• Nenhum resultado encontrado

Recursos materiais:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Recursos materiais: "

Copied!
181
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

06/07/2015 1ª Reunião

Eram 14H15 quando cheguei a quinta pedagógica dos Olivais (QPO),pois tinha uma reunião com o Dr. Paulo Lopes as 14H 30, no entanto quando cheguei ao pé do portão reparei que este se encontrava fechado, nesse momento lembrei-me que a instituição encerra a segunda-feira.

Tendo em conta que tinha uma hora marcada para uma reunião dentro da QPO, fiquei em frente ao portão a espera da hora para a reunião, após uns dez minutos uma senhora saí de um edifico perto do portão e pergunta-me o que eu quero, eu digo que tenho uma reunião marcada com o Dr. Paulo Lopes e ela afirma que eu devia ter entrado logo (como se eu soubesse que podia entrar).

Eu agradeço a informação e ela pergunta se eu sei onde se localiza o gabinete do Dr., eu digo que não pois é a 1ª reunião, a senhora liga então para administração a informar que eu tinha chegado e leva me até ao edifício onde se encontra o DR. Após chegar ao edifício agradeço mais uma vez a disponibilidade e subo as escadas, no topo das mesmas encontro o Dr. Paulo que esta a minha espera para me levar a sala de reuniões.

Na reunião foi discutido o meu papel como estagiária na instituição, falamos na possibilidade de desenvolver um dossiê pedagógico específico para as escolas, onde se relacionava as atividades desenvolvidas com o currículo escolar, houve também referência a avaliação realizada as atividades desenvolvidas pela QPO e por fim falou-se na criação de atividades para o 3º ciclo, pois as que são disponibilizadas atualmente não são apreciadas pelos estudantes do 3º ciclo.

(4)

No final do encontro não ficou nada definido sobre o meu papel, pois segundo o Dr. Paulo ainda há muito tempo para decidir. Antes de sair da sala de reuniões o Dr.

Paulo afirmou que o meu estágio estava aceite e que ele ia ser o meu orientador de estágio dentro da QPO.

15/09/2015 Abre-se o caminho para o desconhecido

Chego as 9h30 a QPO, onde o Dr. Paulo Lopes rapidamente leva-me ao seu gabinete para conversarmos sobre o meu papel na instituição. Primeiramente perguntou se eu não tinha um orientador na faculdade, eu respondi que iria ter na sexta pois era nesse dia a primeira reunião na faculdade.

Na reunião o Dr. Paulo revela que as fichas de atividades não estão em ordem, isto é, apesar de existir guiões de atividades, estes são feitos de diferentes formas, pois cada um faz á sua maneira. Desta forma ficou acordado que eu ia pegar nas fichas e fazer os planos de atividades. Assim como faz um esquema da organização da Quinta.

CML

Departamento Desenvolvimento

e Formação

Equipa de Gestão Equipa

Pedagógica Secretariado

(5)

A reunião acabou e o meu orientador apresentou me á equipa da QPO, nomeadamente a equipa pedagógica: pois é com esta equipa que vou trabalhar mais.

Não me lembro da maioria dos nomes dos funcionários, mas ele deixou me com a Ana Cristina que revelou- me que andou um ano e meio no instituto de educação. Após explicar como funciona o sistema de marcações de visitas, fez uma visita guiada pela QPO (vi leitões, diversas aves á solta, vacas, ovelhas, etc), no entanto a visita teve que ser interrompida porque começou a chover.

Voltamos para a sala da equipa pedagógica, onde a Cristina teve de ligar um pc para mim, pois é necessário uma palavra passe que eu não tenho. Comecei por ver as fichas que estavam no pc e através delas criar um esboço dos modelos dos planos de atividades.

Enquanto elaborava as fichas reparei que entravam muitas pessoas na sala para conversar um pouco.

Depois de comer, voltei para a sala, porém o computador tinha ido a baixo, pedi a uma técnica que estava la para me abrir o pc, ela fez isso e eu passei a tarde a pesquisar guiões de atividades para tentar melhorar o modelo feito.

No final do dia, apontei que faltava nos guiões já feitos a duração das atividades, nem todos os guiões tinhas objetivos gerais e específicos e alguns utilizavam o novo acordo otográfico e outros não.

(6)

Últimos pormenores 15/09/2015 Quando chego a sala da equipa pedagógica só esta presente a Cristina que me diz bom dia, passado algum tempo chegam as outras técnicas que também disse bom dia ao chegar. Estou a organizar os planos de atividades elaborados anteriormente.

Enquanto trabalho aparece na sala uma senhora para informar que vai convidar diversos artistas para catarem músicas infantis no dia em que a casa faz anos ou então no dia da criança. Mais tarde aparece outra senhora na sala que veio visitar a equipa pedagógica, esta pessoa já tinha trabalho na QPO e voltou três anos depois para vir trabalhar novamente para a quinta.

Antes de sair do serviço aparece uma pessoa do secretariado que vem falar comigo para me dar uma folha para apontar as horas e um cartão de identificação.

17/09/15

Cheguei a QPO e é-me apresentado o veterinário da quinta, este é o sujeito que utiliza o computador onde faço o meu trabalho. O meu portátil (pc) esta arranjar e por isso é me impossível o usar o meu. Agora vai ser mais complicado fazer algum trabalho no pc.

Na sala da equipa pedagógica estão se a definir os últimos pormenores para as atividades que começam para a semana. A equipa pensa em conjunto de como inserir a temática leguminosas (visto que este ano é o ano internacional das leguminosas) na atividade aromas e sabores.

Apesar de existir muitas ideias sobre o assunto, nenhuma parece satisfazer, no entanto volta para a sala, uma técnica que se tinha ausentado e após ouvir um pouco da conversa Sabias Que:

2016 É o ano internacional das leguminosas

(7)

dá a ideia de fazer um patê com leguminosas, a equipa foi a procura de uma receita para confecionar o prato sugerido. Depois de uma breve pesquisa o grupo aceitou o patê.

Resolvi relembrar ao meu orientador que amanha, não estou no estágio, pois tenho aula de orientação e que nessa aula irei saber quem é a minha orientadora, o Dr. Paulo respondeu que estava tudo bem e que eu devia referir o trabalho que estou a realizar já para a QPO e ver se a orientadora queria acrescentar mais alguma coisa.

Após a conversa o orientador disse até segunda, no entanto eu ainda perguntei se era possível observar as atividades que iriam decorrer no sábado para as famílias este respondeu que eu podia mas que devia falar com a Cristina. Informei a Cristina sobre o meu desejo de observar as atividades que ia ocorrer e ela disse que sim e que ia acompanhar a técnica Fernanda.

Está a decorrer uma ação de formação que não me foi possível assistir, no entanto também não consigo ir trabalhar para o computador, pois é necessária uma palavra passe que não tenho. A formação acabou, mas não posso usar os computadores pois estão todos ocupados.

21/09/15 1ª Segunda

Hoje os funcionários estão a conviver mais do que normal. Apesar de hoje não abrir ao público, as pessoas ligam para fazerem marcações, principalmente para sábado para as atividades dirigidas a família.

Fui convidada para assistir a atividade "Chá na Quinta”, esta é dirigida a população sénior, perguntei se eram grupos estruturado ou de amigos e disseram que era lares e centro de dias. O Dr. Paulo foi ter a sala pedagógica para falar comigo para perguntar

(8)

como tinha corrido a reunião com a orientadora. Enquanto estou na sala da equipa pedagógica algumas docentes ligaram para saber como eram em concreto as atividades disponibilizadas pela Quinta

22/09/15 Marcações

Quando chego a equipa pedagógica, já esta toda na sala e a Cristina diz-me que hoje é complicado pois é dia de marcações para as atividades, logo os computadores estão todos cheios. Como não existe espaço para mim naquela sala dirigi me para a sala de convívio

O Dr. Paulo veio a sala onde me encontro para vir buscar um café, ao ver me ela diz me para começar a pensar na justificação teórica para os modelos guiões

A Fernanda diz-me que no sábado posso chegar as 10h e tal, pois a atividade só começa as 11H00,no entanto também refere que devo ficar até as 17H30,visto que vai haver um lanche para uns voluntários franceses que se vão embora

A atividade o chá na quinta deveria começar as 14,pois os participantes avisaram que só podiam ficar até as 15h30,no entanto já passam das 14H15 e ninguém ainda apareceu. Finalmente o público chega, este é constituído por 10 participantes. Após as apresentações o grupo começa andas enquanto a técnica Fernanda revela informações sobre as plantas que existem no jardim na QPO, no entanto alguns participantes estão mais interessados nos espantalhos que estão espalhados pela Quinta. Depois da

Sabias Que:

Existem chás que ajudam pessoas com insónia e anemia

(9)

explicação os seniores pedem uma visita guiada pela Quinta e a técnica apresenta os diversos animais que aqui habitam

Na cozinha onde já estavam a beber chá uma das idosas fez xixi nas calças e na cadeira. Quando estavam acabar de beber o chá a Fernanda disse-me que se quisesse podia ir acompanhar o outro grupo que esta a realizar a mesma atividade.

