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Movimentos sociais e Terceiro Setor: a busca por uma cultura de direitos

3.1 A educação popular no Brasil ganha força no contexto do regime da ditadura

militar (1965-1985), se posicionando contra a tendência conservadora da educação tradicional, homogeinizadora, elitista sendo uma alternativa clara para uma nova concepção de educação (heterogênea, crítica e humanizadora). O campo teórico da educação popular tem em Paulo Freire seu maior destaque. A “pedagogia- problematizadora-libertadora” Freireana contribui para os avanços “no

desenvolvimento da educação, sistematização de práticas educativas e consolidação de propostas teórico-metodológicas” Souza,1987, p.1987.

Nessa perspectiva a educação popular passa a ganhar maior animação e proeminência, definindo algumas características, até o presente momento, ainda são evidenciadas, como o respeito à justiça social, à vivência democrática, a busca por

transformações profundas e seu papel e importância nas mesmas. Dessa forma, compreendendo a necessidade de atuar tanto no âmbito da alfabetização, como no campo escolar e ainda efetivando ações de intervenção junto aos grupos populares, no sentido de realizar um trabalho educativo e conscientizador.

Buscando sistematizar essas intenções práticas e metodológicas é lançado em 1993, pela revista tempo e presença o paradigma da educação popular, assim sistematizado:

Como um conjunto de idéias políticas, filosóficas e pedagógicas que nascem com os movimentos de educação de base e cultura popular do final dos anos de 1950 e início dos anos 1960, e que cresceram no interior da resistência popular dos anos de 1970 e início dos anos 80. Alguns pontos de honra desse paradigma são: valorização da cultura popular; a centralidade atribuída ao diálogo, à ética e à democracia no processo de construção de relações sociais mais justas; a necessidade de ter como referência constante, ao longo de qualquer processo pedagógico ou mudança social, a realidade de vida dos educandos e dos grupos populares e a forma como eles encaram essa realidade – a relação entre o conhecimento e a politização, entre educação e movimentos sociais, o estímulo à participação dos educando em todas as fases do processo educativo; a atenção ao pequeno, ao miúdo, ao cotidiano; a tentativa de fazer com que o ensino seja também pesquisa, uma investigação curiosa sobre a realidade (Tempo e presença, nº 272, nov./dez/93:18)

Dessa constatação, a educação popular assume contornos que segundo Aldalice Otterloo1 (2010), deve se constituir em busca permanente de conquista da liberdade democrática, preservação do estado de direito, democratização da informação, flexibilização das relações de trabalhistas; e vivências concretas de participação, ficando estabelecida a que função estratégica da educação popular dialoga diretamente com a opção por cidadania, pois ao conceber homens e mulheres como sujeito de direitos, evidencia a necessidade de elaborações de políticas públicas, o exercício do controle social sobre os governos e a viabilização de inclusão para todos(as), norteados pela garantia de direitos econômicos, sociais, culturais, e ambientais. Ficando indicado que a perspectiva desse processo educativo aspira por novas formas de relações humanas, através da apropriação de conhecimentos ampliados e habilidades organizacionais renovadas e requalificar a importância humana no processo.

A educação é uma resposta da finitude da infinitude. A educação é possível para o homem, porque este é inacabado e sabe-se inacabado. Isso o leva à perfeição. A educação, portanto, implica uma busca realizada por um sujeito que o homem. O homem deve ser sujeito de sua própria educação. Não

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Aldalice Otterloo. Pedagoga, coordenadora do Instituto Universidade Popular e ativa militante dos movimentos de educação. Diretora executiva da Associação Brasileira de Ongs. – ABONG.

pode ser o objeto dela. Por isso ninguém educa ninguém. FREIRE. 1979, p.28.

