• Nenhum resultado encontrado

Art. 22 - 0 a p r o v e i t a m e n t o 'econômico das jazi_ das, objeto desta.lei, poderá ser realizado na forma e nas condil ções p r escritas pelo Código de Minas, u ma vez concluída a sua ex ploração científica, mediante parecer favorável da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ou do órgão oficial au

torizado.

Parágrafo único. De todas as jazidas será pre servada sempre que possível ou conveniente, u ma parte significa tiva, a ser protegida pelos meios convenientes, como blocos te_s t e m u n h o s .

Art. 2 3 - 0 Conselho de Fiscalização das Exp_e dições A r tísticas e Científicas encaminhará à Diretoria do Patri mônio H i s t órico e Artístico Nacional qualquer pedido de cientis ta-estrangeiro, para realizar escavações arqueológicas ou pré_ históricas, no país.

Art. 24 - N e n h u m a autorização de pesquisa ou de lavra para jazidas de calcareo de concha, que possua as ca racterísticas de monumentos arqueológicos ou pré-históricos, p £ derá ser concedida sem audiência prévia da D i r e t o r i a do Patritnô nio Histórico e Artístico Nacional.

Art. 25 - A realizaçao de escavações arqueol<5 gicas ou pré-históricas, com infringência de qualquer dos disp_o sitivos desta lei, dará lugar à multa de CrS 5.00Cp0 (cinco mil cruzeiros) a Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros), sém prejui zo de sumária apreensao e conseqüente perda, para o Patrimônio

Naeional, de todo o material e equipamento existente no local. Art, 26 *■ p a r a melhor execução da presente lei,

a

Diretoria do Patrimônio Histórico

43

Artístico Nacional poderá

solicitar a colaboração de órgãos federais,' estaduais, munici pais, bem c.omo de instituições que tenham entre os seus objeti_ vos específicos, o estudo e a defesa dos monumentos arqueológi

cos e pré-históricos.

Art.

21

A D i r etoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional manterá um Cadastro dos monumentos arqueo_ lógicos do Brasil, no qual serao registradas todas as jazidas ma nifestadas, de acordo com o disposto nesta lei, T^em como das que

se tornarem conhecidas por qualquer via.

Art. 28 - A s atribuições conferidas ao Mi n i s t é rio da Educação e Cultura, p a r a

0

cumprimento desta lei, poderão ser delegadas a qualquer unidade da federaçao, que disponha de serviços téçnico^administrativos especialmente organizados para a guarda, preservação e estudo das jazidas arqueológicas e pré históricas, bem eomo de recursos suficientes para o custeio e bom andamento dos trabalhos.

Parágrafo ú n i c o . No caso deste artigo,

0

produ to das multas aplicadas e apreensões de material legalmente fei_ tas, reverterá em benefício do serviço estadual, organizado para a preservação e estudo desses monumentos.

Art, 29 =• Aos infratores desta lei serão apli_ eadas 'as sanções dos artigos 163 a 167 do Código Penal, conforme o easo, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis.

Art* 30 ~ 0 Poder Executivo baixará, no prazo de 120 dias, a part i r da vigência desta lei, a regulamentaçao que for julgada necessária à sua fiel execução.

Art. 31 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, em 26 de julho de 1961: 1 4 0 5 da Ind_e pendência e 7 3 9 da República

JÂNIO QUADROS Brígido Tinoco

Osear Pedroso Horta Clemente Ma r i a n i e João Agripino

191

m i ffS 4.845 — r s 19 D E HOVETÚBEO PS 1965

Proibe a gaída, para o exterior, de obras de arte e ofícios produzidos no País, até o fim do período monárquico

Art* 1- ** P i c a proibida a saída do País de quaisquer obras de artes e ofícios tradicionais, produzidas no Brasil até o fim do período monárquico, abrangendo não só pinturas, desenhos, e_s culturas, gravuras e elementos de arquitetura, como também obras de .talha, imaginária, ourivesaria, mobiliário e outras modalida des.

Art. 29 ^ Pica igualmente proibida a saída para o estrangei_ ro de obras da mesma espécie oriundas de Portugal e incorporadas ao meio nacional durante os regimes colonial e imperial.

Art. 3q - Pica v e dada outrossim a saída de obras de pintura, escultura e artes gráficas que, embora produzidas no estrangeiro no decurso do período mencionado nos artigos antecedentes, repre sentem personalidades brasileiras ou relacionadas com a História do Brasil, bem corno paisagens e costumes do País.

Art. 4- «- Para fins de intercâmbio cultural e desde que se destinem a exposiçoes temporárias, poderá ser permitida».excepcic nalmente, a saída, do País de algumas das obras especificadas

r q s artigos l 9 , 2 e e 3 9 , mediante autorização expressa do órgão

competente da administração federal, que mencione o prazo .máx:L E?o concedido para o retorno.

Art. 5e - Tentada a exportação de quaisquer obras e objetos de que trata esta lei, serão os mesmos seqüestrados pela Uniao ou pelo Estado em que se encontrarem, em proveito dos respecti .vos museus.

Art. 6§ - Se ocorrer duvida sobre á identidade das obras e objetos a que se refere a presente Lei, a respectiva autentica ção será feita por peritos, designados pelas chefias dos serviços competentes da União, ou dos Estados se faltarem no local da ocorrência representantes dos serviços federais.

Art. 7 5 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, Art. 8^ - Revogam-se. as disposições em contrário.

H. Castello Branco ~ Presidente da República

(iíota: Extraído da LEX - XXIX - Tomo IV

- 1965.

págs.

162$

192

, m i H • 5.471 - DE 9 DE JULHO ■ DE 1968

Dispõe sobre a exporiaçao de livros antigos e conjuntos . ‘bibliográficos brasileiros

Art. 12 - Fica proibida, sob qualquer fornia, a exporta Ção de bibliotecas e acervos documentais constituídos de obras brasileiras ou sôbre o Brasil, editadas nos séculos XVT a XIX.

Parágrafo único - Inclui-se, igualmente, nesta proibi ção a exportação de: ’

a) obras e documentos compreendidos no presente artigo que, por desmembramento dos conjuntos bibliográficos, ou isolacla

mente, hajam sido vendidos;

h) coleções de periódicos que já-tenham mais de dez anos de publicados, bem como quaisquer originais e copias anti. gas de partituras musicais.

. Art. 2 e - poderá'ser permitida, para fins de interes se cultural, a juízo da autoridade federal competente, a saída temporária, do Faís, de obras raras abrangidas no artigo

12

e seu parágrafo único.

Art,

32

a infringência destas disposições será punioa .na ferma da lei, devendo áer efetivadas pela autoridade competen

te gs apreensões dela decorrentes.

Pgrágrafo único - A destinação dos bens apreendidos se ré feita em proveito do patrimônio público, apos audiência do Conselho ¥ ederal de Cultura.

Art.

42

— . Esta Lei entra em v igor na data de sua publi­ cação e será regulamentada dentro de 60 (sessenta) dias.

Art. 52 - Revogam-se as disposições em contrário. A« Costa e Silva — Presidente da República.

f y

uKeta; Extraído da L3X - XXaII - julho a setembro de 1968. - pág. 919).

19 3

DECRETO N. 66967 - DE 27 DE JüIHO DE 1970

Dispõe sobre a organização administrativa do Ministério