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Educação a Distancia: histórico de matriculas, concluintes e ingressos

200,000 400,000 600,000 800,000 1,000,000 1,200,000 1,400,000 1,600,000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Educação a Distancia: histórico de matriculas, concluintes e

ingressos

ingressos matriculas Concluintes

Bacharelado 76% Licenciatu ra 14% Tecnólog o 10%

Tipo de Graduação Presencial

Bacharel ado 56% Licenciatu ra 40% Tecnólogo 4%

de alunos matriculados, sendo representados, em sua maioria, por adultos trabalhadores em busca de melhores salários e oportunidades de emprego.

Programa Universidade para Todos (“PROUNI”)

Criado em 2005, o PROUNI provê a isenção do pagamento de certos tributos federais, que são incidentes sobre as receitas decorrentes de cursos de graduação para instituições de ensino superior que concedem determinada quantidade de bolsas de estudo a alunos de baixa renda dos seus cursos de graduação e cursos relacionados. Ao fornecer isenções fiscais a instituições com fins lucrativos, o PROUNI também desempenhou o importante papel de estimular o crescimento e o investimento privado no setor de educação superior, possibilitando que as instituições com fins lucrativos oferecessem cursos a preços competitivos comparados àqueles praticados por instituições filantrópicas e sem fins lucrativos.

O gráfico abaixo demonstra o aumento do número de bolsas de estudos concedidas pelo programa do PROUNI no período de 2006 a 2014, sendo possível verificar o crescimento do programa e o aumento dos incentivos governamentais.

ProUni (Número de bolsas de estudos - em milhares)

Fonte: MEC.

Para mais informações sobre o PROUNI, consultar a seção “7.5 Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente: - a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações - Programa Universidade para Todos - PROUNI” deste Formulário de Referência.

O FIES foi criado em 1999 e oferece financiamento de até 100% das mensalidades junto às instituições de ensino superior privada que participam do programa e que receberam uma boa classificação do MEC.

De acordo com o gráfico abaixo, há um crescente aumento no número de empréstimos concedidos pelo FIES no período de 2008 a 2014.

Evolução dos Contratos do FIES

139 164 225 248 241 255 285 253 306 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 PÁGINA: 110 de 362

Fontes: Credit Suisse, INEP e MEC

Para mais informações sobre o FIES, consultar a seção “7.5 Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente: - a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações - Programa de Financiamento Estudantil (FIES)” deste Formulário de Referência.

Mudanças no FIES

As normas do FIES mudaram para oferecer mais vantagens e tornar o programa ainda mais interessante para os alunos, principalmente aqueles que pretendem se tornar professores e doutores. As principais mudanças foram as seguintes: 1. Redução das taxas de juros de 6,5% para 3,4% ao ano, capitalizada mensalmente à taxa de 0,27901%;

2. Abatimento de 1% por mês trabalhado do saldo devedor contraído com o FIES para professores e médicos que optarem por trabalhar no setor público após a graduação (professores que devem trabalhar em educação pública básica e médicos em áreas determinadas pelo Ministério da Saúde);

3. Aumento dos prazos para quitação do financiamento de duas vezes a duração do curso para três vezes a duração do curso;

4. Possibilidade de alunos solicitarem o FIES sem necessidade de fiador nos casos de: (i) alunos de curso de licenciatura; (ii) estudante que possua renda familiar mensal bruta per capita de até um salário mínimo e meio; ou (iii) alunos

bolsistas parciais do PROUNI. Para tal, foi criado o Fundo Garantidor que permite ao estudante a dispensa de apresentação de fiador ou formação de fiança solidária;

5. Necessidade de, a partir de 2011, o aluno calouro (ingressante no 1º período - vestibular) ter feito o ENEM; 6. Percentuais de financiamento variados de 50% a 100%.

Portarias Normativas do Ministério da Educação de 2014 e 2015

O ano de 2014 se encerrou com incertezas no que diz respeito ao ambiente regulatório ao qual as empresas do setor de educação estão submetidas, em especial em relação ao Programa de Financiamento Estudantil (FIES), com os anúncios de novas medidas implementadas pelo Ministério da Educação (“MEC”).