Antes de sair uma senhora disse que estava muito feliz de estar ali, pois já tinha mais de 80 anos e nunca tinha ido a uma quinta e que nunca tinha passeado tanto como agora que estava no centro de dia.

Ao dirigir me para o segundo grupo, uma das responsáveis do primeiro parou me e pediu me para estar atenta a ver se via um chapéu que uma senhora tinha perdido. Ao ouvir isto resolvi percorrer o caminho que o grupo tinha realizado anteriormente.

Encontrei o chapéu ao pé dos coelhos e devolvi a responsável pelo grupo.

Ao chegar ao pé do segundo grupo reparo que este é um grupo maior (19 pessoas) mas também são mais debilitados.

Estou ajudar uma idosa a chegar a cozinha (queijaria) e durante o caminho perguntou se ela está a gostar e a resposta dela foi:"Estes passeios são uma merda, deviam era pegar no passeio e enfia-lo na parede”.

(10)

26/09/15 Atividades em família

Cheguei a Quinta e a porta do edifício onde estão os escritórios esta fechada, no entanto vejo a Fernanda ao pé das cozinhas e vou ter com ela. Ela ao ver me pergunta se eu quero arrumar a mala na queijaria eu disse que sim ela deu me a chave para fazer.

Após a mala dentro da cozinha começamos a falar sobre onde eu morava e o tempo que demorava chegar ao estágio.

São horas de começar a atividade da manha “Um dia na Quinta”, porém só um pai com a sua criança está presente, pedimos então para esperar mais cinco minutos para ver se mais alguém aparece. Passados os 5 minutos, chegam

mais 5 crianças, antes de começar seja o que for a Fernanda pede aos responsáveis os nomes para ver na folha marcações as crianças que foram e se foram todas.

Dirigimo-nos para o armazém onde a técnica explica

que os participantes têm de calçar as galochas e pergunta onde o porco vive e o cavalo e a vaca e as crianças vão dizendo os nomes onde os animais devem estar. Houve também referência a importância do estrume na natureza.

Depois de explicar em que consistia a atividade a técnica Fernanda forneceu as galochas as crianças que não tinham e perguntou aos pais se queriam participar, só uma mãe quis fazer a atividade junto com as filhas. Como a mãe tinha uma mala a técnica perguntou se esta não queria guardar a mala na cozinha e se confiava em mim para o fazer, a mãe disse que sim e lá fui eu.

Sabias Que:

A Vaca para dar leite tem primeiro que ficar prenha

(11)

Na partida para o curral, a técnica deu a cada criança um instrumento de limpeza do curral. Já quando estávamos a limpar o curral, aparece uma mãe com duas filhas que estavam atrasadas mas que iam participar na atividade, uma delas não tinha meias e por isso não podia participar na limpeza do curral, a outra, a

técnica pediu me para ir com ela para lhe dar umas galochas do tamanho 7.

Quando voltamos, as crianças estavam divididas em 2

grupos, o primeiro estava com a técnica Fernanda e o segundo estava sobre a supervisão da mãe que quis participar na atividade. Cada grupo estava a juntar o estrume todo num monte, depois de estar o estrume no monte a menina que não tinha galochas, já pode participar na atividade, no entanto houve um menino que ficou envergonhado e não largou as calças do pai, não participando na limpeza do curral.

Trocamos as vassouras pelas forquilhas e a próxima etapa consistia em colocar o estrume no carrinho de mão e leva-lo para estrumeira. Esta etapa foi realizada 2 vezes e só uma menina é que referiu o mau cheiro do curral. Nesta etapa o menino envergonhado quis empurrar o carrinho de mão até a estrumeira.

Após a limpeza do curral é hora de fazer a cama as vacas, dirigimo-nos ao palheiro e fomos buscar palha para espalhar pelo curral. Tendo concluindo a última tarefa, os participantes vão arrumar e limpar o material.

No final da limpeza, a técnica Fernanda pede aos pais para estes irem com ela até a cozinha, para que possam realizar um inquérito de avaliação da atividade realizada. Na cozinha, uma das mães fica a conversar um pouco connosco dizendo que não entende como é que os pais não fazem mais atividades deste género com os seus filhos.

Sabias Que:

A tosquia ocorre só uma vez por ano no mês de maio

(12)

Antes da atividade “Da Tosquia a Cor da Lã” começar a técnica Fernanda pediu me para que quando começasse atividade eu ficasse a porta do celeiro, onde se vai realizar a mesma para receber os participantes e marcar na folha de marcações um certo ao lado do nome das pessoas que vieram a atividade.

A Fernanda teve de ir ao ateliê preparar uns matérias nessa altura chega uma pessoa que me pergunta onde é atividade “Da tosquia a Cor da Lã” eu digo que está no sítio certo e pergunto qual o nome da pessoa para pôr um certo ao lado do seu nome, a pessoa em vez de dizer o seu nome diz o nome das crianças eu pergunto o nome do responsável pela marcação depois de dar o seu nome eu vejo que está lá indico que atividade começa daqui a 5 minutos.

Quando atividade começa, eu estou a porta do celeiro para ver se mais alguém chega, passado 5 minutos vou ter a sala onde se desenvolve a atividade. Os participantes estão a tocar em lã suja e lã lavada, a seguir a visionamento

de algumas partes de um documentário sobre a arte de tosquiar.

Após o visionamento do documentário, as crianças com uma máquina e uma de cada vez tem a tarefas de

“pentear” a lã, depois de penteada está na altura de tingir a lã,

as cores escolhidas pelos participantes são o roxo e o vermelho, enquanto a lã fica a tingir os pais com os filhos fazem “fantoches ovelhas” através de pacotes de leite.

Sabias Que:

Para além da ovelha,

outros animais

produzem lã:

Cabras Camelos

Lamas

(13)

30/09/15 Cerâmica

Estava a 10 minutos na sala de convívio quando a Cristina entrou na sala e disse que podia assistir a uma atividade realizada pelo Zé Carlos. Ao chegar ao pé do técnico este pergunta se sou eu q vou assistir eu digo que sim e ele diz q assistir não que é para participar, as pessoas na atividade não ficam a olhar elas participam.

Estava a caminhar com o técnico para irmos para a receção para receber o público quando fomos parados por uma senhora que se apresentou como acompanhante dos participantes da atividade e que já estavam a porta da sala de cerâmica. Ao pé da porta da sala estavam algumas idosas.

Após o técnico abrir a porta, este mandou-me perguntar a acompanhante quantos participantes é que eram, quando perguntei a senhora disse que era 6 idosas mais 2 acompanhantes: ajudei o técnico a cortar o barro depois do barro estar cortado, as pessoas foram entrando na sala e o técnico disse para se sentarem enquanto estavam a sentarem dois participantes queriam ir a casa de banho.

Depois de voltar da casa de banho com as idosas na sala de cerâmica ouvia se musica e uma das senhoras estava a cantar fado. Após um momento musical inesperado a aula começa e o técnico pergunta se elas sabem que material é aquele que elas estão a tocar a maioria diz barro mas há uma participante que diz que o material e plasticina.

(14)

Com a explicação do técnico todos começam a fazer cestas o técnico ao longo da tarefa ia pedindo materiais que estavam espalhados pela sala, depois de as cestas de barro feitas o técnico pergunta as participantes o nome para escrever por baixo da peça.

Uma das acompanhantes pediu para o técnico ensinar a técnica da cobra, o Zé Carlos mostrou então como se fazia e todas quiseram fazer, enquanto estava a mostrar a técnica pedida o Zé pediu me para ir ao cacifo 25 buscar uma tabua e colocar lá as peças elaboradas pelas participantes, no final ainda fizemos bolinhas com barro para as participantes posteriormente fazerem colares.

