• Nenhum resultado encontrado

DO DANO EXTRAPATRIMONIAL

No documento CLT APÓS REFORMA DA LEI N /2017 (páginas 54-128)

(Título II-A acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

Art. 223-A. Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

Art. 223-F. A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

§ 1º Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial.

Sem correspondente.

§ 2º A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais.

Sem correspondente.

Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

II – a intensidade do sofrimento ou da humilhação; Sem correspondente.

III – a possibilidade de superação física ou psicológica; Sem correspondente.

IV – os re exos pessoais e sociais da ação ou da omissão; Sem correspondente.

V – a extensão e a duração dos efeitos da ofensa; Sem correspondente.

VI – as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral;

Sem correspondente.

VII – o grau de dolo ou culpa; Sem correspondente.

VIII – a ocorrência de retratação espontânea; Sem correspondente.

IX – o esforço efetivo para minimizar a ofensa; Sem correspondente.

X – o perdão, tácito ou expresso; Sem correspondente.

XI – a situação social e econômica das partes envolvidas; Sem correspondente.

XII – o grau de publicidade da ofensa. Sem correspondente.

§ 1º Se julgar procedente o pedido, o juízo xará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação:

Sem correspondente.

I – ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido;

Sem correspondente.

II – ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido;

Sem correspondente.

III – ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;

Sem correspondente.

IV – ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido.

◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣

§ 2º Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será xada com observância dos mesmos parâmetros estabelecidos no § 1º deste artigo, mas em relação ao salário contratual do ofensor.

Sem correspondente.

§ 3º Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da indenização. (§ 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação o cial – DOU 14.07.2017).

Sem correspondente.

TÍTULO III

DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO

Lei 7.853/1989 (Apoio às pessoas portadoras de deficiência). Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Dec. 3.298/1999 (Regulamenta a Lei 7.853/1989).

CAPÍTULO I

Das Disposições Especiais sobre Duração e Condições de Trabalho

Seção I Dos bancários

Art. 8º da Lei 10.556/2002 (Dispõe sobre a inclusão dos cargos que especifica no Plano de Classificação de Cargos). Súmulas 93, 117, 124, 199, 226, 247 e 257 do TST.

OJ 123 da SDI-I do TST.

OJ 77 da SDI-I Transitória do TST. PN 103 do TST.

Art. 224. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de seis horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de trinta horas de trabalho por semana. (Caput com redação pela Lei 7.430/1985).

Art. 4º-A da Lei 5.662/1971 (Enquadra o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico – BNDE na categoria na categoria de empresa pública).

Dec.-lei 546/1969 (Trabalho noturno em estabelecimentos bancários). Súmulas 55, 93, 113, 119, 226, 239 e 247 do TST.

OJ 178 e 379 da SDI-I do TST. OJ 34 da SDI-I Transitória do TST.

§ 1º A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo cará compreendida entre sete e vinte e duas horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de quinze minutos para alimentação. (§ 1º com redação pelo Dec.-lei 229/1967).

OJ 178 da SDI-I do TST.

§ 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, scalização, che a e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de con ança, desde que o valor da grati cação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo. (§ 2º com redação pelo Dec.-lei 754/1969).

Art. 62, II, desta Consolidação.

Art. 10, § 1º, do Dec.5.598/2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes). Súmulas 102, 109, 124, 226, 229, 240 e 287 do TST.

OJ 17 da SDI-I do TST. OJ 5 da SDI-II do TST.

◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ OJ 70 da SDI-I Transitória do TST.

Art. 225. A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser excepcionalmente prorrogada até 8 (oito) horas diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho. (Artigo com redação pela Lei 6.637/1979).

Súmulas 113, 124, e 199 do TST. Súmula 226 do TFR.

OJ 70 da SDI-I Transitória do TST.

Art. 226. O regime especial de seis horas de trabalho também se aplica aos empregados de portaria e de limpeza, tais como porteiros, telefonistas de mesa, contínuos e serventes, empregados em bancos e casas bancárias. (Caput com redação pela Lei 3.488/1958).

