2. RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS DA UNIDADE
2.4. DPOPA – AÇÕES PARA A PESCA ARTESANAL
2.4.DPOPA – Ações para a pesca artesanal
As ações voltadas à pesca artesanal profissional do Ministério da Pesca e Aqüicultura -
MPA no período de 2008 a 2011 foram orientadas pelo “Plano Mais Pesca e Aquicultura” e pelo
“Planejamento Estratégico da antiga SEAP/PR”, hoje MPA.
No DPOPA os projetos e ações foram dividas em três eixos temáticos, a saber:
“estruturação da cadeia produtiva”, “qualificação e valorização profissional” e “ordenamento
pesqueiro”. Esses três eixos incorporam o Plano Mais Pesca e Aquicultura em conformidade com
as seguintes diretrizes: inclusão social; estruturação da cadeia produtiva; fortalecimento do mercado
interno, sustentabilidade ambiental, organização do setor e abordagem territorial.
A atuação destes três eixos temáticos é realizada por meio de ações setoriais que visam
buscar soluções para questões como:
• Baixa produção;
• Insuficiência de tecnologias eficientes e sustentáveis, adequadas às nossas espécies,
culturas e regiões;
• Dificuldades de acesso e insuficiência da infra-estrutura de apoio à produção,
beneficiamento e comercialização com agregação de valor;
• Baixa efetividade na internalização das medidas de ordenamento e conservação dos
instrumentos legais e acordos internacionais dos quais o país é signatário;
• Subsídio técnico e elaboração de planejamento para a CIAC (coordenação de crédito)
trabalhar na implementação de linhas de crédito;
• Baixa escolaridade e qualificação profissional do setor;
• Deficiência na revisão, atualização e adequação sistemática e contínua da legislação
pertinente ao setor pesqueiro;
• Deficiências nos processos de gestão, inerentes ao compartilhamento das atribuições
governamentais relativas ao setor pesqueiro;
• Cadeia de comercialização de pescados deficiente e não consolidada;
• Insumos, produtos e subprodutos da aqüicultura e pesca não certificados nem rastreados;
• Fragilidade das estruturas organizacionais da classe dos pescadores. A falta de organização
social é um ponto de estrangulamento na produção e no acesso ao crédito; e
• Baixa capacidade organizacional do setor produtivo.
Os projetos desenvolvidos nesse período atuam tanto sobre problemas sociais, quanto sobre
os problemas econômicos e os ambientais buscando a promoção e o desenvolvimento sustentável
das comunidades pesqueiras artesanais por meio da melhoria das condições de vida e da geração de
renda aos pescadores profissionais sem, contudo, implicar em aumento do esforço de pesca e
degradação dos recursos pesqueiros.
Nos anos anteriores a 2011, o DPOPA desenvolveu ações voltadas à pesca artesanal
objetivando iniciar projetos de diversas ações contidas dentro dos seus três eixos de atuação. No
ano de 2011 as ações do Departamento se concentraram em desenvolver ações para avaliar os
projetos implementados e torná-los mais efetivos, como exemplo têm-se as fábricas de gelo, os
telecentros, as cozinhas comunitárias e pontos comerciais fixos. Entretanto, várias ações planejadas
para o ano de 2011, principalmente aquelas que objetivavam a avaliação da efetividade dos projetos
não puderam ser executadas por três motivos principais: (1) limitação das despesas com passagens e
diárias pelo Decreto nº 7.446, de 1º de março de 2011, uma vez que os servidores deste
Departamento iriam aos empreendimentos disponibilizados aos parceiros e o montante autorizado
para gastos com passagens e diárias mal cobriam os custos necessários à fiscalização de convênios;
(2) contingenciamento orçamentário, limitando os custos necessários a contratação de serviço para
realização das avaliações necessárias; e (3) Mudança de legislação quanto a realização de convênios
com entidades privadas sem fins lucrativos, que iriam realizar a avaliação e capacitação dos
empreendimentos, em virtude do Decreto nº 7568 de 16 de setembro de 2011.
Na figura 9 observa-se o organograma do DPOPA, com os três eixos temáticos e os projetos e
ações vinculadas a eles.