6/10/2015 Apoio ao Ateliê de Cerâmica

Quando entro na sala pedagógica a Cristina diz que a partir de agora é que começa a as atividades em força. Oiço o Veterinário da equipa a dizer que para atividade dele hoje de manha são só 12 crianças, uma técnica que esta na sala pergunta se ele não prefere realizar a atividade a tarde e de manha ir ao sítio que tinha que ir, ele afirma que vai fazer agora a atividade e que de tarde irá a onde tem que ir, pois também está aberto a essa hora.

Dirigi-me a sala de convívio de forma a ligar o meu portátil para começar a trabalhar. Quando o portátil está ligado aparece o farrusco que se coloca no seu lugar habitual para dormir. Estou a começar a trabalhar quando oiço a Fernanda a chamar me da sala pedagógica vou a porta e ela diz- me que o Zé Carlos esta a chamar por mim para ajuda-lo no ateliê de cerâmica.

(15)

Fui ao celeiro ter com ele, visto que é a porta do celeiro que se recebe os participantes de todas as atividades. Reparo de um grupo grande de crianças a chegar e depois de as responsáveis falarem com a pessoa que trata das marcações, estas disseram que antes da atividade queriam tomar o lanche da manha. Fui ter com o técnico para preparar o material para atividade.

Os participantes chegam a porta do ateliê e o Zé pergunta quantas crianças são?

As responsáveis dizem ser 20 crianças e o Zé diz que o grupo terá de ser dividido em 2,assim sendo enquanto um grupo esta a realizar atividade outro está a ver os animais na Quinta.

Durante a atividade, o Zé explica que o que estão a ver e o barro que esse material é mole e que depois de ir ao forno fica duro e pede aos participantes (crianças de 3\4 anos) que façam o que lhes apetecer com o barro que posteriormente colar no barro que vai servir de azulejo.

Depois do primeiro grupo sair, o técnico fez a mesma atividade com o segundo grupo, este grupo tinha uma menina que só estava no colégio que veio

fazer a atividade a duas semanas e ainda estava muito tímida. A menina não estava a fazer a atividade, por isso aproximei me dela e perguntei se ela queria ajuda ela disse que sim e eu peguei nas mãos da menina e coloquei-as no barro e juntas esticamos o barro de forma a fazer uma cobra.

Em frente aos olhos dela, enrolei a cobra de forma a iniciar o formato do caracol, depois disse a menina para ela continuar a fazer o caracol e a menina continuou

Sabias Que:

A “cola” que junta os bocados do barro é a lambuja

Sabias Que:

A lambuja é uma mistura de água e barro

(16)

a tarefa sem a ajuda de ninguém. As crianças apesar da sua tenra idade estão se a divertir muito, elas fazem caracóis; aviões; pássaros; patos; etc.

07/10/15

Confusões e Imprevistos

Ao chegar a sala da equipa pedagógica, a Ana Cristina diz-me que agora existem atividades todos os dias e que sou autónoma para escolher as atividades que quero observar.

Fui a sala de convívio, onde o pessoal do secretariado estava a tomar o pequeno- almoço e a conviver um pouco. Pouco tempo depois saí da sala e fui ter ao celeiro, onde já estavam alguns técnicos a espera dos participantes.

Chega o primeiro grupo de participantes e a pessoa que os vai receber pergunta qual e escola e qual a atividade que vão fazer. A responsável pelo grupo

diz que vão fazer a atividade “Da Tosquia a Cor da Lã”, no entanto a técnica que ficou marcada para realizar essa atividade não se encontra no local.

Em quanto estão a tentar localizar a técnica que fala aparecem o 2 e o 3 grupo que pensavam que atividade era somente uma visita guiada pela QPO. Os técnicos que estão no celeiro explicam que os

Sabias Que:

Os Ingredientes para fazer pão são

Farinha Sal Agua Fermento

(17)

grupos estão marcados para atividade “Ciclo do Pão” e para o Ateliê de Cerâmica.

Desta vez vou com o grupo que realizará o “Ciclo do pão”, eles são encaminhados para a cozinha (Padaria), á porta da cozinha é fornecido aos participantes aventais para usarem durante a atividade.

No início da atividade, a técnica pede ao grupo que se coloque a volte da mesa e vai fazendo perguntas as crianças sobre o que estão a ver, no entanto as crianças estão mais interessadas em ver os animais da quinta do que propriamente na realização da atividade, porém é de salientar que este grupo tem a tenra idade dos 3 anos ou menos.

Apesar de tudo estas fizeram atividade toda e depois foram ver os animais.

As crianças viram o coelho João, os leitões e os pais dos mesmos, o Burro Buxo e a Burra Pestana, as diversas aves que existem na quinta, o cavalo lanceiro; as vacas Rafaela e Valeria e ainda fizeram festinhas as cabras e as ovelhas.

Durante a visita guiada, a educadora para além da técnica também faz diversas perguntas as crianças sobre os animais que já viram na quinta, por exemplo qual foi o primeiro animal que fizeram festinhas ou de que cor eram as cabras?

(18)

8/10/15 Ateliê igual, atividade diferente

Cheguei a sala de convívio e não estava ninguém nela, depois fui a casa de banho e quando voltei, estava na sala o Zé Carlos e uma técnica que me perguntou se eu podia ir ajudar o Zé Carlos na sua atividade e eu disse que sim sem problema. O Zé Carlos brincou e disse “claro ela adora lá estar, eu trato muito bem os estagiários”

No celeiro, quando as crianças chegaram o Zé Carlos disse que ia na frente para preparar o material e para eu levar os participantes para a sala de Cerâmica. Depois de o grupo ser dividido em dois disse as responsáveis para um grupo me seguir e outro podia dar uma volta pela quinta.

Quando chegamos a sala de Cerâmica as crianças entraram e depois de tirarem os casacos, eu vou colocando-as a volta da mesa. Pensava que atividade ia ser igual da última vez, no entanto esta vez os meninos fizeram outa coisa.

Os participantes são mais velhos do que a última vez (6 anos), mas também são tímidos, portanto para quebrar o gelo o Técnico pede a estes para dizerem bom dia várias vezes e cada vez mais alto.

Antes de começarem a criar algo com o barro a Técnico pergunta se sabem o que estão ali a fazer, estes dizem que não e a professora deles diz que estes devem estar esquecidos, pois falaram disso antes de virem a quinta.

Seguidamente, o Técnico pergunta o nome do material que está na mesa, a maioria das crianças diz ser plasticina, a professora diz: “ Acham que é plasticina?

Vejam lá bem o que é”. Uma das crianças acaba por dizer barro. O Zé Carlos explica

(19)

que se o barro ficar muito tempo na mão este começa a ficar quente e seco, pois as nossas mãos são quentes em comparação ao barro.

Depois o Técnico dá um pouco de barro a cada criança e pede para fazerem bolas, mostrando como é que se faz (com a palma das mãos).Como um menino não estava a conseguir fazer eu ajudei-o.

As bolas estão feitas e são colocadas em cima da mesa, o Zé Carlos começa as dar pancadas co a palma da mão no barro e diz as crianças para fazerem o mesmo e depois para rodarem o barro de um lado para o outro.

O técnico pede aos participantes para colocarem o barro na messa e pergunta a estes o que está dentro dos copos que estão na mesa, as crianças dizem que são pinceis e escovas de dentes. O Técnico afirma que esse material serve para elaborar desenhos no barro e quando esta a realizar essa tarefa é chamado de teg.

As crianças fazem os desenhos no barro e no final o Zé Carlos pergunta a professora se esta escola posteriormente vai vidrar o barro, esta responde afirmativamente. Antes de terminar o Ateliê o Zé deu a ideia a professora de fazer daquelas peças ímanes que se colocam nas portas dos frigoríficos.

(20)

13/10/15 Desfolhada

Hoje como tempo está mau, a equipa pedagógica resolveu fazer a desfolhada dentro do celeiro. Antes de os participantes chegarem o milho já estava no celeiro pronto para ser descascado e colocados na cesta.

Estava marcada para 6 turmas participarem mas só apareceram 3,estes, foram dirigidos para o celeiro e sentados a volta do milho.

