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E V mantém numa sala de convívio da escola, a exposição O artista da semana, recorrendo a materiais da Internet para divulgar a arte que se está

2.3.2. EDUCAÇÃO ESTÉTICA VISUAL

 M B IT O S E S T R U T U R  N T E S E M E R G E N T E S

ACTIVIDADES

c o m p e t e n c i a çAo

CONTEÚDOS

ABRAN- Exerc*/Trab* pontua)

GÊNCIA Proiecto

ÊNFASE ENFASE

. Exploração das qualidades es* Equilíbrio

téticas da organização formal Tensão

s

(apreendíveis em empatia) Movimento

Ritmo

Unidade (integração) & Entropia/Caos

s . Presentaçáo dos elementos {Vocabulir&Sintaxa visuais)

o da forma visual: pregnlncta; Formas:

C ' contrastes polares e interreka- Pontua/Li near/Superf.

çdes através da: Volumétrica

£ o

Lao Gesfatf & E/e/fos contririoa Espadai dinâmica

(Pró-isiiflcaçào (Pró-plurivalãncia + Atributos:

c na diversidade): até ao caos): Cor-Luz

li. Interdistânda Articulação Textura

1 Igualdade Ambiguidade Cinética/Cinestésiea

a Fechamento Ruptura

•S Continuidade Fragmentação

<9 Semelhança Inòeterminação

E . Adestramento em tecnologias Técnica- Material

£ Predominante/ ManusFCorporak

M

e

J

Desenho à mão livre Des* rigor*-geom., persp. Pi rttura/O rav*/Cerâm*. -. o Escu!t*/Constmç*Anstai*. Performance... Predominante/ Mediatizada: Foto./Video/CIneJMultim* tnformática-intemet

. Expressão por Linguagem Visual (Samintica visual)

<9 >

. Observação, compreensão e re­ Expressividade assoctivel às

presentação/registo do reai formas naturais e recriadas

1

. Solução de problemas pela observadas

recriação/design em graflsmo/ Sistema de significação:

C objecto 2D/3D ou 4 0 . funcional Signos: (Índices)

Sinais/Símbolos O o £ u> Processo/Produto/Funcionalidade: Expressão não condldonada. Projecção pessoal/poética

§ Objecto de Design/Utlitiria

Li. - gráfico/embalagem...

1 - equipamento...

a - objecto estético público

8 . Exploração em sinestesia/ln- C orresporxf sensória!

CO

A terdi sei pii nar idade Integração de Expressões

w ■s c

. Interpretação/Apreciação/Crí­ Signifcado (proces*-prod*> de:

tica em contexto nac/iglobel, de: •imagem: irrformeç*-evocação;

n -imagem/objecto visual quotid* puW iddade/ propaganda

5 -património cultural visual •a rte/design/ artesanato:

visual (naácAal e internadonaf) passado/ tradição/sinergias

actuais/inovação

1 . . Reflexão/Sirtese/ Interiorização Autodescoberta*em-socied.

s ic da experiência estética • fruição Recriação estética - objecto e

o ^ • 5 0

e provocação em emoção/razão vivência de emoção-razão

s . Intervenção estética/dissemi* Posição Tradiçéo-lnovaçio

Q O •

fl) " 1 nação de experiência/cultura Responsabiliz*. sódo-culL

o - o 1 . Consciendalização/responsabi- Partilha de soluções de

9 lização da intervenção estética qualificação visual, em aula/

s t . Questionamento/síntese do pro­ escol a/localidade/nação/glo­

E i cessei metodologia vivendados balização, p* o re- design

2.4. Conclusão

Firmámos a nossa Hipótese 1, verificando, no evolver da EEV, os seis períodos do Desenvolvim ento curricular oficial, constantes do Quadro inicial, onde sintetizámos as respectivas Capacidades a desenvolver e

Objectivos: operacionalização de competências dos alunos. E, ao longo

desses períodos, a transição do exercício de adextramento técnico para o

trabalho de projecto e o projecto de trabalho.

