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Duração da atividade:

No documento Recursos materiais: (páginas 108-118)

 Sessenta minutos;

C. M. Lisboa//DEJ

Quinta Pedagógica dos Olivais

Preparação de eventos/actividades Oferta Regular

Farmácia Rural 1º e 2º Ciclo

Data para entrega para revisão: 05/03/2012 Data para conclusão:

Responsável pela revisão da actividade: Fernanda

Apresentação

Texto da Brochura de divulgação:

Esta actividade explora as plantas da Quinta como medicamentos que tratam muitos males. Este conhecimento, de que as plantas curam, passado de geração em geração, faz parte da cultura de cada povo e cada vez mais as pessoas se interessam em usar plantas que já os seus antepassados valorizavam como remédios tradicionais.

E, como diz o Cancioneiro Geral dos Açores, 1982, de Armando Cortês Rodrigues,

Sinopse

Desde há relativamente pouco tempo tem-se assistido a um vasto renascimento do interesse pelo uso das plantas medicinais numa tentativa de aliviar sintomas, recuperar a saúde, vencer a doença e diminuir ou acabar com o sofrimento e melhorar a qualidade de vida.

Até há cerca de meio século, o homem dependia quase inteiramente das plantas para tratar todas as doenças. A utilização das plantas na preparação de medicamentos e remédios para problemas de saúde e para promover o bem-estar, é a forma mais antiga de medicina e tem sido praticada desde a Pré-história.

A Fitoterapia, o Herbalismo, são termos que se referem à utilização das plantas medicinais no tratamento da debilidade que deteriorou a saúde e que ajudam a manter o equilíbrio biológico e uma vida saudável, na medida em que o fazem no contexto da vida do paciente como um todo.

Para se usar uma planta como “remédio”, é necessário conhecer muito bem as suas propriedades e actuar sob a supervisão de um profissional, já que depende unicamente da dose, o facto de uma substância ser um veneno ou não.

História, tradições e folclore estão associados às plantas, mas a investigação científica descobre a cada dia componentes activos, acções e novas aplicações potenciais das plantas.

Aquele que estiver doente Vá tomando chá de murta Que os remédios da botica Põem a vida mais curta

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O Jardim das Plantas Aromáticas e Medicinais e a Horta da Quinta Pedagógica vão ser o ponto de partida para o desenvolvimento da actividade. Identificam-se as plantas, sentem-se os seus aromas e indica-se a sua utilização na medicina popular. Tentaremos, também, realizar algumas receitas para diversas doenças, numa das cozinhas da Quinta, não esquecendo que a alimentação saudável deve sempre acompanhar todas as fases da nossa vida.

Objectivos: Turma de 1ºe 2º Ciclos

Geral:

Reconhecer a riqueza do mundo da fitoterapia Específicos:

Identificar as plantas medicinais/aromáticas da Quinta

Identificar as propriedades curativas (terapêuticas) das plantas medicinais da Quinta

Confeccionar remédios caseiros com as plantas da Quinta

Conhecer as “histórias” associadas a algumas plantas medicinais da Quinta

Caracterizar as plantas aromáticas e/ou medicinais da Quinta pelas suas propriedades medicinais, de condimento, de uso culinário e perfumaria

Realizar o herbário das plantas medicinais/aromáticas da Quinta

Apelar às experiências pessoais relacionadas com o tema

Aprofundar o prazer em lidar com a Natureza

Contribuir para a construção de uma consciência ecológica que leve à valorização e preservação do património natural e cultural

Conteúdos

Biodiversidade na Quinta

A relação das plantas com o Homem e os outros animais As plantas medicinais/aromáticas e a Alimentação As plantas e a Saúde

As plantas aromáticas/medicinais e a Cosmética/Perfumaria A história e as histórias das plantas medicinais

A Quinta como espaço de partilha de saberes e experiências

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Regulamentos de participação Programa proposto

Recepção do grupo

Apresentação da actividade – objectivos e programa proposto

Confecção, numa cozinha, de um, ou mais, remédios caseiros:

O grupo realiza um remédio caseiro participando na confecção do mesmo. Estes remédios caseiros vão variando consoante a época do ano e a disponibilidade das plantas. As receitas encontram-se em anexo.

Exemplos de remédios caseiros:

Uma sopa de salsa – tónico fortificante para mulheres

Banho quente de alfazema para as mãos rígidas

Chá para a indigestão ou para o stress

Gel fresco de aloé para as borbulhas dos adolescentes

Mel de alho para prevenir e tratar constipações, infecções e alergias

Tosta de canela para a alimentação no tempo frio

Receita para constipações com limão, água quente, dente de alho e canela

Receita para vias respiratórias obstruídas, inalando vapores de eucalipto - pode realizar-se todo o ano

Tintura anti-reumática, macerando os alhos em álcool

Remédio diurético, pela infusão das flores da Borragem ou das “barbas de milho”

Remédio laxativo, usando as folhas do Dente-de-leão, em saladas ou em infusão

Remédio vermífugo, utilizando a infusão das folhas de hortelã

Depois no jardim das aromáticas e/ou na horta identificamos os constituintes utilizados na confecção do remédio e as suas propriedades medicinais.

