• Nenhum resultado encontrado

Leilão 10 de Dezembro de 2012 às 21h Exposição 8, 9 e 10 de Dezembro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "Leilão 10 de Dezembro de 2012 às 21h Exposição 8, 9 e 10 de Dezembro"

Copied!
88
0
0

Texto

(1)

José F. Vicente

Leilões

JV

Leilão

de

Manuscritos

10 Dezembro

(2)
(3)

José F. Vicente

Leilões

LEILÃO

DE

MANUSCRITOS

Leilão

10 de Dezembro de 2012 às 21h

Exposição

8, 9 e 10 de Dezembro

Palácio da Independência

Largo de São Domingos, 11 (ao Rossio)

1150-320 Lisboa

(4)

Contactos e encomendas

Nota importante:

Nos dias de leilão depois das 18h as encomendas devem ser efectuadas

para o telefone

96 7003021

Palácio da Independência - Largo de São Domingos, 11 (ao Rossio) • 1150-320 Lisboa

José F. Vicente

Livraria Olisipo

Largo Trindade Coelho, 7

1200-470 Lisboa

Tel: 213 462 771

Fax: 213 473 560

email: geral@livraria-olisipo.com

Web: www.livraria-olisipo.com

Palácio da Independência

Largo de São Domingos, 11 (ao Rossio) • 1150

96 7003021 / 96 6267140

1200-470 Lisboa

1200-470 Lisboa

(5)

Condições do leilão

- Os lotes serão vendidos pela maior oferta, no estado e local em que se encontram,

não se aceitando reclamações após a sua arrematação.

- Os clientes interessados em licitar devem, antes do início do leilão, proceder à sua

inscrição fornecendo a sua identificação para assim obterem um número de arrema

-tante, condição necessária à licitação.

- Em caso de dúvida referente a qualquer lote vendido, poderá o mesmo ser posto

de novo em praça, com a participação dos dois últimos licitantes.

- A leiloeira aceita pedidos de clientes que não possam estar presentes, devendo

estes indicar a sua oferta máxima para cada um dos lotes.

- Licitações por telefone só serão aceites quando o valor do lote ou lotes seja

supe-rior a € 120,00 (cento e vinte Euros).

- Em lotes cuja descrição minuciosa se torne impraticável (atados, publicações

pe-riódicas, etc.), não se aceitam reclamações.

- Os compradores, sempre que lhe seja exigido deverão entregar um sinal, nunca

inferior a 30% da importância da arrematação.

- Os lotes adquiridos deverão ser liquidados e retirados até ao último dia de leilão.

- Sobre o valor da arrematação, incide a comissão da leiloeira no valor de 15%, que

inclui o IVA à taxa em vigor.

- Os lotes vendidos e não levantados durante o leilão, só poderão ser entregues na

Livraria a partir de 12 de Dezembro.

Dados para transferências bancárias:

(6)

Pedidos de licitação

A recepção dos pedidos, por fax ou email, só é considerada até às 18h do dia do

leilão. Depois das 18h e até à hora do leilão os pedidos devem ser feitos para o

telefone, 96 7003021

Licitações

As licitações dos lotes em leilão, fazem-se da seguinte forma:

De 10 a 100 Euros - lances de € 5

De 100 a 200 Euros - lances de € 10

De 200 a 500 Euros - lances de € 20

De 500 a 1.000 Euros - lances de € 50

De 1.000 a 5.000 Euros - lances de € 100

De 5.000 a 10.000 Euros - lances de € 500

(7)

001 ALMEIDA, José Augusto Moreira d’. - Lote de 7 cartas de Rocha Martins, Brito Aranha, Antero de Figueiredo, Oliveira Lima e Alfredo Cunha, enviadas a Moreira d’Almeida. Datadas do princípio do século XX.

José Augusto Moreira de Almeida, nasceu em Lisboa em 1869-1925 foi um jornalista e político monárquico português, deputado e líder do movimento de restauração monárquica durante a Primeira

República Portuguesa. Foi director do influente jornal lisboeta O Dia.

€ 100 / 200

002 ALMEIDA, Nicolau Tolentino de. - Poema oferecido por Nicolau Tolentino de Almeida á Viscondessa de Balsemão D. Catherina Michaela de Sousa Cesar e Lencastre. Tem a seguinte nota pelo punho do autor “Agradecendo o Autor á Exma. Sra. D. Catherina de Sousa hum presente de vinho da Madeira, acompanhado de huma carta em verso. S. data. In-8º de [4] págs.

Nicolau Tolentino de Almeida (Lisboa, 1740-1811) foi um poeta português.

€ 75 / 150

003 ALMEIDA, Virgínia de Castro e. - EXTENSA CARTA DIRIGIDA DO DR. LEVY MARQUES DA COSTA, DATADA DE 21 DE SETEMBRO DE 1913. 1 Fl. In-8º

A escritora pede ao Dr. Levy Marques da Costa para ser sua testemunha no seu processo de divórcio. Em Genebra, enquanto desempenhou o cargo de delegada do governo salazarista na Sociedade das Nações. Virgínia de Castro e Almeida escreveu também, em colaboração com o Secretariado de Propaganda Nacional, pequenos livros de difusão histórica e de doutrinação dos valores e da visão do Estado Novo. (In: Infopédia)

€ 20 / 40

004 ARAGÃO, D. Jerónimo Ximenes de. - Escritura datada de 1615. In-4º de 10 págs. Br. Documento sobre a Armada de sua pertença.

€ 100 / 200

005 ARNOSO, Conde de. - CARTA DE LUTO, ENVIADA A ACACIO CALIXTO, DE VAGOS. Datada de 1906. 1 Fl. com o envelope.

O Conde de Arnoso fez parte do Grupo dos Vencidos da Vida.

€ 15 / 30

006 ARROIO, António. - 2 CARTAS DE ANTONIO ARROIO ENVIADAS A MANOEL GAYO. Datadas de 1895 e 1898. Ambas com o timbre da Inspecção das Escolas Industriaes.

António José Arroio, 1856-1934 mais conhecido por António Arroio ou António Arroyo, foi um engenheiro, político, crítico de arte e professor que, para além da sua carreira técnica como engenheiro, foi autor de obras sobre literatura, música e artes plásticas. Destacou-se como promotor em Portugal do ensino técnico e das artes aplicadas. (In: Wikipédia).

(8)

007 ATOUGUIAS. Conjunto de 3 peças: Titulo dos Corr.as de Atouguias tresladº fielmte do Lº

Genealógico das Famílias sde Portugal escritas pelo Snr. Assº de Torres, estoriadas e acabadas em o anno de 1706; Assentos referentes a Caza tirados dos livros das Freguezias de Sta. Maria e S. Pedro, e do Convento dos Capuchos Fronteiro quaze a esta Qta. de Sto. Antº em Torres Novas anno de 1799 e uma Árvore Genealógica desta família, datada de 1838. Documentos acondicionados numa caixa-estojo moderna inteira de pele.

Conjunto importante.

€ 500 / 1.000

008 BARRETO, Luiz do Rego. - CARTAS DIRIGIDAS A PEDRO GOMES DA SILVA, ALCAIDE MOR DE BRAGA. Relativas ás Invasões Napoleónicas). 1811-1815.

(9)

novo, Governador das Armas do Minho, e vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar. (In Wikipédia).

€ 1.000 / 1.500

009 BOCAGE, José Vicente Barbosa du. - CARTA DE J. V. BARBOSA DU BOCAGE. Datada de Lisboa. 11 de Junho, mas sem indicar o ano. 1 Fl. In-8º

Zoólogo e político nasceu no Funchal e morreu em Lisboa em l907. Primo em segundo grau do célebre poeta Manuel Maria Barboza du Bocage pela ascendência comum em Gil L´Hédois du Bocage, José Vicente Barboza du Bocage ingressou na Universidade de Coimbra em l839 concluindo o grau de Bacharel em 1846. Iniciou o ensino superior da Zoologia em Lisboa, ao ser nomeado, em 1851, lente proprietário da 8ª cadeira (Zoologia) na Escola Politécnica, que regeu durante mais de 30 anos. (In: Tripolo V).

€ 20 / 40

010 BOTTO, António. - 2 CARTAS E 1 POEMA INTITULADO “PRIMAVERA”. 1 carta dirigida a Virgílio Correia, outra a Ernesto de Vilhena, referindo-se á tiragem especial da sua obra “Ciúme”. O poema Primavera julgamos que se encontra inédito. Conjunto valioso.

(10)

obra reflete muito da sua orientação sexual e no seu conjunto será, provavelmente, o mais distinto

conjunto de poesia homoerótica de língua portuguesa. Morreu atropelado em 1959 no Brasil, para onde se tinha exilado para fugir às perseguições homófobas de que foi vítima, na mais dolorosa miséria. Os seus restos mortais foram trasladados para o cemitério do Alto de São João, em Lisboa, em 1966. (In: Wikipédia).

€ 400 / 800

011 BRAAMCAMP, A. J. - CARTA DE ANSELMO JOSÉ BRAAMCAMP, DATADO DE OUTUBRO24(?). De cariz politico, referente ao Partido Progressista.

O Partido Progressista foi instaurado no dia 17 de Novembro de 1876, tendo o 1.º governo deste partido assumido funções no dia 1 de Junho de 1879.

€ 30 / 60

012 BRAGANÇA, D. Duarte Nuno de. - CARTA DACTILOGRAFADA, DATADE DE 1965, DIRIGIDA A ALFREDO LUCAS. 1 Fl.

Carta com o brasão de D. Duarte. Recusa a compra de manuscritos devido a dificuldades económicas.

€ 20 / 40

013 BRANDÃO, Raul. - CARTA ENVIA E DESTINATÁRIO DESCONHECIDO. Agradece a recepção de um livro. Datada de 1922 1 Fl. In-8º

Raul Germano Brandão, 1867-1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo liricíssimo da linguagem.

