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documentos oficiais; Artigo 92.º Organização dos documentos; Artigo 93.º Emissão de correspondência; Artigo 94.º Receção de correspondência; e Artigo 95.º Dados em suporte de papel;

 Secção II Organização, tramitação, circulação e arquivo de processos, constituída por

quatro artigos: Artigo 96.º Organização de processos; Artigo 97.º Tramitação e circulação de processos em suporte não eletrónico ; Artigo 98.º Arquivo de processos; e Artigo 99.º Controlo das aplicações e ambientes informáticos; e

 Secção III Investimentos financeiros temporários, constituída por três artigos: Artigo 100.º Definição; Artigo 101.º Natureza do risco; e Artigo 102.º Realização.

3.1.13 Capítulo XII - Disposições Finais e Transitórias

Contempla seis artigos: Artigo 103.º Infrações; Artigo 104.º Dúvidas e omissões; Artigo 105.º Alterações; Artigo 106.º Entidades tutelares; Artigo 107.º Norma revogatória; e Artigo 109.º Publicidade.

3.2 – Análise da Norma de Controlo Interno do Município de Braga - Identificação dos pontos fracos

3.2.1 Pontos fracos (omissões) verificados: a) Não faz referência à norma habilitante;

b) Não define claramente os objetivos que visa prosseguir; c) Não menciona o tipo e formas de verificação interna;

d) Não faz a referências aos princípios que se pretende atingir com esta norma; e) Não é dedicado qualquer capítulo a terceiros;

f) Não faz qualquer alusão aos centros de custos e critérios objetivos de repartição adequados

às necessidades e estrutura da CMB;

g) Não está prevista existência de um Gabinete de Auditoria Interna na Estrutura Orgânica e Mapa de Pessoal da CMB. No entanto, tendo em consideração a dimensão e complexidade da estrutura orgânica, consideramos existir necessidade de criação de um Gabinete de Auditoria Interna, que muito contribuiria para a concretização da implementação da NCI, sua avaliação e melhoria, pelo que seria benéfico a inclusão de um capítulo alusivo a esta temática.

3.2.2 Pontos fracos (desatualizações) verificados, face:

a) À alteração do Regulamento da Estrutura Orgânica, Nuclear e Flexível dos Serviços do Município de Braga, aprovado em sessão da Assembleia Municipal, de 28 de fevereiro de 2015, sob proposta da Câmara Municipal, aprovada em reunião de 23 de fevereiro de 2015; e

b) À consolidação de contas prevista na Lei das Finanças Locais (Lei n.º 73 /2013 de 03 de

setembro), que passou a obrigar, segundo o n.º 5 artigo 75º, a consolidação de contas dos Municípios, com as entidades sobre as quais seja exercida presunção de controlo e se verifique, pelo menos, um dos seguintes indicadores de poder ou de resultado:

* - A possibilidade de vetar, derrogar ou modificar as decisões dos órgãos de gestão; * - A detenção da titularidade dos ativos líquidos com direito de livre acesso a estes; * - A capacidade de conseguir a sua cooperação na realização de objetivos próprios; * - A assunção da responsabilidade subsidiária pelos passivos da outra entidade.

c) À entrada em vigor da Lei n.º 8/2012 de 21 de fevereiro – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso – regulamentada pelo Decreto-Lei 127/2012, de 21 de junho, constituiu uma importante alteração quanto à assunção de novos compromissos, estabelecendo regras extremamente rígidas para o efeito.

CAPÍTULO IV – Estrutura da Proposta para Melhoria / Atualização da NCI para o

Município de Braga 4.1 Estrutura da Proposta de melhoria / alteração da NCI do Município de Braga Com o objetivo de satisfazer os pontos fracos anteriormente identificados, foi elaborada uma

norma de CI. No entanto, para cumprimento do disposto no nº 1, do Anexo I, do Regulamento para a Elaboração da Dissertação/Trabalho de Projeto/Relatório de Estágio, aprovado em 27/julho/2010, pela Comissão Técnico-Científico do Curso de Mestrado em Gestão das Organizações, o qual determina que o trabalho final não deverá exceder 100 páginas A4, o texto integral consta do Anexo I, com a seguinte estrutura:

4.1.1 – Nota Justifivativa

Descreve os dispositivos legais previstos no POCAL em matéria de Controlo Interno. 4.1.2 - Capítulo I - Disposições Gerais

