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110 LUIS I, D CARTA DE VENDA DA UMA CASA A MANOEL AUGUSTO CORREIA BANDEIRA, NO CONCELHO DA FEIRA Assinada pelo Rei e por António de Serpa Pimentel.

1879. In-Fólio de [4] págs. em pergaminho. Com o selo em papel.

Em magnífico estado de conservação.

€ 150 / 300

111 LUZ, Fr. Francisco da. - SERMÃO. S. data. (Séc. XVIII). In-8º de 10 Fls. Enc. Encadernação moderna inteira de pele.

€ 50 / 100

112 MACEDO, Diogo de. - 2 CARTÕES COM O TIMBRE DO MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA, datados de 1947. Dirigidos a Joaquim Cassio Tovar. Tratam assuntos de pintura.

Diogo Cândido de Macedo, 1889-1959, foi um escultor, museólogo e escritor português

113 MACEDO, José Agostinho de. - Poesias. Manuscrito composto de 4 Cantos, com dedicatória ao Geral dos Bernardos. Canto 1º - A Escolha. Canto 2º Os Burros - A Visão. Canto 3º - Os Burros. O Relatório e Canto 4º - Os Burros - A Viagem. Sec. XIX. In-8º de 105 Fls. Enc.

José Agostinho de Macedo, 1761-1831, escritor de estilo polêmico e agressivo, era adepto fervoroso do miguelismo. Escreveu sobre a maçonaria no livro Morais dos pedreiros livres e iluminados (1816). Importante manuscrito, depois publicado em livro por José Agostinho de Macedo. Com manchas de humidade e pequenos cortes de traça marginais. Pertenceu a Joaquim Teixeira de Carvalho Barros. Encadernação da época meia de pele.

€ 1.500 / 2.500

114 MACHADO, Júlio César. - CARTA DATADA DE 1871. Nome a quem era dirigida cortado á tesoura.

Júlio César Machado, 1835-1890, escritor português do século XIX. Escreveu biografias, comédias, contos, crónicas, dramas e romances. Trabalhou como folhetinista no Diário de Notícias. Com o apoio de Camilo Castelo Branco publicou no jornal A Semana o seu romance Estrela d’Alva em formato de folhetim. Nas suas obras retratou a vida lisboeta, da sua época, de forma crítica e humorística.

€ 15 / 30

115 MAGALHÃES, Fr. Sebastião de. - 2 CARTAS ENVIADAS AO MARQUÊS D’ALEGRETE. Sobre a intervenção da Rainha de Inglaterra na questão da Corte Portuguesa, com a de Roma, a respeito dos quandemios (quinquénios?) exigidos pelos Jesuítas ás Igrejas do Padroado do Oriente. Datadas de 1705 e 1709. In-8º

€ 75 / 150

116 MAGALHÃES, Luis Cipriano Coelho de. - EXTENSA CARTA DE 2 FOLHAS, DATADA DE 1924. De teor literário.

Luiz de Magalhães foi filho José Estêvão, o grande tribuno da Monarquia Constitucional Portuguesa. Desde muito cedo ligado à política, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, tendo como

objectivo aceder a uma carreira na magistratura. Foi nomeado por José Dias Ferreira, então presidente do ministério, para o cargo de governador civil do Distrito de Aveiro. A partir daí ingressou na vida política, sendo eleito em 1897 deputado por Vila do Conde e em 1899 pela Póvoa de Varzim. A 19 de Maio de 1906 foi nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo chefiado por João Franco. Após a implantação da República Portuguesa manteve as suas convicções monárquicas e em 1919 apoiou a tentativa de golpe de Estado da Monarquia do Norte, sendo então nomeado para a pasta dos negócios estrangeiros do governo revolucionário. Foi poeta e prosador de grande mérito, seguidor da corrente literária do realismo. Fundou várias revistas e muitas tertúlias. Tem colaboração na revista A Sátira: revista humorística de caricaturas (1911). Entre as suas obras merece destaque o romance O Brasileiro Soares, publicado com um prefácio de Eça de Queirós. Viveu na Quinta do Mosteiro de Moreira da Maia, que sua mãe adquirira em 1874. A sua casa foi local de reunião de grandes vultos da intelectualidade portuguesa, incluindo Eça de Queirós, Antero de Quental, Joaquim Pedro de Oliveira Martins, Jaime de Magalhães Lima, Alberto Sampaio e António Feijó. (In: Wikipédia).