€ 40 / 80

014 BRASÃO, Eduardo. - CARTA DATADA DE 17-11-1910?. 1 Fl. Eduardo Brasão, 1851-1925, foi um célebre actor de teatro.

€ 15 / 30

015 BRASIL E ANGOLA. Lote de Manuscritos versando assuntos vários, referentes ao Brasil, séculos XVIII e XIX e Angola e India. Séculos XVIII.

Conjunto precioso. Acondicionados numa caixa-estojo moderna, em pergaminho.

(11)

016 BROCHADO, José da Cunha. - Cartas, & negociações de Joseph // da Cunha Brochado na Sua ulti- /ma missão na Corte de Hes- // panha em qualidade de // primeiro Plenipotencia- // rio de ElRey // Dom João o 5º // As Cartas & os papeis que vão juntos // mostrão com clareza, & com evidencia quais forão // os motivos, a materia, e a felix concluzas desta missão // ... // Século XVIII. (Alguns documentos datados de 1722 e 172). In-4º de 131 Fls. Enc.

Importante manuscrito, de fácil leitura, e em perfeito estado de conservação. Ostenta o ex-libris da Casa da Annunciada. Trata das negociações entre Portugal e Espanha relativas á Aliança política e militar selada com o casamento dos Príncipes D. Maria Ana Vitória e D. José, Filhos de D. Filipe V e D. João V futuros reis de Portugal e ainda da entrega da Colónia do Sacramento a Espanha. Em 1713 assinaram-se os Tratados de Paz em Utrecht, estes terminaram com a Guerra da Sucessão á Coroa de Espanha. Reconheceu-se a soberania portuguesa sobre as terras brasileiras compreendidas os rios Amazonas e Oiapoue e acordou-se na entrega da Colónia portuguesa do Sacramento no Rio da Prata, em frente á Cidade de Buenos Aires. Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Tomo V, 118, consta: “Na Biblioteca dos Condes de Tarouca existiram dois volumes manuscritos de Negociações Politicas nas Cortes de Viena e Madrid, encarregadas, na primeira ao Conde de Tarouca, na segunda a José da Cunha Brochado”. José da Cunha Brochado, diplomata português nascido em 1651, em

Cascais e falecido em 1733. Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, foi fidalgo da casa

real cavaleiro de Cristo, chanceler das ordens militares e director da Academia Real da História Portuguesa e magistrado em Lisboa. Participou nas negociações do Tratado de Utreque. Da sua vasta obra, que revela inteligência e erudição, destacam-se Cartas e negociações do tempo em que residiu na Corte de França e Inglaterra. Encadernação da época inteira de carneira.

(12)

017 CALDERON, D. António Gomes. - LANÇO D’OLHOS SOBRE O ESPIRITO DO SECULO,

POR... Oficial do Conselho Supremo das Índias e Conselheiro de Estado de S. M. R. Paris, Em casa

de H. Sequeira e Mexico Na mesma casa e Portal. 1828. In-8º de 66 Fls. Enc. Manuscrito dividido em 11 capítulos.

€ 150 / 300

018 CÂMARA, Leal da. - EXTENSA CARTA DE LEAL DA CÂMARA ENVIADA AO CORONEL LUNDA MACHADO, DATADA DE 12-1-1920. 1 Fl. In-4º

Carta literária referente ao projecto Aldeia Portuguesa, cujo timbre encabeça a carta.

€ 100 / 200

019 CANELHAS, Visconde de. - ENVELOPE COM LACRE ENVIADO PELO VISCONDE DE CANELHAS AO CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA. (Não contém a carta).

€ 10 / 20

020 CANTOCHÃO. IMPONENTE CANTOCHÃO DO SÉCULO XVII/XVIII, EM PERGAMINHO,

contendo 130 folhas + 1 de Índice, algumas com as capitulares iluminadas. Conserva a encadernação

da época em madeira, forrada a couro, com ferros metálicos e broxos, com falta dos fechos. Lombada com defeitos e faltas de pele. Algumas folhas com pequenas manchas provocadas por pingos de cera. Medida: Altura 60cm. A primeira folha está pregada na guarda da frente, não sendo visível o verso. Cantochão é a denominação aplicada à prática monofônica de canto utilizada nas liturgias cristãs, originalmente desacompanhada. Historicamente, diversas formas de rito cristãos, como a Moçárabe; Ambrosiana ou Gregoriana organizaram a música utilizada em repertórios, a partir daí intitulados a

partir do rito do qual fizessem parte: Canto Gregoriano; Canto Moçárabe e Canto Ambrosiano, por

(13)

greco-romana, ou até mesmo fontes anteriores. O cantochão é também a música mais antiga ainda utilizada, sendo cantada não só em Mosteiros como também por coros leigos no mundo todo.

€ 12.000 / 20.000

021 CARAFA, Gregório. - CARTA DE GREGORIO CARAFA, DATADA DE 1690. 2 Fls.

Nascido em Castelvetere (hoje a cidade de Caulonia na província de Reggio Calabria) 17 de março de 1615, Gregorio Carafa de Princípios Roccella foi inscrito na Ordem de Malta, em cujo serviço ele dedicou toda a sua vida. Em 1632, como capitão de cavalaria, ele seguiu na guerra da Catalunha o tio Francesco Carafa. Foi eleito Grão-Mestre da Ordem de Malta. Alarmados com a possibilidade de uma ofensiva militar preparada pelo sultão Suleiman III, instou a

conclusão dos trabalhos de fortificação, já em vigor ao longo da costa da ilha de Malta, onde ele confiou a direção de Carlos Grumenbergh

famoso engenheiro militar. Carafa morreu a 21 de Julho de 1690 em La Valletta.

(14)

022 CARTA DE BRASÃO DE ARMAS, DE NOBREZA E FIDALGUIA. Concedida por El-Rei Dom José no anno de 1773 ao Dr. João Manoel Homem de Macedo, capitão-mór da antiga villa do Vouga, comarca de Aveiro, morador no logar, actualmente villa, de Agueda, representante das Familias dos appellidos - Homens, Macedos, Mottas e dos Camaras - como d’ella largamente consta, representadas hoje, 1894, por Manoel Homem de Macedo da Camara e Motta, de Agueda, Conego Honorario da Cathedral e Capella Imperial da cidade e côrte do Rio de Janeiro, e Commendador da Real Ordem Militar Portugueza de Nossa Senhora da Conceição de Villa-Viçosa. 1895. 4 Fls. In-4º

Manuscrito em pergaminho, com decorações cores, ouro e prata, tendo em plena página o brasão desta família. Bem conservado.

€ 1.000 / 2.000

023 CARTA DE BRASÃO. De D. José, fazendo saber que esta minha carta virem, que Jozé Bento Rodrigues de Abreo Magalhães Souza e Vasconcelos, morador na sua Quinta de Meijãofrio, Freguezia, e Couto de Reufe Termo da Villa de Guimarães, me faz petição dizendo, que elle vinha por legitima descendência da nobre geração, e linhagem dos Abreos, Magalhães, Souzas, e Vasconcellos... Datada de Lisboa, 1755. In-4º de 4 Fls. em pergaminho.

Ilustrada com o Brasão de Armas a cores, ouro e prata do Dr. José Bento Rodrigues de Abreu Magalhães Sousa e Vasconcelos. Esquartelado: Sousas / Abreus / Magalhães / Vasconcelos.

€ 1.000 / 2.000

024 CARTA DE VENDA DE FORO IMPOSTO EM UMAS CASAS SITUADAS NO CONCELHO D’ÉVORA, que arrematou Joaquim José Fernandes, tudo como se declara. Documento em pergaminho. In-Fólio de [4] págs. Datado de 1869 e assinado pelo Rei D. Carlos.

(15)

025 CARTA PRÉ-FILATÉLICA INGLESA. ENVIADA POR PERSONALIDADE NÃO IDENTIFICA DIRIGIDA A JOHN SMITH. Datada de 1837. Texto em inglês.

€ 100 / 200

026 CARTAS. Lote de 4 cartas de personalidades do século XIX: Theodoro de Lara, José Mocerão Barão de Folgosa e António José Freire.

€ 60 / 120

027 CARTIFICADO. CERTIFICADO PASSADO PELO GOVERNADOR DA PRAÇA DE JUROMENHA EM 1705. 1 Fl. In-4º

Documento importante.

€ 75 / 150

028 CARVALHO, Amorim de. - ORIGINAL MANUSCRITO E DACTILOGRAFADO, RECORTES DE JORNAIS, ETC. DA OBRA GUERRA JUNQUEIRO E A SUA OBRA POÉTICA, de Amorim de Carvalho, publicada no Porto pela Livraria Figueirinhas, em 1945.

Conjunto valioso.

€ 200 / 400

029 CARVALHO, João Silveira de Lacerda Forjaz de. - CARTA LITERÁRIA DIRIGIDA A FRANCISCO SOARES DE LACERDA MACHADO. 4 págs. In-8º. Com o envelope selado. João Silveira Forjaz de Lacerda e Carvalho, natural da Ilha de São Jorge, Açores, foi jornalista e professor português, exerceu o cargo de professor primário e foi redactor do jornal “O Respigador”.

€ 25 / 50

030 CASCAES, Joaquim da Costa.- CARTA DATADA DE 1890. 1 Fl. In-8º

Joaquim da Costa Cascais, nasceu em Aveiro, 1815 e faleceu em Lisboa em 1898. Foi militar, poeta e dramaturgo português. A sua carreira militar foi iniciada quando tinha cerca de dezasseis anos de idade, tendo chegado ao posto de general de divisão em 1876. No Colégio militar, onde tinha

sido estudante, foi professor de topografia militar, desenho e arquitectura. As suas obras para teatro,

tiveram inspiração nos costumes nacionais. Algumas das suas poesias foram publicadas juntamente com as de outros poetas da época, no jornal O Novo Trovador publicado em Coimbra. Colaborou também no jornal Diário Ilustrado. (In: Wikipédia).