Distribuídas por catorze artigos: Artigo 1.º Norma habilitante; Artigo 2.º Objeto; Artigo 3.º Âmbito de aplicação; Artigo 4.º Objetivos; Artigo 5.º Competências para a Implementação; Artigo 6º Tipos e formas de verificação interna; Artigo 7º Princípio da segregação de funções Artigo 8º Princípio do controlo das operações; Artigo 9º Princípio da definição de autoridade e de responsabilidade; Artigo 10º Princípio do registo metódico dos factos; Artigo 11.º Despachos e autorizações; Artigo 12.º Procedimentos e controlo de acessos; Artigo 13.º Regras; e Artigo 14.º Siglas.

4.1.3 - Capítulo II - Plano e Organização

Plano e Organização dos serviços municipais, com vista à prossecução das suas atribuições, Encontra-se descrito em dois artigos: Artigo 15.º Estrutura e Competências; e Artigo 16.º Modelo da Estrutura Orgânica.

4.1.4 - Capítulo III - Documentos Oficiais e Gestão Documental Integra duas seções:

Secção I Documentos oficiais, constituída por um único artigo: Artigo 16º Tipos de

Seção II Gestão Documental, constituída por nove artigos: Artigo 17.º Organização dos documentos; Artigo 18.°Apreciação e Informação de requerimentos diversos ; Artigo 19.° Convocatórias ou avisos aos munícipes; Artigo 20.º Emissão de correspondência; Artigo 21.º Receção de correspondência; Artigo 22.º Dados em suporte de papel; Artigo 23.° Organização de processos; Artigo 24.° Tramitação e circulação de processos; e Artigo 25.° Manuseamento, arrumação e arquivo de processos

4.1.5 - Capítulo IV - Princípios, Regras e Procedimentos

Identifica os princípios, regras e procedimentos contabilísticos. É constituído por dez artigos: Artigo 26.º Princípios Orçamentais; Artigo 27.º Princípios Contabilísticos; Artigo 28.º Regras Previsionais; Artigo 29.º Regras para Elaboração do Orçamento; Artigo 30.º Regras da Execução Orçamental; Artigo 31.º Procedimentos Contabilísticos e Sistema Informático; Artigo 32.º Sistema Contabilístico; Artigo 33.º Criação e Manutenção de Plano de Contas; Artigo 34.º Documentos de Suporte ao Registo Contabilístico; e Artigo 35.º Arquivo dos Documentos de Suporte.

4.1.6 - Capítulo V - Prestação de Contas

Integram este capítulo cinco artigos: Artigo 36.º Contratos-Programa e Contratos de Gestão; Artigo 37.º Monitorização da execução dos contratos; Artigo 38.º Regime económico e financeiro; Artigo 39.º Informação financeira e prestação de contas; e Artigo 40.º Prestação de Contas Extraordinária.

4.1.7 - Capítulo VI - Receita

Estabelece os métodos à receita, liquidação, emissão, cobrança, arrecadação, virtualização e cobrança coerciva. Desenvolve-se em seis seções:

 Secção I Disposições gerais, com nove artigos: Artigo 41.º Objetivo e Âmbito; Artigo 42.º

Fases de execução da receita e despesa; Artigo 43.º Abertura do orçamento; Artigo 44.º Regras de liquidação e cobrança de receitas; Artigo 45.º Responsabilidade da liquidação de receitas; Artigo 46.º Emissão, cobrança e arrecadação da receita; Artigo 47.º Formas de Recebimentos; Artigo 48.º Aceitação / devolução de cheques; e Artigo 49.º Documentos obrigatórios da arrecadação da receita;

 Secção III Receita eventual, com três artigos: Artigo 51.º Âmbito; Artigo 52.º Emissão das guias de recebimento; e Artigo 53.º Procedimentos de controlo;

 Seção IV Receitas virtuais, com seis artigos: Artigo 54.º Âmbito; Artigo 55.º Liquidação; Artigo 56.º Guia de débito; Artigo 57.º Cobrança dentro do prazo ; Artigo 58.º Cobrança diferida; Artigo 59.º Anulação da receita virtual; e Artigo 60.º Procedimentos de controlo;  Seção V Constituição e anulação de provisões; Artigo 61.º Constituição de provisões; Artigo

62.º Anulação de provisões; Artigo 63.º Exceção à constituição de provisões; e Artigo 64º Procedimentos de Controlo;

 Secção VI Processo de execução fiscal, com cinco artigos: Artigo 65.º Instauração do processo; Artigo 66.º Citação; Artigo 67.º Cobrança dentro do prazo ; Artigo 68.º Cobrança fora do prazo; e Artigo 69.º Procedimentos de controlo.

