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4 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA PDP

4.2 DISTRIBUIÇÃO SETORIAL E REGIONAL DOS RECURSOS DISPONIBILIZADOS PELA PDP

Por se tratar de uma política de caráter setorial, com medidas de financiamento, desonerações e regulamentações a nível nacional, não existem medidas específicas para cada macrorregião e não é, portanto, possível se avaliar os impactos da política em cada uma destas. Outros motivos contribuíram para a inviabilidade desta análise: i) muitos dos instrumentos já existiam antes do lançamento desta política, de forma a tornar imprecisa a averiguação do incremento derivado da política; ii) e falta (ou indisponibilidade) de dados sobre estes programas, por parte dos principais agentes financiadores da PDP – BNDES e FINEP.

No entanto, foi possível identificar, a partir de dados disponibilizados pela coordenação regional do Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste15, o total de desembolso da PDP para as unidades da federação, por setor de atividade econômica, de forma que se agruparam os dados em regiões para análise (Quadros 7 e 8).

Foram repassados para os Estados da Federação R$ 192.690.851.304 em financiamentos da PDP (Quadro 7). A região Sudeste foi contemplada com R$ 112.788.333.712, ou 58,53% do total de recursos, dos quais R$ 72.710.676.751 (37,73%) foram destinados à São Paulo. A região Sul veio em segundo lugar, com R$ 42.487.351.954 (22,05% do total nacional). Somadas, as duas macrorregiões concentram 80,58% dos repasses feitos pela PDP, totalizando 155.275.685.666.

Obviamente, por se tratarem de recursos disponibilizados através da requisição de financiamentos, as regiões de maior atividade econômica e formalização das atividades demandarão a maior parte destes. Entretanto, isto evidencia uma deficiência da PDP como política industrial, na medida em que não apresenta mecanismos que estimulem a desconcentração espacial dos investimentos no país. Ademais se agrava o processo histórico de desenvolvimento dos setores dinâmicos no eixo

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Estudo contratado pelo BNDES à Unidade de Estudos Setoriais - UNES da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia. O estudo é realizado através de parceria com a Rede de Pesquisa em Arranjos Produtivos Inovadores Locais da Universidade Federal do Rio de Janeiro – REDESIST/UFRJ e com a Fundação Norte- rio-grandense de Pesquisa e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – FUNPEC/UFRN.

Sul-Sudeste, e de “commoditização16” das demais regiões do Brasil, a exemplo do grande volume de repasses para atividades de exploração de recursos naturais no Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

Os segmentos que mais receberam estes repasses foram: Bens de Capital, Exportações e Micro e Pequenas Empresas (MPEs) – R$ 77.379.556.900, R$ 29.422.165.022 e R$ 25.331.125.397, respectivamente. Em termos percentuais, tais setores abarcam, respectivamente, 40,16%,15,27% e 13,15% dos recursos. Os demais segmentos somados totalizam apenas 31,43% (R$ 60.558.003.986).

Os dados sugerem que os repasses da PDP estão de acordo com três das quatro macrometas apresentadas (a macro-meta Elevação do gasto privado em P&D não é passível de avaliação pelos mesmos critérios), pois a política tem destinado atenção especial para as MPEs, Exportações e indústria de Bens de Capitais, além de que existe uma boa distribuição de recursos para os setores contemplados pela política, contribuindo para os objetivos de fortalecer a competitividade e garantir expansão da liderança do país nestes segmentos.

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N NE CO S SE SP BR Aeronáutico 3.504.396 11.926.301 6.770.000 22.769.608 4.871.516.891 4.814.045.662 4.916.487.196 Biodiesel 200.629 - 21.942.796 55.962.879 7.590.696 1.326.745 85.697.001 Defesa - - 41.881 25.587.995 13.776.436 13.483.036 39.406.312 Bens de K 2.322.307.059 6.875.468.923 6.660.868.913 21.959.925.788 39.560.986.217 24.411.702.857 77.379.556.900 MPEs 1.068.613.058 3.067.289.114 2.429.851.680 7.847.384.732 10.917.986.814 6.406.678.991 25.331.125.397 Celulose e Papel 154.407.164 479.809.401 617.996.434 611.485.253 3.257.241.904 - 5.120.940.155 Exportações 378.585.520 305.395.186 29.711.048 5.365.089.654 23.343.383.614 15.862.108.897 29.422.165.022 Complexo Automotivo 63.838.248 161.011.321 27.969.044 1.313.375.575 4.665.106.289 3.891.447.079 6.231.300.477 Carnes 106.306.766 138.539.866 2.604.482.287 2.869.254.170 9.891.559.171 9.267.940.518 15.610.142.261 Plásticos 18.792.626 113.342.784 49.822.956 447.959.414 1.208.840.199 546.708.792 1.838.757.978 Mineração 2.570.815.414 1.011.026.312 1.045.925.755 153.862.046 1.419.297.249 144.427.009 6.200.926.776 Siderurgia 36.304.911 27.294.533 273.393.252 1.290.232.766 6.479.972.892 1.290.232.766 8.107.198.353 Bioetanol 5.083.195 52.941.181 4.673.585.686 524.462.074 7.151.075.339 6.060.574.399 12.407.147.476 TOTAIS 6.728.758.986 12.244.044.920 18.442.361.733 42.487.351.954 112.788.333.712 72.710.676.751 192.690.851.305

