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62,5 2 25 7 43,75 Dragon Ball (G1); Maggie Simpson (G2); Deco (E3);

ESTRATÉGIAS ADOPTADAS PARA AS PRÁTICAS DE ENSINO NO 1º CEB

Concordo 5 62,5 2 25 7 43,75 Dragon Ball (G1); Maggie Simpson (G2); Deco (E3);

Minnie (G4); Cinderela (G6); Mozart (E8) e Pantera Cor – de – Rosa (G8).

Concordo Totalmente

3 37,5 2 25 5 31,25 Amália Rodrigues (E1); Lisa Simpson (G3); Bonecas Regionais (E4); Hello Kitty (G5) e Branca de Neve (G7).

TOTAL 8 100 8 100 16 100

Doze professores (75%), sendo oito generalistas e quatro especialistas concordam ou concordam totalmente que a experiência de leccionar neste Subprograma Oportunidade I é importante para o seu desenvolvimento profissional.

O desenvolvimento profissional, no parecer de Marcelo (1999:144), é “(…) como o conjunto de processos e estratégias que facilitam a reflexão dos professores sobre a sua prática, que contribui para que os professores gerem conhecimento prático, estratégico e sejam capazes de aprender com a sua experiência”. Este desenvolvimento, e de acordo com o memo autor, está relacionado com o desenvolvimento da escola, com a inovação curricular, com o desenvolvimento do ensino e com o próprio desenvolvimento profissional do docente.

Analisando, ainda o quadro acima, três professores discordam ou discordam totalmente (19%), sendo três especialistas, e por último, um especialista, também, está indeciso (6%), que a experiência de leccionar neste subprograma oportunidade I é importante para o desenvolvimento profissional.

Na entrevista, esta questão foi colocada e na maioria dos pares pedagógicos são de opinião favorável, com excepção do E6 e G6. Pois, enquanto que Bordados e Rendas (E6)

referiu que “(…) um professor ao deparar-se com este tipo de alunos fica muito frustrado com o

decorrer do processo ensino – aprendizagem, pode assim dizer-se que é “remar contra a maré”, o

seu par pedagógico é de opinião que o ajudou muito“(…) a diversificar estratégias e arranjar

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No parecer dos restantes pares pedagógicos, têm opiniões favoráveis, como se pode ler nos seus relatos:

“(…) Leccionar neste programa, requer uma constante actualização e diversidade de actividades assim como nas estratégias aplicadas nas aulas. São alunos deveras complicados de se manterem numa sala de aula o que obrigam a grandes “jogadas psicológicas” por parte dos docentes”.

Amália Rodrigues (E1)

“(…) aprende-se a criar estratégias para combater com a indisciplina e estratégias para alcançar as competências”.

Dragon Ball (G1)

“Acho que é um desafio trabalhar com estes programas e com estes alunos, no

entanto sinto-me mais realizado profissionalmente ao trabalhar com outro tipo de alunos”.

Nuno Gomes (E5)

“ (…) Trabalhar com alunos com estas características permite-nos estarmos aptos a leccionar em qualquer parte do Planeta”.

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SÍNTESE FINAL

A maioria dos professores envolvidos considera que, o POI permite um melhor acompanhamento educativo do aluno. Uma vez que, em algumas turmas, existe um tutor que, para além de designar o papel de Director de Turma, tem outras funções, como: desenvolver medidas de apoio aos alunos; promover a articulação das actividades escolares dos discentes com outras tarefas formativas; desenvolver a articulação da actividade escolar do aluno com a família e com os serviços especializados de apoio educativo.

Nas entrevistas realizadas, os generalistas referiram que, é através do programa de tutoria que permite uma maior aproximação entre a escola e o espaço familiar do aluno.

A sua maioria, é de opinião favorável que, o POI possibilita uma boa relação pedagógica entre o professor e o aluno. Mas, no entanto, na entrevista, um especialista, justificou a sua indecisão, relatando que, como estes alunos têm vários professores, cada um com a sua exigência, torna-se difícil estabelecer uma boa relação entre todos os discentes, pois o seu comportamento, o nível de instrução e o meio social, condiciona, a que não haja uma boa relação pedagógica.