A confecção do remédio caseiro pode ser substituída por um saquinho de cheiro decorado com desenhos feitos a marcadores ou com a técnica do guardanapo, que entretanto necessita de tempo para secar. O origami pode ser utilizado para obter pequenas bolsas que guardam folhas para uma infusão de erva príncipe ou lúcia-lima.

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Realização da visita ao Jardim das Aromáticas e à Horta da Quinta Pedagógica para identificar as plantas medicinais/aromáticas da Quinta e para as caracterizar pelas suas propriedades medicinais, de condimento, uso culinário ou perfumaria. Durante esta visita, e até ao fim da actividade, os alunos podem partilhar as suas experiências relacionadas com o tema e serão introduzidas algumas notas históricas, de interesse, sobre algumas plantas identificadas.

Entretanto algumas plantas podem ser colhidas pela turma para a realização do herbário, na escola.

Depois podemos provar, experimentar estes remédios, visto que não apresentam qualquer contra indicação e alguns são saborosos ou encher os saquinhos e as bolsas com as folhas aromáticas.

Para o herbário, as plantas colhidas são identificadas e colocadas entre folhas de jornal para secar, sendo, assim, levadas para a escola. De seguida a turma observa o herbário da Quinta que vai crescendo ao longo do ano.

Recursos Humanos: um técnico da equipa pedagógica

Recursos materiais: alguns ingredientes para as receitas, tais como álcool, alfazema, mel, leite, azeite, natas, cebola, alho, manteiga, salsa, limão, alface, açúcar amarelo, eucalipto, erva cidreira, hortelã-pimenta, canela, aloé, urtigas, borragem, dente-de-leão, hortelã, pão de centeio ou outro pão para cortar às fatias. Almofarizes de vidro. Chaleira. Fogão. Torradeira.

Espremedor de citrinos.

Bibliografia:

Plantas usadas na Medicina Popular, Ponta Delgada, 2ª edição, 2006 Herbalismo, Para uma vida saudável, Non Shaw, 1998, Könemann

Enciclopédia de Plantas Medicinais, Selecções do Reader’s Digest, Andrew Chevalier,1996

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O Avental da Histórias Pré-escolar

Responsável pela coordenação do evento/actividade: Cláudia Carrilho

Apresentação

A tradição de “contar histórias” está enraizada na vida rural. E todas as crianças gostam de ouvir histórias. Aqui são convidadas a criar uma e a contá-la, através da escrita ou da ilustração, tornando-a possível de ser partilhada por outros visitantes.

Sinopse

Com uma história envolvemo-nos e envolvemos com confiança os que nos ouvem, no que estamos a transmitir.

Assim, fazendo exercícios de criatividade, com ou sem livro, convidamos ao mundo da fantasia.

Como recurso pedagógico, a história abre espaço para a alegria e o prazer de ler promovendo ao leitor compreensão de si próprio e da realidade, pelo que, ao incentivar a leitura estamos a contribuir para os objectivos do Plano Nacional de Leitura.

Consciente desta realidade, a Quinta Pedagógica dos Olivais, preparou uma actividade de leitura e/ou construção de histórias, designada Avental de Histórias. O avental contém vários bolsos, para a construção de uma história escrita e/ou ilustrada pela criança recorrendo a técnicas de expressão como a palavra, a música, o movimento, a plástica e o drama.

Histórias de princesas e camponesas ou histórias de medo (para que as crianças possam medir forças com ele), podem levar ao mundo (im) possível, ao mundo dos sonhos…

Objectivos Gerais:

- Fomentar o gosto pela escrita e pela leitura;

- Contribuir para o desenvolvimento de atitudes que influenciarão a criança, tais como:

confiança, respeito mútuo e compreensão, algumas bases importantes na adolescência;

- Abordar conhecimentos considerados relevantes para a vida dos cidadãos;

- Aumentar a visibilidade da Quinta Pedagógica dos Olivais, como recurso educativo, junto dos estabelecimentos de ensino do Pré-escolar;

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Objectivos Específicos:

- Estimular o sentido estético e a comunicação no domínio das várias formas de expressão: a palavra, a música, o movimento, a plástica e o drama;

- Estimular a criatividade, o fantástico, através da escrita e da ilustração (exploração de diversas formas de contar uma história, através da palavra, da música, da expressão plástica e dramática);

- Exprimir e encorajar a capacidade de improvisação;

- Desenvolver capacidades de visualização, memorização e atenção;

- Estimular na criança, através de uma história, modos de comunicação diferentes, tais como, narrar os acontecimentos visuais dos cartões temáticos dos bolsos do Avental das Histórias, reproduzir/inventar uma nova história, escrita ou ilustrada (…).