€ 25 / 50

031 CASIMIRO, Augusto. - Bela carta literária do historiador. S. data.

(16)

em 1967. Mais conhecido por Augusto Casimiro, foi um poeta, memorialista, jornalista e comentarista político português e destacado opositor republicano ao regime político do Estado Novo. Fez parte do grupo que fundou a Renascença Portuguesa (1912) e, dez anos mais tarde, do grupo de intelectuais que lançou a revista Seara Nova, que dirigiu entre 1961 e 1967.

€ 25 / 50

032 CASTELO BRANCO, Camilo. - CARTA DE CAMILO CASTELO BRANCO ENVIADA A BULHÃO PATO, DATADA DE SEIDE, 2/4/79. Agradece o envio de um livro de Bulhão Pato. Nesta carta Camilo diz “Estou quaze ás escuras - por dentro e por fora”, referindo-se á sua cegueira. 1 Fl. In-8º peq.

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, 1825-1890), foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís. Camilo Castelo Branco foi um dos escritores mais prolíferos e marcantes da literatura portuguesa.

€ 400 / 800

033 CASTELO BRANCO, Gerardo Wenceslau de Almeida. - CARTAS, CERTIDÕES, RECIBOS, ARRENDAMENTOS E ESCRITURAS DO BARÃO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO, GERARDO WENCESLAO D’ALMEIDA CASTELO BRANCO E DESCENDENTES. Séculos XVIII e XIX. 17 Documentos. In-4º e In-8º.

Geraldo Braamcamp nasceu em 1752 e morreu 1828. Abastado comerciante, recebeu o título de 1º

barão de Sobral em 1813. Essa nobilitação ficou a dever-se e inscreve-se nos novos ventos que a partir de Pombal, vinham marcando a vida portuguesa. O Comércio havia sido declarado profissão

nobre e os comerciantes autorizados a constituir morgados com os seus bens, privilégio que até então se considerava exclusivo da nobreza. Geraldo Venceslau Braamcamp foi o primeiro proprietário da quinta situada no Mexilhoeiro, no Barreiro, onde hoje se encontra uma unidade corticeira. A quinta do Braamcamp tornou-se em vida do seu proprietário uma importante granja de criação de bichos-da-seda, produção destinada à indústria têxtil. (In: Informação ArtBarreiro). Acondicionado numa caixa-estojo moderna em pergaminho.

(17)

034 CASTILHO, Eugénio de. - 2 CARTAS, DATADAS DE 1875 E 1885. Numa das cartas trata dos Fastos Históricos da Commissão Central 1º de Dezembro de 1640 ou o monumento aos Restauradores de Portugal.

Eugénio de Castilho, Lisboa, 1846-1900, poeta e ficcionista, foi administrador do concelho de Lagos, filho do poeta António Feliciano de Castilho e irmão de Júlio de Castilho. A sua obra mais conhecida

foi «Dicionário de Rimas Luso-Brasileiro», publicada em 1886, que teve prefácio e acrescentos em edições seguintes do seu pai. Amigo de Camilo Castelo Branco, refere-se-lhe na obra «Noites de Insónia» como «o poeta das fantasias louras».

€ 40 / 80

035 CASTILHO, Júlio de. - 4 CARTAS DE JÚLIO DE CASTILHO, DATADAS DE 1881, 1883, 1895. Versando assuntos diversos.

Júlio de Castilho, segundo visconde de Castilho, 1840-1919, foi um jornalista, poeta, escritor e

político português, filho do escritor António Feliciano de Castilho. Distinguiu-se como olisipógrafo,

publicando diversas obras sobre a cidade de Lisboa e juntando uma importante colecção pessoal de documentos sobre o tema, hoje depositada na Biblioteca Nacional de Lisboa.

€ 80 / 150

036 CEJARI, Adele. - CARTA PRÉ-FILATÉLICA, ENVIADA DE MILÃO, ITÁLIA PARA O CONDE DO FUNCHAL. Datada de 1833. 2 Fls. In-8º

Escrita em italiano, com lacre. Na época o Conde do Funchal era o Embaixador extraordinário e Ministro de Portugal na Inglaterra.

€ 100 / 200

037 CHAGAS, Pinheiro. - 2 CARTAS DE PINHEIRO CHAGAS, UMA DELAS PRÉ-FILATÉLICA, DATADAS DE 1883, A OUTRA SÓ DATADA DE 8 DE JULHO SEM A INDICAÇÃO DO ANO.

Manuel Joaquim Pinheiro Chagas, 1842-1895 foi um prolífico escritor, jornalista e político português.

Destacou-se como romancista, historiador e dramaturgo, tendo escrito inúmeros romances históricos e diversas peças de teatro, algumas das quais se mantiveram em cena por mais de um século. Foi director de vários periódicos de Lisboa. Exerceu as funções de deputado e par do Reino e foi Ministro da Marinha e Ultramar na fase decisiva das movimentações das potências europeias em torno da

partilha de África. Foi um dos fundadores da Sociedade de Geografia de Lisboa.

€ 50 / 100

(18)

039 COELHO, António Fernandes. - Importante arquivo do Conselheiro e Ministro António Fernandes Coelho, constituída por dezenas de documentos, relativos a cartas a si dirigidas, exilio em Londres, documentos pessoais e políticos, cartas régias de D. Pedro IV, D. Maria II e D. Fernando II, etc.

Conjunto de grande importância para a história política da época. Fernandes Coelho foi ministro no Governo de Sá da Bandeira e subscritor da Constituição de 1838. Na sequência da eleição de 20 de Novembro de 1836, surge, entre os deputados eleitos, um grupo não afecto aos radicais nem aos novos governamentais e distinto dos cartistas. Provêm da antiga oposição moderada ao regime chamorro, sendo constituído por Lumiares, Taipa, Sabrosa, Garrett, Fronteira, Visconde da Fonte da Arcada, Manuel Castro Pereira e Derramado, núcleo central a que, depois, aderem o general João Lacerda, António Fernandes Coelho e António Dias de Oliveira. A posterior revolta dos Marechais e as sucessivas revoltas radicais, bem como o abandono do governo por parte de Passos Manuel leva a que este grupo vá assumindo o poder, sendo conhecidos como os setembristas moderados. Consolida-se o modelo quando, em 4 de Abril de 1838 surge uma ampla amnistia, logo criticada por Passos Manuel e Vieira de Castro, mas que obtém o apoio de Rodrigo da Fonseca, Silva Carvalho e António José de Ávila, chegando a falar-se no partido do 4 de Abril de 1838. (In Respublica). Pertenceu á Maçonaria do Norte. Contém algumas cartas pré-filatélicas. Acondicionados em caixas-estojo inteiras de pele.

€ 3.000 / 5.000

040 COELHO, Trindade. - 1 CARTA E 1 CARTÃO. A carta é dirigida a Luiz Trigueiros. O cartão tem o timbre da Legação de Portugal em Roma. Datadas de 1881 e 1917.

(19)

041 COMMENTAIRES POUR LE FLIEGENDEN HOLLANDER. Extrait d’un essai de Henrich Bulhausyst. Séc. XIX. In-8º de 132 págs. Enc.

Manuscrito escrito a negro e vermelho, com letra muito legível. Os dizeres descritos dentro de uma bela aguarela com motivos marítimos, assinada Ch. R. Boa encadernação inteira de pele, com ferros a seco nas pastas. Dourado por folhas.

€ 300 / 600

042 COMPROMISSO INSTITUIDO PELOS MAREANTES DO MAR DA VILLA DE ALDEA GALEGA DO RIBATEJO: PRIMEIROS IRMÃOS & CONFRADES DA IRMANDADE DE

NOSSA SENORA DA CONCEIÇÃO; SITA NA IGREJA MATRIZ DO ESPIRITO SANCTO DA DITA VILLA. Aos doze dias do mes de feuereiro de mil seiscentos e oito annos. In-8º de 20 Fls. Enc.

Manuscrito do Compromisso dos Mareantes da Vila Aldeia Galega do Ribatejo, hoje cidade do Montijo. Pintura policromada de Nossa Senhora da Conceição em página inteira e capitulares

decoradas. Bela caligrafia muito legível. No final dos capítulos, em três páginas, a

autorização dada por Filipe II e renovada por Alvará, em duas páginas de Filipe IV,

em 1638. Em outras duas páginas, no final,

uma Ordem de D. Maria I a declarar nulo

o visto de confirmação de penhora aos oficiais da Irmandade e mandando passar Provisão de Confirmação, pela qual foi

paga a devida quantia em 30 de Outubro de 1782. Outras disposições entretanto tomadas, encontram-se registadas no manuscrito. Peça muito importante para a História da Vila do Montijo e ainda para a história religiosa do início do século XVII. Encadernação da época inteira de carneira, bem conservada. Peça de colecção.

(20)

043 COMPROMISSO. DA Irmandade do Senhor Bom JESUS dos Martyrios dos homens pretos naturaes da Villa de Goaina, Capitania de Itamaracá, erecta, Capella do mesmo Senhor, que se acha fundada na estrema da Rua Nova, feito pelos Fundadores, e actual Meza, sendo Provedor, o irmão Felipe Martins do Carmo; Escrivão, Manoel Lourenço de Matos; Procurador Geral, Domingos Ramos do Rozario; Thesoureiro, Angelo da Rocha; Procurador dos Consultores, João da Rocha da Assumpção. Villa de Goianna. 1806. In-4º de 20 Fls. Enc.

Belo manuscrito, com caligrafia muito legível, com as capitulares decoradas e dois desenhos à pena, um no início e outro no final. Os dois fólios finais destinados a aprovação encontram-se em branco,

o que permite concluir que a constituição desta Ordem nunca foi aprovada. Manuscrito importante para o estudo das Ordens Monásticas no Brasil, nesta data ainda província de Portugal, pelo facto da recusa de formação ser dada a uma Irmandade de Homens Pretos. Encadernação da época inteira de pele com ferros a ouro nas pastas.

(21)

044 COMPROMISSO DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROZARIO. Novamente Erecta na Freguezia de Sam Pedro Cita No lugar de Barquerena. Feito Santo Provedor Francisco Tinouco da Sylva. No Anno de 1734. In-4º de 17 Fls. Enc.