De um modo geral, todos concordam que a planificação é feita, de acordo com, as capacidades, necessidades e mesmo as dificuldades dos alunos, uma vez que os alunos se ocupam numa área vocacional do seu agrado, o que possibilita aumentar a sua motivação para o “fazer”.

No entanto, num dos entrevistados, notou-se algum desagrado, apesar das estratégias serem adequadas, para o seu nível de aprendizagem, referindo que as mesmas têm sido em vão, pois os alunos demonstram desinteresses constantes, não promovendo bons resultados.

A maior parte dos professores, no inquérito por questionário, são de opinião favorável, irem sempre ao encontro do ritmo, gosto e nível, de cada aluno, a fim de que eles possam alcançar com êxito, os objectivos planeados.

No final de cada aula, metade dos professores, concordam ser vantajoso, fazer uma reflexão com os alunos, de forma a inovar/melhorar o processo de ensino/aprendizagem. No entanto, um generalista entrevistado, referiu que, apesar de considerar essas reflexões, positivas, é preciso saber se, os alunos querem fazer ou não essas reflexões, pois, normalmente, estão ansiosos pelo final da aula. Neste seguimento de ideias, um especialista mencionou que seria vantajoso considerá-las, mas nesta “realidade” é impossível, uma vez que, estamos a trabalhar com alunos ditos “especiais”.

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No que diz respeito aos recursos existentes na escola, a maioria dos professores, no inquérito por questionário, discorda serem considerados suficientes, para a viabilização do programa, nomeadamente na área das expressões. Dois generalistas referiram que a escola, não oferece condições que possam abarcar um grande número de modalidades desportivas, que muitas vezes, com a falta de recursos condiciona, a escolha das actividades, que estas devem ser ajustadas, aos alunos. No parecer de um especialista, para estes programas funcionarem na perfeição, deveria haver um maior número de recursos físicos e materiais. No que diz respeito às áreas das expressões, na sua maioria, as actividades são práticas e necessitam de outro tipo de recursos.

Metade dos professores, têm sentido dificuldade, em conseguir, definir o processo ensino – aprendizagem, pois, este programa traz necessidades de formação específica na área de cada docente, de forma a adaptar as suas estratégias às competências essenciais, para esses alunos.

No inquérito por questionário, os professores focaram algumas áreas, como necessárias para a sua formação, nomeadamente, o Programa Oportunidade; Gestão de Conflitos na sala de aula; Estratégias de ensino e Pedagogia Diferenciada e Operacionalização de “Competências Específicas”. De facto, estes professores sentem necessidade de formação de forma a melhorar o comportamento dos alunos e de ensinar competências específicas que os motivem para uma maior adesão à escola.

A maioria dos professores na entrevista, concordam que este programa promove um trabalho de equipa entre o par pedagógico (professores generalistas e especialistas), na sala de aula e nos docentes do próprio grupo disciplinar, de forma a alcançar objectivos comuns. Mas, um especialista discorda, pelo motivo de, preferir um professor da sua área e um outro generalista referiu que, defende o especialista, num contexto de turma reduzida, homogénea tanto quanto possível, ao nível das aprendizagens.

A maioria dos professores, é de opinião favorável que, a reflexão, após aula, deve ser feita pelo trabalho cooperativo entre os dois professores: generalista e especialista.

Esta experiência de docente em leccionar neste POI, mostra-nos que a maior parte dos professores, defende que, este programa promove um desenvolvimento sadio e profundo, abrindo novos caminhos, num crescimento profissional, virado para o futuro. Os entrevistados, referiram que, ao leccionar neste programa, se promove uma constante actualização e diversidade de actividades e estratégias a aplicar, mencionando, ainda que, o mesmo é uma constante actualização na criação diversificada de actividades, ao combater a indisciplina, abandono escolar e alcançar as competências essenciais.

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3. APRECIAÇÃO

FINAL

DOS

PROFESSORES

SOBRE

OS

ASPECTOS POSITIVOS E A MELHORAR DA APLICAÇÃO POI –