Quadro 7. Quantidade de Desembolso da PDP para o Brasil, o estado de São Paulo e para as cinco regiões do país, segundo setores de atividade econômica. Fonte:BNDES

N/BR NE/BR CO/BR S/BR SE/BR SP/SE SETORES/ TOTAL Aeronáutico 0,07% 0,24% 0,14% 0,46% 99,09% 97,92% 2,55% Biodiesel 0,23% - 25,61% 65,30% 8,86% 1,55% 0,04% Defesa - - 0,11% 64,93% 34,96% 34,22% 0,02% Bens de K 3,00% 8,89% 8,61% 28,38% 51,13% 31,55% 40,16% MPEs 4,22% 12,11% 9,59% 30,98% 43,10% 25,29% 13,15% Celulose e Papel 3,02% 9,37% 12,07% 11,94% 63,61% - 2,66% Exportações 1,29% 1,04% 0,10% 18,23% 79,34% 53,91% 15,27% Complexo Automotivo 1,02% 2,58% 0,45% 21,08% 74,87% 62,45% 3,23% Carnes 0,68% 0,89% 16,68% 18,38% 63,37% 59,37% 8,10% Plásticos 1,02% 6,16% 2,71% 24,36% 65,74% 29,73% 0,95% Mineração 41,46% 16,30% 16,87% 2,48% 22,89% 2,33% 3,22% Siderurgia 0,45% 0,34% 3,37% 15,91% 79,93% 15,91% 4,21% Bioetanol 0,04% 0,43% 37,67% 4,23% 57,64% 48,85% 6,44% TOTAIS 3,49% 6,35% 9,57% 22,05% 58,53% 37,73% 100,00%

Quadro 8. Relação do total de desembolso da PDP para o estado de São Paulo e para as cinco regiões do país em comparação com o Brasil, e do estado de São Paulo em comparação com a região sudeste.

5. CONCLUSÃO

A teoria acerca das políticas industriais carece ainda de um corpo teórico mais concreto quanto às suas possibilidades e aplicabilidade. Parte disto se deve, apropriadamente, pela relação intrínseca entre as políticas adotadas e a história e dinâmica econômica e cultural de cada região em que se almeja implantá-la. Apesar disto, a síntese SES é considerada um grande avanço nos estudos da área, e apresenta, de forma moldável, algumas diretrizes para a consecução de uma dinâmica de desenvolvimento sustentável.

As tentativas anteriores de implementar uma política industrial apresentavam certas características que acabaram por minar o seu próprio sucesso. A política industrial baseada na diversificação de setores mostrou-se com alto grau de concentração de renda, e baixa apropriabilidade da população das externalidades geradas no processo. Os setores desenvolvidos atendiam basicamente a parcela da população de renda mais elevada, concentrava a produção privada dos bens mais avançados nas empresas multinacionais presentes e onerava o Estado com a conseqüente evasão de renda por conta das elevadas remessas de lucros ao exterior. Por conta disto, o conhecimento não se difundiu entre os agentes econômicos nacionais, e acarretou no posicionamento do capital privado nacional em setores já maduros e de baixo “giro tecnológico”. Some-se a este panorama políticas de substituição de importações geralmente indiscriminadas que por muitas vezes dificultaram o acesso à bens de capital imprescindíveis para o fortalecimento da indústria nacional.

