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3.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE

3.2.2 Educação não formal

A educação não formal está relacionada com a vida e com o cotidiano do grupo atendido, auxiliando na formação da identidade coletiva desse grupo. Suas atividades são desenvolvidas de forma menos estrutural, tem caráter intencional, mas apresenta um menor grau de sistematização e, normalmente, acontecem em espaços escolares, por meio das atividades extraescolares, em movimentos sociais, meios de comunicação, centros culturais e de lazer como museus, cinemas, etc. Conforme relata Gohn (2010, p. 17), na educação não

formal “[...] o grande educador é o “outro”, aquele com quem interagimos ou nos integramos.”

A formação do pedagogo o habilita para atuar, também, no âmbito da educação não formal. E esse se constitui um campo de atuação desse profissional na Educação em Saúde.

Partindo desse pressuposto, as ações que envolvem o pedagogo e a Educação em Saúde poderão ser desenvolvidas em variados espaços (Empresas, ONG‟s, Igrejas, Comunidade, Hospitais, Secretarias Municipais e Estaduais de Educação e de Saúde, Ministérios da Educação e da Saúde, etc.) e de diversas formas, seja em um trabalho de consultoria, gestão, parcerias com equipes de saúde, dentre outros.

As empresas constituem um campo de atuação do pedagogo, embora ainda muito timidamente, na Educação em Saúde, mas muito explorado por profissionais da enfermagem, dentre outros. As ações podem ser pensadas, planejadas e executadas junto com uma equipe multidisciplinar. Os trabalhadores, de modo geral, necessitam, em seu local de trabalho, de momentos em que possam falar e trocar ideias sobre o seu processo saúde-doença. As empresas que investem neste momento ganham na motivação, no envolvimento, no compromisso de seus trabalhadores, o que irá refletir diretamente na produtividade.

Atualmente, é comum práticas dessa educação em ambientes de grandes empresas, onde os profissionais são orientados a desenvolverem hábitos que visam à promoção da saúde e melhor qualidade de vida.

Em todos os espaços de atuação do pedagogo, para que as ações em Educação em Saúde sejam efetivas e significativas é importante que sejam desenvolvidas tendo como ponto de partida um estudo do local, buscando conhecer os problemas da região, o contexto sócio-cultural, econômico e os hábitos da população.

Os conhecimentos e a participação do pedagogo, junto a uma equipe multidisciplinar em Educação em Saúde, podem contribuir para a compreensão do sujeito em sua integralidade e proporcionar à equipe um olhar sensível e diferenciado em relação ao público atendido e o contexto em que estão inseridos, cooperando para a efetivação dos processos de ensino-aprendizagem nessa área, bem como para a mobilização dos sujeitos envolvidos.

A atuação do pedagogo não se restringe ao planejamento e implementação das ações de Educação em Saúde. Elaborar, analisar e indicar metodologias e recursos didáticos e paradidáticos a serem utilizados no ambiente escolar e/ou fora dele, condizentes com os princípios norteadores dessa educação, suas práticas e público ao qual está sendo direcionada, pode ser também tarefa do educador em saúde.

Para além das classes hospitalares, como atendimento pedagógico educacional formal, um bom exemplo dessa atuação é encontrado, atualmente, nas Brinquedotecas Hospitalares, tanto que a Lei nº 11.104, sancionada pelo Presidente da República em de 21 de março de 2005, apresenta a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. De acordo com o Art. 2º

“considera-se brinquedoteca, [...], o espaço provido de brinquedos e jogos educativos, destinados a estimular as crianças e seus acompanhantes a brincar.” (BRASIL, 2005). Assim, o brincar pode ser considerado um recurso didático tanto para a educação quanto para a saúde.

As brinquedotecas estão presentes em vários locais como escolas, igrejas, creches, clubes, hospitais, comunidades, dentre outros. Nesses espaços, o pedagogo poderá mediar situações de brincadeiras que levem a criança a vivenciar, de forma lúdica, momentos em que a atenção com a saúde é relevante como, por exemplo, cuidados com a higiene pessoal, vacinação, medicação, dentre outros, através da representação, imitação, contação de histórias, etc.. Além de trabalhar no planejamento e organização desses espaços, buscando adequá-los às especificidades dos usuários.

Os hospitais e centros de saúde, através das Estratégias de Saúde da Família, constituem, também, um espaço para a atuação do pedagogo, onde suas ações serão voltadas para sensibilizar os profissionais dessa área e favorecer o desenvolvimento de um olhar apurado e global dos sujeitos envolvidos, mediar a relação família- agentes de saúde, bem como promover oficinas e diálogos com a população atendida, objetivando a problematização das questões de saúde, de forma a buscar coletivamente soluções para tais questões e caminhos para uma prática que respeite e valorize a autonomia e criatividade dos envolvidos, levando sempre em consideração seu contexto sócio-cultural.