A Ana Cristina perguntou se sabiam o que ia fazer e as crianças gritaram: “A Desfolhada”, a técnica espondeu muito bem e depois explicou em que consistia a atividade. Uma das perguntas que fizeram as crianças era se elas sabiam de alimentos feitos com milho, elas enumeram diversos alimentos entre os quais pipocas e farinha.

Antes de começar a atividade, é referido que na agricultura moderna o milho aparece todo igual, mas existe um milho que é difícil de encontrar que é o milho rei, antigamente quem descobria esse milho podia escolher quem quisesse para dar um beijinho. Se alguém encontrasse um milho rei tinha de dizer a Cristina.

Depois da explicação inicial a Cristina fez me sinal para eu abrir a porta que era o sinal para o coro aparecer e cantar. Após o coro terminar a sua segunda musica a técnica Fernanda demostrou como se “descascava” o milho.

Para que não exista muita confusão a equipa distribuímos o milho pelas crianças, estas parecem estar a gostar da experiencia e pedem diversas vezes mais milho para descascar. As camisas do milho são muitas e no espaço só se encontra as cestas para colocar o milho, ao ver a situação a Cristina pede me para ir buscar sacos para colocar as camisas.

(21)

Depois de tiradas todas as Camisas do milho, uma das crianças achou o milho rei, nesse momento a Técnica desvendou que na verdade é muito complicado encontrar esse milho, então de forma a deixar as coisas mais engraçadas a equipa pintou um milho. No final da atividade as crianças puderam experimentar bolachas feitas com farinha de milho.

O tempo melhorou ao longo do dia e a tarde a desfolhada ocorreu ao ar livre, a atividade estava marcada para começar as duas, no entanto duas turmas estavam atrasadas e o grupo de idosos que irá demostrar as danças tradicionais também ainda não chegou.

Antes da atividade da tarde começar, a Cristina pediu me para colocar as bolachas feitas com farinha de milho nos pratos para oferecer as crianças. Decorei 4 pratos grandes com bolachas, pois como eram o ultimo grupo as bolachas tinham que ir todas.

Por volta das 14H35, as escolas já estavam todas presentes, mas o grupo da dança ainda não tinha aparecido, visto que uma escola veio de transporte escolar (um autocarro da camara vai buscar a turma e as 15H45 tem de voltar) foi decidido que iriam começar a desfolhada e no final o grupo iria apresentar a dança.

Começaram por perguntar se eles sabiam o que iam fazer ali, e as crianças responderam que era a desfolhada, logo a seguir as Técnicas realizaram uma breve explicação sobre a desfolhada e fizeram novamente referência ao milho rei.

Mais uma vez a equipa começa a distribuir o milho, no entanto com o passar do tempo as crianças começam a levantar se e a irem elas próprias buscar o milho. Após descascar o último milho, o grupo de dança começou atuar.

(22)

Possivelmente, esta atuação era só para as crianças observarem, porém as técnicas estavam divertidas e decidiram também dançar, chamaram me para juntar a festa e estranhamente fui dançar com elas, as crianças viram-nos a dançar e começaram a dançar também.

O grupo de dança ensinou as crianças a dança da Primavera, estes dançaram duas vezes a Primavera com as crianças. Depois da dança terminar andamos a oferecer as bolachas aos participantes que repetiram diversas vezes.

15/10/15 Patê de Grão

Bem-vindos a semana da alimentação saudável da QPO, pois nesta semana as atividades realizadas passam por fazer sopa ou patê com a categoria das leguminosas da roda dos alimentos.

No celeiro antes de os participantes chegarem é decidido o que cada técnico era fazer, durante a conversa é solicitada a minha ajuda na sexta-feira na atividade na cozinha.

Tendo em conta que esta semana na sexta é o dia da alimentação, os técnicos preparam um espaço dentro do celeiro para falar sobre as leguminosas, visto ser em 2016 o ano internacional das mesmas. Neste espaço é pedido as crianças que estas

(23)

digam algumas leguminosas, algumas das crianças acertam (feijão; grão), outras erram (Tomate; Arroz).

Depois de uma breve explicação sobre o grupo das leguminosas é referido as crianças que um grupo irá fazer sopa e os outros dois patês. Enquanto os participantes estão a organizar-se a Cristina diz que hoje vou ajudar a Sandra.

Antes de começarmos a fazer o patê, vamos visitar o Pedro que está no Pomar a semear, quando estamos no Pomar o técnico Pedro revela o que esta e com que finalidade esta a semear, pedindo no final que os participantes sujem a mão e semeiem também.

Após semearem 3 vezes, os participantes vão para a cozinha, fazer o Patê de grão. Na cozinha na mesa encontram-se: os ingredientes necessários para confecionar a receita e a volta da mesma estão diversos pratos e grafos.

A Sandra começa por explicar que o grão como já tinha referido antes é uma leguminosa e que agora vão fazer um patê, sendo que todos vão ajudar a realizar a receita.

Durante a confeção a Sanda coloca um pouco de grão cozido em cada prato e pede a cada criança para esmagar a leguminosa, depois de realizada a tarefa e enquanto a Sandra prepara o resto dos ingredientes é passada uma cenoura e um descascador para que cada participante descasque um pouco.

Quando os ingredientes foram passados na varinha magica, algumas das crianças comeram e repetiram, no entanto houve crianças que não quiseram experimentar. No final os participantes tiveram direito a uma visita guiada pela QPO, como a desfolhada ocorreu ontem, as crianças puderam dar milho aos animais.

(24)

O grupo da tarde, também passou pela “palestra” sobre as leguminosas e por serem mais pequenos e chegarem mais tarde que o grupo da manha, não visitaram o pomar. Tal como os da manha estes ajudaram a confecionar a receita, porém ao contrário dos anteriores, todos os elementos deste grupo comeram e repetiram o patê de feijão

16/10/15 Ajuda na cozinha

A sexta por norma não venho ao estágio, mas hoje é uma sexta-feira diferente.

Hoje existe muitas atividades a ocorrerem ao mesmo tempo e por isso a minha função hoje é preparar a cozinha Doçaria para o grupo, uma vez que o grupo tem marcação de uma atividade de cozinha, assim sendo, enquanto o grupo que já realizou a atividade, faz a visita a quinta com a técnica Ana [técnica de Educação e Formação/Historia], eu limpo a mesa e a cozinha, coloco o material necessário para a atividade que se irá realizar ao redor da mesa: os pratos, as facas com pontas redondas. É uma tarefa dos bastidores mas fundamental para que a atividade seja realizada com rapidez e eficiência.

Durante esta tarefa tive de limpar pratos e grafos, colocar os patos e os grafos na mesa, bem como colocar em cima da mesa os ingredientes necessários para confecionar o patê de grão.

Enquanto estava arrumar a cozinha encontrei um brinquedo debaixo da mesa, pensei ser do grupo anterior e após deixar a cozinha pronta saí para encontrar o grupo que tinha estado anteriormente na cozinha, ao andar um pouco pela QPO localizei o

(25)

grupo e avisei a técnica que tinha encontrado um brinquedo na cozinha e deixado na bancada.

Quando estou a voltar a área das cozinhas encontro uma amiga que me veio visitar e ficou a falar um pouco com ela sobre a quinta e o estágio, digo lhe para dar uma volta pela quinta enquanto estou a trabalhar que depois ia ter com ela.

No meu caminho encontro o Zé Carlos que me pede ajuda para preparar o ateliê para amanha, lá volto outra vez para baixo para ajudar. No final antes de sair o eu orientador pediu me para imprimir e dar lhe o índice e o modelo guião.

20/10/15 Amassando o pão

Hoje estou na atividade o ciclo do pão, onde crianças do pré-escolar estão amassar o pão para depois ir ao forno e levarem para casa. A técnica que esta a fazer esta atividade é a Sandra que me deixou fazer pão também.

21/10/15 Afastada do ateliê de Cerâmica ou nem tanto

Hoje cheguei um pouco atrasada, maldito comboio, quando vou deixar a mala na sala de convívio para depois ir para o celeiro, oiço duas funcionarias a falarem de uma pessoa nova que não é estagiária mas está agora na área da cerâmica com o Zé Carlos.

Possivelmente é por isso que o Zé não me tem chamado nestes últimos dias, no entanto parece que esta nova funcionaria esta arranjar problemas porque devia trabalhar com o Pedro mas diz que não quer trabalhar com ele.