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O Ciclo do pão 1º e 2º Ciclo

Responsável pela coordenação do evento/actividade:

Apresentação

Texto da Brochura de divulgação

Durante esta actividade os participantes aprendem como se faz o pão e o ciclo por que passam os cereais, desde a sementeira até à moagem que os transforma em farinha e, depois, todo o processo até sair do nosso tradicional forno a lenha. No final todos podem saborear o pão acabado de fazer.

As crianças ficarão, também, a conhecer melhor o burro, animal de carácter nobre, olhar meigo e orelhas compridas, muito dedicado ao seu dono e que o ajuda, desde tempos remotos, na lavoura, no ciclo do pão e até nos passeios domingueiros. Vem aprender, com ele, como é importante não o deixarmos desaparecer e como todos nós, usando as energias renováveis, podemos ter um planeta melhor.

Sinopse

Esta actividade explora o ciclo do pão realizado pelo método tradicional, desde a sementeira, passando pela colheita, secagem e moagem dos cereais e, depois, o processo de obtenção do pão, amassado à mão e cozido em forno de lenha.

A história do pão e a tradição na confecção deste alimento permite rever conceitos como as energias renováveis (solar, eólica, hídrica e biomassa), o consumo dos cereais e seus derivados como um dos alimentos base da dieta mediterrânica e a interacção homem-animal, tendo sido esta indispensável para a sobrevivência de ambos. Os animais criados pelo Homem eram utilizados nos afazeres do campo, nomeadamente, como meio de transporte ou nos trabalhos agrícolas.

Durante esta actividade as crianças poderão conhecer melhor o burro e perceber o seu valor e a importância da sua preservação.

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Objectivos:

Conhecer o ciclo do pão;

Reconhecer a importância dos cereais na alimentação humana;

Identificar actividades tradicionais: o agricultor, o moleiro o padeiro e o salineiro;

Proporcionar às crianças ocasiões de bem-estar, lazer e segurança, imprimindo um carácter lúdico à actividade;

Proporcionar a partilha de saberes e de experiências;

Interagir com os animais, tocando-lhes, proporcionando assim uma troca de estímulos sensoriais e olfactivos para os dois lados;

Proporcionar experiências sensoriais e cognitivas interessantes, úteis e enriquecedoras da formação dos visitantes;

Relacionar as formas de energia renováveis com a preservação do ambiente;

Referir o papel fundamental do burro no ciclo tradicional do pão;

Conhecer o burro e as suas características;

Sensibilizar para o facto de os asininos se encontrarem em extinção e alertar para a importância da sua preservação.

Conteúdos

O ciclo dos cereais e a sua utilização na alimentação humana (farinha, massas, cereais de pequeno-almoço);

A importância dos cereais na alimentação;

Ciclo tradicional do pão;

As profissões associadas ao fabrico do pão;

Energias renováveis/energias não renováveis;

A agricultura – alimentação humana e dos animais – os cereais;

A Quinta como espaço de partilha de saberes e de experiências;

A alimentação dos burros;

Normas de conduta junto dos animais;

Tracção animal/máquinas agrícolas.

Programa proposto

Recepção do grupo e apresentação da actividade;

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Encaminhamento do grupo para a cozinha. Aqui desenvolvem-se os temas: O ciclo tradicional dos cereais, a importância destes na alimentação, a fermentação, e as energias renováveis.

Durante a confecção do pão as crianças peneiram uma pequena porção de farinha, amassam uma porção reduzida de massa que servirá apenas como exemplo (ou, em alternativa, escolhe-se uma criança ou duas, que amassam a massa que está a ser preparada para o grupo seguinte e, neste caso, deve lavar-se as mãos no momento exacto que antecede este procedimento), tendem o pão, colocam no tabuleiro e, depois, no forno;

Encaminhamento do grupo até ao palheiro, onde se fala do espaço (local que serve para guardar lenha para o forno e onde se guarda o feno e a palha utilizadas para o maneio animal);

A burra transporta lenha no alforge e, cada criança leva para a cozinha um pau de lenha que será utilizado para o forno;

Simulação do transporte dos cereais, com a burra, desde o campo até ao moinho e depois até à padaria;

Ao chegar o animal é descarregado e recompensado com uma cenoura, voltando, depois, para o prado.

Explicação da importância dos asininos nos trabalhos de campo e como meio de transporte;

Visita à Quinta (mostrar a horta para mostrar onde produzem os cereais, mostrar a carroça que está perto da estufa e, como complemento, mostrar os restantes animais da quinta);

Entrega do pão.

Recursos humanos: Um técnico da equipa pedagógica, responsável pela dinamização da actividade na cozinha e outro que fica responsável pela parte exterior com o acompanhamento do burro e das crianças.

Um funcionário dos espaços verdes para o maneio da burra.

Um funcionário responsável pela cozedura do pão.

Recursos animais: Burra Pestana.

Recursos materiais: Cereais, moinhos, roda dos alimentos, ingredientes para a preparação da massa, lenha.

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