Os trabalhos-produto e processos registados, da prática actual deste projecto

de trabalho, permitem observar resultados de uma aprendizagem em

situação, que resultou em competências nas três dimensões e funções que considerámos na E EV

Não se verifica redução de criatividade na passagem da pré-adolescência para a adolescência, nos casos presentes - mas há que registar que se trata de projectos seleccionados, que foram acompanhados por professores competentes; e são, frequentemente, colectivos.

Ao longo do desenvolvimento curricular da EEV observado, como consta do Quadro dos âm bitos estruturantes emergentes apresentado na página anterior, a E E V assumiu valências novas, relativas à valorização cultural da imagem , do património visual, das profissões ligadas ao design, entre outras expansões; e, assim, complexificou-se , tomando-se mais integral no valor formativo da personalidade e da intervenção no contexto visual.

Deste modo, a partir do estudo da abrangência das actividades possibilitadas - e analisadas nos seus resultados - identificámos os 12 âmbitos estruturantes assinalados no Quadro - cuja emergência assinalámos a cada período estudado.

Em paralelo, identificámos os principais conteúdos que têm integrado esses âmbitos.

Constatámos e ponderámos quatro tensões, que influem na presente restrição de tempo disciplinar da EEV e na sua instrumentalidade na área de projecto e das decisões sobre as quais dependerá a eficácia em conseguir formar adolescentes que findem a escolaridade básica com sensibilidade acrescida,; cultura; domínio de instrumentos do pensamento e do fazer, no âmbito visual; e organização pessoal do seu plano de vida e reformas, capazes para a cidadania global.

Essas quatro tensões são as seguintes:

- Pela instrumentalidade da disciplina, pela eficácia do projectos de trabalho proporcionados:

coesão da disciplina e sua autonomia vs. transversalidade - com o apoio da presente investigação sobre os âmbitos estruturantes da E E V defendendo o seu núcleo de coesão intema + valências de colaboração.

- Pela interacção com outros âmbitos formativos:

independência da disciplina vs. integração - um problema cuja solução defendemos dever ser função do aprofundamento requerido pelo nível de desenvolvimento dos alunos; e com a solução disciplina + interdisciplinaridade, nos 3o Ciclo e E° Secundário.

- Formação do professor

generalista vs. especialista - que defendemos dever ser especialista do âmbito visual (3o Ciclo/E® Sec°) ou de campo visual mais específico (E° Sec°). - Interacção com a Tecnologia:

instrumentalidade desta para as várias disciplinas vs. intervenção da

Tecnologia na aplicação criativa dentro dos âmbitos das disciplinas -

onde defendemos que o campo das aplicações já deve ser da responsabilidade das disciplinas ou áreas curriculares.

Quanto à Hipótese 2, apresentámos casos comprovativos do pioneirismo dos professores relativamente ao que as Reformas vieram a estabelecer. Constatamos como o voluntarismo, sem disseminação de experiência, reconhecimento e integração oficial, leva à perda do património de experiência e atraso da actualização de uma cultura profissional da EEV, originando o currículo nulo ou omisso - das práticas que haviam emergido como respostas a necessidades em situação. E que é grande a escassez presente de veículos de disseminação contínua a nível oficial, das práticas - e da investigação - ocorrente no âmbito da EEV. Para a solução deste problema, procurámos contribuir com o Ficheiro de Educação Visual, analisado e em seguida anexado; mas urge a criação de uma rede oficial, para a contínua informação da experimentação ocorrente em EEV.35

Os projectos analisados comprovam terem sido atingidas as competências36 reconhecidas para a literada visual, em 2001, pelo DEB/ME (em Anexo 1.9) ao nível do final da escolaridade básica.

Relativamente ao enunciado oficial das competências (ME(DEB, 2001), observamos:

35 O nosso parecer ao ME sobre os Novos programas de EEV, 1990-1991, integraram uma