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“DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO

No documento Aula 00 - Auditoria de Obras Rodoviárias (páginas 47-55)

Leitura complementar

“DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO

O material escavado nos cortes deve ser aproveitado sempre que

possível para evitar nova escavação, para que haja a compensação

longitudinal de volumes ou, simplesmente compensação de volumes e acima de tudo evitar custos desnecessários.

O material de corte descartado que não serve para aterros como, rocha ou solo brejoso dá-se o nome de bota fora e deve ser depositado e transportado em local conveniente. Também pode

ocorrer o bota fora quando o volume de corte é maior que o

volume de terra necessário para a construção de aterros.

Quando ao contrário, o volume de cortes é insuficiente para a

construção dos aterros, efetua-se escavação complementar em

local escolhido em função da localização, da distância e da qualidade do solo e transporta-se o material até o aterro em operação denominada empréstimo.

Nos casos em que o material disponível do corte localiza-se distante e o custo de transporte for maior que o custo de uma nova

escavação deve-se fazer o bota fora e empréstimo em vez de

compensação longitudinal.

Quando há corte e aterro no mesmo segmento entre seções consecutivas, o volume que puder ser compensado no próprio local

não deve ser transportado, evitando assim, o transporte

desnecessário. A compensação no mesmo segmento é chamada de compensação transversal e lateral. Se o volume de corte for maior que o volume necessário para aterro no mesmo segmento, o aterro deve ser feito com o material do local, sendo compensado o excedente deve ser utilizado na compensação longitudinal mesmo assim ainda pode ocorrer o bota fora. Se o volume de corte for insuficiente para a construção do aterro naquele seguimento, deve permanecer todo ele no local, vindo de outro segmento de mesmo corte, de outro corte (compensação longitudinal) ou de empréstimo do volume que falta. Neste caso temos um volume excedente negativo. O volume da compensação transversal é sempre o menor entre o volume de corte e o volume necessário para o aterro, e o volume excedente é sempre a diferença ente os dois.” (grifos nossos) Conforme exposto, o item está errado.

Gabarito: ERRADO

30 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra- Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano - Item 94) Na pavimentação, a distância média de transporte de cada tipo de material escavado e utilizado nas camadas do pavimento em determinado trecho é obtida pela razão entre o somatório dos volumes individuais multiplicados pelas respectivas distâncias médias individuais e o somatório dos volumes individuais.

É exatamente esse o entendimento a que chegamos quando analisamos a fórmula a seguir:

onde:

Di = distância média de transporte correspondente ao segmento de camada “i" (DMT parcial).

Vi = volume do segmento de camada "i" (volume parcial).

DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE – DMT é a distância, em projeção horizontal, entre o centro de massa de uma camada do pavimento e o(s) centro(s) de massa da(s) jazidas(s) que fornecerá(ão) materiais para a execução da camada.

Aplicação

A DMT é utilizada para elaboração de quantitativos de pavimentação para orçamento ou pagamento do transporte dos materiais necessários à execução de uma camada do pavimento.

A DMT pode, também, ser aplicada quando se dispõe de várias opções de jazidas para execução de uma camada do pavimento, permitindo-se excluir aquelas que proporcionam maior DMT e determinar a distribuição mais econômica dos materiais, através do cálculo do "ponto econômico".

Nada de errado com o item, não é mesmo pessoal? Gabarito: CERTO

31 - (CESPE/MPOG/2010 – Cargo 5: Analista de Infraestrutura – Área V – Item 93) Distância média de transporte é a distância entre o centro de gravidade de massa do material inerte a ser movimentado (solo, rocha etc.) e o centro de gravidade do local do seu destino.

É exatamente o que acabamos de estudar, não é pessoal? Gabarito: CERTO

(CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 26) A otimização do projeto de uma estrada requer uma compensação entre cortes e aterros de forma a minimizar

tanto a utilização de áreas de empréstimo como as distâncias de transporte. Na prática, o volume escavado e o transporte dos materiais escavados são pagos separadamente. Em termos de distribuição de terras na construção de estradas, assinale a opção correta.

32 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 26 – Alternativa A) Diagrama de áreas e diagrama de Bruckner são métodos utilizados na prática de distribuição de terras no projeto e na construção de estradas.

Com o objetivo de racionalizar a terraplenagem, alguns métodos têm sido criados, sendo que os principais são: Diagrama das Áreas, o Diagrama da Lalane e o Diagrama de Bruckner.

O único que está em uso atualmente é o de Bruckner, que já foi visto na questão 24.

A seguir, descreveremos sucintamente os dois primeiros. Não se preocupe muito em entendê-los, já que acredito que somente será cobrado o mais importante na prova: o de Bruckner. Apesar disso, resolvi comentar brevemente os outros dois, pois vai que aparece uma questão na prova do tipo “Diagrama de áreas, diagrama de Lalane e diagrama de Bruckner são métodos utilizados na prática de distribuição de terras no projeto e na construção de estradas” (Certo). Se cair isso na prova, vocês não vão mais errar!

O Diagrama das Áreas consiste em uma figura montada sobre uma linha de terra na qual as abscissas são as estacas da locação e as ordenadas representam as áreas das seções transversais, considerando os cortes positivos e os aterros negativos.

O Diagrama de Lalane representa um passo a frente em relação ao anterior, todavia só é aplicável à terraplenagem manual, cuja prática são águas passadas.