(26)

Os participantes do Zé Carlos são os primeiros a chegarem e a Sandra pede me para levar o grupo até ao ateliê. No caminho para a sala explico que o grupo deve ser dividido em dois e enquanto um grupo esta a realizar atividade o outro pode dar uma vista de olhos pela quinta.

Ao chegar ao local da atividade com os participantes, encontro a rapariga de que estavam a falar e como ela estava lá, estava pronta para ir embora quando uma das responsáveis pelo grupo me pediu para fazer uma visita guiada pela QPO.

Com algum receio, comecei a mostrar a quinta, primeiramente mostrei o lago, falando sobre os seus residentes, a seguir dirigi-me com o grupo para as cabras, onde estes fizeram festinhas e deram folhas verdes. Ao longo do caminho fui mostrando os restantes animais, fazendo ainda uma paragem pelas ovelhas, onde mais uma vez as crianças puderam fazer festinhas.

A tarde antes dos grupos escolares aparecerem a Cristina perguntou-me quem é que ia seguir eu disse que quem necessita-se da minha ajuda, o Zé Carlos ao ouvir disse que eu ia ficar com ele. Durante atividade toda não vi a rapariga que estava na área de cerâmica.

22/10/15 Farmácia rural

Hoje vou observar uma atividade diferente “ Farmácia rural”, realizada pela técnica Fernanda. Os participantes de hoje são crianças do 1ºano, antes de começar a atividade a técnica fala com o público explicando o que vai acontecer durante a atividade.

(27)

Apesar de as crianças gostarem mais de ver os animais, nesta atividade especifica o grupo realiza uma visita pelas plantas da quinta, onde a técnica aponta algumas características (cheiro) de determinadas plantas, as crianças não tomam muita atenção as plantas, ficando mais interessada nos animais que conseguem ver.

Após a breve explicação sobre o mundo das plantas, a técnica realiza uma visita pela quinta para conhecer os diversos animais, esta visita termina no pomar, onde a técnica fala de um ingrediente fundamental para a confeção do remedio e pede a um menino para tirar o alimento da árvore, este é o limão.

Tirado o limão da árvore, o grupo segue para cozinha de forma a elaborar a receita. Já na cozinha as crianças estão a volta da mesa e ajudam a confecionar o remedio de limão com mel. Depois de feito o remédio cada criança pode experimentar o confecionado, porém neste grupo específico houve 2 indivíduos que não quiseram provar o preparo.

28/10/5 Cerâmica organização e visita?

Cheguei ao edifício das salas administrativas e dirigi-me a sala da equipa pedagógica para dizer bom dia aos funcionários. Quando vou para a minha sala o Zé Carlos segue-me e diz que “ não faz sentido tu seguires a Fernanda pela quinta, tu hoje vais ajudar me na atividade de cerâmica”, eu respondi que podia ser.

No celeiro enquanto estava a espera do grupo o Zé Carlos foi a frente e pediu me para levar o grupo ao ateliê e divide-se o mesmo. Os participantes chegam e a

(28)

Sandra recebe-os e finaliza dizendo que eu vou acompanhar o grupo até ao local da atividade.

A caminho do ateliê pergunto quantos alunos são, ao saber que são 24, informo aos responsáveis do grupo que estes devem dividir as crianças em 2 grupos, pois a sala é pequena para a turma toda. Antes de entrarem na atividade expliquei que esta durava aproximadamente 20 minutos e que enquanto um grupo realizava a mesma o outro poderia aproveitar e fazer uma visita pela QPO.

Terminada a atividade, o Zé pediu-me para organizar as peças feitas pelas diferentes escolas que já tinham ido a mufula, ou seja, tive que separar as várias peças elaboradas pelos participantes e coloca-las nos respetivos sacos.

Quase no fim da atividade, aparece na sala a Sandra com o grupo que tinha realizado a atividade, esta pede ao Zé Carlos fazer uma visita guiada, no entanto este disse que não podia pois estava ocupado. Ao ver me na sala perguntou me se eu já tinha realizado alguma visita, eu disse que sim, a Sandra então pediu me para fazer a visita ao grupo, quando cheguei ao pé dela ouvi-a a dizer obrigada.

(29)

29/10/15 Pessoas com necessidades especiais

Hoje existe uma marcação para uma atividade com pessoas com necessidades especiais. A atividade referida é realizada com o veterinário da Quinta é denominada de

“veterinário por uma hora”, visto que nunca observei esta atividade ou acompanhei um grupo com necessidades especiais resolvi então seguir este grupo.

Na altura da marcação os responsáveis avisaram que o grupo era constituído por pessoas com cegueira, no entanto ao chegar o grupo notou-se que para além da cegueira, estes tinham outros défices.

Na “clinica” do veterinário, enquanto este abordava a temática da atividade, uma das responsáveis informou o técnico que o grupo que estava assistir também era surdo.

Tendo em conta as características dos participantes do técnico teve de adaptar atividade a ser desenvolvida naquele momento. Primeiramente deixou de fazer grandes discursos falando só o essencial para as responsáveis, depois em vez de trazer dois coelhos trouxe um.

No tempo de ir buscar o coelho e voltar a clinica, falei com o veterinário e concluímos que este grupo era estanho, pois as responsáveis não comunicavam com os participantes através da língua gestual de forma a relatar o que estava acontecer. De certa forma esta visita foi mais para as responsáveis do que para o grupo que elas tinham.

Após as festinhas ao coelho por parte dos participantes, o veterinário realiza uma visita guiada pela QPO, nesta os participantes puderam fazer festinhas e dar comida a

(30)

determinados animais (cabras; ovelhas).No entanto as responsáveis estavam mais interessadas em ver a horta e a pedir para levarem algumas sementes para plantarem na instituição.

3/11/15 Veterinário por uma hora-Versão normal

Hoje a Sandra disse para eu ir com o Augusto, fazer a atividade com ele, desta vez as crianças não tinham necessidades especiais e por isso esta foi realizada na sua versão original.

Primeiramente o técnico, pergunta as crianças quais os animais que existem numa quinta, a maioria consegue responder acertadamente, no entanto há algumas que não acertam dizendo por exemplo, que o macaco e o camelo são animais que habitam na quinta.

Após enumerar os animais que habitam na quinta o veterinário aborda um tema mais complexo perguntando as diferenças em um cão e uma galinha, um dos participantes diz que uma das diferenças é o facto de a galinha ter duas patas e o cão ter quatro patas, outra diferença apontada rapidamente é que a galinha tinha um bico e o cão não tinha e assim por diante.

Quando acabam de dizer as diferenças eu e o veterinário fomos buscar duas coelhas, onde cada criança teve a oportunidade de pegar, posteriormente as crianças com o estetoscópio ouviram o seu próprio coração e numa coelha com o meu apoio e do Augusto. Durante esta tarefa o veterinário perguntava qual o coração que batia mais

(31)

rápido, a maioria das crianças afirmaram ser o coração delas, porém o veterinário explica que na verdade o coração do coelho e duas vezes mais rápido que o do humano.

No final da tarefa, ajudei as crianças a tirarem as batas enquanto o técnico foi guardar as pequenas ajudantes da atividade, quando voltou a porta da clinica fomos visitar os restantes animais que habitam a Quinta.

4/11/15

Fui para o ateliê de cerâmica, mas como era poucas crianças o ateliê demorou pouco tempo. Assim fui ajudar a Fernanda na sua atividade “ Um na Quinta”, ao chegar ao pé do grupo este já estava a limpar o curral, infelizmente uma criança ao limpar bate com o cabo da pá na cabeça de outra. A criança começou a chorar e eu fiquei com ela ao tentar acalma-la, comecei a falar sobre o diverso animais que estão na quinta, apesar de já não estar a chorar a criança não quis voltar a atividade.

Depois do estrume estar nos carrinhos de mão, consegui convencer a menina a empurrar um pouco o carrinho de mão e de cinco em cinco passos as crianças iam levando o carrinho até à estrumeira. A próxima paragem é o palheiro, onde as crianças carregam em conjunto a palha para colocar no curral, assim como encher a manjadoura de feno. Terminada a tarefa as criança com cuidado vão arrumar o material e limpar as galochas com ajuda dos técnicos.

No final ao falar coma técnica as crianças dizem que querem ser agricultores quando forem grandes.

A tarde vou ajudar na atividade quem nasceu primeiro, as crianças estão na cozinha quenho o técnico começa por perguntar o que são animais ovíparos, as crianças não

(32)

sabem e o técnico diz que são animais que poem ovos ao ver isso as crianças começam a dizer “eu sei eu sei são as galinhas” e outros dizem “os patos também” . O Técnico pergunta além das aves, alguém sabe que mais classe de animais é ovípara? Ninguém responde e o técnico diz que são os répteis.

De forma a estudar melhor um ovíparo o técnico foca-se no modelo de ave existente da galinha e com o auxílio do, descreve- o aparelho reprodutor de uma ave, desde a produção de óvulos pelo ovário, até à sua postura, Informando que o ovo da galinha demora 21 dias a chocar e que a galinha entre numa espécie de febre e não deixa o ovo.

Com a ajuda das crianças, o técnico identifica os diversos ovos que estão na cozinha desde do ovo da galinha até ao do canário.

Após a identificação dos ovos o técnico pediu me para apagar a luz e com o ovoscópio existente, mostra as várias partes constituintes do ovo: gema, clara, casca e câmara-de-ar, bem como a diferença entre um ovo comestível e um ovo que já é para consumo.

Depois pede a uma criança para ser ela a ver se o ovo esta bom ou não a criança liga o ovoscópio e ao ver o ovo escuro afirma que este esta estragado. O Técnico pede me para acender as luzes e parte um ovo para uma taça e pergunta como se chama a parte amarela e a branca e eles responde que é a Gema e a Clara respetivamente. Depois de todos verem a clara e a gema o técnico pergunta como é que é possível retirar a gema e a clara de dentro da casca sem a partir? Uma das crianças diz que é para fazer como ele fez antes, o técnico diz que assim esta a partir o ovo e ovoscópio e ele fez anteriormente, ele responde que assim esta a partir o ovo e a ideia e a gema e a clara saírem sem ele partir. AO não obter resposta o Técnico perfura um ovo com um instrumento desinfetado em ambos os extremos, por forma a retirar o seu conteúdo assoprado no sítio perfurado anteriormente, uma criança diz que é magia e enquanto o

(33)

técnico faz o mesmo a outros 5 ovos e coloca-os numa taça, as crianças observam diversas folhas disponibilizadas pelo técnico sobre a galinha desde do seu sistema reprodutor ate ao crescimento do pinto dentro do ovo.

O técnico pede a turma para se dividir 5 cinco grupos e oferece a cada grupo uma casca do ovo inteiro, pedindo que cada grupo utilizando as canetas de feltro de várias cores, decora o respetivo ovo. Depois da visita pela QPO o grupo regressa ao mesmo local para provar algo, confecionado pelos ovos que o técnico retirou da casca (omelete).

Semana de 18 a 21 de janeiro Segunda-feira não fui ao estágio, pois havia na faculdade apresentações dos colegas que ainda faltavam falar do seu trabalho. Terça-feira chego a QPO e estou na minha sala na mesa a comer quando aparece na sala uma rapariga que nunca tinha visto.

Ela está em pé parada e eu pergunto se ela necessita de alguma coisa ou se está a espera de alguém, a resposta dela é que espera a Cristina, eu digo que esta se encontra na sala ao lado, ela agradece e vai ter com a Cristina.

Pouco tempo depois a Cristina vem a sala para me apresentar a rapariga que é uma nova estagiária da área do turismo e que vai ficar 2 meses na QPO. Após as apresentações eu realizo uma visita guiada pela quinta a estagiaria falando um pouco dos animais e dos diversos funcionários.

Quando vamos a caminho da receção esperar as crianças para as atividades observo que estas estão a chegar e vou chamar a técnica Fernanda para receber as crianças. Enquanto as crianças estão a comer a técnica pede me para ir ter com o Zé Carlos e avisa-lo que a sua atividade de hoje foi cancelada, antes de começar andar a

(34)

técnica ainda me diz para ler um papel onde estão as marcações do ateliê de cerâmica para esta semana, sendo assim deixei a estagiaria na receção e foi atrás do Zé Carlos, vou apenas dizer que não encontrei e voltei a receção e supressa das supressas ele estava na receção, dirigi me lá e dei-lhe o papel.

Quando estamos a espera das outras crianças para atividades a Cristina pergunta em que atividade vou ficar, eu digo que qualquer uma onde for necessária, ela diz me então para hoje ajudar a Cláudia.

O primeiro grupo a chegar tinha marcado a atividade de aromas e sabores, pensado assim que iria fazer Pão, no entanto foram informados na receção que atividades que marcaram consistia em fazer doce de abóbora. Infelizmente este grupo já tinha feito doce de abobora na escola na época do dia das bruxas e ficaram um pouco tristes por ir realizar algo que já fizeram, porém ao saber que este grupo já tinha feito algo parecido os técnicos mudaram as atividades dos grupos e este grupo foi direcionado para o Ciclo do Pão. Antes da atividade ajudei as crianças a colocar os aventais para começarem a dinâmica.

Na cozinha que é onde decorre sempre este tipo de atividades a técnica Cláudia começou por falar sobre a farinha e todo o processo que envolve conseguir o produto, começando por mostrar o trigo e que o agricultor tem que ceifar e levar para o moinho (mostra as crianças uma replica de um moinho de vento) e que no moinho o trigo se transforma em farinha. Após esta breve explicação a técnica pergunta que ingredientes são necessários para fazer pão, em conjunto vão desvendando os ingredientes (Farinha, Sal, Fermento e Água).

Enquanto está amassar o pão a técnica revela que o fermento demora sensivelmente 2 horas atuar, e por isso a massa são feitas perviamente e que a massa

(35)

feita agora por eles irá servir para os meninos que vão realizar a atividade a tarde. A massa é distribuída um pouco por cada criança que faz o seu pão, apesar de atécnica avisar que não se pode apertar muito a massa algumas crianças não resistem e acabam por fazer “panquecas” em vez de pão. Quando as crianças acabaram de fazer o pão eu tirei os aventais e elas foram a casa de banho lavar as mãos. De seguida outra a técnica levou o grupo numa visita guiada pela QPO, enquanto o pão estava no forno de lenha.

Na Quarta, a Cristina disse que ficava na atividade Aromas e Sabores – Doce de Abóbora, quando as crianças chegaram fomos para a cozinha, onde na mesa já estava pratos com facas (apropriadas para crianças) e pequenas tiras de abóbora no prato.

Depois de eu colocar os aventais, a técnica começou por mostrar como era uma abóbora inteira, de seguida disse que o que estavam a ver na mesa para além dos pratos e da faca era uma balança para pesar o açúcar necessário para fazer o doce, como havia muitas crianças (23). A técnica pediu a cada criança para ir até a balança e com uma colher de sopa colocar o ingrediente na balança, tendo em conta que a quantidade de meninos não era necessário que todos fossem fazer esta tarefa, ma para ninguém ficar triste a Cristina deixou todos fazer e no final tirou o excesso de açúcar da balança.

O grupo que está a realizar a tarefa é do pré-escolar e por isso ajudei a cortar as tiras em pequenos pedaços, após todas a crianças cortarem a sua tira, perguntei a Deolinda se ela necessitava de alguma ajuda e ela disse para eu colocar no tabuleiro 25 frascos e tampas para depois ser levado para a outra cozinha e ela colocar o doce dentro dos frascos. Concluída essa parte ajudei a retirar os aventais das crianças para irmos visitar os animais.

É final da semana e eu vou pela primeira vez receber um grupo escolar. Estou tão nervosa que a primeira coisa que faço é errar ao dizer boa tarde quando era bom dia.

A Ana Cristina [técnica de Educação e Formação\Historia] está ao meu lado e ajuda-me

(36)

a receber o grupo, dizendo que tenho que perguntar qual é a escola, qual as atividades que irão fazer e quantos alunos são. Após estas perguntas, a técnica diz-me que tenho que entregar um questionário de avaliação da atividade ao responsável pelo grupo e pedindo para entregar no final da atividade ou então mandar por email. A técnica diz que de manhã devo perguntar ao docente se o grupo toma o lanche da manhã, se não tomarem devo informar que aguarde um pouco enquanto chamo o técnico da atividade.

Como o primeiro grupo que apareceu foi da Ana Cristina [técnica de Educação e Formação\Historia] , esta foi dinamizar a atividade e eu fiquei na receção a espera dos seguintes grupos. Os grupos foram chegando e eu fiz como a Ana Cristina ensinou-me, desta fez não me enganei e disse Bom dia e com um papel das marcações da semana pergunto qual é a escola, atividade e quantas crianças são. Pergunto também se as crianças vão tomar o lanche da manha. Todos grupos querem lanchar e por isso eu encaminho – os para o espaço ao pé das cozinhas, enquanto estes lancham eu chamo os técnicos das atividades.

Durante o tempo que estou na receção o telefone toca diversas vezes, sendo que são os funcionários da equipa de gestão a pedirem para falar com algum técnico como são informados por mim que estes encontram se em atividade eu fico encarregue depois de os informar que foram chamados “administração”. Outra situação a salientar é o facto de frequentemente entrar pessoas a perguntar como funciona as atividades, eu apresento o folheto e mesmo assim estes continuam com dúvidas perguntam o que acontece nas atividades, eu respondo o melhor que consigo afirmando que se continuar com duvidas o melhor é telefonar para a QPO. Apesar de QPO existir a 20 anos ainda há pessoas a perguntar se as atividades são pagas.

(37)

Semana de 25 a 28 de janeiro Nesta semana a estagiária Mara (turismo) foi chamada atenção porque ao passear o cão Vicente não teve cuidado e o Vicente acabou por morder uma galinha. Assim como na semana passada, esta semana também estou na receção e depois de receber os grupos todos ligaram para receção. Era a Dr.ª Sandra que queria falar com o Zé Carlos [Ceramista]. Como eu disse que ele estava a realizar uma atividade, a Dr.ª Sandra disse para quando atividade acabasse para eu dizer ao Zé Carlos que ela queria falar com ele.

Estou a ver se vejo o Zé Carlos quando toca o telefone é a Deolinda a dizer que está a caminho um Senhor que tem uma reunião com Dr.ª Rosário. Apareceu o tal senhor que tem uma reunião com a Dr.ª Rosário, como este não sabia o caminho, fui com ele até a porta e disse que era só subir as escadas. Passado algum tempo vejo o Zé Carlos (ceramista) e digo- lhe que a Dr.ª Sandra pediu para ele ir a sala dela e o Zé diz -me que já lá foi. Apesar de não ser uma tarefa minha cheguei mais cedo do almoço e, tomando a iniciativa, preenchi os questionários para dar às escolas daquela tarde, a técnica (Sandra) ficou surpreendida e contente dizendo que ‘isso é que é uma estagiária, muito obrigada”

Nesta semana também ajudei na atividade Farmácia Rural, onde atécnica Fernanda antes de começar atividade pergunta “ Quem conhece remédios caseiros?” Ninguém responde, então ela pergunta se quando estão com tosse os pais não lhes dão nada, uma criança responde que a mãe dá-lhe mel. A Fernanda diz muito bem isso é um remédio caseiro, outra criança diz que a mãe dá-lhe chá quando esta constipada e a técnica também diz que é um remédio caseiro.

Após falar dos benefícios dos remédios caseiro a técnica avisa que vamos ao jardim das plantas aromáticas da Quinta Pedagógica para identificar as plantas medicinais/aromáticas da Quinta. Antes de entrar no jardim a técnica pergunta se eles

(38)

sabem o que significa aromáticas e um menino responde que tem a ver com o aroma.

Durante a visita as plantas as crianças ouvem as explicações da técnica e provam, tocam e cheiram as plantas referidas pela técnica. Apresentadas as plantas realiza-se uma visita a QPO, onde a técnica não fala muito, falando só os nomes dos animais.

Perto da cozinha as crianças vão lavar as mãos e dirigem-se a doçaria, onde a Fernanda refere que vamos fazer dois remédios, um dia mel e limão e outro de canela, enquanto ela faz um com as crianças eu faço outro, cada criança coloca um pouco de um ingrediente dentro da tigela. Uma vez que existem muitas crianças tive que ir lavar as colheres para todos poderem provar os remédios. A maioria das crianças diz gostar mais do remédio demel e limão, depois do grupo sair fiquei com a Técnica a lavar a louça e arrumar os ingredientes.

Semana de 1 a 4 de Fevereiro Nesta primeira semana de fevereiro, estou no ciclo do pão e após esta atividade durante a visita guiada pela quinta perguntei um professor o que este pensava das atividades da QPO, e este responde que “é iniciativa brilhante, no entanto existem coisas a melhorar por exemplo através do plano de atividades os professores não conseguem ver de que forma podem utilizar a atividade com o currículo, eu por exemplo apesar de ver tanto o site como o plano de atividades, tive de ligar para a Quinta para saber mais, consegui perceber depois como funcionava a atividade mas acho o folheto demasiado resumido”. Durante a semana fiquei na receção, onde apareceu uma pessoa que queria dar a Quinta um galo e dois ouriços, a pessoa que trata da parte dos animais é o veterinário Augusto ou a zootécnica Margarida, como o único

(39)

que estava disponível era o veterinário esse que chamei que aos falar com o sujeito aceitou o galo mas não permitiu os ouriços.

No dia a seguir fiz atividade veterinário por uma hora onde ajudei o Augusto durante atividade, a pegar na coelha enquanto as crianças ouviu o seu batimento cardíaco, assim como a limpar o estetoscópio depois de ser usado por cada criança com álcool.

Durante a visita guiada, as crianças ao verem o novo galo afirmaram ser um peru, algo que o veterinário negou. Na parte do lago, as crianças avistaram um habitante clandestino, apesar de não ser permitido as pessoas abandonam as tartarugas no lago, que durante esta visita fiquei a saber assim como as crianças que estes animais não tartarugas mas sim cágados, a diferença entre eles, segundo o veterinário é que a tartaruga vive em água salgada e o cágado em água doce.

Semana de 9 a 12 de Fevereiro O Zé Carlos pediu me para ir para a Cerâmica para ajuda-lo, pois o grupo era grande eu disse que sim. A Mara (estagiária) ao ouvir a conversa disse que se ele quisesse ela podia fazer a visita guiada ao grupo que ficasse a espera para realizar atividade, o Zé Carlos aceitou. Nesta semana a Mara foi chamada ao gabinete da gestão e segundo ela perguntaram-lhe quantas vezes tinha estado em cerâmica e se tinha feito uma visita guiada sem autorização. Não sei muito bem o que aconteceu mas a partir desse dia a equipa pedagógica, mais concretamente a Ana Cristina começou a decidir as atividades que a Mara ficava. Ajudei a fazer um doce de Abobora com as crianças e durante a visita guiada a professora afirmou que “as atividades são ótimas, principalmente porque são grátis, assim posso vir com as crianças várias vezes e aquelas que não tem muitas possibilidades económicas não ficam para trás”.

(40)

Semana de23 a 25 de Fevereiro

Vou fazer uma atividade que nunca realizei é a Enciclopédia Animal que esta a cargo do Veterinário. Quando o grupo chegou fomos para a Clínica Veterinária, onde o técnico falou sobre a Vaca. A professora podia ter escolhido outro animal mas como esta não sabia que podia ter sido ela a escolher o animal, foi o Técnico que escolheu o animal em causa. O referiu algumas características da Vaca e depois seguimos para o armazém onde o técnico referiu que os animais da Quinta gostam muito de alimentos compostos, pedindo de seguida a professora para escolher um aluno para levar um pouco desta alimentação. Todos os alunos quiseram levar, sendo que uma criança começou a chorar por não ser a escolhida.

No palheiro, o Técnico pede a professora para escolhe 4 alunos para encherem os dois cestos de palha para levar ao Prado, onde se encontra a Rafaela e Valeria (Vacas) a espera.

Ao chegar ao Prado são escolhidos mais duas pessoas para entrar no Prado com o Técnico e Alimentar os animais. Após este contacto voltam ao palheiro para arrumar o material.

O

veterinário faz uma visita guiada pela Quinta.

Os passaportes escolares são documentos que nunca tinha tocado e quando estava na receção a Ana cristina pede-me para que se houvesse grupos com passaportes para carimbar os passaportes e colocar a data e atividade em que iam participar. Já tinha recebido um grupo, que me tinha entregue passaportes escolares. Comecei a carimbar e a escrever as informações necessárias, quando a Técnica Sandra entrou na receção e perguntou-me se

(41)

tinha perguntado à pessoa qual era o nome do responsável. Quando eu disse que não, ela disse que eu tinha de perguntar e colocar na folha das marcações.

Semana de1 - 3 de Março Algumas árvores estão a ser cortadas,

pois estão infetadas por dentro e para não piorar foram cortadas. Na Quinta esta semana há novos habitantes a Porca teve 5 leitões, porém só sobreviveram 2, sendo que um morreu a nascença e outros dois foram esmagados pela mãe porca.

Nesta semana fiquei muito tempo na receção tanto que a Fernanda, que era a pessoa que deveria abrir a receção neste

dia à tarde, pediu-me para abrir por ela, pois vai chegar um pouco atrasada, eu disse que podia fazer isso, ao ouvir a conversa, a técnica Ana Cristina diz “podemos deixar a Raquel sozinha a receber e a encaminhar os grupos que ela já dá conta do recado”.

Semana de7-10 de Março

Nesta semana fiquei focada a falar com as professoras durante as visitas guiadas a QPO.

Quando questionada sobre o que pensava da Quinta Pedagógica dos olivais uma docente afirma que “a Quinta devia ter um programa onde os docentes podiam vir à quinta antes da visita, para que um funcionário da quinta explicasse as várias atividades que podem ser realizadas na instituição, assim como os seus objetivos e os

(42)

conteúdos para que eu como professora consiga fazer um ligação entre a visita e aprendizagem em sala de aula, tal como existe outras instituições como o pavilhão do conhecimento, para alem disso penso que as atividades são interessantes tanto para os pequenos como para os mais velhos. No entanto as atividades às vezes são cansativas para as crianças, por causa da parte teórica, porquê não entendem muitas vezes a teoria das atividades, poderiam fazer essa parte da atividade um pouco mais dinâmica, mas quando começa a parte prática elas animam e participam””

Outra professora nesta semana referiu que “a Quinta deveria ter guiões de atividades que as crianças poderiam fazer, depois da visita, na escola ou então uma maior ligação entre a escola e esta instituição na criação das atividades, uma vez que depois da atividade parece haver um corte entre as instituições. Existe uma variedade de atividades, no entanto apesar de saber que a QPO está relacionada com o tradicional e o rural, gostaria que existisse mais atividades relacionadas com o ambiente ou com outros assuntos da sociedade”

A última professora questionada estava com muito interesse nos animais, segundo esta podia haver mais interação com os animais, sendo que as crianças têm um maior interesse pelos animais, assim penso que os animais deviam ser mais incluídos nas atividades, ou seja, estes devia ter um maior contacto com as crianças.

Semana de15-17 de Março

Chegaram a QPO dois novos Estagiários, no entanto como profissionais não estão a ter um bom desempenho, logo no primeiro dia um dos indivíduos chegou 30 min atrasado, chegando sempre atrasado ao longo da semana, além disso os dois foram repreendidos pelo Dr. Paulo, visto que em vez de trabalhar estavam a tirar selfs pelo telemóvel.

(43)

Nesta semana o Veterinário Augusto teve um desafio que foi experimentar uma atividade nova designada “Raças Portuguesas”, o Técnico não está satisfeito com atividade pois pensa que esta atividade é demasiado desenvolvida em relação aos conteúdos, tendo em conta a idade do público (1ºciclo).

A atividade ocorre através de um jogo no consultório veterinário, onde através de diferentes imagens as crianças tem de descobrir que raça portuguesa está representada nas imagens, por exemplo no cavalo lusitano, as imagens era um cavalo, luís de camões e os lusíadas, se acertassem á primeira tinham três pontos se o técnico usasse as imagens todas só tinham um. As crianças não conheciam o Luís de Camões e a sua obra e rapidamente ficaram aborrecidas pedindo constantemente para ir ver os animais. Em conclusão o Técnico não acabou atividade e fez uma visita guiada pela Quinta, explicando que os porcos na verdade são bem asseados, não fazendo as necessidades ao pé de onde comem e que só chafurdam na lama para se refrescarem, pois estes não transpiram.

Na receção apareceu uma pessoa a perguntar se a QPO aluga o espaço para festas de aniversário, ao que eu respondi que não, pois na Quinta não entra dinheiro e as Festas são proibidas por causa dos animais que estão a solta.

Semana de22-24 de Março

(44)

Esta semana estou de guarda a uma exposição que ocorre no celeiro referente a primavera, que é arte com materiais reciclados, assim sempre que alguém aparece tenho que dizer que a exposição faz alusão a primavera e todas as peças são feitas de materiais reciclados e que se o individuo quiser pode deixar um comentário ou uma marca no placar.

Ao mesmo tempo esta a decorrer o concurso de espantalhos, onde o público vê os diversos espantalhos que foram construídos pelas escolas e outras instituições locais espalhados pela Quinta é pode votar no seu favorito,

assim como o concurso de histórias, onde as escolas criam uma história alusiva a uma temática, sendo este ano as leguminosas.

Colocar os números nos espantalhos foi um desafio grande, uma vez que os materiais utilizados têm de ser resistentes ao tempo o que torna difícil colocar o número no espantalho. Tendo em conta que as escolas

(45)

estão de férias, pensava que a QP iria ficar um pouco mais vazia, estou completamente errada as atividades ficaram completamente cheias com marcação de associações e ATL. Quase não se pode andar pela Quinta, além das atividades Regulares os grupos vinham a Quinta fazer peddy paper, estes dirigiam-se a receção, onde eu tinha que lhes dar o guião do jogo que consiste em descobrir os recantos da Quinta e os seus animais.

Semana de29-31 de Março

Nova atividade nesta semana denominada de Sumos Coloridos, onde se fala com a criança sobre a importância da fruta na alimentação e saúde, muitas delas dizem não gostar a. A Sandra Pergunta que sumo é que eles bebem? As crianças falam de coca- cola. Então a Sandra diz ser possível fazer sumo de fruta e até mesmo de legumes. As crianças ao ouvirem a palavra legumes fazem caretas, mas vão até a horta apanhar morangos, alface e uma planta que uma criança perguntou o que era? A Sandra responde que se chama Stévia e faz a comida ficar doce embora não faça tão mal como o açúcar. Voltamos a cozinha onde as crianças ajudam a preparar os ingredientes, cortando aos bocadinhos, posteriormente os ingredientes vão todos para a liquidificadora, visto que o sumo está a ficar com uma consistência estranha a Sandra colocou água no sumo. Quando chegou a hora do provar algumas crianças perderam a coragem e nem sequer experimentaram o sumo confecionado por eles.

Antes de começar a visita guiada a Sandra começa por Perguntar que animais eles esperam ver no Quinta? Uma das crianças diz querer ver um leão. A Sandra diz que esse não existe na Quinta e pergunta porquê? Outra criança diz ser porque na Quinta só há animais domésticos. A Sandra diz: muito bem é isso mesmo e vocês sabem a função de cada animal da Quinta? As crianças ficam caladas e a Sandra vai explicando que o cavalo serve para puxar a carroça assim com o burro, a vaca para dar leite e carne, o

Referências

Documentos relacionados

O intuito deste trabalho é estabelecer uma ferramenta capaz de analisar os dados de consumo de um consumidor de energia elétrica e fazer um estudo de viabilidade para instalação

PACTO (docentes, terapeutas ocupacionais, estagiários de graduação, estudantes de pós-graduação, profissionais artistas, terapeutas ocupacionais colaboradores e bolsistas)

v Os mesmos requisitos do ServidorIBM ® SPSS Modeler 15.Consulte o documento de instalação de servidor apropriado em http://www-01.ibm.com/support/docview.wss?uid=swg27023172

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

A escolha deste tema se deu devido às contribuições que o controle interno pode oferecer à gestão empresarial, pois através de sua utilização os gestores

Para o Planeta Orgânico (2010), o crescimento da agricultura orgânica no Brasil e na América Latina dependerá, entre outros fatores, de uma legislação eficiente

Estenda a garantia do seu computador para 5 anos, com atendimento no local no próximo dia útil. HP CARE PACK

Principais mudanças na PNAB 2017  Estratégia Saúde da Família/Equipe de Atenção Básica  Agentes Comunitários de Saúde  Integração da AB e Vigilância 