Dentre tais medidas, destacamos a Portaria Normativa nº 21, de 26 de dezembro de 2014, que passou a exigir do aluno uma média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem igual ou superior a 450 pontos para a concessão do financiamento, sendo que antes não havia tal tipo de controle em relação aos alunos que poderiam usufruir do programa e a Portaria Normativa nº 23, de 29 de dezembro de 2014, que limitou a forma de pagamento do FIES para as entidades mantenedoras com número igual ou superior a 20 mil matrículas financiadas pelo programa, de forma que o pagamento total passará a ser efetuado em até 8 parcelas anuais, com intervalo mínimo de 45 dias. Posteriormente, a Portaria

32 33 76 154 369 557 732 243 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Novos Contratos 217 173 190 295 631 1,156 1,812 2,126

Normativa nº 2, de 20 de fevereiro de 2015 esclareceu que a mudança no cronograma de pagamentos anunciada por meio da Portaria Normativa nº 23, aplica-se somente ao exercício de 2015, e que a partir de 2016 os pagamentos mensais serão restabelecidos.

A partir de abril de 2015, o Governo Federal emitiu novas portarias normativas e comunicados que estabeleceram limites para o total de novos contratos do FIES a serem oferecidos aos alunos, bem como critérios para alocação dessas vagas. Esses critérios vieram a dar prioridade a alocação de novos contratos para instituições de ensino que oferecem cursos com notas 4 e 5 (conceito de curso), prioridade para as regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, e aos cursos nas áreas de de licenciatura, saúde e engenharias. As novas regras também estabeleceram critérios de renda para os alunos, onde alunos com renda familiar de até 2,5 salários mínimos permaneciam com financiamento integral e acima dessas faixas de renda passaram a ter financiamento parcial de suas mensalidades, bem como como elevou a taxa de juros dos novos contratos de 3,4% ao ano para 6,5% ao ano. Como resultado, o número de novos contratos de financiamento do FIES assinados para o setor de ensino superior como um todo caiu 732 mil contratos em 2014 para 243 mil novos contratos em 2015.

Em 3 de fevereiro de 2016 fevereiro de 2016 assinamos um acordo com o governo prevendo que as mensalidades de FIES referentes às competências não pagas de 2015, serão quitadas nos próximos 3 anos, sendo 25% do saldo até junho de 2016, 25% até junho de 2017, e os 50% remanescentes até junho de 2018. O acordo estabelece ainda que os saldos a receber sejam corrigidos pela inflação (IPCA).

Nordeste e Norte do Brasil

No tocante às regiões Nordeste e Norte, o cenário é ainda mais promissor. Isso porque, tendo em vista a população de jovens entre 18 e 24 anos, o Censo de 2011 revela que, embora ainda persistam desigualdades regionais, o número de matriculados é maior em regiões consideradas desprestigiadas social e economicamente. Nas regiões Nordeste e Norte, por exemplo, embora apenas 11,9% dos jovens nessa faixa etária tenham alcançado o nível superior, porcentagem esta abaixo da média nacional, observa-se crescimento no percentual de alunos matriculados.

De acordo com o MEC, esse crescimento se deve a implementação de programas governamentais, tais como o PROUNI e o FIES, que contribuíram de maneira efetiva para a ampliação do ingresso nas instituições privadas.

Conforme gráfico abaixo, os dados oficiais dos últimos 10 anos da educação superior brasileira, mostram que as regiões norte e nordeste do brasil são as regiões que apresentaram maior crescimento percentual em número alunos matriculados.

Outro dado relevante, que indica também maior oportunidade de investimento nas regiões Nordeste e Norte, é o fato de que, enquanto nas regiões Sul e Sudeste o maior número de matrículas acontece no interior, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, o maior número de matrículas concentra-se nas capitais, destacando-se a região Norte, que do total de

59%

73%

95%

142% 143%

Sul Sudeste Centro Oeste Nordeste Norte

Crescimento da Base de Alunos do Ensino