Este diagrama consiste em uma figura montada sobre uma linha de terra, como o Diagrama das Áreas, porém as ordenadas representam o volume de cada interperfil colocadas na seção posterior deste. As demais condições são iguais, isto é, cortes são positivos e os aterros negativos. Também as ordenadas correspondentes a aterros devem ser multiplicadas pelo fator de conversão para que os volumes estejam expressos na mesma unidade.

O Diagrama de Bruckner, já estudado, representa um avanço extraordinário em relação ao de Lalane, muito embora se suponha que sua criação tenha sido inspirada neste, pois, como no diagrama de Lalane, as ordenadas representam os volumes, considerando os cortes positivos e os aterros negativos.

Portanto, o diagrama de áreas e diagrama de Bruckner são de fato métodos utilizados na prática de distribuição de terras no projeto e na construção de estradas. Item correto.

Gabarito: CERTO

33 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 26 – Alternativa E) Volume empolado de solo corresponde ao volume compactado multiplicado pela distância média de transporte ao centro de gravidade da área de empréstimo.

EMPOLAMENTO é o aumento percentual de volume de um solo escavado em relação ao seu volume inicial ou em natura.

Fator de empolamento:

A partir da relação acima, podemos perceber que volume empolado de solo corresponde ao volume no corte multiplicado pelo fator de empolamento. Item errado.

Atenção! Não confundir Fator de empolamento (Fe) com “empolamento” (E). Este último é um parâmetro que representa, em termos percentuais, qual o incremento de volume que resulta após a escavação de um material de um corte:

Por exemplo, suponha que o Vsolto seja de 10 m3 e o Vcorte seja de 8 m3. Neste caso, teríamos o seguinte:

E (%) = 2/8 = 25%. Já o fator de empolamento seria:

Fe = 10/8 = 1,25. Perceberam a diferença?

Existe ainda, o fator de contração:

A partir da relação apresentada para o Fator de Empolamento (Fe = Vsolto/Vcorte), percebe-se que o volume empolado (solto) de solo corresponde ao volume no corte multiplicado pelo fator de empolamento, e não ao volume compactado multiplicado pela distância média de transporte ao centro de gravidade da área de empréstimo. Item errado.

Gabarito: ERRADO

34 - (CESPE/MPOG/2010 – Cargo 5: Analista de Infraestrutura – Área V – Item 98) Na duplicação de determinada rodovia federal que exigirá extensos serviços de terraplenagem, o projeto de terraplenagem deve contemplar, entre outros aspectos, o fator de homogeneização, que é representado pela relação entre o volume de material escavado no corte e o volume que esse material ocupa no aterro após sua compactação.

Complementando a explicação apresentada na questão anterior, temos que o Fator de Homogeneização (Fh) é a relação entre o volume de material no corte de origem, e o volume de aterro compactado resultante. Na fase de anteprojeto este fator é, em geral, estimado. Um fator Fh = 1,4 indica que será necessário escavar cerca de 1,4 m3 corte para obter 1 m de aterro compactado (Figura 18.3).

Na etapa de projeto, Fh pode ser avaliado pela relação abaixo:

onde:

yscomp =massa específica aparente seca após compactação no aterro;

yscorte = massa específica aparente seca do material no corte de origem.

O fator de homogeneização é aplicado sobre os volumes de aterro, como um multiplicador.

Portanto, a definição apresentada no item para o fator de homogeneização está correta, já que ele é mesmo representado pela relação entre o volume de material escavado no corte e o volume que esse material ocupa no aterro após sua compactação.

Gabarito (preliminar): CERTO

35 - (CESPE/IPOJUCA/2009 – Cargo 25: Engenheiro Civil – Prova C – Item 52) No movimento de terra, é necessário levar em conta o empolamento — aumento de volume do material retirado do seu lugar natural — que é expresso em kg/m3 de material retirado.

Já vimos que o EMPOLAMENTO é o aumento percentual de volume de um solo escavado em relação ao seu volume inicial ou em natura. Portanto, esse parâmetro não é expresso em kg/m3 de material retirado, mas sim em percentual. Item errado.

36 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 26 – Alternativa B) O momento de transporte é definido como o produto do volume de terra compactado na estrada pela distância média que o solo foi transportado desde a área de empréstimo.

Define-se Momento de Transporte como o produto dos volumes transportados pelas distâncias médias de transporte:

Onde:

M = momento de transporte, em m³*dam ou m³*km; V = volume natural do solo, em m³;

dm = distância média de transporte, em dam ou km.

Portanto, não se trata do volume de terra compactado na estrada, mas sim do volume transportado. Item errado.

Gabarito: ERRADO

(CESPE/TCE/RN 2009 - CARGO 4.2: ESPECIALIDADE: ENGENHARIA CIVIL) A sistemática empregada nos serviços de terraplenagem das áreas de implantação do corpo estradal está regulamentada por normas que discorrem sobre requisitos, equipamentos, preservação ambiental, entre outros. Com relação às condições gerais dos serviços preliminares de terraplenagem, julgue o item seguinte.

37 - (CESPE/TCE/RN 2009 - CARGO 4.2: ESPECIALIDADE:

No documento Aula 00 - Auditoria de Obras Rodoviárias (páginas 47-55)

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