Compromisso confirmado pelo Cardeal Patriarca de Lisboa e com o seu selo em papel. Ostenta um

belo e bem elaborado frontispício desenhado a várias cores. Contém uma gravura aberta em cobre com os seguintes dizeres: “Nostre Dame du Rozaire. Cette devotion e este établie par la pieté de Saint Dominique et de Ste. Catherine de Sienne e est fort recommendable parmy les Chrétieens”, gravura de Tettelin, gravada por Hoiiatt. Barcarena é uma Freguesia do Concelho de Oeiras. Bela encadernação inteira de pele vermelha da época, com imponentes e artísticos ferros a ouro nas pastas.

Dourado por folhas. Fechos em prata lavrada intactos. Em magnífico estado de conservação.

Peça de colecção.

(22)

045 CONFRARIA DO SANTISSIMO SACRAMENTO. ÉVORA. Manuscrito original, datado de 1532, sobre papel. In-4º de 29 Fls., com a escrita a negro e vermelho. Contém os treslados de testamento, quitações, cartas de venda, etc., de Maria Anes defunta, de Maria Rossada, Antonio Sardinha, Baltazar Gomes, Estácio Gomes, Constança Bugalha, Manuel Nunez, Fernanda Alvares, etc. O manuscrito tem 3 numerações diferentes que não condizem com a os fólios existentes, podendo eventualmente estar incompleto. Manuscrito de leitura muito legível. Acondicionado numa pasta-estojo inteira de pele. Esta Confraria está instalada na Igreja de S. Mamede, em Évora.

€ 1.500 / 2.500

046 CORREIA, Romeu. - O CRAVO ESPANHOL. Farsa-trágica em três actos e um réquiem. 1968. In-4º de [1], 288 págs. Enc.

Manuscrito original, inédito. Esta peça foi representada no Teatro Capitólio de Lisboa pela Companhia do Teatro Nacional, dirigida por Amélia Rey Colaço e encenada pelo actor Pedro Lemos. Foi criticada na Revista Cronos, 2ª série, Nº 1, págs. 48 e 49, por Carlos Porto. Romeu Henrique Correia,1917-1996, nasceu e faleceu em Almada. Foi escritor e dramaturgo autodidata, colaborou em várias publicações, de que se destacam o Suplemento Cultural de O Comércio do Porto, Vértice e Sílex. Recebeu, entre outros, o Prémio 25 de Abril atribuído pela Associação de Críticos Teatrais

em 1984. Destacou-se como ficcionista e dramaturgo, inserindo-se inicialmente na corrente

(23)

vanguarda. Foi, nos últimos anos da sua vida, o dramaturgo mais representado por grupos amadores de teatro em Portugal. Encadernação modesta em tela.

€ 500 / 1.000

047 CORTE-REAL, Alexandre Martins Pamplona. - MISCELÂNEA. S. data (Século XIX). In-4º de 263 págs. Enc.

Miscelânea poética e literária desta célebre figura, liberal açoriano, natural da Ilha Terceira. Irmão

do General Pamplona, Conde de Subserra. Tomou parte nas lutas civis da sua Ilha. Foi vereador da Câmara de Angra. Contribui para salvar muitos liberais das perseguições movidas por Stockler, capitão-general dos Açores. Foi o primeiro cidadão a assinar o auto revolucionário de 22-VI-1828, que pôs a Terceira nas mãos dos liberais. Encadernação modesta.

€ 300 / 600

048 COSTA, Beatriz. - 2 CARTAS ENVIADAS AO ESCRITOR JORGE AMADO, UMA DELAS DATADA DE 24-9-64. Com o timbre do Hotel Gloria do Rio de Janeiro e Hotel Tivoli, Lisboa. Beatriz Costa, pseudónimo de Beatriz da Conceição, 1907-1996 foi uma actriz de teatro e cinema portuguesa, sendo um ícone da cultura popular lusa.

€ 80 / 150

049 COUTINHO, Comandante Gago. - CONJUNTO DE CARTAS, ENVIADAS A DIVERSAS PERSONALIDADES, contendo também algumas a si dirigidas. 14 cartas; Comentário Final, sobre os ventos, para incluir em algum estudo, 4 folhas; Relação dos artigos publicados por Gago Coutinho no Boletim da Sociedade

de Geografia de Lisboa: Prefácio de Jayme

do Inso dactilografado. 2 Folhas; Prefácio para o Sonho da India. 3 Fls.

Conjunto valioso. Algumas cartas constam de várias folhas. Acondicionadas numa caixa estojo inteira de pele.

(24)

050 COUTINHO, D. José António de Meneses e Sousa. - OFICIO E CARTAS AO PRINCIPAL SOUSA. 1805-1812. Compõe-se dos seguintes documentos:

Officio de Martinho José de Perué ao Principal Sousa sobre a navegação no Alto-Douro, acompanhado

dum, Edital assinado por John Mackenzie e 2 cartas: uma de José Joaquim d’Oliveira Barbosa Macedo e outra do Conde de Villa-Verde.

Conhecido por Principal Sousa, D. José António de Meneses e Sousa Coutinho, durante a ausência do Rei D. João VI, no Brasil, fez parte da Regência do Reino até ao pronunciamento de 24 de agosto de 1820. Era irmão do Ministro do Rei, D. Rodrigo de Sousa Coutinho, 1º Conde de Linhares, e do conde do Funchal, Domingos de Sousa Coutinho, embaixador em Londres, que negociou a ajuda inglesa contra os invasores franceses. Personagem na peça de teatro Felizmente Há Luar! de Sttau

Monteiro, é ao primeiro destes irmãos que se refere, quando afirma: “Agora me lembro de que há

anos, em Campo d’Ourique, Gomes Freire prejudicou muito a meu irmão Rodrigo” (Ato I, p.72). (In: Infopédia). Acondicionados numa caixa-estojo inteira de pele.

€ 500 / 1.000

051 COUTINHO, D. José Joaquim da Cunha de Azeredo. - ALEGAÇÃO JURIDICA NA QUAL DE MOSTRA QUE SÃO DO PADROADO DA COROA, E NÃO DA ORDEM MILITAR DE

CHRISTO, As Igrejas Dignidades e Beneficios dos Bispados de Cabo de Bojador para o Sul em que se

comprendem os Bispados de Cabo Verde, Sam Thome, Angola, Brasil India até á China. Offerecida a Sua Alteza Real Principe do Brazil Regente de Portugal por... Bispo de Pernambuco Eleito de Bragança e Miranda do Conselho de Sua Magestade. Lisboa. Na Of. de Antónioi Rodrigues Galhardo Impressor do Conselho der Guerra, e do Almirantado. Anno de M.D.CCC.IV. In-8º de 125 págs. Br.

(25)

volume V - A economia como Solução - Do mercantilismo à Ilustração (1625-1820) à página 233: «Após uma fase inicial da sua vida em que se dedicou a administrar os consideráveis bens da sua família, proprietária de engenhos de açúcar, cursou cânones na Universidade de Coimbra e ingressou na carreira eclesiástica.» Quando bispo de Olinda fez parte da junta governativa da Capitania de Pernambuco. Manuscrito acondicionado numa caixa-estojo moderna. Pequenos cortes de traça junto á costura, sem afectar letras do texto. (In: Wikipédia).

€ 1.000 / 1.500

052 COUTINHO, Pascoal Ribeiro. - SARAO PLAUSIVEL, Lastimozamente confuzo, pelo golpe intempestivo que em 1 de Fevereiro executou na mais fermoza luz da europa a parca e sempre terrível sombra... S. local. S. data (séc. XVIII). In-8º de [12] págs. Enc.

O autor deixou muitas obras impressas e manuscritas, algumas publicadas com o seu pseudónimo Jacinto Pacheco Robrilvo. Encadernação moderna inteira de pele.

(26)

053 COUTINHO, Vasco Pinto de Sousa. - NOTÍCIA DO PLEITO QUE SE MOVEU SOBRE O

MAORGADO DOS CEDROS. 1768. In-8º de [20] Fls. Enc.

Manuscrito ilustrado com árvores genealógicas no texto. O autor do pleito foi 4º Visconde de Balsemão. Encadernação moderna inteira de pele, com ferros a ouro nas pastas.

€ 400 / 800

054 COUTINHO, Vasco Pinto de Sousa. - NOTICIAS GENEALÓGICAS. Por... 4º Visconde de Balsemão. Enc.

Importante manuscrito do século XIX com notícias genealógicas e históricas desta família.

O 4º Visconde de Balsemão assentou praça de aspirante de marinha em dezembro de 1822, embarcou em 1823 e em 124, nas fragatas Pérola, e Príncipe Real. No ano de 1825 passou como cadete para o Regimento de Cavalaria n° 7, sendo despachado alferes no ano seguinte. Serviu na campanha contra os absolutistas às ordens do general José Correia de Melo. Em 1828 foi nomeado coronel das Milícias da Maia, e, emigrando para França, publicou em Paris, no ano de 1832, um volume com o título:

Memórias sobre algumas antigas Cortes portuguesas, extraídas fielmente de manuscritos autênticos da

Biblioteca Real de Paris. Regressando à pátria, serviu às ordens do marechal Saldanha, desde 10 de outubro de 1833 até à Convenção de Évora-Monte. Foi depois nomeado bibliotecário-mor interino da Biblioteca Pública de Lisboa, em 8 de Abril de 1834, passando, a efectivo em 12 de julho do referido ano; em 22 de Março de 1843 teve transferência para a Biblioteca do Porto, lugar que não aceitou, sendo exonerado em julho de 1844. Nomeado em Dezembro de 1845 secretário da legação em Madrid, exerceu aquele honroso cargo desde fevereiro de 1846 até igual mês do ano seguinte; e depois como encarregado de negócios na mesma corte, desde 26 de Novembro até 12 de Abril de 1818. Promovido a esta graduação diplomática na corte de Áustria, ali serviu desde 24 de abril de 1849 até 31 de julho de 1851, e, a seu pedido, foi colocado na disponibilidade em 19 de Julho de 1852, com as honras

de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário. A verificação do título foi-lhe concedida por

decreto de 23 de dezembro de 1851. Encadernação interira de pele. (In: Infopédia)

€ 800 / 1.500

055 COUTO DAS ALHADAS. Translado do Foral do Couto das Alhadas.

(27)

designada como Couto de Alhadas. Foi sede de concelho até ao início do século XIX, passando então a freguesia do extinto concelho de Maiorca até 1853 e recebeu foral de D. Manuel I, em Agosto de 1514. Com manchas de humidade e defeitos marginais.