O pedagogo pode atuar, também, no planejamento, elaboração e avaliação de projetos e programas extraescolares, intersetoriais e interministeriais de Educação e de Saúde, dentre estes o Programa de Saúde Escolar (PSE), já citado, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) 3 e o Programa de Educação Afetivo-Sexual (PEAS) 4, juntamente com os

3 Programa do Governo Federal, implantado em 1955 que, através de recursos financeiros, visa atender, de forma suplementar, as necessidades nutricionais dos alunos da educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) (FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO, 2012).

4 Programa criado a partir de uma iniciativa da Fundação Odebrecht e em parceria com a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SECRETARIA DE ESTADO DE SÁUDE DE MINAS GERAIS, 2008).

demais profissionais que compõem a equipe gestora dos mesmos, favorecendo uma melhor condução das ações de Educação em Saúde.

O PNAE, iniciativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de acordo com a Lei Nº 11.947 de 16 de junho de 2009, tem por objetivo:

[...] contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.

(BRASIL, 2009).

O PEAS, através de ações educativas, busca a promoção do desenvolvimento pessoal, social e produtivo do público juvenil e “[...] a diminuição dos índices de gravidez não planejada, doenças sexualmente transmissíveis, uso de drogas, violência e problemas de relacionamento na adolescência.” (SES, 2008). Esse programa é desenvolvido na perspectiva da promoção da saúde em seus aspectos afetivo, sexual e reprodutivo.

Considerando que a Educação em Saúde é composta de duas áreas que tem conhecimentos particulares que se completam e que, ainda assim, não detêm todos os saberes, é importante que os profissionais que atuam nesse campo trabalhem de maneira interdisciplinar e busquem parcerias para além das que são estabelecidas entre os setores da Saúde e da Educação, dentre elas, com o setor da Cultura e de Esporte, tendo em vista que essas podem potencializar as ações de Educação em Saúde.

Com o desenvolvimento tecnológico e avanço dos meios de comunicação em massa, as informações chegam de forma cada vez mais rápida à população, influenciando, tanto positivamente quanto negativamente, na formação da opinião pública, formação de ideologias, etc. Podemos dizer que a mídia pode representar uma grande aliada dos programas e projetos educativos de Educação em Saúde. Dessa forma, o pedagogo, juntamente com uma equipe multidisciplinar, pode atuar no planejamento, elaboração e execução das ações e campanhas educativas em saúde que ocorrem nos programas midiáticos, objetivando um estreitamento dessas campanhas com o cotidiano da população, articulando e considerando os conhecimentos construídos e vivenciados a partir da aproximação dos profissionais da saúde com a população nos serviços de saúde.

Assim delimitar áreas de atuação desse profissional representa uma tarefa inesgotável, pois sua atuação pode acontecer em todos os espaços onde há processos de ensino-aprendizagem. Os apontamentos realizados neste trabalho, como já relatado, são sugestões e

possibilidades de atuação do pedagogo na perspectiva da Educação em Saúde, que podem servir como caminhos para a prática.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As leituras realizadas para a escrita deste trabalho, com o objetivo de estabelecer a relação existente entre Educação e Saúde, bem como as contribuições do profissional da Pedagogia para a área da saúde, oportunizaram o conhecimento de uma área da educação antes desconhecida (mas nem tão nova assim): a Educação em Saúde.

A relação entre esses dois campos tão distintos foi delineada à medida que desenvolvíamos a construção histórica da Educação em Saúde. A saúde representa um bem que deve ser conquistado a todo o momento pela população e nossas ações afetam a saúde individual e do coletivo. Nessa compreensão, a conquista da saúde pode ser aprendida e ensinada. A educação oportuniza esse aprendizado, através da conscientização e mobilização, busca a transformação e instrumentaliza o indivíduo para desenvolver e aperfeiçoar as práticas de enfrentamento, de lutas por direitos. Educação e Saúde são dois campos distintos que se completam e potencializam a busca pela qualidade de vida e promoção da saúde.

A Educação em Saúde teve diferentes momentos e significados durante seu desenvolvimento no Brasil. Seu contexto histórico foi marcado por lutas, enfrentamentos e conquistas. Iniciou-se com a “polícia sanitária”, uma forma de educação coercitiva, normativa e vertical, que reprimia e responsabilizava a população por seu estado de saúde, e sofreu modificações em sua metodologia e significado até chegar ao que entendemos ser Educação em Saúde na atualidade.

Diante dos estudos realizados, compartilhamos com Diniz (2007) o entendimento de que a Educação em Saúde corresponde a uma educação ampliada e comprometida com a formação cidadã dos sujeitos, que envolve, entre outros, direitos, enfrentamentos, políticas públicas e a participação da população para a superação dos problemas de saúde.

Buscamos, também, encontrar quais são os sujeitos da Educação em Saúde e descobrimos que da mesma forma que a educação constitui um direito de todos, assegurado e reafirmado pela Constituição Federal de 1988, a saúde também o é. Assim, todos e todas nós somos sujeitos da Educação em Saúde, ora aprendendo e ora ensinando, independente da profissão exercida. Profissionais da saúde e da educação, bem como políticos, representando o Estado, e gestores, têm como dever e compromisso buscar estratégias e recursos que garantam a melhoria da qualidade de vida da população, utilizando como fundamento a participação da

população e os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, quais sejam a integralidade, a equidade e a universalidade dos serviços de saúde.

Duas tendências orientam as práticas nessa área: a preventiva, muito ligada às questões relativas às doenças e como evitá-las e a caracterizada pela promoção da saúde, que é mais ampla e envolve questões ambientais, sociais e culturais as quais interferem na saúde.

Dentro dessas duas tendências, destacam-se três tipos de abordagens adotadas da área da saúde, são elas: biomédica, comportamental e socioecológica, cada qual com suas especificidades. Tendo como base essas tendências e abordagens é que o pedagogo desenvolve sua prática no campo da Educação em Saúde.

O pedagogo, como um profissional que, através de sua formação desenvolve uma postura crítico-reflexiva, a sensibilidade para perceber o outro e suas necessidades e/ou demandas, e ainda, a capacidade para atuar em diversos âmbitos, pode potencializar as ações concernentes a Educação em Saúde, atuando junto a uma equipe multidisciplinar ou em parcerias com profissionais da área da saúde.

Para além da educação formal e tudo o que o pedagogo pode realizar nesse âmbito, é importante que esse profissional fique atento para ser capaz de explorar as oportunidades, repletas de possibilidades, que as práticas de educação não formal oferecem para a construção da identidade individual e coletiva, recuperação da autoestima, preparação profissional, conscientização e mobilização política e social. Instrumentalizando os sujeitos para os enfrentamentos na área da saúde, tornando-os cidadãos cientes de seus direitos e atores do seu próprio destino.

Um desafio encontrado para que a atuação do Pedagogo na Educação em Saúde se torne uma prática ainda mais crítico-reflexiva de modo a favorecer os sujeitos nela envolvidos, faz-se necessário que os currículos dos cursos de formação desse profissional contemplem a Educação em Saúde de modo disciplinar e/ou interdisciplinar. Mesmo dispondo de conhecimentos pedagógicos imprescindíveis a essa área, muitas vezes, esse profissional não tem acesso a essa temática durante sua trajetória acadêmica, o que pode inibir ou dificultar sua atuação na Educação em Saúde.

Outros desafios que se colocam é a inserção do Pedagogo nos cursos de formação dos profissionais da saúde e a superação do corporativismo existente nessa área. Saúde e Educação, bem como seus profissionais, precisam se articular na realização das ações de Educação em Saúde, compartilhando saberes, conhecimentos, experiências e práticas, visando à qualidade de vida do sujeito e do coletivo.

São muitas as reflexões e discussões sobre Educação em Saúde, porém, há muitas outras a serem realizadas. Uma delas diz respeito à formação do Pedagogo para atuar na condução dos processos ensino-aprendizagem relativos a essa área. Buscamos apontar algumas possibilidades de atuação do Pedagogo na Educação em Saúde, porém, outras pesquisas podem ser realizadas nesse sentido.

Finalizamos esse trabalho retomando sua epígrafe que expressa a nossa compreensão de Educação, uma vez que ela é o cerne dos estudos pedagógicos. Educar é intervir. É preciso educar para a transformação da realidade do sujeito e da realidade social. Portanto, a Educação em Saúde precisa se constituir em uma construção de processos de intervenção na saúde individual e coletiva, tendo como base o diálogo entre os saberes populares e científicos, visando transformações concretas, desejadas e realizadas pelos sujeitos e com os sujeitos.

Quando falo [amos] em educação como intervenção me [nos] refiro [erimos] tanto à que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde, quanto a que, pelo contrário, reacionariamente pretende imobilizar a História e manter a ordem injusta. (FREIRE, 2005, p. 109).

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