€ 30 / 60

117 MAGALHÃES, Rodrigo da Fonseca. - IMPORTANTE CARTA DE RODRIGO DA FONSECA A COSTA CABRAL. De cariz politico.

Rodrigo da Fonseca Magalhães, Condeixa-a-Nova, 24 de Julho de 1787-Lisboa, 11 de Maio de 1858, foi um dos mais importantes políticos liberais portugueses e primeira figura do movimento da Regeneração. Frequentava a Universidade de Coimbra ao tempo da invasão francesa comandada por Jean-Andoche Junot (1807). Alistou-se no Batalhão Académico e seguiu para o Brasil depois da execução do general Gomes Freire de Andrade. Emigrado em Inglaterra (1828), regressou a Portugal depois do desembarque do Mindelo. Iniciou, então, uma fulgurante carreira política que o levou a Conselheiro de Estado efectivo, deputado, Par do Reino, várias vezes Ministro e Chefe do Governo. Foi sócio emérito da Academia Real das Ciências de Lisboa, sócio do Conservatório Real de Lisboa e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Entre outras honras e condecorações, foi feito fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 2 de Agosto de 1835, recebeu a grã-cruz da Ordem de Cristo, o grau de cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, a Cruz n.º 4 das Campanhas da Guerra Peninsular e a medalha britânica de 7 acções da mesmas Guerra. Deixou impressos vários dos seus discursos políticos, alguns dos quais marcaram a história parlamentar portuguesa.

€ 100 / 200

118 MAGALHÃES, Ro-

drigo da Fonseca. - CARTA

ENVIADA A COSTA CA- BRAL. Sem data.

Importante carta Pré-filaté-

lica de Rodrigo da Fonseca

a Costa Cabral. António Ber- nardo da Costa Cabral, For- nos de Algodres, Algodres, 9 de Maio de 1803 - Porto, 1 de Setembro de 1889, o 1.º conde e 1.º Marquês de Tomar, mais conhecido sim- plesmente por Costa Cabral, foi um político português que, entre outros cargos e

funções, foi deputado, par do Reino, conselheiro de Estado efectivo, ministro da Justiça e Negócios Ecle- siásticos, ministro do Reino e presidente do Conselho de Ministros. Defensor da Revolução de Setembro de 1836, a sua conduta política evoluiu num sentido mais moderado e, depois de nomeado administrador

de Lisboa, foi o principal obreiro da dissolução da Guarda Nacional. Durante o seu primeiro mandato na presidência do ministério, num período que ficaria conhecido pelo Cabralismo, empreendeu um ambicio- so plano de reforma do Estado, lançando os fundamentos do moderno Estado português. Considerado um valido da rainha D. Maria II, apesar das suas origens modestas, foi feito conde de Tomar e depois elevado a marquês de Tomar. Foi uma das figuras mais controversas do período de consolidação do regime liberal, admirado pelo seu talento reformador, mas vilipendiado e acusado de corrupção e nepotismo por muitos. Foi obrigado a exilar-se em Madrid na sequência da Revolução da Maria da Fonte, mas voltaria poucos anos depois, demonstrando uma extraordinária capacidade de recuperação e persistência, a ocupar a che- fia do governo. A figura preponderante deste estadista na política portuguesa durante a primeira fase da monarquia constitucional permite afirmar que em torno dela girou toda a política de consolidação insti- tucional do liberalismo que caracterizou o reinado de D. Maria II. Foi, a partir de 1841. Foi Grão-Mestre da Maçonaria. (In: Wikipédia).

€ 150 / 300

119 MALHOA, José. - BILHETE POSTAL ENVIADO A MANUEL CASSIO TOVAR, DATADO DE 1931. Informa ter concluído o retrato.

José Vital Branco Malhoa, 1855-1933) foi um pintor, desenhista e professor. Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago. Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha.

€ 30 / 60

120 MANIFESTO MODERNISTA. Manifesto manuscrito dirigido ao Visconde de S. Luiz de Braga e a D. Pedro Blanch a favor da execução no Teatro de S. Carlos do “Hynno aos Soldados de Portugal”, composta por Ruy Coelho, sobre letra de Theophilo Braga. “conhecemos de sobra a divergência, havida entre o Snr. Pedro Blanch e o Snr. Ruy Coelho, mas nem sequer nos ocorre que n’este momento se possa dar um instante de atenção a um assumpto d’esses quando se repara no

caracter patriotico, no relevo artistico e na opportunidade da obra”. S. data. (Principio do Século XX). 1 Folha A4.

