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142 ORDEM DE MALTA DOCUMENTO EM LATIM, ASSINADO PELO SEU GRÃO MESTRE MANUEL PINTO DA FONSECA Datado de 1744 Com o selo da Ordem 2 Fls In-4º

Manuel Pinto da Fonseca 1681-1773, foi o 68º Grão-Mestre da Ordem dos Hospitalários de 1741 até 1773. Eleito Grão-Mestre em 18 de Janeiro de 1741, durante a sua administração, criou ainda muitos novos títulos nobiliárquicos, acção que contrariou grande parte da velha nobreza de Malta, além de impor impostos injustos à população. Para mais, ele ofendera o clero com a decisão não só de fechar o Colégio jesuíta Melitense, como em 1768, expulsou os próprios Jesuítas de Malta. Tais factos contribuíram para que fizesse muitos inimigos e não fosse, de facto, muito popular, incorrendo mesmo no ódio dos cavaleiros mais velhos que já esperavam que morresse para lhe poderem suceder. Não obstante, um acontecimento relevante deu-se em 1749; um dos seus guarda-costas, Cassar,

refusou-se a aderir à revolta organizada por Mustafa Pascha para iniciar uma sublevação entre os escravos muçulmanos da ilha. A sua recusa suscitou a atenção do Grão-Mestre que suprime a revolta. Curiosamente, este evento é celebrado, por tradição, como festividade de estado todos os anos a 29 de Junho. Por outro lado, em 1764, Pinto da Fonseca negoceia com Frederico o Grande da Prússia a reunificação do Bailio Protestante de Brandenburgo com a Ordem de Malta, mas o Papa Clemente XIII não admitiria a admissão de elementos que via como heréticos no seio de uma organização Católica Romanana; assim, o acordo esfumar-se-ia. Foi, ainda, amigo do alquimista Cagliostro. Com pequenos cortes que não afectam o texto.

€ 400 / 800

143 ORTIGÃO, Ramalho. - CARTA DATADA DE 1921 A DESTINATÁRIO DESCONHECIDO. AGRADECE AS CONDOLÊNCIAS. Carta de luto.

€ 50 / 100

144 OSÓRIO, Ana de Castro. - CARTA DE ANA DE CASTRO OSÓRIO, DATADA DE 30 DE JUNHO DE 1904, enviada a uma senhora não identificada, pedindo colaboração artística para as suas publicações. Com o timbre da Redacção da publicação “Para as Crianças”.

Ana de Castro Osório, Mangualde, 18 de Junho de 1872-Setúbal, 23 de Março de 1935), foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, jornalista, pedagoga, feminista e activista republicana portuguesa.

€ 20 / 40

145 PACHECO, António Maria Carneiro. - 2 CARTAS DE CARNEIRO PACHECO, DATADAS DE 1918. Uma delas dirigida ao Presidente da Câmara de Deputados.

Carneiro Pacheco foi deputado e professor na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. € 35 / 70

146 PALMEIRIM, Luis Augusto. - 2 CARTAS DATADAS DE 1885. Sem indicação do destinatário.

Luís Augusto Palmeirim, 1821-1893, foi um escritor e poeta português do século XIX. A partir de 1878, foi director do Conservatório de Lisboa. Pertenceu à geração romântica do Trovador 1848. Jornalista, tradutor, crítico, contista, dramaturgo e poeta ultra-romântico, exalta na sua poesia os tipos anárquicos, anti-sociais. O seu livro mais conhecido tem por título “Os Excêntricos do meu tempo”.

€ 40 / 80

147 PATO, Bulhão. - 1 CARTA E 1 CARTÃO DE BULHÃO PATO, DATADOS DE 1905 E 1908. Uma delas dirigida a P. Burnay.

Raimundo António de Bulhão Pato, 1828-1912), conhecido como Bulhão Pato, foi um poeta, ensaísta e memorialista português, sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. As suas Memórias, escritas em tom íntimo e nostálgico, são interessantes pelas informações biográficas e históricas que fornecem, retratando o ambiente intelectual português da última metade do século XIX.