€ 400 / 800

056 CRESPO, Gonçalves. - CARTA ENVIADA A J. BURNAY, datada de 1878. Acusa a recepção da sua obra Miniaturas.

António Cândido Gonçalves Crespo, nasceu no Rio de Janeiro, em 1846 e faleceu em Lisboa, em

1883. Foi um jurista e poeta de influência parnasiana, membro das tertúlias intelectuais portuguesas do último quartel do século XIX. Nascido nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, filho de mãe escrava, fixou-se em Lisboa aos 10 anos de idade e estudou Direito na Universidade de Coimbra. Dedicou-se

essencialmente à poesia e ao jornalismo. Faleceu em Lisboa com apenas 37 anos de idade.

€ 20 / 40

057 CURSO DE LOGICA. Cursus phicus // Manuscrito do século XVIII (1716-178). In-8º de 372 Fls. In-8º Enc.

Magnifico manuscrito sobre Física. Pertenceu a Vicente Ferreira Gomes de Oliveira cuja assinatura

ostenta. Bem conservado. Encadernação da época inteira de pele.

(28)

058 DANTAS, Júlio. - 2 Cartas do escritor e médico Júlio Dantas a personalidades desconhecidas. Datadas de 1936 e 1954.

Uma das cartas com o timbre da Academia das Ciências de Lisboa, instituição que foi presidida pelo escritor.

€ 30 / 60

059 DANTAS, Júlio. - 1 CARTA E 6 CARTÕES DE VISITA DIRIGIDOS A NORONHA (?). S. datas.

Alguns com o timbre da Inspecção das Biblioteca s e Arquivos de que Júlio Dantas era o Inspector. € 35 / 70

060 DECRETOS (OS) DO CONCILIO PROVINCIAL DESTE ARCEBISPADO DE LISBOA, QUE PARECEM TOCAR AO POVO: SAM OS SEGUINTES. S. data. (1566?). In-8º de [24] Fls. Enc.

Manuscrito que representa um conjunto de Decretos elaborados durante o Concilio Provincial do

Arcebispado de Lisboa, e que se destinam quer aos membros do clero, quer aos fiéis, quer ainda às organizações de festas, tanto religiosas como pagãs. Neste conjunto de decretos ficam bem claro a

importância e a força decisiva que a Igreja impunha não só no seu interior, mas também na vida do povo, nos seus costumes, crenças e, sobretudo, na sua liberdade.

Encadernação da época inteira de pergaminho.

(29)

061 DELGADO, General Humberto. - CARTA DO GENERAL HUMBERTO DELGADO, DATADA DE 6/1/51 ENVIADA A FERNANDO MENDES. 1 Fl.

Humberto da Silva Delgado, 1906-1965) foi um militar português da Força Aérea que corporizou o principal movimento de tentativa de derrube da ditadura salazarista através de eleições, tendo contudo sido derrotado nas urnas, num processo eleitoral fraudulento que deu a vitória ao candidato do regime ditatorial vigente, Américo Tomás. (In: Wikipédia).

€ 100 / 200

062 DEUS, João de. - A CHOLERA DE DEUS. S. data. Extensa Carta-artigo de João de Deus. João de Deus de Nogueira Ramos, 1830-1896), mais conhecido por João de Deus, foi um eminente poeta lírico, considerado à época o primeiro do seu tempo, e o proponente de um método de ensino da leitura, assente numa Cartilha Maternal por ele escrita, que teve grande aceitação popular, sendo ainda utilizado. Gozou de extraordinária popularidade, foi quase um culto, sendo ainda em vida objecto das mais variadas homenagens e, aquando da sua morte, sepultado no Panteão Nacional. Foi considerado o poeta do amor.

€ 50 / 100

063 DO ERRO DOS ATHEOS. dando-se por grandes sabedores, e sendo no Mundo os mais cégos homens, e iníquos blasfemadores. Século XIX. In-4º de 5 Fls. Enc.

Livro de poesias e citações do século XIX. Encadernação moderna inteira de pele.

€ 80 / 150

064 ENTRETINIMMENTO JOCO-SERIO DESTRIBUIDO EM SORTES DE VACTICINAR O INCERTO EM O CERTO. Anno de M.DCCCVI. In-8º de [62] págs. Br.

Acondicionado numa caixa-estojo meia de pele.

(30)

065 ESCRITURA DO DOTE DA CONDESSA DE COCULIM. India. 1685. In-Fólio de 53, [2] Fls. Ainda hoje existe o palácio, em Lisboa, que era propriedade do 1º conde de Coculim, D. Francisco

de Mascarenhas (1662 - 1685), filho segundo dos primeiros marqueses de Fronteira, membro do Conselho de D. Pedro II, senhor de Cuncolim e Verodá (Estado da Índia), comendador de São João

de Castelães, de São Martinho de Cambres e de São Martinho de Pina, na Ordem de Cristo; 1685

- por falecimento do 1º conde o palácio passa para a posse de seu filho primogénito e herdeiro, D.

Filipe de Mascarenhas (1680 - 1735), o qual se tornou posteriormente também membro do Conselho de Estado, deputado da Junta dos Três Estados e Mestre de Campo de Infantaria, tendo servido na Guerra da Sucessão de Espanha. Manuscrito com algumas manchas de humidade, acondicionado numa caixa-estojo inteira de pergaminho moderno.

€ 500 / 1.000

066 ÉVORA. Carta de remissão de foro, passado a favor de Joaquim José Fernandes, datado de 1869 e assinada por D. Manuel. In-Fólio de [4] págs.

€ 25 / 50

067 ÉVORA. Lote de 7 manuscritos referentes a Évora, tratando de escrituras, foros, etc., datados de 1766 a 1824.

€ 150 / 300

068 ÉVORA. Conjunto de 5 documentos, In-Fólio, assinados por D. Carlos e D. Manuel II, referentes a arrematações de bens em hasta pública. Datados de 1969.

€ 80 / 150

069 ÉVORA. 3 manuscritos em pergaminho. In-Fólio, assinados pelo Rei D. Luis I, datados de 1869,

1882 e 1883, referentes a venda de foros. Em magnífico estado de conservação.

(31)

070 FARIA, Guilherme de. - Lote de 9 cartas de 1 postal de várias personalidades enviadas ao escritor Guilherme de Faria. Contém cartas de Guedes Teixeira, Mário Saa, José Pessanha, Hipólito Raposo e D. Manuel Arcebispo de Évora.

€ 80 / 150

071 FEIJÓ, Inácio Maria. - O CAMÕES DO ROCIO. Comedia em 3 actos. 1842. In-4º de 119 págs. Cart.

Autor de vários dramas de folhetinesca e fabulação, típicas de uma certa corrente do teatro ultra-romântico que enraiza na obra melodramática de Pixérécourt, cognominado “o Racine dos Boulerards. Este é um manuscrito da primeira peça do autor - O Camões do Rocio - e foi uma das quatro peças premiadas em 1839 no concurso do Conservatório. Ao grande êxito que obteve esta comédia de capa e espada, cuja acção decorre no reinado de D. João V e tem como protagonista Caetano José da Silva

Sottomayor, o autor do poema herói-cómico “A arfinhada”, não terá sido estranha a revisão a que a

submeteu Garrett no sentido de “dar mais vivacidade ao diálogo e alguns toques mais característicos na personagem que dá o título ao drama”. Dai que esta peça ternha chegado a ser incluída nas obras completas do autor do “Frei Luis de Sousa”. O original apresenta, a págs. 117, as considerações manuscritas e assinadas por Almeida Garrett. Exemplar único. Dicionário Cronologico de Autores Portugueses, Vol. I, pág. 623; Inocêncio, Vol. III, pág. 211; Dicionário Popular de Pinheiro Chagas, Vol. V, pág. 281.

(32)

072 FIGUEIREDO, José de. - CARTA DATADA DE 1917, ENVIADA AO “MEU CARO AFONSO”. 4 Fls. In-8º. Sobre a ampliação do edifício do Museu de Arte Antiga.

Manuscrito de grande importância para a História do Museu de Arte Antiga. O Dr. José de Figueiredo, 1872-1937, foi um historiador e crítico de arte português. Foi o primeiro director do Museu Nacional de Arte Antiga. O museu criou o “Instituto José de Figueiredo” também em sua homenagem.

€ 200 / 400

073 FILIPE II, D. - CARTA DE D. FILIPE II DE PORTUGAL. DÁ FORO DE FIDALGO. Datada de 1603. 1 Fl. Assinado pelo Rei.

€ 400 / 800

074 FONSECA, Tomás da. - CARTA DATADA DE 21-10-1906, com o timbre da Escola Normal de Lisboa, apresentando um subordinado da Escola Joaquim Teixeira. 1 Fl. In-8º

José Tomás da Fonseca, 1887-1968, foi um poeta, escritor, historiógrafo, jornalista, professor e militante republicano de cariz anti-clerical. Pertenceu ao Movimento de Unidade Democrática e à Maçonaria.

€ 20 / 40

(33)

primeira vez que esta localidade é mencionada num documento. Há também em arquivo uma carta de foral

dada a Torroselo, nos fins do século XII, por D. João Teotónio, prior do mosteiro de Santo Cruz de Coimbra.

Torroselo obteve foral outorgado por D. Manuel I em 15 de Maio do ano de 1514.Encadernção moderna em material sintético com ferros a ouro na pasta da frente. Com manchas de humidade e restauros marginais.