Manifesto assinado por Fernando Pessoa, J. Gabriel de Lacerda, António Cabreira, Mario de Saa- Carneiro, António Ferro, D. Thomaz de Almeida, José Pacheco, Jorge Barradas, Augusto Cunha, José de Almada Negreiros, Ruy Villas-Boas e Francisco de Sousa Coutinho. O Visconde de S. Luiz deu o nome ao Teatro de S. Luis em Lisboa. O “Hymno” não tocado no Teatro de S. Carlos, devido a divergências entre D. Pedro Blanch e Ruy Coelho. Documento acondicionado numa caixa-estojo moderna inteira de pele, com ferros a ouro nas pastas e seixas. Exemplar único. Peça de colecção.

€ 3.000 / 5.000

121 MANUSCRITO. - COMPEDIO // ALPHABETICO // DELLT // STATVTI // Girosolimi // tani. 1663. S. local. 1663. In-8º de [4], 312, [24] págs. Enc.

Importante manuscrito referente à Ordem de Jerusalém. Os dizeres do frontispício dentro de uma bela portada iluminada. Trata dos Estatutos e demais preceitos desta Ordem. Caligrafia muito legível. Encadernação mais recente em inteira de pele, com artísticas decorações a ouro. Com pequeno defeito na lombada. Dourado por folhas. Muito bem conservado.

€ 500 / 800

122 MANUSCRITOS REAIS E DA NOBREZA. Séculos XVII, XVIII E XIX: 1 - Carta de D. João V. 1732 em pergaminho; 2 - Carta de Remissão de D. Maria II. 1842; 3 - Carta de venda de huma Quinta no Lugar de Capinha. Assinada por D. Miguel. 1828. Com selo pendente em metal. 4 - Carta de venda de huma Herdade. Assinada pelo Príncipe D. João (Depois Rei D. João VI). 1799. 5 - Carta de Patente passada por D. Maria II. 1791. Com selo em papel. 6 - Carta de Mercê a D. Fernando de Almeida, assinada pela Rainha D. Maria II. 1791. Com as fitas intactas. 7 - Diploma em latim, assinado pelo Rei D. João V. 1710. Com o selo em papel. 8 - Diploma de Comendador passado a favor de Luiz de Faro Oliveira por serviço prestado ao Lyceu Litterario Portuguez. Assinado por D. Pedro II Imperador Constitucional de Defensor Perpetuo do Brazil. 1889. 9 - Carta de Padrão assinada pelo Rei D. José I. 1776. 10 - D. José I. Sentença Cível. Datada de 1771. Manuscrito In-4º de 63 Fls. 11 - Carta de Remissão de D. Maria. Datado de 1844. 12 - Carta de D. João VI, datado do

Rio de Janeiro, em 1816. Com selo pendente em papel.

Importante conjunto de manuscritos na sua maioria em pergaminho. Acondicionados numa caixa- estojo moderna em pergaminho.

€ 3.000 / 5.000

123 MATEUS, Morgado de. - CARTA DO MORGADO DE MA- TEUS DATADA DE PARIS, 1814. 1 Fl. In-4º

Mais conhecido pelo Morgado Mateus. Moço fidalgo da Casa Real, senhor e administrador dos morgados de Mateus, Sabrosa e outros vín- culos; comendador da ordem de Cristo, conselheiro de fazenda, diplo- mata, etc. Nasceu no Porto a 9 de Março de 1758 e faleceu em Paris em 1 de Junho de 1825. Seguindo a carreira diplomática, foi encarregado de negociar a paz em 1801 entre Portugal e a França, paz de que a Es- panha tinha de ser medianeira. A paz não pôde celebrar-se, e pelo con- trário acendeu-se a guerra também com a Espanha. Daí resultou a triste campanha em 1801, finda a qual se celebrou a paz com os dois países, sendo ainda o morgado Mateus o negociador, e que foi em seguida nomeado ministro de Portugal junto do primeiro cônsul Bonaparte. Desempenhou com habilidade essa missão difícil, e procedeu com energia na questão do general Lannes, que Bonaparte nomeou cônsul

em Portugal, e que procedeu aqui com a maior insolência praticando toda a casta de despropósitos que o governo do regente lhe tolerou pela sua nímia fraqueza. Ao despótico primeiro cônsul não convinha um ministro como D. José Maria de Sousa, e por isso exigiu a sua transferência para outra corte, e efectiva- mente foi mudado para S. Petersburgo, sendo substituído em Paris por D. Lourenço de Lima. O morgado Mateus passou ainda para Estocolmo e Copenhaga; quando Bonaparte nos impôs também a obrigação de rompermos com a Rússia. Enquanto sua mulher escrevia os seus romances, o morgado Mateus preparava a sua edição monumental dos Lusíadas, de Camões, mandando imprimir em Paris, nesse ano de 1817, o volume do célebre poema que apresentou depois à Academia Real das Ciências.