Parágrafo único. A direção de cada banco organizará a escala de serviço do estabelecimento de maneira a haver empregados do quadro da portaria em função, meia hora antes e até meia hora após o encerramento dos trabalhos, respeitado o limite de 6 (seis) horas diárias. (Parágrafo único acrescido pela Lei 3.488/1958).

Súmulas 117 e 257 do TST.

Seção II

Dos empregados nos serviços de telefonia, de telegra a submarina e sub uvial, de radiotelegra a e radiotelefonia

Art. 227. Nas empresas que explorem o serviço de telefonia, telegra a submarina ou sub uvial, de radiotelegra a ou de radiotelefonia, ca estabelecida para os respectivos operadores a duração máxima de 6 (seis) horas contínuas de trabalho por dia ou 36 (trinta e seis) horas semanais. (Caput reti cado pelo Dec.-lei 6.353/1944).

Súmula 178 do TST. OJ 213 da SDI-I do TST.

§ 1º Quando, em caso de indeclinável necessidade, forem os operadores obrigados a permanecer em serviço além do período normal xado neste artigo, a empresa pagar-lhes-á

extraordinariamente o tempo excedente com acréscimo de 50 % (cinquenta por cento) sobre o seu salário hora normal.

§ 2º O trabalho aos domingos, feriados e dias santos de guarda será considerado extraordinário e obedecerá, quanto à sua execução e remuneração, ao que dispuserem empregadores e empregados em acordo, ou os respectivos sindicatos em contrato coletivo de trabalho. (§ 2º reti cado pelo Dec.-lei 6.353/1944).

Lei 605/1949 (Repouso Semanal Remunerado).

Art. 228. Os operadores não poderão trabalhar, de modo ininterrupto, na transmissão manual, bem como na recepção visual, auditiva, com escrita manual ou datilográ ca, quando a velocidade for superior a vinte e cinco palavras por minuto.

Art. 229. Para os empregados sujeitos a horários variáveis, ca estabelecida a duração máxima de 7 (sete) horas diárias de trabalho e 17 (dezessete) horas de folga, deduzindo-se desse tempo 20 (vinte) minutos para descanso, de cada um dos empregados, sempre que se veri car um esforço contínuo de mais de 3 (três) horas.

§ 1º São considerados empregados sujeitos a horários variáveis, além dos operadores, cujas funções exijam classi cação distinta, os que pertençam a seções de técnica, telefones, revisão, expedição, entrega e balcão. (§ 1º reti cado pelo Dec.-lei 6.353/1944).

§ 2º Quanto à execução e remuneração aos domingos, feriados e dias santos de guarda e às prorrogações de expediente, o trabalho dos empregados a que se refere o parágrafo anterior será regido pelo que se contém no § 1º do artigo 227 desta Seção. (§ 2º reti cado pelo Dec.-lei 6.353/1944).

◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣ ◣

Art. 230. A direção das empresas deverá organizar as turmas de empregados, para a execução dos seus serviços, de maneira que prevaleça, sempre o revezamento entre os que exercem a mesma função, quer em escalas diurnas, quer em noturnas.

Art. 7º, XIV, da CF.

§ 1º Aos empregados que exerçam a mesma função será permitida, entre si, a troca de turmas, desde que isso não importe em prejuízo dos serviços, cujo chefe ou encarregado resolverá sobre a oportunidade ou possibilidade dessa medida, dentro das prescrições desta Seção.

§ 2º As empresas não poderão organizar horários que obriguem os empregados a fazer a refeição do almoço antes das dez e depois das treze horas e a de jantar antes das dezesseis e depois das dezenove horas e trinta minutos.

Art. 231. As disposições desta Seção não abrangem o trabalho dos operadores de radiotelegra a embarcados em navios ou aeronaves.

Seção III

Dos músicos pro ssionais Lei 3.857/1960 (Regulamenta a profissão de músico).

Art. 232. Será de seis horas a duração de trabalho dos músicos em teatro e congêneres.

Artigo prejudicado pelo artigo 41 da Lei 3.857/1960 (Regulamenta a profissão de músico) Súmula 312 do STF.