Figura 9 – Organograma DPOPA
Eixo Temático Qualificação e Valorização Profissional
No eixo qualificação e valorização profissional, continuam sendo desenvolvidos três
projetos principais de âmbito nacional, (1) Telecentros, (2) Ensino à Distância – EAD e (3)
Distribuição de Cestas de Alimentos às famílias em risco nutricional (parceria com o MDS), bem
como ações pontuais e diversas para a Qualificação profissional de pescadores como projetos
específicos de capacitação, valorização cultural e de gênero, muitas vezes compartilhados com a
CATC/SEIF, que tem a competência regimental para as ações de capacitação e extensão pesqueira
no MPA.
Projeto Telecentros da Pesca Maré
Como relatado para o ano de 2010, os Telecentros da Pesca Maré, programa de inclusão
digital do MPA, iniciou em 2003 para proporcionar as comunidades pesqueiras o acesso às novas
tecnologias, a democratização da comunicação e a troca de experiências, possibilitando o
fortalecimento da organização do setor.
Em parceria com o Ministério das Comunicações e com o Banco do Brasil, 120 Telecentros
foram selecionados para receber um Kit de equipamentos de informática recondicionados. Desde o
ano de 2009, os Telecentros estão sendo revitalizados com equipamento novos (10 computadores,
impressora multifuncional, estabilizadores, no-break, data show, webcam, headset, home theater,
máquina fotográfica digital, caixa de som) cedidos pelo MPA e um acervo de livros técnicos e de
literatura fruto de parcerias com a Embrapa e o MDS, constituindo-se instrumento de inclusão
social e espaço de desenvolvimento comunitário e pessoal.
Em 2010, o Ministério o Planejamento abriu seleção pública para entidades e órgãos
interessados em apoiar a manutenção ou implantação de Telecentros junto ao Programa Nacional de
Apoio a Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros BR. Com isso, possibilitou ao Ministério
da Pesca, por meio do Departamento de Planejamento e Ordenamento da Pesca Artesanal, entrar
como proponente com uma proposta para a manutenção de 120 telecentros da Pesca Maré e a
implantação de 211 novos telecentros em comunidades pesqueiras. A proposta saiu vitoriosa
REVITALIZA Ações diversas (Unidades de beneficiamento, trapiches, renovação da frota)
contemplando a totalidade dos Telecentros participantes. A entrega dos Telecentros BR era de
responsabilidade do Ministério do Planejamento e no final do ano de 2011 o Ministério das
Comunicações assumiu a coordenação do projeto.
Em 2011 foram capacitados os monitores bolsistas dos Telecentros e selecionados mais i 73
em 36 municípios selecionados 73 monitores bolsistas para atuarem nos Telecentros da Pesca Maré
de 36 municípios. Esses monitores serão cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq), o qual disponibilizará um auxílio financeiro no valor de R$
241,50 durante doze meses e capacitação nas áreas de tecnologia da informação e comunicação, na
modalidade presencial e a distância.
Para a efetiva operação e controle dos telecentros, uma equipe foi formada no âmbito do
DPOPA, constando de 04 servidores, atuando em diversas atividades como: coordenação dos
monitores bolsistas; acompanhamento, monitoramento e avaliação das documentações
encaminhadas pelas entidades beneficiárias (atualização), da utilização e conservação dos
equipamentos, do acesso, freqüência e atividades desenvolvidas no telecentro; articulação com
órgãos parceiros para viabilização da entrega dos kits, instalação e manutenção da antena, para a
disseminação de conhecimento através da aquisição de minibibliotecas, entre outros.
Entre as principais dificuldades encontradas para a completude do projeto está a
insuficiência de profissionais capacitados para atuar no empreendimento; dificuldade em contatar as
entidades; dificuldade de monitoramento dos telecentros tendo a Sede como executora, baixa
capacidade operacional por limitação orçamentária e de pessoal pelas superintendências para
realizar o acompanhamento, precariedade das infraestruturas onde estão inseridos; conhecimento e
experiência insatisfatórias sobre gestão de empreendimento, demora na entrega de documentação
pelas entidades beneficiárias, dificuldade no atendimento as exigências estabelecidas pelo MPA,
conflitos de gestão entre as entidades beneficiárias e seus parceiros, como Prefeituras Municipais,
carência de pessoal para configuração dos equipamentos de informática destinados aos telecentros.
