradas pelo NDVI.

2.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram encontradas tanto divergências quanto congruências entre o uso de imagens (conhecimento científico) e o conhecimento popular. Em relação às primeiras, acredita-se que estejam fundamentalmente relacionadas às diferentes escalas empregadas para a coleta de dados em cada sistema de conhecimento. Os sertanejos entrevistados representam uma pequena parcela dos moradores de cada município amostrado e suas percepções estão extremamente baseadas na escala das suas propriedades rurais. Já as imagens empregadas para o cálculo do NDVI corresponderam a toda a área de um ou mais municípios. Outro aspecto importante é que os entrevistados tendem a ressaltar os usos da terra que lhes são familiares. Deste modo, enfatizaram bastante a dinâmica da vegetação associada às atividades agrícolas de subsistência, mas quase não mencionaram os monocultivos de frutíferas voltadas à exportação, considerados um dos principais fatores causadores de desmatamento nos últimos anos (LAPOLA et al. 2014).

Por outro lado, foram encontradas similaridades entre os resultados em cada método e, além disso, um detalhamento de informações por parte dos sertanejos, o qual apresenta grande significado ecológico. Apesar de observarem a regeneração da Caatinga após o abandono das áreas destinadas anteriormente ao plantio de algodão, a maioria dos entrevistados ressaltou aspectos relacionados à composição florística das áreas em regeneração, aspectos tais que não podem ser revelados através do uso exclusivo de imagens. Informações sobre a resistência/resiliência das espécies aos distúrbios são de extrema relevância para futuros projetos de restauração da Caatinga, por exemplo. Além disso, boa parte dos estudos de imagens focam prioritariamente nos padrões encontrados em detrimento dos processos envolvidos. Deste modo, o etnoconhecimento pode contribuir para uma melhor conexão entre padrões e processos, já que os sertanejos (pelo menos em escala local) forneceram um excelente histórico sobre as atividades produtivas das várias décadas amostradas, inclusive anteriores às imagens disponíveis para uso.

Devido ao exposto, concluímos este trabalho afirmando que estudos que abordam o histórico do uso da terra e a perspectiva com que as populações classificam seus espaços podem contribuir para a construção de uma compreensão ampliada acerca da (trans) formação das paisagens da Caatinga com vistas à sua conservação e restauração.

2.6 REFERÊNCIAS

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