Parágrafo único. Toda vez que o trabalho contínuo em espetáculo ultrapassar de seis horas, o tempo de duração excedente será pago um acréscimo de 25 % sobre o salário da hora normal.

Parágrafo único prejudicado pela Lei 3.857/1960 (Regulamenta a profissão de músico)

Art. 233. A duração normal de trabalho dos músicos pro ssionais poderá ser elevada até oito horas diárias, observados os preceitos gerais sobre duração do trabalho.

Artigo prejudicado pelo artigo 42 da Lei 3.857/1960 (Regulamenta a profissão de músico) Seção IV

Dos operadores cinematográ cos

Art. 234. A duração normal do trabalho dos operadores cinematográ cos e seus ajudantes não excederá de seis horas diárias, assim distribuídas: (Caput reti cado pelo Dec.-lei 6.353/1944). a) 5 (cinco) horas consecutivas de trabalho em cabina, durante o funcionamento

cinematográ co;

b) 1 (um) período suplementar, até o máximo de uma hora para limpeza, lubri cação dos aparelhos de projeção, ou revisão de lmes.

Parágrafo único. Mediante remuneração adicional de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o salário da hora normal e observado um intervalo de (2) duas horas para folga, entre o período a que se refere a alínea b deste artigo e o trabalho em cabina de que trata a alínea a, poderá o trabalho dos operadores cinematográ cos e seus ajudantes ter a duração prorrogada por (2) duas horas diárias, para exibições extraordinárias.

Art. 7º, XVI, da CF estabelece percentual de remuneração de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal.

Art. 235. Nos estabelecimentos cujo funcionamento normal seja noturno, será facultado aos operadores cinematográ cos e seus ajudantes, mediante acordo ou contrato coletivo de trabalho e com um acréscimo de 25 % (vinte e cinco por cento) sobre o salário da hora normal, executar o

◣ ◣

trabalho em sessões diurnas extraordinárias e, cumulativamente, nas noturnas, desde que isso se veri que até 3 (três) vezes por semana e entre as sessões diurnas e as noturnas haja o intervalo de (1) uma hora, no mínimo, de descanso.

Art. 7º, XVI, da CF estabelece percentual de remuneração de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal.

§ 1º A duração de trabalho cumulativo a que alude o presente artigo não poderá exceder de 10 (dez) horas.

§ 2º Em seguida a cada período de trabalho haverá um intervalo de repouso no mínimo de 12 (doze) horas.

Seção IV-A

Do serviço do motorista pro ssional empregado (Rubrica da Seção IV-A com redação pela Lei 13.103/2015). Lei 13.103/2015 (Nova Lei do Motorista Profissional).

Dec. 8.433/2015 (Regulamenta os arts. 9º a 12, 17 e 22 da Lei 13.103/2015).

Art. 235-A. Os preceitos especiais desta Seção aplicam-se ao motorista pro ssional empregado: (Caput com redação pela Lei 13.103/2015).

I – de transporte rodoviário coletivo de passageiros; (Inciso I acrescido pela Lei 13.103/2015). II – de transporte rodoviário de cargas. (Inciso II acrescido pela Lei 13.103/2015).

Art. 9º da Lei 13.103/2015 (Nova Lei do Motorista Profissional).

Art. 235-B. São deveres do motorista pro ssional empregado: (Caput com redação pela Lei 13.103/2015).

I – estar atento às condições de segurança do veículo; (Inciso I acrescido pela Lei 12.619/2012). II – conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo e com observância aos princípios de direção defensiva; (Inciso II acrescido pela Lei 12.619/2012).

III – respeitar a legislação de trânsito e, em especial, as normas relativas ao tempo de direção e de descanso controlado e registrado na forma do previsto no art. 67-E da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro; (Inciso III com redação pela Lei 13.103/2015). IV – zelar pela carga transportada e pelo veículo; (Inciso IV acrescido pela Lei 12.619/2012). V – colocar-se à disposição dos órgãos públicos de scalização na via pública; (Inciso V acrescido pela Lei 12.619/2012).