A afirmativa do autor permite a reflexão no sentido de buscar a complementaridade. Talvez por isso, seja um dos grandes destaques da educação popular a vivência do coletivo, pois as pessoas se tornam humanas na convivência com o outro, pois é também na diferença que se encontra a complementação. Daí, essa concepção de educação ocupar-se da formação de dirigentes populares, novas lideranças, dar à luz a novos perfis de educadores, renovados gestores para novos modelos de gestão. Pois assim, prenuncia bases articuladas para um novo projeto de sociedade.

São contundentes as inferências de Freire(1979), pois refere-se a um processo educativo que não isola, mas fortalece a concepção de inclusão, e de compartilhamento. Onde valoriza os vividos e juntos, aspira-se e formata-se o a ser vivenciado. As inferências freirianas permitem visualizar o fortalecimento da participação através de um processo contínuo de experenciamento da emancipação. Desse ponto de vista, a educação popular, passa a sustentar modelos de ação, pois dialoga com a expectativa de gerar autonomia, flexibilidade e pluralidade na ação, que segundo o mesmo autor dar-se-ão em dois momentos distintos: o primeiro em que as pessoas vão tomando consciência da realidade e passam a aspirar à condição de sujeitos, aí buscam a transformação de suas realidades. No segundo momento essa educação, compromete-se com homens e mulheres, agora cidadãos e cidadãs em permanente processo de libertação.

Daí a necessidade de sistematizar educação popular que segundo o autor: assume as seguintes características:

1º a educação popular é, em si mesma, um movimento de trabalho

pedagógico que se dirige ao povo como instrumento de conscientização etc.; 2º a educação popular realizar-se como um trabalho pedagógico de convergência entre educadores e movimentos populares, detendo esses últimos a razão da prática e, os primeiros, uma prática de serviços, sem sentido em si mesma; 3º a educação popular é aquela que o próprio povo realiza, quando pensa seu trabalho político. Em qualquer nível ou modo em que ele seja realizado de um grupo de mulheres a uma frente armada de luta – constrói o seu próprio conhecimento. (Brandão, 1984, p.74).

A citação remete à reflexão da representatividade que adquire a educação quando parte e compromete-se com as realidades e causas populares. Pois, ao ser instrumento, essa educação permite o constante diálogo entre o teórico e o prático e a visualização de cenários novos, oriundos de verdades paridas nas análises

realizadas. Essa concepção de educação necessita do outro e no encontro de educadores e movimentos populares, elucida complementaridade e estabelece a interlocução que concretiza o caráter ininterrupto do processo educativo que se sustenta na produção permanente de conhecimento.

Diante do exposto a educação popular disponibiliza à construção de uma gestão que se pense social, os subsídios para que se possa recriar no espaço organizacional os processos de negociação, de comunicação, de relações de poder, possíveis mudanças e compreensão de liderança erigidas no diálogo, e que possa estabelecer o exercício de novos olhares sobre os conflitos organizacionais e as relações de competição.

Ao aproximar a Educação Popular da Gestão Social, possibilidades de conversa e relações são identificadas, pois se discute que as pessoas precisam participar de práticas que lhes façam sentido. A Educação Popular oferece a construção coletiva de aspectos cognitivos e éticos que fundamentem as relações das pessoas e suas ações.

3.2- A opção é tratar da participação que reconheça, responsabilize e favoreça a discussão, de proposição de forma plural, consistente e envolvida na história das organizações. Então, não estão falando de um conceito de participação que seja; tão somente voltado ou que esteja colocado a serviço de resultados pontuais. Seguramente, dilatar essa percepção significa estabelecer uma visão macro do conceito de participação, em que seja estabelecido um processo crescitivo, onde pessoas, organização e ambiente sejam protagonista de um projeto consciente de amadurecimento teórico e prático, e fundamentalmente, propositivo e implantador de novas possibilidades.

