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DO PESSOAL ADMINISTRATIVO

Horado Barreto de P Cavalcanti.

DO PESSOAL ADMINISTRATIVO

Art. 97.—O pessoal adm istrativo da Escola N or­ mal compõe-se de um secretario, um inspector de alumnos, uma inspectora de alum nas, um porteiro, um continuo, nomeados livrem ente pelo governador do Estado.

A rt. 98*—Compete ao director :

I. A representação official da Escola.

II. Observar e fazer ex ecu tar a lei e os regu­ lam entos do ensino e as ordens do director geral da Instrucção Publica.

III. R egular os trabalhos das aulas e da secre­ ta ria da Escola, m antendo a disciplina, fiscalisando o ensino e fazendo ex ecu tar o horário e os program ­ mas.

IV. V isitar freq u en tem en te as aulas da Escola N orm al e Grupo Modelo para certificar-se da reg u ­ lar execução dos program m as e da boa m archa do ensino.

V. Receber o compromisso legal dos seus subor­ dinados e dar-lhe posse e exercicio.

VI. Abrir, num erar e en cerrar os livros de es- cripturação, assignar a correspondência e expediente da Escola.

VII. Solicitar do d irector geral da Instrucção Publica as providencias que ju lg a r uteis á Escola.

V III. N om ear as commissões exam inadoras para os exam es de pratica escolar e outros que lhe forem comm ettidos pelas autoridades superiores do ensino.

docente e do pessoal adm inistrativo, de accordo com os preceitos regulam entares.

X. Providenciar com opportunidade sobre a subs­ tituição, na form a da lei, dos professores e funccio- narios impedidos de trabalhar.

XI. E n cerrar o ponto do corpo docente e do pessoal adm inistrativo.

XII. Encam inhar ao director geral da Instrucção Publica ou ao Governador do Estado, por interm é­ dio daquelle, os papeis e requerim entos feitos áquellas autoridades.

XIII. N om ear e d em ittir os serventes que forem creados na Escola.

XIV. Ju stificar as fa lta s dos professores, dentro de sua alçada, e abonar-lhes até tre s faltas no mez quando justificadas.

XV. J u stific a r as faltas dos alum nos e eliminal-os da m atricula, nos casos previstos neste Regulamento.

XVI. Communicar áa autoridades com petentes a posse, exercício, faltas, licenças e substituição do pes­ soal docente e adm inistrativo da Escola.

XVII. Convocar e presidir a Congregação, sempre que ju lg a r conveniente.

XVIII. E m ittir seu parecer sobre assum ptos refe­ rentes ao ensino, sem pre que fôr pedido pelas auto­ ridades superiores.

XIX. Collar o grão aos novos professores.

XX. E nviar m ensalm ente ao director geral da Instrucção Publica o resumo do mappa de frequência dos alumnos da Escola e estabelecim entos annexos, com 'o m appa de frequência dos lentes.

XXL A presentar annualm ente, findos os tra b a ­ lhos escolares, á directoria geral da Instrucção Publica, o relatorio dos estabelecim entos a seu cargo.

XXII. S u b stitu ir o d irecto r geral da Instrucção Publica, na form a da lei.

Art. 999 O director da Escola N orm al será subs­ tituído, nas suas faltas e impedimentos, por quem o governador do Estado determ inar.

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Art. 1009—Compete ao secretario da Escola N or­ mal :

I. A guarda dos livros do expediente e do ar-

chivo da secretaria. -

II. Redigir, sob as ordens do director da Es­ cola, a correspondência official, expedil-a e recebel-a. III. Fazer o expediente, escripturação, editaes, avi­ sos e convites officiaes, conform e o regulam ento e as ordens do director.

IV. P resta r todas as informações solicitadas pelo d irecto r da Escola e passar as certidões que este or­

denar. .

V. T ran sm ittir as ordens do director da Escola aos funccionarios do estabelecimento.

VI. Subscrever, com os exam inadores, os term os de exam e por elle lavrados e todos os mais term os e actos em que funccionar.

VII. Assignar, com o director da Escola, os te r­ mos de m atricula e os diplomas dos novos professo­ res.

V III. Fazer a apuração das medias de aprovei­ tam ento, com portam ento e exam es dos alumnos da Escola.

IX. O rganizar o ex tracto do ponto do pessoal docente e adm inistrativo.

X. E x tra h ir com os inspectores de alumnos o bo­ letim mensal de aproveitam ento e frequência dos alumnos.

A rt. 1019—0 secretario será substituído, nas suas fa lta s e impedimentos, pelo inspector dos alumnos.

A rt. 1029-C o m p ete aos inspectores de alumnos : I. C um prir as ordens do director da Escola re­ lativas á disciplina e aos trabalhos lectivos.