€ 400 / 800

076 FORMA DO GOVERNO DAS PROVINCIAS UNIDAS DOS PAIZES BAIXOS. Sem data (Séc. XVII). In-8º de 18 Fls. Enc.

Trata da organização do governo, coisas do mar, como se lançam os tributos, exército, etc., destes

estados. Trata também da Companhia das Índias. Ostenta o carimbo a óleo da Casa de Cadaval.

Encadernação da época inteira de pele, com pequenos defeitos.

€ 350 / 700

077 GAMA, Eugénio de Albuquerque Sanches da. - Carta datada de 12-4-91. Resposta a carta enviada a seu pai por individualidade desconhecida. 1 Fl. In-8º

Eugénio Sanches da Gama era natural de Coimbra. 1864-1933. Colaborou na Revista “Boémia” com Alberto de Oliveira, António Nobre, Agostinho de Campos, Alberto Osório de Castro, etc.

€ 15 / 30

078 GAMA, Sebastião da. - 2 CARTAS DIRIGIDAS A LUIS FORJAZ TRIGUEIROS, DATADAS DE 23 DE AGOSTO E 13 DE OUTUBRO, SEM REFERIR O ANO. Cartas com o timbre da Pousada do Portinho da Arrábida. Pede ajuda para denunciar o corte das árvores na Mata do Solitário.

€ 100 / 200

079 GAMA, Sebastião da. - POESIAS. Da Nossa Angustia. 6 Folhas dactilografas e assinadas pelo poeta, datadas de 1944 e Folha manuscrita com diversos poemas datados de 1944. 1 Fl.

Conjunto valioso.

€ 125 / 200

080 GARCIA, Conde de Penha. - CARTA ENVIADA A MOREIRA D’ALMEIDA. 1 Fl. O título de Conde de Penha Garcia foi criado pelo Rei D. Carlos I a favor de José Capelo Franco Frazão, 1º conde de Penha Garcia. Carta com o timbre de Villa-Mary na Suíça.

€ 20 / 40

081 GARRETT, Almeida - Requerimento ao Director Inspector do Conservatório Dramático. Com o despacho do Director da época Almeida Garrett. Documento datado de 1840. 2 Fls. In-4º Documento de grande importância para a história do teatro português.

(34)

082 GARRETT, Almeida. - CARTA DIRIGIDA AO DIRECTOR DO CONSERVATÓRIO DRAMATICO, pedindo os pais de Maria da Glória de 6 anos, autorização para frequentar na qualidade de aluna a Escola de Dança. Documento datado de 22 de Julho de 1839. 2 Fls. No canto lateral do documento vem o despacho de Almeida Garrett, na época o director do Conservatório. Documento da mais alta importância.

João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett e mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett, 1799-1854, foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado

honorário português. Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação

do Conservatório de Arte Dramática.

€ 250 / 500

083 GOMES, Barros. - CARTA DE BARROS GOMES, DATADA DE 27 DE JULHO DE 1889. COM O TIMBRE DO MINISTÉRIO DA FAZENDA. Sobre um lugar vago na Administração Geral dos Tabacos.

Henrique de Barros Gomes, 1843-1898, político português, ligado ao Partido Progressista, que entre outras funções foi deputado, director do Banco de Portugal e ministro dos Negócios da Fazenda, dos Negócios Estrangeiros e da Marinha e Ultramar. Notabilizou-se pela forma como lidou com a crise colonial suscitada pelas questões emergentes da recusa do mapa cor-de-rosa e do ultimato britânico de

1890. Foi sócio efectivo da Sociedade de Geografia de Lisboa e agraciado com diversas condecorações

nacionais e estrangeiras.

€ 20 / 40

084 GUERRA PENINSULAR. 4 CARTAS CONTENDO ESTUDOS SOBRE A GUERRA DA PENINSULA, MARQUÊS DE POMBAL, ETC. Em inglês e francês. Uma das cartas é da autoria do Duque de Norfolk.

Conjunto valioso.

(35)

085 GUIMARÃES, Delfim. - CARTA ENVIADA A MANOEL DA SILVA GAYO, DATADA DE 1897. Carta literária com o timbre do jornal O Século.

Delfim de Brito Monteiro Guimarães, 1872-1933, foi poeta, ensaísta e bibliófilo português. Trabalhou

na área comercial onde desempenhou funções de contabilista e de administrador de diversas

empresas, mas ficou conhecido pela sua produção literária, nomeadamente poesia, ensaio, conto,

teatro e história. Tem colaboração em publicações periódicas, como é o caso das revistas Ave Azul:

revista de arte e crítica (1899-1900) e A Sátira: revista humorística de caricaturas (1911). Delfim

Guimarães foi fundador da editora «Guimarães, Libânio e C.ª» em 1899, atualmente conhecida como Guimarães Editores.

€ 25 / 50

086 GUIMARÃES, Luiz. - 2 CARTAS DE LUIZ GUIMARÃES DIRIGIDAS A SEU PRIMO. Datadas de Roma, 1880.

Luís Caetano Pereira Guimarães Júnior nasceu no Rio de Janeiro. Começou os estudos de Direito em São Paulo e concluiu no Recife. Exerceu o jornalismo e depois foi diplomata, tendo sido adido no Chile. Serviu ainda na Inglaterra, na Santa Sé, em Portugal e na Venezuela. Além de poesia, escreveu contos, comédia e dramas. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

€ 30 / 60

087 GUSMÃO, Luis de Távora Coelho de. - Noticia Genealogica da familia dos Alvelos, deduzidas do seu proprio titulo, que no anno de 1749, foi composto por... In-4º de 12 Fls. Enc.

Manuscrito valioso. Encadernação moderna inteira de pele com ferros a ouro nas pastas.

(36)

088 HERCULANO, Alexandre. - 6 CARTAS DE ALEXANDRE HERCULANO ENVIADAS A JOAQUIM FILIPE DE SOURE. Tratam de assuntos históricos e literários.

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo, 1810-1877 foi um escritor, historiador, jornalista e poeta português da era do romantismo. Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal. Juntamente com Almeida Garrett, é considerado o introdutor do Romantismo em Portugal, desenvolvendo os temas da incompatibilidade do homem com o meio social. Alexandre Herculano casou, em 1 de Maio de 1867, com Mariana Hermínia de Meira. Morreu na sua quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, (Santarém) em 13 de Setembro de 1877. Encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos. Joaquim Filipe de Soure (Évora, 1805-??) foi um magistrado e político português, que exerceu as funções de deputado às Cortes e de Ministro. Foi deputado em 1834 e presidente da Câmara dos deputados em 1857 e Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça no Governo do Entrudo.

(37)

089 HOMBRE (EL) FUERTE EN ESPAÑA. usea Epilogo dela Experiencia de los danos casados. Obra Que se dedica a Es. Pada Imposta y Tratemos de vivir. Año de 1680-1681. In-4º de 76 Fls. Enc.

Importante tratado filosófico espanhol do século XVII. Encadernação inteira de pergaminho. Ostenta

o Ex-libris de Ch. Ferrão de Castelobranco.

€ 500 / 1.000

090 HOMBRE (EL) PRATICO, o discursos varios sobre su Capacidad, generacion, crianza, y enseñanza, de el C. D. H. N. 1681. In-8º de [12], 148 págs. Enc.

Invulgar tratado de filosofia e de educação, provavelmente inspirado nas obras de Luis Vives,

Castiglioni e António Guevara, sem contudo citar alguma vez quem quer que seja. Estruturada em pequenos capítulos, a obra resume a sabedoria cortesã renascentista e já do período barroco.

É fértil em dados curiosos de costumes nacionais. Não identificada como cópia ou tradução, é,

provavelmente, uma obra original e, possivelmente, exemplar único. Com letra muito legível. Muito limpo e revestido de boa encadernação inteira de pergaminho da época. Dourado por folhas.

(38)

091 ILLUSTRAÇÃO DA NOBILISSIMA CAZA DE BELMONTE. Cópia de Hum Titulo da Letra de Fr. Antº Rousado. Cabraes. S. data (Séc. XVII). In-Fólio de Fls. 36 a 43. Enc.

Biografia dos Cabrais onde se inclui a grande figura do descobrimento do Brasil Pedro Álvares

Cabral. Manuscrito de fácil leitura. Encadernação moderna inteira de pele.

€ 400 / 800

(39)

Copiador dos vínculos e capelas destas famílias, que abrangem documentos dos séculos XVI a XIX. Encadernação moderna inteira de pele.

€ 800 / 1.500

093 INSTRUMENTO NOTARIAL ASSINADO PELO TABELIÃO PUBLICO DA CIDADE DO PORTO. Porto. 19 de Fevereiro de 1358, referente ao testamento de Dom Afonso Rodrigues. Pergaminho: 28x53,5.

Importante manuscrito do século XIV.

€ 800 / 1.500

094 JESUS, Mariana Josefa Joaquina de. - Obras Poeticas // da M. // Marianna Josepha Joaquina // de // Jesus. // Religiosa Carmelita Descalça do Convento // de Sancta Teresa do Lugar de // Carnide. Lxª. 24 de Julho de 1849 (a 6 de Setembro de 1849). 23 Fls. Enc.

Poesias em letra muito legível. D. José Maria de Melo, Bispo do Algarve, escreveu a Vida e obra da serva de Deus, a madre soror Marianna Josepha Joaquina de Jesus, religiosa carmelita descalça, do convento de Santa Thereza do logar de Carnide, Lisboa, 1783. Saiu sem o nome do autor, que era sobrinho desta religiosa. Encadernação moderna inteira de pele.

(40)

095 JOSÉ I, D. - CARTA DE QUITAÇÃO QUE VOSSA MAGESTADE de, como Administrador da Pessoa, Bens da Princeza Dona Maria sua sobre todas muito amada, e Prezada Filha, Duqueza de Bragança, e Princeza do Brasil, Manda pagar de Antonio do Rego Barreto Maciel Recebedor interino que foi das rendas do Almoxerifado da Villa de Barcellos, pertencente ao Estado da Casa de Bragança no anno de mil setecentos setenta, na forma declarada. In-Fólio de [4] Fls. em pergaminho.