Por esse posicionamento a direção é visualizar a participação como processo teórico e vivencial. Teórico por se impor a urgência de ser delineado, formalmente, princípios que expressem em formas e modelos, que dêem sustentação teórica e ao mesmo tempo lhes favoreçam a edificação de estruturas e modelos que permitam dinamicidade e utilização nos diversos momentos dos grupos humanos. É também vivencial, pois precisa ser posto no dia-a-dia dos seres humanos, não como algo característico desse ou daquele momento, mas ser assumido como referencial criado e norteador das diversas relações humanas nos diversos espaços.

Nesse sentido, são inúmeras as dificuldades para que seja possível a vivência participativa em padrões fechados ou pré - estabelecidos, mas constituir-se-á como princípio efetivo à autonomia, das pessoas envolvidas, em definir as bases teóricas, os modelos estruturais as maneiras das pessoas tomarem parte desse processo em permanentemente construção. Assim defende a autora, quando afirma: a

participação é um processo existencial concreto que se produz na dinâmica da sociedade e se expressa na própria realidade dos diversos segmentos da população. SOUZA 1993, p. 79.

Ao entender a participação como refundadora de novos modelos e possibilidades, é evidenciada a dimensão metodológica no estabelecimento de outros processos que irão apontar na direção da construção de outras relações, na apreciação de novos valores, no estabelecimento de outras crenças, novos saberes e símbolos, alicerçadores da existência humana. Nessa soma de novas perspectivas, o processo participativo joga luz na concepção e função de poder, não só buscando reconceituá-la, mas fundamentalmente redistribui-la, no sentido de garantir importância ao envolvimento das pessoas, na construção de outras cidades, de outros grupos, de outras associações e em outros modelos de gestão.

As fronteiras dentro das organizações estão perdendo a sua delimitação à medida que funções e níveis, cliente e fornecedores percebem que devem derrubar as paredes que os separam. Uma maior interdependência exige uma participação maior. Os relacionamentos globais agora dependem da participação efetiva e da queda rápida do autoritarismo. MCLAGAN. 2000 p.30

Ao valorizar as pessoas, a Constituição Federal, induziu a sociedade civil a uma perspectiva redistributiva e não meramente distributiva, possibilitando ao Estado brasileiro bases para um intenso movimento social organizado, através de movimentos sociais em busca de caminhos que vislumbre rompimentos com a cultura repressiva, excludente, segregadora, centralizadora e cerceadora dos canais de participação da sociedade civil. Dessa forma, propõe ao Estado brasileiro a percepção da ideologia da participação, da integração, da negociação como necessária ao modelo de relação política, livre e democrática com a sociedade civil organizada.

Ao ser considerado o conceito e a dimensão política da participação, defronta- se com a expressão de posturas, com visões de mundo, com concepções de

sociedade, que devem ser respeitadas no desenrolar do processo político democrático. Assim, os ambientes de envolvimento e protagonismo, que requerem um processo participativo, não se desenham de forma aleatória ou mesmo natural, ou seja, são gestados em sintonia, com o padrão cultural estabelecido decorrente da trajetória histórica dos seres humanos que os comporão. Isso exigirá a edificação de um ideário de participação, que precisa ser materializado a partir das experiências e aspirações individuais, norteadas e aglutinados, pela busca incondicional da construção e solidificação da cidadania, remetendo-lhes à inclusão e ao respeito às diferenças.

A nova gramática da participação tem se assentado em bases práticas e experimentais e posteriormente sistematizada. São teorias que surgem de práticas.

Postas estas considerações, a participação deve expressar a decisão em contribuir, e assim passa a ser concebida como uma relação que se opta e se processa entre os indivíduos, gerando novos conhecimentos e somado aos já existentes, fonte de idéias e inovações como forma de interação que produz comprometimento político e lançando bases a novas culturas. Ainda deve ser um instrumento pelo qual as pessoas através de suas diversas características, partilham conhecimentos em prol dos objetivos da coletividade.