As ações desenvolvidas quanto ao Projeto Telecentros de Pesca Maré são planejadas e
executadas em parte pelo DPOPA, mas as coordenação da ação programática fica à cargo de outras
Secretarias desse Ministério.
Cursos Técnicos de Pesca e Aquicultura, modalidade à distância - EAD
Foi firmado um Acordo de Cooperação entre o MPA e o Instituto Federal do Paraná, no ano
de 2010, para a realização de cursos Técnico em Pesca e em Aqüicultura, em implementação de 50
49 pólos de Educação à a Distância, nos Telecentros da Pesca Maré. Os cursos estão distribuídos
por todos Estados brasileiros, para formação técnica de 2.000 alunos. Os pólos estão em
funcionamento e contam com uma equipe de tutores e coordenadores presenciais que tem entre
outras atribuições a de orientar e acompanhar diariamente os alunos e coordenar, planejar, fiscalizar
e acompanhar o desempenho dos Pólos, respectivamente. Os cursos têm carga horária total de
2.400 horas e duração de dois anos, com conclusão prevista para novembro de 2012. A meta inicial
de 2.000 alunos foi ultrapassada como é possível verificar nas Tabelas II e III.
Entre as principais dificuldades encontradas estão insuficiência de profissionais capacitados
para atuar; dificuldade em contatar as entidades; dificuldades de comunicação entre as entidades e
os profissionais contratados para o projeto; baixa disposição para estabelecer parcerias;
precariedade das infraestruturas onde estão inseridos, dificuldade no atendimento as exigências
estabelecidas pelo MPA, conflitos de gestão entre as entidades beneficiárias e seus parceiros.
No ano de 2011 os cursos tiveram seu pleno desenvolvimento, havendo incorporação de
conhecimentos pelos alunos, transformando a atuação desses alunos como atores em sua
comunidade para a melhoria de vida. Isso pode ser exemplificado pelas demandas que temos
recebido para apoio a projetos, elaborados pelos próprios alunos, com os conhecimentos adquiridos
nos cursos.
Tabela II – Nº de alunos nos cursos técnicos de pesca – EAD
Telessala Qtde
Alunos
Telessala Qtde
Alunos
NAO INFORMADOS / SEM TELESSALA 1 TC.MARÉ/JUAZEIRINHO-PB 33
TC.MARÉ/ABELARDO LUZ-SC 4 TC.MARÉ/LADÁRIO-MS 23
TC.MARÉ/ANORI-AM 23 TC.MARÉ/LAGUNA-SC 13
TC.MARÉ/AREIA BRANCA-RN 21 TC.MARÉ/MARATAÍZES-ES 15
TC.MARÉ/BARCELOS-AM 22 TC.MARÉ/MARAÚ-BA 19
TC.MARÉ/BARRA DA GARÇA-MT 17 TC.MARÉ/MATINHOS-PR 36
TC.MARÉ/BARRA DE SANTO ANTÔNIO-AL
23 TC.MARÉ/MUNDO NOVO-MS 19
TC.MARÉ/BARRAS-PI 18 TC.MARÉ/NISIA FLORESTA-RN 27
TC.MARÉ/BEBERIBE-CE 17 TC.MARÉ/PARINTINS-AM 54