Dote da Princesa Real D. Maria, filha do Rei D. José I, mais tarde Rainha D. Maria I. Documento assinado pelo Rei D. José e pelo Marquês de Pombal. Em magnífico estado de conservação.

€ 500 / 800

096 JOSÉ I, D. - DOCUMENTO ORIGINAL ASSINADO POR D. JOSÉ E O DUQUE DE AVEIRO. Datado de 1753. In-Fólio. 2 Fls. em papel.

D. José de Mascarenhas da Silva e Lancastre. 8.º Duque de Aveiro foi declarado apátrida por ordem régia e sentença judicial em 1759, deixando de ter, por isso, quaisquer direitos aos títulos que

ostentava. O filho herdeiro do último duque (a quem o Marquês de Pombal proibiu que se casasse),

D. Martinho Mascarenhas da Silva e Lencastre, 6.º marquês de Gouveia, deixou descendência, embora ilegítima, no antigo concelho de Azeitão. As propriedades desta família ducal foram todas

confiscadas pela Casa Real em 1760. Todos os seus edifícios e bens próprios foram destruídos, concedidos a outrem, ou vendidos, depois de confiscados pelo Estado. As pedras de armas dos

Aveiro foram mandadas picar, e o chão dos seus palácios e quintas mandado salgar. O próprio nome

oficial da cidade de Aveiro foi alterado para o de Nova Bragança (mais tarde voltando ao original). A

única propriedade ainda demonstrativa do antigo poder desta família é o grande e sumptuoso Palácio de Azeitão, infelizmente em total abandono e estado avançado de degradação. São actualmente representantes dos Aveiro os marqueses de Lavradio, descendentes legítimos de D. Francisca das Chagas Mascarenhas, marquesa de Lavradio, a qual foi irmã do 8.º e último duque de Aveiro, sendo por isso também considerados chefes da família Lancastre.

(41)

097 JÚLIO. [JÚLIO MARIA DOS REIS PEREIRA]. - CARTA DE JÚLIO, ENVIADA AO “PREZADO POETA E AMIGO, ANUNCIANDO O ENVIO DE MANUSCRITOS, LIVROS E DESENHOS DE SAUL DIAS, JOSÉ RÉGIO E JÚLIO PARA UMA EXPOSIÇÃO. Carta datada der 1973. 2 Fls. Júlio Maria dos Reis Pereira - Júlio. 1902-1983, foi um pintor, ilustrador e poeta português. Pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses. Irmão de José Régio.

€ 150 / 300

098 JUNQUEIRO, Guerra. - A MUSA EM FERIAS. (Idilios e satiras). Lisboa. Typographia das Horas Romanticas. 1879. In-8º de 227, [3] págs. Enc. Edição primitiva. Com manchas de água nas primeiras folhas. Possui

no final duas folhas com

um belo poema de Guerra Junqueiro, dedicados a “Nerino”. Encadernação moderna inteira de pele. Com as capas e a lombada preservadas.

(42)

099 JUNQUEIRO, Guerra. - 2 CARTAS. 1 dirigida a Eça de Queiroz, datada de 1912. In-4º 1 Fl. com o envelope e outra dirigida á Querida Christina. Carta com o timbre do Grand Hotel du Louvre, Paris, datada de 1917.

Abílio Manuel Guerra Junqueiro, 1850-1923 foi bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada “Escola Nova”. Poeta

panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da

República. (In: Wikipédia).

€ 250 / 500

100 LAFÕES, Duque de. - CARTA DO DUQUE DE LAFÕES ENVIADA A MANUEL DA MAIA, AGRADECENDO INFORMAÇÕES SOBRE UMA DISSERTAÇÃO ESCRITA SOBRE A RENOVAÇÃO DA CIDADE DE LISBOA DESTRUIDA. Datada de 1756. 1 Fl. In-4º

Importante carta sobre o Terramoto e a reconstrução da Cidade de Lisboa.

(43)

20

(44)

42

(45)

137

(46)

22

23

(47)

101 LEAL, Gomes. - CARTA DIRIGIDA A MARQUES, DATADA DE 1905. 1 Fl. In-8º Com manchas de água.

António Duarte Gomes Leal, 1848-1921, foi poeta e crítico literário.

€ 15 / 30

102 LEMOS, Júlio de. - EXTENSA CARTA DE JÚLIO DE LEMOS ENVIADA AO SECRETÁRIO DA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA. Sem data. Versa assunto literário.

Júlio de Lemos, natural de Ponte Lima, 1878-1960, foi professor e escritor, com muitas obras publicadas.

€ 25 / 50

103 LIMA, João Lebre. - O LIVRO DO SILÊNCIO. Seguido dos Poêmas do Coração e da Terra. Coimbra. 1910. In-8º de 151 págs. Enc.

Esta obra foi publicada em 1913 pela Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira. Pensamos que este manuscrito é o original, pois contém algumas anotações para a sua publicação. Encadernação inteira de pele.

€ 200 / 400

104 LIMA, Sebastião de Magalhães. - CARTA DIRIGIDA Á EXMA. DIRECÇÃO DA UNIVERSIDADE LIVRE, DATADA DE 1925, SOLICITANDO O SEU CONCURSO PARA AS SESSÕES PUBLICAS DE HOMENAGEM AO HISTORIADOR TEÓFILO BRAGA.

Sebastião de Magalhães Lima, 1850-1928, foi advogado, jornalista, político e escritor português, fundador do jornal O Século. Defensor de republicanismo com pendor a socialismo utópico, fez parte da chamada Geração de 70 e foi durante largos anos Grão-Mestre da Maçonaria portuguesa, presidindo aos destinos da organização aquando do Golpe de 28 de Maio de 1926 e do desencadear das perseguições que levariam à sua posterior ilegalização durante o regime Estado Novo. (In: Wikipédia).

€ 30 / 60

(48)

eram especialistas na produção de livros de horas, às vezes em colaboração com outros artistas, mas predominantemente por si. Gillet trabalhou principalmente como uma impressora, enquanto Germain trabalhou principalmente como miniaturista e editor. O atelier Hardouin, activo desde o início do ano de 1500, dominou a produção dos Livros de Horas impressos em Paris entre 1500 e 1530. Encadernação inteira de pergaminho.

(49)

106 LIVRO DE ORAÇÕES COPTA OU CIRILICO. Século XVIII/XIX. Pergaminho de grandes dimensões, escrito a preto e vermelho, ilustrado com 3 desenhos, um dos quais a cores. Medidas: 8x146cm.

Em bom estado de conservação.

(50)

107 LIVRO // dos Prazos, Foreiros, // e Foros, que pagão á // EXCELL.ma CAZA DE // UNHÃO // em varios Sitios do distrito do Cartaxo // com a distição dos tempos, em q se vencem, // e dos possuidores, que vão succedendo nos pra- // zos por compra, nomeação, successão, &c. // das vidas, em q se achão. // e data das Escritturas primodiaes dos em- // prazatos; com as verdadeiras confrontações dos q // nas Escrituras as tem erradas. // Século XVIII. In-8º de 286 Folhas (algumas em branco). Enc.

A Casa de Unhão, que era uma das mais ricas casas de Portugal, no seu tempo, pois, além do senhorio do concelho e honra de Unhão, eram também senhores dos concelhos ou honras de Cepães, Gestaçô, Meinedo e Ribeira de Soaz; e dos coutos de Parada de Bouro o Pouzela; o das comendas de Ourique, da ordem de S. Tiago; Santa Maria de Alcáçova, de Santarém; Nossa Senhora de Sousel; Santa Maria, de Pernes; Arruda dos Pisões, e Azóia, da ordem de Avis, de S. Mateus, de Soure; e dos Casais, no termo de Sintra, da ordem de Cristo. (In: Portugal. Dicionário Histórico). Rosto do manuscrito a

preto vermelho e ouro. Em magnífico estado de conservação. Encadernação inteira de pergaminho

da época.

€ 800 / 1.500

108 LIVRO DE CITAÇÕES. Manuscrito do século XIX, contendo várias referências a escritores,

suas obras, bibliografia, transcrições de textos, etc. In-8º de 298 Fls. Textos a preto e vermelho.

Encadernação meia de pele.

€ 150 / 300

109 LOTE DE MANUSCRITOS. LOTE DE MANUSCRITOS VERSANDO VÁRIOS ASSUNTOS. Séculos XVIII-XIX. Acondicionados numa caixa-estojo em pergaminho.

(51)

110 LUIS I, D. - CARTA DE VENDA DA UMA CASA A MANOEL AUGUSTO CORREIA BANDEIRA, NO CONCELHO DA FEIRA. Assinada pelo Rei e por António de Serpa Pimentel. 1879. In-Fólio de [4] págs. em pergaminho. Com o selo em papel.

Em magnífico estado de conservação.

€ 150 / 300

111 LUZ, Fr. Francisco da. - SERMÃO. S. data. (Séc. XVIII). In-8º de 10 Fls. Enc. Encadernação moderna inteira de pele.

€ 50 / 100

112 MACEDO, Diogo de. - 2 CARTÕES COM O TIMBRE DO MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA, datados de 1947. Dirigidos a Joaquim Cassio Tovar. Tratam assuntos de pintura.

Diogo Cândido de Macedo, 1889-1959, foi um escultor, museólogo e escritor português

(52)

113 MACEDO, José Agostinho de. - Poesias. Manuscrito composto de 4 Cantos, com dedicatória ao Geral dos Bernardos. Canto 1º - A Escolha. Canto 2º Os Burros - A Visão. Canto 3º - Os Burros. O Relatório e Canto 4º - Os Burros - A Viagem. Sec. XIX. In-8º de 105 Fls. Enc.