4.1.8 - Capítulo VI - Contratação Pública e Despesa

Determina os métodos de controlo e responsabilidades associadas ao processo de compra e sua receção. É constituído por cinco seções:

 Seção I Processamento da despesa, com seis artigos: Artigo 70.º Objeto; Artigo71.º

Âmbi-to de aplicação; Artigo 72.º Normas gerais; Artigo 73.º PlaneamenÂmbi-to; Artigo 74.º Garantias de concorrência; e Artigo 75.º Boas práticas;

 Seção II Procedimentos da despesa, com sete artigos: Artigo 76.º Peças dos procedimentos; Artigo 77.º Abertura do orçamento da despesa; Artigo 78.º Cabimento; Artigo 79.º Com-promisso; Artigo 80.º Processamento; Artigo 81.º Liquidação; e Artigo 82.º Pagamento;  Seção III Processo de conferência e receção, com oito artigos: Artigo 83.º Controlo da

receção; Artigo 84º Local de prestação de serviços; Artigo 85º Empreitadas; Artigo 86.º Conferência de faturas; Artigo 87.º Desconformidades nos documentos dos fornecedores; Artigo 88.º Tramitação do processo de liquidação / pagamento; Artigo 89.º Meios de pagamento; e Artigo 90.º Gestão Orçamental da Despesa;

 Seção IV Outras considerações da área financeira, com quatro artigos: Artigo 91.º Prestação de cauções; Artigo 92.º Prestação de informações obrigatórias; Artigo 94.º Segregação de funções; Artigo 95.º Procedimentos de Controlo; e

4.1.9 - Capítulo VII - Disponibilidades

Prescreve os métodos de controlo e responsabilidades associados ao processo de movimentação e contabilização dos fundos, montantes e documentos existentes em caixa, bem como ao processo de abertura e movimentação das contas bancárias. Estão distribuídas em cinco seções:

 Secção I Disposições Gerais. Inclui dois artigos: Artigo 97.º Objetivo; e Artigo 98.º Objeto e Âmbito;

 Secção II Procedimentos de Gestão de Meios Financeiros. Integra dez artigos: Artigo 99.º Numerário existente em caixa; Artigo 100.º Responsabilidade e dependência do tesoureiro; Artigo 101.º Meios de pagamento; Artigo 102.º Valores recebidos por Correio; Artigo 103.º Locais de Cobrança; Artigo 104.º Balanço à Tesouraria ; Artigo 105.º Abertura e movimento das contas bancárias; Artigo 106.º Emissão e guarda de cheques; Artigo 107.º Cartões de débito e ou cartões de crédito; e Artigo 108.º Reconciliações bancárias;

 Secção III Postos de cobrança, com sete artigos: Artigo 109.º Objetivo ; Artigo 110.º Âm-bito de aplicação; Artigo 111.º Postos de cobrança; Artigo 112.º Cobrança da receita; Artigo 113.º Entrega; Artigo 114.º Responsabilidades; e Artigo 115.º Procedimentos especiais; Secção IV Fundo de maneio, com dez artigos: Artigo 116.º Objeto; Artigo 117.º Fundos de

Maneio; Artigo 118.º Constituição; Artigo 119.º Entrega; Artigo 120.º Guarda do FM; Artigo 121.º Utilização; Artigo 122.º Reconstituição; Artigo 123.º Reposição; Artigo 124.º Invalidação dos documentos de despesa; e Artigo 125.º Ausências do titular do FM ; e  Secção V Medidas de controlo. Incorpora quatro artigos: Artigo 126.º Procedimentos de

Controlo; Artigo 127.º Contagem e Valores à guarda do GT; Artigo 128.º Reconciliações Bancárias; e Artigo 129.º Cobrança após o Prazo de Pagamento

4.1.10 - Capítulo VIII - Terceiros

Trata dos procedimentos respeitantes a devedores e credores e do endividamento bancário. Estão agrupados em duas seções:

 Secção I Devedores e credores, com quatro artigos: Artigo 130.º Objetivo e Âmbito; Artigo 131.º Reconciliações; Artigo 132.º Circularização e Devedores e a Credores; e Artigo 133.º

Procedimentos de Controlo; e

 Secção II Endividamento bancário de curto, médio e longo prazo, com cinco artigos: Artigo 134.º Disposições gerais; Artigo 135.º Tramitação; Artigo 136.º Registos; Artigo 137.º Contro- lo da capacidade de endividamento; e Artigo 138.º Circularização de Entidades Bancárias.

4.1.11 - Capítulo IX - Existências

Identifica as responsabilidades e os métodos de controlo e contabilização de existência. É constituído por catorze artigos: Artigo 139.º Objetivo e âmbito; Artigo 140.º Sistema de inventário; Artigo 141.º Valorização de Existências; Artigo 142.º Planeamento de Aquisições; Artigo 143.º Armazém; Artigo 144.º Economato; Artigo 145.º Armazéns móveis: disposições gerais; Artigo 146.º Pedidos / Requisição ao Armazém; Artigo 147.º Entradas em Armazém; Artigo 148.º Saídas de Armazém; Artigo 149.º Devoluções; Artigo 150.º Gestão dos stocks e fichas de existências; Artigo 151.º Inventário Físico das Existências ; e Artigo 152.º Procedimento de Controlo.

4.1.12 - Capítulo X - Imobilizado

Estabelece os princípios gerais de inventário e cadastro. Agrupa doze seções:

 Secção I Disposições gerais, com dois artigos: Artigo 153.º Âmbito da aplicação; e Artigo 154.º Objeto;

 Secção II Processo de inventário e cadastro, com três artigos: Artigo 155.º Fases de inventário; Artigo 156.º Identificação do imobilizado; e Artigo 157.º Regras gerais de inventariação;

 Secção III Suportes documentais, com três artigos: Artigo 158.º Fichas de inventário; Artigo 159.º Mapas de inventário; e Artigo 160.º Outros elementos;

 Secção IV Valorimetria, amortizações, grandes reparações e desvalorizações, com quatro artigos: Artigo 161.º Critérios de valorimetria do imobilizado; Artigo 162.º Amortizações e reintegrações; Artigo 163.º Grandes reparações e conservações; e Artigo 164.º Desvalorizações excecionais;

Artigo 166.º Outras competências; e Artigo 167.º Comissão de avaliação;

 Secção VI Alienação, abate, cessão e transferência, com quatro artigos: Artigo 168.º Alienação; Artigo 169.º Abate; Artigo 170.º Cessão; e Artigo 171.º Afetação e transferência; Secção VII Furtos, roubos, incêndios e extravios, com dois artigos: Artigo 172.º Furtos, roubos e incêndios; e Artigo 173.º Extravios;

 Secção VIII Seguros, com um único artigo: Artigo 174.º Seguros;

 Secção IX Chaves dos edifícios, com um único artigo: Artigo 175.º Chaves dos Edifícios;  Secção X Procedimentos de controlo, com dois artigos: Artigo 176.º Testes de imparidade;

e Artigo 177.º Reconciliações e conferência física;

 Secção XI Viaturas, máquinas e equipamento, com dois artigos: Artigo 178º Viaturas; e Artigo 179º Reparações de viaturas no exterior; e

 Secção XII Imobilizado incorpóreo, com um único artigo: Artigo 180.º Imobilizado incorpóreo.

4.1.12 - Capítulo XI - Recursos Humanos

Trata de matérias relacionadas com DRH.Inclui dez artigos: Artigo 181.º Objetivo; Artigo 182.º Função e Competência; Artigo 183.º Considerações Gerais; Artigo 184.º Processos individuais; Artigo 185.º Recrutamento e Seleção de Pessoal; Artigo 186.º Contratos de tarefa e de avença; Artigo 187.º Pontualidade e Assiduidade; Artigo 188.º Processamento de remunerações e outros abonos; Artigo 189.º Horas Extraordinárias, noturnas e em dias de descanso;

Artigo 190.º Ajudas de Custo; Artigo 191.º Prestações sociais diretas; Artigo 192.º Estágios Profissionais; e Artigo 193.º Procedimentos Administrativos nos Estágios Profissionais. 4.1.13 - Capítulo XII - Gabinete de Auditoria e Controlo Interna

É constituído por seis artigos: Artigo 194.º Competências; Artigo 195.º Dever de Colaboração; Artigo 196.º Objetivos; Artigo 197.º Comunicação prévia e princípio do contraditório; Artigo 198.º Trabalhadores afetos ao GACI; e Artigo 199.º Auditorias externas.

4.1.14 - Capítulo XIII - Contabilidade de Custos

É composto por doze artigos: Artigo 200.º Objetivo; Artigo 201.º Âmbito; Artigo 202.º Considerações gerais; Artigo 203° Contabilidade de Custos; Artigo 204.º Regras e Procedi-mentos; Artigo 205.º Objetivos genéricos; Artigo 206.º Objetivos específicos; Artigo 207º Caraterísticas da Contabilidade de Custos; Artigo 208º Componentes de Custo de Produção; Artigo 209º Caraterísticas da Contabilidade de Custos; Artigo 210.º Documentos; e Artigo 211.º Apuramento de custos.

4.1.15 - Capítulo XIV - Concessão de Subsídios e Apoios

Integram este capítulo oito artigos: Artigo 212.º Objetivo; Artigo 213.º Âmbito de aplicação; Artigo 214.º Modalidades de apoio; Artigo 215.º Candidatura; Artigo 216º Procedimento contabilístico; Artigo 217.º Forma e Fiscalização; Artigo 218.º Publicação da Concessão; e Artigo 219.º Controlo.

4.1.16 - Capítulo XV - Candidatura a Fundos Estruturais e outros Acordos de Financiamento

Contempla cinco artigos: Artigo 220.º Objetivo; Artigo 221.º Elaboração de candidatura; Artigo 222.º Acompanhamento e gestão; Artigo 223º Controlo de Receita; e Artigo 224.º Controlo e avaliação.

4.1.17 - Capítulo XVI - Setor Empresarial Local

Este capítulo diz respeito a matérias relacionadas com o Setor Empresarial Local, com sete artigos: Artigo 225.º Objetivo; Artigo 226.º Âmbito de aplicação; Artigo 227.º Contratos-Programa e Contas de Gestão; Artigo 228º Monitorização da execução dos contratos; Artigo 229.º Regime económico e financeiro; Artigo 230.º Informação financeira e prestação de contas; e Artigo 231.º Consolidação de Contas.

4.1.18 - Capítulo XVII - Sistemas de Informação

Esta matéria é tratada em seis artigos: Artigo 232.º Disposições gerais; Artigo 233.º Segurança; Artigo 234.º Aquisição de Software; Artigo 235.º Utilização de Software; Artigo 236.º Utilização de Hardware; e Artigo 237.º Utilização de E’mail.

4.1.19 - Capítulo XVIII - Disposições finais

Este capítulo é composto por oito artigos: Artigo 238º Acompanhamento e avaliação da norma de controlo interno; Artigo 239.º Infrações; Artigo 240.º Dúvidas e omissões; Artigo 241.º

Alterações; Artigo 242.º Entidades tutelares; Artigo 243.º Norma revogatória; Artigo

244.º Entrada em vigor; e Artigo 245.º Publicidade.

O texto integral desta norma, por razões de limitação regulamentares, é apresentado no anexo I.

4.2 Análise da Proposta da NCI

4.2.1- Apresentação da Proposta de Norma de CI ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de BRAGA, para emissão de parecer.

O texto integral desta norma, em 16/fevereiro/2016, foi apresentado ao sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga, para emissão de parecer, após análise pelo sr. Diretor Municipal de Gestão, Administração e Prospetiva (DMGAP), Dr Miguel Guimarães. No Anexo II, é apresentado o ofício a solicitar a emissão de parecer.

4.2.2 – Parecer da Câmara Municipal de Braga

Em 22/setembro/2016, o sr. Presidente da Câmara Camarária de Braga emitiu parecer favorável, cujo duplicado é apresentado no Anexo III.

CONCLUSÕES

O SCI é um plano que envolve a existência de políticas e todos os procedimentos, ou seja, controlos internos, adotados pela gestão de uma entidade, que contribuam para a obtenção dos objetivos da gestão, tendo em vista garantir a conduta ordenada e eficiente do seu negócio. Traduz-se em manuais onde expressamente se transcrevem os objetivos do CI, bem como a forma de concretizar esses objetivos.

O CI é constituído por um conjunto de instrumentos, procedimentos, métodos e sistemas, implementados pela organização com o intuito de atingir os objetivos com elevado grau de segurança.

A importância do CI é irrefutável, pois permite garantir a salvaguarda de ativos, prevenir e detetar fraudes e erros, garantir a precisão e plenitude dos registos contabilísticos e assegurar a preparação tempestiva de informação financeira fidedigna.

São princípios fundamentais do CI:

d) Segregação de funções – relacionada com o fato da função contabilística e da função

operacional estarem separadas, de modo a que não seja possível que a pessoa que detém o controlo físico de um ativo possa ter simultaneamente a seu cargo os registos inerentes ao mesmo (nenhuma pessoa pode ser responsável por uma operação desde o início até ao seu término);

e) O plano de organização - define as funções e responsabilidade funcionais, autoridade e

delegação de responsabilidades, essencialmente com o objetivo de fixar e limitar as funções de todo o pessoal;

f) Controlo de operações – tem como propósito assegurar a sequência das mesmas, de modo

a que o ciclo autorização-aprovação-execução-registo-custódia seja cumprido de acordo com os critérios estabelecidos, dentro das atribuições de competências definidas;

g) Registo metódico dos fatos – relacionado de forma temporal as operações realizadas;

h) Numeração sequencial dos documentos -possibilitando deteção de utilizações menos

apropriadas e inviabilizando a sua destruição com objetivos fraudulentos;

i) Pessoal qualificado e responsável – com habilitações literárias e técnicas necessárias, e

j) A revisão e supervisão da gestão – visando a adoção de provas e conferências independentes, permitindo não só atuar sobre o sistema, como também sobre o trabalho de cada pessoa de forma a minimizar os erros.

Não há SCI standard, o CI deve ser dinâmico, quer em termos temporais, quer em termos especiais, isto é, deve adaptar-se às alterações constantes da empresa.

Foi neste contexto, que surgiu este Trabalho de Projeto, subordinado ao tema: O Sistema de Controlo Interno nos Municípios Portugueses – Estudo de caso: Analise da Norma de Controlo Interno do Município de Braga, e Proposta de melhoria / alteração”.

Este trabalho foi desenvolvido em quatro fases:

1ª – Enquadramento teórico do tema, que se traduziu na revisão de literatura, e de alguma legislação;

2ª – Análise do Regulamento do Sistema de Controlo Interno em vigor no Município de Braga, do Regulamento da Estrutura Orgânica, Nuclear e Flexível dos Serviços do Município de Braga, de legislação em vigor, e de Normas de Controlo Interno em vigor em alguns Municípios; 3ª – Elaboração da proposta de Norma de Controlo Interno, de modo a suprimir algumas omissões e desatualizações detetadas;

4ª – Em 16/fevereiro/2016, essa proposta foi submetida ao sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga, para análise e emissão de parecer. Esse parecer, foi emitido em 22/setembro/2016, foi emitido o parecer solicitado.

O parecer emitido, refere que a proposta de melhoria do regulamento do sistema de controlo interno, colocado à consideração, é abrangente e profunda, pelo fato de terem sido analisadas todas as áreas de relevo e a sua forma de atuação, de modo que o município possa executar as suas competências e atribuições em conformidade com os normativos legais e assegurando o cumprimento dos princípios de economia, eficiência e eficácia organizacional, bem como a fiabilidade da informação contabilístico-financeira. Acrescenta o parecer que, só com um RSCI de excelência, como o que foi analisado, pode assegurar que sejam cumpridos os objetivos a que qualquer município se propõe, como a transparência e responsabilização para com os seus cidadãos e demais stakeholders, a integridade e precisão dos registos, a relevância e tempestividade das operações, …

Como limitações do presente trabalho de projeto salientamos o fato de não existir, no Município de Braga, nenhum serviço de controlo interno ou Gabinete de Auditoria Interna, que acompanhe a implementação da Norma de Controlo Interno e a sua monitorização.

Quanto às possíveis orientações para investigações futuras, não se pode sugerir nenhuma orientação concreta, atendendo às especificidades e caraterísticas de cada uma das autarquias locais. No entanto, tendo em consideração que o CI deve ser dinâmico, quer em termos temporais, quer em termos especiais, sugere-se que a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) disponibilizem nos seus sites regulamentos-modelo de NCI atualizados anualmente, de forma a que as autarquias

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