Neste aspecto, é notável o avanço da PDP principalmente pelo destaque do empresariado nacional no seu escopo e no funcionamento sistêmico das iniciativas, cujas estratégias são basicamente de consolidar a liderança ou de alcançar os benefícios que estes setores oferecem quando suas externalidades são difundidas socialmente. A tentativa de sanear competitividade da economia neste sentido é muito mais interessante, ao alterar as estruturas produtivas ao invés de proteger os agentes por meio da alteração dos preços vigentes de maneira artificial. O estímulo às exportações, principalmente da Médias e Pequenas Empresas indica a intenção de expor a produção brasileira à concorrência internacional, com algumas proteções iniciais com prazo de vigência anunciado, sinalizando que não haverá tolerância para ineficiências a partir da saída do “estágio infante” dos setores.

Por ser uma iniciativa de indução do capital privado nacional, e este ainda se encontrar em estágio de grande aversão à riscos (devido a uma gama de fatores, mas mais preponderantemente ao papel

histórico do Estado nos investimentos brasileiros, ao seu protecionismo frívolo e à reestruturação produtiva do início dos anos 1990), os grandes investimentos em infra-estrutura física e em desenvolvimento humano não são contemplados pela política. Tais investimentos são articulados com a PDP através de outras políticas públicas, mas afetam a competitividade nacional de forma significante, como as políticas sociais de educação e distribuição de renda e os grandes investimentos na solução dos “gargalos logísticos”, matriz energética e saneamento.

Ainda que contemple o aumento do investimento privado em P&D, a política avança muito pouco na articulação entre a produção de conhecimento e a sua difusão. É importantíssimo ressaltar que esta importância atribuída à capacidade de inovar das empresas constitui um novo paradigma de política industrial no Brasil, e talvez as dificuldades em seu avanço derivem da falta de cultura de investimentos em inovação do empresariado nacional, ou por se tratar de uma diretriz heterodoxa no pensamento econômico que ainda não recebe a devida atenção. O fato é que estes investimentos de forma isolada não desenvolvem o potencial inovador da economia de forma plena. Existe a clara necessidade de “aprender a aprender”, para que se possa obter um desenvolvimento sustentável no longo prazo, e não apenas uma atualização da matriz industrial brasileira que se encontrará novamente obsoleta em algumas décadas.

Obviamente, a seleção de setores dinâmicos na estratégia da PDP acarreta em difusão tecnológica. Entretanto o que se critica é a falta de medidas objetivas de interação entre os agentes econômicos e não econômicos como sugerido na teoria dos Sistemas Nacionais de Inovação, ou de inserção de políticas para Arranjos Produtivos Locais que certamente dinamizariam regiões nas quais as atividades, mesmo contempladas pela política, não encontram estágio suficiente de formalização e, portanto, não são beneficiadas.

Tampouco se observa na política medidas de desconcentração regional dos investimentos. Muito embora a crise econômica internacional tenha representado um grande obstáculo para a consecução das macro-metas, é possível afirmar que a política tem apresentado resultados positivos e, mesmo não as alcançando em razão da dificuldade citada, provavelmente chegará muito perto. Quando comparam-se estes dados com a disponibilidade de recursos para financiamento com as regiões do país e, nota-se que estes resultados positivos são fruto de grandes investimentos realizados no sudeste, mais especificamente no Estado de São Paulo.

Naturalmente não poderia ser diferente, considerando que os recursos são disponibilizados para o país, e serão mais requeridos onde existe maior atividade econômica. Neste sentido, cabe a

reflexão sobre a possibilidade de discriminação das condições de financiamento para investimentos realizados por UF, de forma a facilitar ainda mais os investimentos nas áreas menos desenvolvidas.

A Política de Desenvolvimento Produtivo representa, sem dúvida alguma, um grande avanço no perfil de políticas públicas de desenvolvimento quando comparada às tentativas anteriores de adoção de políticas industriais e considera-se que incorpora algumas das diretrizes mais modernas dentre as estudadas. Ainda que se valha de instrumentos conhecidos anteriormente, como o financiamento público e tarifas de comércio exterior (diretas e indiretas), a política apresenta a característica de seleção discriminada dos setores estratégicos, e principalmente a de indução dos investimentos por parte da iniciativa privada nacional. É verdade também que, mesmo aliada aos outros programas do Governo Federal, falta à PDP algumas medidas que fortaleceriam ainda mais a economia nacional, de forma a “preparar o terreno” para o seu emparelhamento de forma dinâmica com as economias centrais.

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