VI – Vetado;

VII – submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, podendo ser utilizado para esse m o exame obrigatório previsto na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. (Inciso VII com redação pela Lei 13.103/2015).

O art. 13 da Lei 13.103/2015 estabelece prazos para a exigência do exame toxicológico.

Parágrafo único. A recusa do empregado em submeter-se ao teste ou ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos no inciso VII será considerada infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei. (Parágrafo único com redação pela Lei 13.103/2015).

Art. 235-C. A jornada diária de trabalho do motorista pro ssional será de 8 (oito) horas,

admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias. (Caput com redação pela Lei 13.103/2015).

Art. 235-D, § 6º, desta Consolidação.

§ 1º Será considerado como trabalho efetivo o tempo em que o motorista empregado estiver à disposição do empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso e descanso e o tempo de espera. (§ 1º com redação pela Lei 13.103/2015).

§ 2º Será assegurado ao motorista pro ssional empregado intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo esse período coincidir com o tempo de parada obrigatória na condução do veículo estabelecido pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito

Brasileiro, exceto quando se tratar do motorista pro ssional enquadrado no § 5º do art. 71 desta Consolidação. (§ 2º com redação pela Lei 13.103/2015).

O art. 12 da Lei 13.103/2015 dispõe sobre a produção de efeitos deste parágrafo.

§ 3º Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso, sendo facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada obrigatória na condução do veículo estabelecida pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis) horas seguintes ao m do primeiro período. (§ 3º com redação pela Lei 13.103/2015).

O art. 12 da Lei 13.103/2015 dispõe sobre a produção de efeitos deste parágrafo.

§ 4º Nas viagens de longa distância, assim consideradas aquelas em que o motorista pro ssional empregado permanece fora da base da empresa, matriz ou lial e de sua residência por mais de 24 (vinte e quatro) horas, o repouso diário pode ser feito no veículo ou em alojamento do empregador, do contratante do transporte, do embarcador ou do destinatário ou em outro local que ofereça condições adequadas. (§ 4º com redação pela Lei 13.103/2015).

§ 5º As horas consideradas extraordinárias serão pagas com o acréscimo estabelecido na Constituição Federal ou compensadas na forma do § 2º do art. 59 desta Consolidação. (§ 5º com redação pela Lei 13.103/2015).

Art. 7º, XVI, da CF.

§ 6º À hora de trabalho noturno aplica-se o disposto no art. 73 desta Consolidação. (§ 6º com redação pela Lei 13.103/2015).

§ 7º Vetado.

§ 8º São considerados tempo de espera as horas em que o motorista pro ssional empregado car aguardando carga ou descarga do veículo nas dependências do embarcador ou do destinatário e o período gasto com a scalização da mercadoria transportada em barreiras

scais ou alfandegárias, não sendo computados como jornada de trabalho e nem como horas extraordinárias. (§ 8º com redação pela Lei 13.103/2015).

§ 9º As horas relativas ao tempo de espera serão indenizadas na proporção de 30% (trinta por cento) do salário-hora normal. (§ 9º com redação pela Lei 13.103/2015).

§ 10. Em nenhuma hipótese, o tempo de espera do motorista empregado prejudicará o direito ao recebimento da remuneração correspondente ao salário-base diário. (§ 10 acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 11. Quando a espera de que trata o § 8º for superior a 2 (duas) horas ininterruptas e for exigida a permanência do motorista empregado junto ao veículo, caso o local ofereça condições

adequadas, o tempo será considerado como de repouso para os ns do intervalo de que tratam os §§ 2º e 3º, sem prejuízo do disposto no § 9º. (§ 11 acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 12. Durante o tempo de espera, o motorista poderá realizar movimentações necessárias do veículo, as quais não serão consideradas como parte da jornada de trabalho, cando garantido, porém, o gozo do descanso de 8 (oito) horas ininterruptas aludido no § 3º. (§ 12 acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 13. Salvo previsão contratual, a jornada de trabalho do motorista empregado não tem horário xo de início, de nal ou de intervalos. (§ 13 acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 14. O empregado é responsável pela guarda, preservação e exatidão das informações contidas nas anotações em diário de bordo, papeleta ou cha de trabalho externo, ou no registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo, ou nos rastreadores ou sistemas e meios