TC.MARÉ/BREJO GRANDE-SE 30 TC.MARÉ/PIAÇABUÇU-AL 31
TC.MARÉ/CAJARI-MA 55 TC.MARÉ/PONTAL DO
PARANÁ-PR-SALA "A"
7
TC.MARÉ/CAMPO GRANDE-RN 50 TC.MARÉ/PONTAL DO
PARANÁ-PR-SALA "B"
25 TC.MARÉ/CAMPOS DOS
GOYTACAZES-RJ
4 TC.MARÉ/PORTO DAS PEDRAS-AL 24
TC.MARÉ/CEARÁ MIRIM-RN 44 TC.MARÉ/RIO BRANCO-AC 29
TC.MARÉ/CIDREIRA-RS 18 TC.MARÉ/RIO GRANDE-RS 23
TC.MARÉ/ESPERANTINA-TO 51 TC.MARÉ/RORAINÓPOLIS / RR 21
TC.MARÉ/FILADÉLFIA-TO 22 TC.MARÉ/SANTA CRUZ
CABRÁLIA-BA
20
TC.MARÉ/GUAJARÁ MIRIM-RO 30 TC.MARÉ/SANTANA-AP 22
TC.MARÉ/GUARAQUEÇABA-PR 22 TC.MARÉ/SANTO AMARO DO
MARANHÃO-MA
26
TC.MARÉ/ICAPUÍ-CE 55 TC.MARÉ/SÃO FRANCISCO DO
CONDE-BA
30
TC.MARÉ/IGARASSU-PE 23 TC.MARÉ/SÃO MATEUS-ES 22
TC.MARÉ/IGUAPE-SP 11 TC.MARÉ/SOLEDADE-PB 26
TC.MARÉ/IMARUÍ-SC 25 TC.MARÉ/TAPEROÁ-BA 21
TC.MARÉ/ITACOATIARA-AM 27 TC.MARÉ/TRÊS LAGOAS-MS 13
TC.MARÉ/ITAREMA-CE 22 TC.MARÉ/URUÇUI-PI 28
Tabela III – Nº de alunos nos cursos técnicos em aquicultura – EAD
Telessala Qtde
Alunos
Telessala Qtde
Alunos NAO INFORMADOS / SEM
TELESSALA
3 TC.MARÉ/ITAREMA-CE 22
TC.MARÉ/ABELARDO LUZ-SC 22 TC.MARÉ/JUAZEIRINHO-PB 29
TC.MARÉ/ANORI-AM 26 TC.MARÉ/LADÁRIO-MS 26
TC.MARÉ/AREIA BRANCA-RN 22 TC.MARÉ/LAGUNA-SC 6
TC.MARÉ/BARCELOS-AM 25 TC.MARÉ/MARATAÍZES-ES 10
TC.MARÉ/BARRA DA GARÇA-MT 20 TC.MARÉ/MARAÚ-BA 13
TC.MARÉ/BARRA DE SANTO ANTÔNIO-AL
64 TC.MARÉ/MUNDO NOVO-MS 15
TC.MARÉ/BARRAS-PI 14 TC.MARÉ/NISIA FLORESTA-RN 20
TC.MARÉ/BEBERIBE-CE 18 TC.MARÉ/PARINTINS-AM 51
TC.MARÉ/BREJO GRANDE-SE 35 TC.MARÉ/PIAÇABUÇU-AL 35
TC.MARÉ/CAJARI-MA 53 TC.MARÉ/PONTAL DO
PARANÁ-PR-SALA "A"
11
TC.MARÉ/CAMPO GRANDE-RN 51 TC.MARÉ/PORTO DAS PEDRAS-AL 20
TC.MARÉ/CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ
56 TC.MARÉ/RIO BRANCO-AC 31
TC.MARÉ/CEARÁ MIRIM-RN 64 TC.MARÉ/RIO GRANDE-RS 17
TC.MARÉ/CIDREIRA-RS 15 TC.MARÉ/RORAINÓPOLIS / RR 9
TC.MARÉ/ESPERANTINA-TO 52 TC.MARÉ/SANTA CRUZ
CABRÁLIA-BA
26
TC.MARÉ/FILADÉLFIA-TO 18 TC.MARÉ/SANTANA-AP 27
TC.MARÉ/FORMIGA-MG 16 TC.MARÉ/SANTO AMARO DO
MARANHÃO-MA
25
TC.MARÉ/GUAJARÁ MIRIM-RO 30 TC.MARÉ/SÃO FRANCISCO DO
CONDE-BA
45
TC.MARÉ/GUARAQUEÇABA-PR 30 TC.MARÉ/SÃO MATEUS-ES 18
TC.MARÉ/ICAPUÍ-CE 51 TC.MARÉ/SOLEDADE-PB 23
TC.MARÉ/IGARASSU-PE 18 TC.MARÉ/TAPEROÁ-BA 20
TC.MARÉ/IGUAPE-SP 20 TC.MARÉ/TRÊS LAGOAS-MS 23
TC.MARÉ/IMARUÍ-SC 21 TC.MARÉ/URUÇUI-PI 32
TC.MARÉ/ITACOATIARA-AM 18
Total 1316
As ações desenvolvidas quanto ao Projeto dos cursos EAD são planejadas e executadas em
parte pelo DPOPA, mas as coordenação da ação programática fica à cargo de outras Secretarias
desse Ministério.
Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Específicos
Outra ação importante nesse eixo temático é o Programa de Distribuição de Cestas de
Alimentos. Essa ação continua com a coordenação pela Secretaria Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (SESAN) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS) e é operacionalizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) em conjunto
com este Ministério da Pesca e Aquicultura além de outros órgãos públicos federais e organizações
não governamentais.
A Ação nº 2792 de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Específicos é uma
política pública de caráter emergencial e tem como objetivo a distribuição gratuita de Cestas de
Alimentos para as famílias identificadas em situação de insegurança alimentar e nutricional.
A composição destas cestas de alimentos é feita por meio do Programa de Aquisição de
Alimentos (PAA), instituído pela Lei nº 10.696, de 2 de junho de 2003, coordenado pela
SESAN/MDS e operacionalizado pela CONAB em parceria com Estados e Municípios.
Os grupos populacionais que participam da Ação de Distribuição de Alimentos são famílias
de pescadores artesanais, povos indígenas, quilombolas, comunidades de terreiros, trabalhadores
rurais sem terra que pleiteiam acesso ao programa de reforma agrária e famílias atingidas por
barragens.
O MDS define um critério geral para a indicação das famílias a serem atendidas - a situação
de insegurança alimentar e nutricional - e as instituições parceiras da ação desenvolvem critérios
específicos, adequados à realidade de cada grupo populacional.
A obrigação deste MPA consiste em indicar o público, estabelecendo como critérios de
seleção (1) ser pescadora profissional artesanal registrada no MPA, (2) ter domicílio nos
Municípios anteriormente englobados pelo programa, (3) ter o menor nível de escolaridade e (4) ter
o maior número de dependentes.
Além disso, é atribuição deste Ministério retirar e distribuir, diretamente ou por meio de
parcerias, os alimentos das Unidades Armazenadoras da CONAB, em tempo hábil, às famílias
beneficiárias em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS.
No ano de 2011 foram atendidas 7.900 famílias de pescadoras artesanais em situação de
insegurança alimentar nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhã, Pará, Pernambuco, Paraíba e Piauí,
com a entrega de 28.355 cestas de alimentos correspondente a 667.135 kg de alimentos.
Ações Diversas
Além destes projetos, o MPA buscou informações estratégicas para subsidiar o
planejamento de suas ações. Para tanto, trabalhos de consultorias foram realizados, tendo sido
apresentados os seguintes produtos:
Diagnóstico sobre as organizações sociais e entidades de classe representativas de
pescadores artesanais no Brasil. O levantamento e o resultado preliminar das
organizações sociais e entidades de classe representativas de pescadores artesanais.
No levantamento preliminar foram identificadas inicialmente 2,071 entidades, sendo
1.022 Colônias de Pescadores, 718 Associações, 222 Sindicatos, 64 Cooperativas, 21
Federações e 5 Movimentos, 2 União, 5 Conselhos, 2 Fundações, 1 Fórum, 1 Grupo,
2 Centros, 1 Articulação, 1 Comissão, 4 Confederações. Por região, dividem-se em
1.041 na Região Nordeste, 464 na Região Norte, 267 no Sudeste, 212 no Sul e 87 no
Centro-Oeste. Constitui-se em um importante instrumento para conhecimento da
realidade das entidades e para o planejamento das ações que devem ser
desenvolvidas para garantir e fortalecer a política voltada à pesca artesanal.