II. Comparecer pontual mente na Escola antes de começarem os trabalhos, conservando-se presentes no estabelecim ento até a sahida dos alumnos, no fim da ultim a aula.

III. Fiscalizar a disciplina dos alumnos du ran te a en trad a das aulas, intervallos e sahidas, receben­

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do e entregando os cartões de m atricula e pondo na sua caderneta as notas de com portam ento que os alumnos merecerem.

IV. Aconselhar delicadam ente os alumnos e re- prehendel-os reservadam ente, quando o merecerem, communicando ao director da Escola as faltas mais graves.

V. Prom over a harm onia en tre todos os alum ­ nos, removendo as causas de rivalidade.

VI. V erificar e an n o tar na sua caderneta a fre ­ quência dos alumnos ás aulas.

VII. Providenciar sobre a boa ordem e asseio das salas de aulas.

V III. T ra ta r a todos os alumnos com urbanida­ de, sem preferencias, e rep resen tar ao director da Escola, ou aos professores, quando algum delles não acceitar suas admoestações.

IX. A com panhar a Escola nos seus passeios e exercícios, fiscalizando a disciplina.

X. Zelar pelo credito da Escola e moralidade dos alumnos.

XI. Receber com urbanidade os visitantes da E s­ cola.

A rt. 1039—0 inspector de alumnos será substi­ tuído, nas suas faltas e impedimentos, pelo porteiro e aux iliará o secretario, quanto possível, em todo o trabalho da secretaria.

§ Unico. A inspectora de alum nas será substi­ tu íd a :

а)

nas faltas e im pedim entos tem porários, sem ser por motivo de licença, por pessoa idônea desig­ nada pelo director da Escola :

б) nas faltas m otivadas por licença, por pessoa idônea nomeada interinam ente pelo d irector g eral da Instrucção Publica.

Art. 1049—Compete ao p o rteiro :

I. A guarda, vigilância e asseio do prédio e m a­ te ria l do estabelecim ento, abrindo-o e fechando, nas horas que forem designadas pelo director.

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II. C um prir as ordens do director e do secre­ tario da Escola, receber e encam inhar toda a corres­ pondência official.

III. D ar pontualm ente o signal do inicio e da term inação das aulas, de acordo com o horário.

IV. Fornecer aos professores o m aterial que so­ licitarem para as aulas.

V. V elar pela policia da casa e disciplina dos alumnos.

A rt. 1059—Ao continuo incumbe ex ecu tar as or­ dens do director e do secretario, relativas ao servi­ ço interno e externo da Escola.

Art. 1069--O porteiro e o continuo, serão substi­ tuídos, nas suas faltas e impedimentos, pela form a estabelecida no § Unico do art. 103.

A rt. 1079— 0 pessoal adm inistrativo da Escola Norm al fica sujeito, no que diz respeito ás penas disciplinares, processo disciplinar, montepio, licenças, ao disposto nos capítulos III, IV e V, titulo 69 da Lei n. 405 de 29 de Novembro de 1916 e mais dis­ posições da legislação commum do Estado.

A rt. 1089—A Congregação, composta de todos os lentes da Escola N orm al, será presidida pelo direc­ to r da mesma Escola e deliberará por m aioria de vo­ tos, sem pre que estiverem presentes m etade e mais um dos membros que a compõem.

Art. 1099—As sessões da Congregação são ordiná­ rias e extraordinárias.

§ lo —As sessões ordinárias realizam-se :

а) na segunda quinzena de Janeiro, de cada anno, para tr a ta r dos horários e compêndios a adoptar no anno lectivo ;

б) na prim eira quinzena de Outubro, para or ganizar os pontos ou questões dos exames, d en tre a m atéria leccionada d u ran te o anno.

c

) na segunda quinzena de Novembro, para a verificação das promoções e julgam ento dos exam es

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finaes dos alumnos e para a cerim onia da collação de gráo aos novos professores.

§ 29—As sessões ex trao rd in árias realizam-se sem ­ pre que forem convocadas pelo d irecto r da Escola.

Art. 1109—Compete á Congregação, além do que está definido no artig o antecedente :

I. Conhecer dos delictos praticados pelos alumnos e applicar-lhes a respectiva pena, na form a deste Re­ gulam ento.

II. E m ittir parecer sobre trabalhos didacticos des­ tinados ao ensino normal, subm ettidos a seu exame. III. P re sta r as informações que lhe forem pedi­ das pelas autoridades superiores do ensino.

IV. Propor ao governador do Estado, ou ao d i­ recto r geral da Instrucção Publica, por interm édio do director da Escola, as medidas e reform as que achar conveniente ao desenvolvim ento do ensino pro­ fissional.

C A P ITU LO XI

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