eletrônicos, instalados nos veículos, normatizados pelo Contran, até que o veículo seja entregue à empresa. (§ 14 acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 15. Os dados referidos no § 14 poderão ser enviados a distância, a critério do empregador, facultando-se a anexação do documento original posteriormente. (§ 15 acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 16. Aplicam-se as disposições deste artigo ao ajudante empregado nas operações em que acompanhe o motorista. (§ 16 acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 17. O disposto no caput deste artigo aplica-se também aos operadores de automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos de construção ou pavimentação e aos operadores de tratores, colheitadeiras, autopropelidos e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas. (§ 17 acrescido pela Lei 13.154/2015).

Art. 235-D. Nas viagens de longa distância com duração superior a 7 (sete) dias, o repouso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas por semana ou fração trabalhada, sem prejuízo do intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas, totalizando 35 (trinta e cinco) horas, usufruído no retorno do motorista à base (matriz ou lial) ou ao seu domicílio, salvo se a empresa oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido repouso. (Caput com redação pela Lei 13.103/2015).

I – Revogado pela Lei 13.103/2015. II – Revogado pela Lei 13.103/2015. III – Revogado pela Lei 13.103/2015.

§ 1º É permitido o fracionamento do repouso semanal em 2 (dois) períodos, sendo um destes de, no mínimo, 30 (trinta) horas ininterruptas, a serem cumpridos na mesma semana e em

continuidade a um período de repouso diário, que deverão ser usufruídos no retorno da viagem. (§ 1º acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 2º A cumulatividade de descansos semanais em viagens de longa distância de que trata o caput ca limitada ao número de 3 (três) descansos consecutivos. (§ 2º acrescido pela Lei

§ 3º O motorista empregado, em viagem de longa distância, que car com o veículo parado após o cumprimento da jornada normal ou das horas extraordinárias ca dispensado do serviço, exceto se for expressamente autorizada a sua permanência junto ao veículo pelo empregador, hipótese em que o tempo será considerado de espera. (§ 3º acrescido pela Lei 13.103/2015). § 4º Não será considerado como jornada de trabalho, nem ensejará o pagamento de qualquer remuneração, o período em que o motorista empregado ou o ajudante carem

espontaneamente no veículo usufruindo dos intervalos de repouso. (§ 4º acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 5º Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas trabalhando no mesmo veículo, o tempo de repouso poderá ser feito com o veículo em movimento, assegurado o repouso mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado, a cada 72 (setenta e duas) horas. (§ 5º acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 6º Em situações excepcionais de inobservância justi cada do limite de jornada de que trata o art. 235-C, devidamente registradas, e desde que não se comprometa a segurança rodoviária, a duração da jornada de trabalho do motorista pro ssional empregado poderá ser elevada pelo tempo necessário até o veículo chegar a um local seguro ou ao seu destino. (§ 6º acrescido pela Lei 13.103/2015).

§ 7º Nos casos em que o motorista tenha que acompanhar o veículo transportado por qualquer meio onde ele siga embarcado e em que o veículo disponha de cabine leito ou a embarcação disponha de alojamento para gozo do intervalo de repouso diário previsto no § 3º do art. 235-C, esse tempo será considerado como tempo de descanso. (§ 7º acrescido pela Lei 13.103/2015). § 8º Para o transporte de cargas vivas, perecíveis e especiais em longa distância ou em território estrangeiro poderão ser aplicadas regras conforme a especi cidade da operação de transporte realizada, cujas condições de trabalho serão xadas em convenção ou acordo coletivo de modo a assegurar as adequadas condições de viagem e entrega ao destino nal. (§ 8º acrescido pela Lei 13.103/2015).

Art. 235-E. Para o transporte de passageiros, serão observados os seguintes dispositivos: (Caput

No documento CLT APÓS REFORMA DA LEI N /2017 (páginas 54-128)

Documentos relacionados