€ 100 / 200

124 MATTOSO, António G. - 2 CARTAS DACTILOGRAFADAS, MUITO INTERESSANTES, SOBRE INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA, REMETIDAS AO DR. BERNARDO XAVIER C. COUTINHO. Datadas de 1939.

António Gonçalves Mattoso, 1895-1975 foi advogado e professor. Professor do ensino liceal, foi professor na Escola Industrial e Comercial de Leiria e o primeiro director da Escola Técnica Elementar de Eugénio dos Santos, em Lisboa. Foi autor de vários manuais de História, aprovados pelo Estado Novo.

€ 50 / 100

125 MENDONÇA, Henrique Lopes de. - 2 CARTAS ENVIADAS A FRANCISCO GRANDELLA. Datadas de 1904 e 1905.

Henrique Lopes de Mendonça, 1856-1931, foi militar, historiador, arqueólogo naval, professor, conferencista, dramaturgo, cronista e romancista português. Francisco de Almeida Grandella, 1853-1934, foi um político, industrial e comerciante português. Acondicionadas numa encadernação meia de pele.

€ 75 / 150

126 MENUDENCIAS. Bernardinas: Laravaliças, ou lavaredas do engenho; brazinhas de habilidade; faiscas do juizo; cagalumes da discrição; luzicuz do discurso; pirilampos da cahimónia; bocados do entendimento; migalhas do miolo; pingas do cerebro; partes do crânio; que tudo isto em bom português quer dizer: Parvoices dos Frades Bernardos. E acabou-se o título da obra. Na Regia Officina Pombalense anno Giométrico. MDCLXIX. In-8º de 175 págs. Enc.

familiares; Cartas e sobrescritos; Sermões, práticas e capítulos, de prosa satírica e jocosa contra os religiosos da Ordem de S. Bernardo ou de Cister. A Biblioteca Nacional de Portugal refere um manuscrito do mesmo teor datado de 1720. Pertenceu á biblioteca de José Maria Nepomuceno cujo ex-libris ostenta. Encadernação da época inteira de pele. Bom exemplar.

€ 500 / 800

127 MINAS, Marquês de. - CARTA DATADA DE 1705. CERTIFICADO DA ORDEM DO MARQUÊS DE MINAS PARA ATACAR A PRAÇA DE SALVATERRA. Com selo. 1 Fl. In-4º D. António Luís de Sousa, 4.º conde do Prado e 2.º marquês das Minas, 1644. 1721. Mestre de campo general, estribeiro-mor, governador e capitão general do Brasil, etc.

€ 150 / 300

128 MONSARAZ, Alberto. - LOTE DE 4 CARTAS E OS POEMAS: EXPIAÇÃO (2 POEMAS); ORAÇÃO; XACARA E SERENATA. O ORACULO; DÔR INCOMODAVEL; MALMEQUERES E CANÇÃO DAS POMBAS. Todos datados de 1905. Enviados á Viscondessa de Vinhó e Almedina. Alberto de Monsaraz, 1889-1959, 2.º conde de Monsaraz, foi um político e poeta cultor do parnasianismo histórico. Militante monárquico, opôs-se activamente ao regime republicano, o que o forçou repetidamente ao exílio. Aderiu ao movimento do Integralismo Lusitano tendo dirigido os seus órgãos de imprensa, nomeadamente A Monarquia e Nação Portuguesa, tornando-se numa

das suas figuras centrais. Após a instauração do regime do Estado Novo, assumiu as funções de secretário-geral do Movimento Nacional-Sindicalista, liderado por Francisco Rolão Preto, acabando por ser novamente forçado ao exílio quando o movimento foi proscrito pelo regime salazarista.

€ 150 / 300

129 MONTEMOR, Nuno de. - CARTA DE NUNO MONTEMOR, DATADA DE 1928, ACUSANDO A RECEPÇÃO E COMENTÁRIOS A UM LIVRO.

Nuno de Montemor é o pseudónimo do escritor, e também sacerdote, cujo nome de baptismo é Joaquim Augusto Álvares de Almeida.

€ 20 / 40

130 MONTEMOR-O-NOVO. TITTOLOS DA RENDA DA HERDADE DA FIGª DA FREGUEZIA