€ 80 / 150

148 PENALVA, Marquês de. - CARTA DO MARQUÊS DE PENALVA DATADA DSE 1816. Sobre o casamento da Infanta Dona Maria Izabel com o Infante D. Carlos. Anuncia a partida do Porto do Rio de Janeiro para Cadiz, a Nau S. Sebastião. In-8º de 2 Fls.

Gentil-homem da câmara da rainha D. Maria I e de D. João VI; conselheiro de guerra, comendador da ordem de Cristo, deputado da Junta dos Três Estados; censor régio da Mesa do Desembargo do Paço, etc. 1754-1818. Era filho do 4.º marquês de Alegrete o 5.º conde de Vilar Maior, Fernão Teles da Silva. Seguiu a vida militar, e chegou ao posto de tenente general. Foi governador das capitanias generais das províncias de S. Paulo e do Rio Grande no Brasil. O marquês de Penalva era considerado por todos como homem de muita erudição e literatura, dominado, porém, com excesso dos preconceitos da nobreza.

€ 100 / 200

149 PERDIGÃO, Vicente Jozé de Oliveira Almeida. - Tractado // Sobre a nova descuberta do Sal de M. // Brû, e sobre a intelligencia da sua nomen- // clatura, com a verdadeira manufactura // dos seus bôlos tonicos, e formação do sobredi- // to sal por differentes modos: a que se ajunta // o Methodo com preferencia sobre as pilulas // de Plumer, a respeito dos sulfures que entrão // na sua composição, refutando o de Angelo Sal- // la. // Por... Mestre Boticário da Cidade de Coimbra em

anno // de 1796. In-8º de [39] Fls. Cart.

Importante manuscrito sobre Farmácia. Em letra muito legível. Bem conservado.

€ 800 / 1.500

150 PERES, Damião. - CARTA ENVIADA A ALBINO FORJAZ DE SAMPAIO. Datada de 1925. Agradece referências feitas á Revista de Estudos Históricas que dirigiu.

Damião António, 1889-1976, professor liceal e mais tarde das Faculdades de Letras das Universidades do Porto (1919-1928) e de Coimbra (1931-1959), foi um insigne historiador português, para além de numismata. Foi doutorado honoris causa pelas universidades de Montpellier e Bordéus, e foi membro da Academia das Ciências de Lisboa e fundador da Academia Portuguesa de História.

€ 25 / 50

151 PIMENTA, Alfredo. - ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL A VOZ DE 18-10-1931 COM O TITULO A PROFISSÃO DE MEDICO. 4 Fls. In-8º

O autor, natural de Guimarães, foi inicialmente militante anarquista, passa para o republicanismo. Depois da instauração da República, adere ao Partido Republicano Evolucionista. Em 1915 surge como colaborador da revista Nação Portuguesa, órgão de filosofia política do Integralismo Lusitano e acaba por se tornar militante monárquico, tornando-se um destacado doutrinador. Esta passagem para o monarquismo deu-se logo após o golpe de 14 de Maio de 1915, que derrubou o governo de Pimenta de Castro, apoiado pelos evolucionistas.

152 PINHEIRO, Chaby. - EXTENSA CARTA DE CHABY PINHEIRO A AUGUSTO GIL. Carta com o timbre Tournée Chaby.

António Augusto de Chaby Pinheiro mais conhecido por Chaby Pinheiro, 1873-1933 foi um actor português. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa mas não acabou a licenciatura. Trabalhou nos correios e telégrafos. Iniciou a sua carreira artística, na companhia Rosas & Brasão em 10 de Outubro de 1896 fazendo parte do elenco da peça “O Tio Milhões” no Teatro Nacional D. Maria II. Destacou-se essencialmente como cómico, tanto em Portugal como no Brasil.

€ 50 / 100

153 POEMA EPICO EM HUM SÓ CANTO FEITO Á S. DA ARRÁBIDA POR HUM SEU