José Agostinho de Macedo, 1761-1831, escritor de estilo polêmico e agressivo, era adepto fervoroso do miguelismo. Escreveu sobre a maçonaria no livro Morais dos pedreiros livres e iluminados (1816). Importante manuscrito, depois publicado em livro por José Agostinho de Macedo. Com manchas de humidade e pequenos cortes de traça marginais. Pertenceu a Joaquim Teixeira de Carvalho Barros. Encadernação da época meia de pele.

€ 1.500 / 2.500

114 MACHADO, Júlio César. - CARTA DATADA DE 1871. Nome a quem era dirigida cortado á tesoura.

Júlio César Machado, 1835-1890, escritor português do século XIX. Escreveu biografias, comédias,

contos, crónicas, dramas e romances. Trabalhou como folhetinista no Diário de Notícias. Com o apoio de Camilo Castelo Branco publicou no jornal A Semana o seu romance Estrela d’Alva em formato de folhetim. Nas suas obras retratou a vida lisboeta, da sua época, de forma crítica e humorística.

€ 15 / 30

115 MAGALHÃES, Fr. Sebastião de. - 2 CARTAS ENVIADAS AO MARQUÊS D’ALEGRETE. Sobre a intervenção da Rainha de Inglaterra na questão da Corte Portuguesa, com a de Roma, a respeito dos quandemios (quinquénios?) exigidos pelos Jesuítas ás Igrejas do Padroado do Oriente. Datadas de 1705 e 1709. In-8º

€ 75 / 150

116 MAGALHÃES, Luis Cipriano Coelho de. - EXTENSA CARTA DE 2 FOLHAS, DATADA DE 1924. De teor literário.

Luiz de Magalhães foi filho José Estêvão, o grande tribuno da Monarquia Constitucional Portuguesa.

(53)

objectivo aceder a uma carreira na magistratura. Foi nomeado por José Dias Ferreira, então presidente do ministério, para o cargo de governador civil do Distrito de Aveiro. A partir daí ingressou na vida política, sendo eleito em 1897 deputado por Vila do Conde e em 1899 pela Póvoa de Varzim. A 19

de Maio de 1906 foi nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo chefiado por João

Franco. Após a implantação da República Portuguesa manteve as suas convicções monárquicas e em 1919 apoiou a tentativa de golpe de Estado da Monarquia do Norte, sendo então nomeado para a pasta dos negócios estrangeiros do governo revolucionário. Foi poeta e prosador de grande mérito, seguidor da corrente literária do realismo. Fundou várias revistas e muitas tertúlias. Tem colaboração na revista A Sátira: revista humorística de caricaturas (1911). Entre as suas obras merece destaque o romance O Brasileiro Soares, publicado com um prefácio de Eça de Queirós. Viveu na Quinta do Mosteiro de Moreira da Maia, que sua mãe adquirira em 1874. A sua casa foi local de reunião de grandes vultos da intelectualidade portuguesa, incluindo Eça de Queirós, Antero de Quental, Joaquim Pedro de Oliveira Martins, Jaime de Magalhães Lima, Alberto Sampaio e António Feijó. (In: Wikipédia).

€ 30 / 60

117 MAGALHÃES, Rodrigo da Fonseca. - IMPORTANTE CARTA DE RODRIGO DA FONSECA A COSTA CABRAL. De cariz politico.

Rodrigo da Fonseca Magalhães, Condeixa-a-Nova, 24 de Julho de 1787-Lisboa, 11 de Maio de

1858, foi um dos mais importantes políticos liberais portugueses e primeira figura do movimento

da Regeneração. Frequentava a Universidade de Coimbra ao tempo da invasão francesa comandada por Jean-Andoche Junot (1807). Alistou-se no Batalhão Académico e seguiu para o Brasil depois da execução do general Gomes Freire de Andrade. Emigrado em Inglaterra (1828), regressou a Portugal depois do desembarque do Mindelo. Iniciou, então, uma fulgurante carreira política que o levou a Conselheiro de Estado efectivo, deputado, Par do Reino, várias vezes Ministro e Chefe do Governo. Foi sócio emérito da Academia Real das Ciências de Lisboa, sócio do Conservatório Real de Lisboa

e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Entre outras honras e condecorações, foi feito fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 2 de Agosto de 1835, recebeu a grã-cruz da Ordem

de Cristo, o grau de cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, a Cruz n.º 4 das Campanhas da Guerra Peninsular e a medalha britânica de 7 acções da mesmas Guerra. Deixou impressos vários dos seus discursos políticos, alguns dos quais marcaram a história parlamentar portuguesa.

€ 100 / 200

118 MAGALHÃES, Ro-drigo da Fonseca. - CARTA ENVIADA A COSTA CA-BRAL. Sem data.

Importante carta Pré-filaté -lica de Rodrigo da Fonseca a Costa Cabral. António Ber-nardo da Costa Cabral, For-nos de Algodres, Algodres, 9 de Maio de 1803 - Porto, 1 de Setembro de 1889, o 1.º conde e 1.º Marquês de Tomar, mais conhecido sim-plesmente por Costa Cabral, foi um político português que, entre outros cargos e

(54)

de Lisboa, foi o principal obreiro da dissolução da Guarda Nacional. Durante o seu primeiro mandato na

presidência do ministério, num período que ficaria conhecido pelo Cabralismo, empreendeu um ambicio -so plano de reforma do Estado, lançando os fundamentos do moderno Estado português. Considerado um valido da rainha D. Maria II, apesar das suas origens modestas, foi feito conde de Tomar e depois elevado

a marquês de Tomar. Foi uma das figuras mais controversas do período de consolidação do regime liberal,

admirado pelo seu talento reformador, mas vilipendiado e acusado de corrupção e nepotismo por muitos. Foi obrigado a exilar-se em Madrid na sequência da Revolução da Maria da Fonte, mas voltaria poucos anos depois, demonstrando uma extraordinária capacidade de recuperação e persistência, a ocupar a

che-fia do governo. A figura preponderante deste estadista na política portuguesa durante a primeira fase da monarquia constitucional permite afirmar que em torno dela girou toda a política de consolidação insti -tucional do liberalismo que caracterizou o reinado de D. Maria II. Foi, a partir de 1841. Foi Grão-Mestre da Maçonaria. (In: Wikipédia).

€ 150 / 300

119 MALHOA, José. - BILHETE POSTAL ENVIADO A MANUEL CASSIO TOVAR, DATADO DE 1931. Informa ter concluído o retrato.

José Vital Branco Malhoa, 1855-1933) foi um pintor, desenhista e professor. Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago. Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha.

€ 30 / 60

(55)

caracter patriotico, no relevo artistico e na opportunidade da obra”. S. data. (Principio do Século XX). 1 Folha A4.

Manifesto assinado por Fernando Pessoa, J. Gabriel de Lacerda, António Cabreira, Mario de Saa-Carneiro, António Ferro, D. Thomaz de Almeida, José Pacheco, Jorge Barradas, Augusto Cunha, José de Almada Negreiros, Ruy Villas-Boas e Francisco de Sousa Coutinho. O Visconde de S. Luiz deu o nome ao Teatro de S. Luis em Lisboa. O “Hymno” não tocado no Teatro de S. Carlos, devido a divergências entre D. Pedro Blanch e Ruy Coelho. Documento acondicionado numa caixa-estojo moderna inteira de pele, com ferros a ouro nas pastas e seixas. Exemplar único. Peça de colecção.

€ 3.000 / 5.000

121 MANUSCRITO. - COMPEDIO // ALPHABETICO // DELLT // STATVTI // Girosolimi // tani. 1663. S. local. 1663. In-8º de [4], 312, [24] págs. Enc.

Importante manuscrito referente à Ordem de Jerusalém. Os dizeres do frontispício dentro de uma

bela portada iluminada. Trata dos Estatutos e demais preceitos desta Ordem. Caligrafia muito legível.

Encadernação mais recente em inteira de pele, com artísticas decorações a ouro. Com pequeno defeito na lombada. Dourado por folhas. Muito bem conservado.

€ 500 / 800

122 MANUSCRITOS REAIS E DA NOBREZA. Séculos XVII, XVIII E XIX: 1 - Carta de D. João V. 1732 em pergaminho; 2 - Carta de Remissão de D. Maria II. 1842; 3 - Carta de venda de huma Quinta no Lugar de Capinha. Assinada por D. Miguel. 1828. Com selo pendente em metal. 4 - Carta de venda de huma Herdade. Assinada pelo Príncipe D. João (Depois Rei D. João VI). 1799. 5 - Carta de Patente passada por D. Maria II. 1791. Com selo em papel. 6 - Carta de Mercê a D. Fernando

de Almeida, assinada pela Rainha D. Maria II. 1791. Com as fitas intactas. 7 - Diploma em latim,

Referências

Documentos relacionados

Segundo Sylvia Riverrun, a primeira fala do Sancho de Qor- po-Santo corresponde justamente a essa característica inicial do personagem no texto cervantino. Já a segunda fala,

Desse modo, a prática itinerante dos médicos e a criação de uma escola em Atenas – compreendendo escola enquanto um centro de estudos – nos habilitam a analisar o intercâmbio

241C guerra nos arredores da cidade, partiu porque esperava com impaciência o resultado da batalha; e quando alguém chegou e lhe informou, após sua pergunta, que todos os seus

De fato, ressoa o discurso de temor à manipulação das decisões democráticas, prin- cipalmente por interesses de facções e oradores inescrupulosos, encenado para uma pólis

Não cabe ficar mais tempo detendo-se em digressões historiográficas. Porém, gosta- ria de colocar que tal dicotomia não precisa ser endossada nas análises sobre a tragédia grega.

Descobrir o diagnóstico revelá-lo ou não para a família e amigos, conviver com mudanças no seu cotidiano diário, enfrentar o preconceito entre outras questões, faz parte

Fue, eso sí, contemporáneo de los fundadores del Surrealismo, y en su obra, publicada entre 1922 y 1930, no más allá, es cierto que hay elementos propios del lenguaje surrealista

§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial