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E DUCAÇÃO A D ISTÂNCIA : ASPECTOS HISTÓRICOS , SOCIAIS E CULTURAIS

A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de Educação que surgiu no Brasil por volta do início do século XX, como uma opção para o oferecimento de cursos técnicos profissionalizantes, e ocorria, em sua maioria, via correspondência. Com o passar do tempo, começaram a ser oferecidos também, via rádio ou televisão, cursos para a alfabetização de adultos, os conhecidos supletivos.

Com o movimento de evolução e disseminação das tecnologias digitais na sociedade, bem como no contexto educacional, juntamente com a expansão da Internet, foi possível uma nova configuração à EaD, que, atualmente, faz uso de ambientes de interação online, ou seja, variados ambientes computacionais desenvolvidos para o oferecimento de cursos a distância,

nas mais diferentes modalidades. Dentre esses ambientes destacamos: TelEduc9, Moodle10,

WebCT11, Blackboard12, E-Proinfo13, entre outros. Esses ambientes oferecem diversos

recursos que propiciam a interação online entre os envolvidos no processo da EaD, sendo utilizados e-mail, fóruns, chat, webconferências, portfólios, entre outros.

Segundo Dias e Leite (2012, p. 11), com base na análise de dados da Universidade Virtual Brasileira, existem três gerações da EaD:

[...] a primeira geração caracteriza-se pelo ensino por correspondência, modalidade que marca o início da EAD em todo o mundo e principalmente no Brasil, na primeira metade do século XX; a segunda geração caracteriza- se pela Teleducação/Telecursos, modalidade que surge no Brasil no final dos anos 1970, com transmissão de aulas ou veiculação de programas educacionais pré-gravados por emissoras educativas, preserva o uso de material impresso e incorpora o uso da televisão e de videoaulas, audiocassetes e sistemas de telefonia; na terceira geração encontram-se os ambientes interativos, inovando pelo uso de redes de comunicação interativas, como a web e os sistemas de videoconferência, incorporando as mídias anteriores e criando oportunidades para um aprendizado cooperativo online.

Nesse contexto, o desenvolvimento dessa nova configuração para a EaD, ou a terceira geração, ocorreu simultaneamente em diversos lugares do mundo, porém, como destacado por Nunes (2009), com maior êxito na Inglaterra na década de 1970. Esse país possui uma das mais referenciadas universidades de Educação a Distância, a Open University, fundada em 1969 e que oferece aproximadamente 600 cursos relacionados a mais de 250 tipos de qualificação, contando com mais 250.000 alunos14 atualmente.

Como destacado anteriormente, a EaD baseada na Internet não se caracteriza como a primeira forma de Educação a Distância, visto que esta ocorria anteriormente por meio de correspondência impressa, pela transmissão de aulas via satélite, complementadas por materiais didáticos impressos, além de fitas de áudio, conferências por telefone,

9 O TelEduc é um ambiente de Educação a distância que foi desenvolvido conjuntamente pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) e pelo Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mais informações disponíveis em: <http://teleduc.nied.unicamp.br>.

10 Moodle é a sigla para “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment”, um software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual. Mais informações disponíveis em: <www.moodle.org>. 11 O WebCT (Web Course Tools) é um ambiente virtual de aprendizagem que foi desenvolvido pela Universidade de Colúmbia Britânica (UBC), no Canadá. Mais informações em: <http://www.webct.com>. 12 O Blackboard Learning System é um ambiente virtual de aprendizagem e um sistema de administração de cursos a distância desenvolvido pela Blackboard Inc. Mais informações disponíveis em: <http://blackboard.grupoa.com.br>.

13 Mais informações disponíveis em: <http://e-proinfo.mec.gov.br/eproinfo/web/main.jsp?url=http://e- proinfo.mec.gov.br/eproinfo/interativo/acessar_espaco_sistema/acessar.htm#pos/_/http://e-

proinfo.mec.gov.br/eproinfo/interativo/acessar_espaco_sistema/acessar.htm/_/end_pos/_/>. 14 Informações disponíveis em: <http://www.open.ac.uk>. Acesso em: 15 jul. 2014.

videoconferências, etc. Para Nunes (2009, p. 2), o advento da EaD data do “anúncio das aulas por correspondência ministradas por Caleb Philips (20 de março de 1728, na Gazette de Boston, EUA), que enviava suas lições todas as semanas para os alunos inscritos”.

A partir de cursos via correspondência, passou-se ao uso de impressos pelas instituições de ensino e, após a segunda metade do século XX, já era possível identificar a “coexistência de programas com base na propagação de conhecimentos a partir de sistemas de radiodifusão, alguns com base somente na palavra que o ar levava, a maioria já articulando o rádio com o material impresso e a organização escolar e curricular” (NUNES, 2009, p. 7).

Porém, o cenário relacionado à EaD passa a ter novas características após a Segunda Guerra Mundial, visando à capacitação de pessoas em um curto espaço de tempo. A década de 1950 é marcada pelo início da incorporação da televisão nos processos de ensino a distância, que foi evoluindo com o passar do tempo e passou a ser articulado a outros meios, “[...] especialmente buscando novas formas de organização do processo de ensino-aprendizagem, criando modos próprios de interação entre professores e alunos, assim como departamentos de pesquisa e formação de professores” (NUNES, 2009, p. 7).

Após esse momento, temos a EaD que faz uso das novas tecnologias digitais e se articula por meio de novos conceitos de organização virtual, a Internet, que tem cada vez mais demonstrado suas possibilidades para que sejam criados espaços formativos, que favoreçam os processos de ensino e aprendizagem, baseados na interação e colaboração online entre alunos e professores.

Em termos de Brasil, a EaD surgiu por volta de 1900, o que pode ser identificado pelo anúncio do oferecimento de cursos profissionalizantes via correspondência em jornais do Rio de Janeiro. Entretanto, oficialmente a EaD se estabelece no Brasil em 1904, com a instalação das Escolas Internacionais, uma organização norte-americana que na época oferecia cursos voltados para aqueles que buscavam uma colocação profissional no mercado de trabalho relacionado aos setores de comércio e serviços (ALVES, 2009). Contudo, como destacado por Kenski (2007, p. 75), “essas experiências se baseavam em um modelo tecnicista reprodutor, mais preocupado com a certificação em massa do que com a qualidade da ‘formação’ e da produção dos alunos”.

Ademais, como identificado por Mocrosky et al. (2013, p. 12), a EaD no Brasil, na década de 1960,

[...] torna-se uma modalidade legal de ensino devido à necessidade de formação rápida de profissionais para os diversos setores da indústria e mostra-se como uma possibilidade de dar a todo o cidadão brasileiro o

acesso à educação, conforme previsto na constituição brasileira e não efetuado pelos governos, assim como uma maneira de agilizar a formação escolar das pessoas que não tiveram acesso ou abandonaram a escola enquanto crianças em idade escolar.

Corroborando os autores acima, em uma ampla pesquisa realizada acerca da EaD no Brasil, Vianney, Torres e Silva (2003) destacam que a EaD em nosso país está dividida em três gerações: a primeira geração é marcada pelo ensino por correspondência, em que instituições privadas ofertavam iniciação profissional em diferentes áreas técnicas, sem exigir alguma escolarização anterior, além de que essa geração é marcada pela instalação do Instituto Monitor, do Instituto Universal Brasileiro; já a segunda geração da EaD caracteriza- se pelo oferecimento de cursos supletivos segundo o modelo da teleducação, com aulas via satélite que são complementadas pelo envio de materiais impressos via correspondência, tendo como principais tecnologias presentes o rádio, a televisão, as fitas de áudio e também conferências realizadas pelo telefone; por fim, temos a terceira geração, que data da oficialização de uma legislação específica para a EaD no ensino superior, no ano de 1996, e que é caracterizada pela expansão da Internet nos mais diversificados setores da sociedade e nas universidades.

Outrossim, não podemos deixar de destacar três organizações brasileiras que influenciam demasiadamente a história e o desenvolvimento da EaD, como destacado por Alves (2009). São elas: a Associação Brasileira de Teleducação15 (ABT), o Instituto de

Pesquisas e Administração da Educação16 (IPAE) e a Associação Brasileira de Educação a

Distância17 (ABED).

A ABT, fundada em 1971, realizou a série dos Seminários Brasileiros de Tecnologias Educacional, bem como editou a revista Tecnologia Educacional, sendo que, em 1980, essa instituição recebeu credenciamento junto ao governo federal para o oferecimento de “cursos de pós-graduação lato sensu de maneira não convencional, através de ensino tutorial” (ALVES, 2009, p. 11).

Já o IPAE, fundado em 1973, foi o responsável pela realização dos primeiros Encontros Nacionais de Educação a Distância, em 1989, e pelos Congressos Brasileiros de Educação a Distância, em 1993. É atribuída a esse instituto sua grande influência na elaboração e formulação de disposições normativas sobre a EaD que foram aplicadas à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (ALVES, 2009). Destacamos que esse

15 Mais informações disponíveis em: <http://www.abt-br.org.br/index.php>. 16 Mais informações disponíveis em: <http://www.ipae.com.br/portal/br>. 17 Mais informações disponíveis em: <http://www.abed.org.br/site/pt/>.

instituto, uma organização social de iniciativa privada, tem como objetivo o desenvolvimento da qualidade da Educação, e é responsável pela edição da Revista Brasileira de Educação a Distância18. Esta revista, com publicação bimestral, foi iniciada em dezembro de 1993,

abordando principalmente aspectos inerentes aos sistemas de aprendizagem a distância, com especial ênfase para o campo da gestão e da legislação.

E, por fim, temos a ABED, associação fundada em 1995 e que atualmente é presidida pelo Prof. Dr. Fredric Michael Litto. Essa instituição “vem colaborando com o desenvolvimento da EaD no Brasil e promovendo a articulação de instituições e profissionais, não só do país como no exterior. Organiza congressos anualmente, hoje internacionais, e promove seminários nacionais” (ALVES, 2009, p. 11).

A ABED, segundo informações disponibilizadas no site19 da instituição, tem como

principais objetivos o estímulo à prática e ao desenvolvimento de projetos em EaD em todas as suas formas; incentivo à prática da mais alta qualidade de serviços para alunos, professores, instituições e empresas que utilizam a EaD; apoio à “indústria do conhecimento”, procurando reduzir as desigualdades causadas pelo isolamento e pela distância dos grandes centros urbanos; promoção do aproveitamento das diferentes mídias na realização de EaD; e fomento ao espírito de abertura, de criatividade, inovação, de credibilidade e de experimentação na prática da EaD.

A ABED também assumiu, a partir de sua fundação, a responsabilidade pelos eventos que anteriormente eram promovidos pelo IPAE, sendo que no ano de 2014 foi realizada a 20ª edição do Congresso Internacional ABED de Educação a Distância20 (CIAED), de 6 a 9 de

setembro, na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil.

Recentemente, com o movimento de evolução das TIC, que provocam os ideais de informação aberta e acessível a todos, temos o surgimento do conceito de Open Education ou Educação Aberta, que aborda o compartilhamento gratuito e aberto de recursos educacionais (GONÇALVES, 2013). Como reflexo dos ideais da Educação Aberta, temos o surgimento dos MOOC (Massive Open Online Courses, ou Curso Online Aberto e Massivo), “cursos abertos e gratuitos oferecidos para qualquer interessado que possua acesso à internet e interesse em aperfeiçoamento de seus conhecimentos” (GONÇALVES, 2013, p. 244).

Os MOOC seguem a tendência atual de informação com livre acesso, que é disponibilizada na Internet por diferentes universidades e institutos, em que “[...] as aulas são

18 O acesso às edições anteriores, a partir de julho/agosto de 2011, pode ser obtido em: <http://www.ipae.com.br/portal/br/edicoes-anteriores-adminitracao-da-educacao>.

19 <http://www.abed.org.br>.

disponibilizadas aos alunos, como fonte de consulta e aprendizagem no compartilhamento de matérias e aulas online, em todo o mundo” (MISKULIN, 2013, p. 5-6).

Além disso, esses cursos abertos oferecidos gratuitamente decorrem “de um processo de inovação no campo da formação geral e difusão universal do conhecimento universitário aberto, orientado pelos princípios da difusão massiva e gratuita de conteúdos, e intermediado por modelos de aplicação online, interativos e colaborativos” (SILVA; BERNARDO JUNIOR; CAÑADILLA, 2014, p. 1). Eles são caracterizados como um modelo de entrega educacional que são, em diferentes graus: maciço – teoricamente não há limite para a inscrição de participantes; aberto – permite que qualquer pessoa participe, geralmente sem custo algum; online – disponibilização de atividades de aprendizagem na Internet (EDUCASE, 2013). Trata-se de cursos que apresentam um conjunto de metas de aprendizagem sobre uma área específica de estudo.

Os MOOC possuem uma estrutura semelhante aos cursos online tradicionais e são, em sua maioria, oferecidos por instituições de ensino superior, muitas vezes em parceria com empresas e fornecedores de serviços. Esses cursos surgiram a partir de tendências de rompimento sobre as fontes e processos educativos ligados ao movimento conhecido no Brasil como Recursos Educacionais Abertos, bem como o desenvolvimento e disponibilidades das TIC, que incluem hardware, aplicativos educacionais e acesso à Internet. Como destacado em EDUCASE (2013), o advento dos MOOC representa o acesso global ao ensino superior a qualquer pessoa que possua acesso à Internet e apresenta como potencial a redução significativa de barreiras de diferentes categorias.

Em geral, os MOOC são caracterizados por videoaulas de curta duração, textos, avaliações e interações assíncronas, principalmente entre os alunos, por meio de fóruns, tópicos de discussão, blogs, wiki e ferramentas das mídias sociais (SILVA; BERNARDO JUNIOR; CAÑADILLA, 2014). Porém, “nem todos os cursos são massivos quanto ao número de alunos, nem utilizam tão somente recursos educacionais abertos (como a gratuidade), o que dificulta uma homogeneidade de características” (SILVA; BERNARDO JUNIOR; CAÑADILLA, 2014, p. 4).

Os MOOC baseiam-se na participação ativa de milhares de “alunos” que se auto- organizam para a participação, de acordo com seus objetivos de aprendizagem, conhecimento prévio, habilidades e interesses comuns. O oferecimento de um novo MOOC geralmente é divulgado por meio das redes sociais e há um site central que traz informações referentes à matrícula ou registro, cronograma sugerido para o desenvolvimento das atividades, bem como um apoio para as principais dúvidas dos alunos participantes (MCAULEY et al., 2010).

Além disso, os alunos participantes têm a possibilidade de utilizar os MOOC em um blog próprio, desenvolvendo e mantendo relações por meio do Twitter e Facebook, por exemplo. Os alunos negociam e definem os temas a serem discutidos em colaboração com outras pessoas que compartilham interesses e preocupações comuns, criando redes de trabalho e comunicação. É nesse aspecto que reside a colaboração por meio dos MOOC. Entretanto, a participação em um MOOC é caracterizada como emergente, fragmentada, difusa e diversa, podendo ser, em alguns casos, frustrante (MCAULEY et al., 2010).

Na mesma perspectiva dos MOOC, destacamos também o Projeto Coursera Brasil21,

uma plataforma de ensino que realiza parcerias com universidades e instituições de ensino em todo o mundo, para oferecer cursos online e gratuitos. O Coursera foi criado pelas universidades norte-americanas de Stanford22, Princeton23, Michigan24 e Pennsylvania25, e

atualmente engloba aproximadamente 90 instituições de ensino que oferecem cursos em diversas áreas do conhecimento, gratuitamente.

Desde 2013, os conteúdos desses cursos passaram a ser traduzidos para o português, visando facilitar o acesso aos estudantes brasileiros. Recentemente, o Coursera foi lançado oficialmente no Brasil, em parceria com a Fundação Lemann26, fato que permitiu a ampliação

de oferecimento também de cursos de instituições de ensino superior brasileiras. Segundo informações da Fundação Lemann, a partir de setembro de 2014, a USP e a UNICAMP passaram oferecer cursos que vão de finanças a empreendedorismo; já a Fundação Lemann disponibilizou cursos voltados à formação para gestores escolares.

Outra temática que também tem ganhado destaque em pesquisas educacionais é a educação híbrida. Segundo Garrison e Vaughan (2008, p. 148 apud MATHEOS, 2014, p. 60), a educação híbrida caracteriza-se pela “integração orgânica das abordagens e tecnologias presenciais e online meticulosamente selecionadas e complementares”. Para Matheos (2014), a educação híbrida tem o potencial de transformar o ensino devido à sua flexibilidade, acesso e otimização de recursos destinados aos processos de ensino e aprendizagem. “Ela tem o potencial de melhorar o ensino e a aprendizagem, ampliar o acesso e a flexibilidade para estudandes, maximizar os recursos e fornecer uma confluência de letramentos digitais para aprendizagem e trabalho” (MATHEOS, 2014, p. 60).

21 Mais informações disponíveis em: <https://www.coursera.org>. 22 Stanford University: <http://www.stanford.edu>.

23 Princeton University: <http://www.princeton.edu/main/>. 24 University of Michigan: <https://www.umich.edu>. 25 University of Pennsylvania: <http://www.upenn.edu>

Desde 2004, o oferecimento de disciplinas em uma abordagem semipresencial é previsto pela Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004), sendo que as instituições de ensino superior podem oferecer até 20% de suas disciplinas nesse formato. Essa Portaria teve por objetivo estimular o surgimento de programas relacionados à EaD no Brasil, entretanto, atualmente, pouco se avançou em termos de oferecimento de disciplinas a distância em cursos consolidados na abordagem presencial, mesmo com os esforços de diversas instituições superiores de ensino, públicas e privadas, esta ainda não é uma prática consolidada.

Podemos evidenciar, diante do exposto, que atualmente a EaD se faz presente nos mais diversificados setores. No tocante ao setor educacional, a EaD, atualmente, tem como suporte a Internet e preconiza o oferecimento de cursos de formação profissional. Também a legislação brasileira acompanhou o processo evolutivo e de oferecimento de cursos a distância pelas instituições de ensino. Consideramos necessário discorrer sobre uma breve síntese da legislação que permeia o ensino e aprendizagem a distância em nosso país até os dias atuais, destacando as principais políticas públicas de Formação de Professores.

2.3 A EAD NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DE

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