A participação se efetiva politicamente quando possibilita a reflexão e a maturidade e favorece a construção e reconstrução pessoal e coletiva. Dessa forma, buscando conceituar a participação no âmbito da gestão social pode ser assim percebida:

A participação é em essência autopromoção e existe enquanto conquista processual. Não existe participação suficiente nem participação acabada. Para realizar a participação é preciso encarar o poder de frente, partir dele, e, então abrir os espaços de participação, numa construção arduamente levantada, centímetro por centímetro, para que também não recue nenhum centímetro. Participação, por conseguinte, não é ausência, superação, eliminação do poder, mas outra forma de poder. (DEMO, 1993, p. 18 e 20)

Ao assumir e transferir a compreensão de participação que caracteriza o centro da proposta de re-significação do espaço organizacional torna-se preponderante, a explicitação da concepção de participação que se está defendendo. Nessa direção afirma GOHN:

Para muitos Rousseau pode ser considerado como teórico por excelência da participação. Sua teoria política considera a participação individual direta de cada cidadão no processo de tomada de decisões de uma comunidade e a vê como um modo de, simultaneamente, proteger os interesses privados e assegurar um bom governo. Segundo sua doutrina sobre a vontade geral, uma pessoa só pode ser verdadeiramente um cidadão quando quer o bem geral, não seu particular. GOHN 2003, p. 17).

Neste sentido, compreende-se a participação o momento ímpar de desenvolvimento de competências, habilidades e potencialidades dos envolvidos, na construção de um caminho em que seja valorizado o aspecto individual, ou seja, prioriza-se os relacionamentos, a convivência e a ação coletiva do momento da produção, que possibilita um ambiente para um processo participativo com perspectiva sistêmica que ao potencializar o ser o humano, inunda a organização e a gestão dessa, de criatividade, envolvimento, atitudes, versatilidade e a compreensão do todo. O que reafirma a necessidade de compreender e entrojetar, pela organização a concepção de sistema aberto.

Atenção especial foi dada à idéia de que, fazendo os empregados se sentirem mais úteis e importantes, dando a eles cargos significativos, bem como autonomia, responsabilidade e reconhecimento tanto quanto possível, isto seria um meio de envolvê-los mais no seu trabalho. O enriquecimento do trabalho, combinado com um estilo de liderança mais participativo, democrático e centrado no empregado, surge como alternativa à orientação excessivamente estreita, desumana e autoritária gerada pela administração científica e teoria clássica da administração. (MORGAN. 1996, p. 46)

A perspectiva desse processo participativo, não se encerra no interior das organizações, ao contrário, acontece nesse espaço, pois ao compreender a organização como ente intencionalmente criado, sistema aberto e em interação permanente com o ambiente externo, ela tornar-se conseqüência de uma sociedade que, como já falamos anteriormente, fez uma opção pela vivência dos princípios democráticos, construindo formas de combate ao autoritarismo e gerando formas de exercitar a liberdade e a cidadania, instituem-se aí as bases do projeto de uma sociedade que se fortalece na noção de que homens e mulheres são detentores de direitos.

É uma participação coletiva como produto da conjugação de interesses sociais que fazem possível o surgimento de suas organizações, constituídas como meio que possibilite a análise, reflexão e o planejamento de suas ações, orientadas pelos fins que perseguem, para a satisfação de suas necessidades. DEMO, 1985, p. 79)

Ao focalizar o binômio: participação / organização, é ressaltado que é imprescindível o estabelecimento de indicadores, pelo menos quatro, que traduzam essa cultura participativa e possam constituí em pressuposto que dê identidade à postura da organização: ao conceber a organização como espaço plural onde seja visualizado a necessidade da organização se postar de forma includente. A necessidade de qualificar a ação da organização, situada em um mercado globalizado, inundado pela competição. A as organizações não podem negligenciar, o dever de incentivar uma atuação sempre mais empreendedora e por último alimentar com políticas organizacionais o sentido e significado de pertencimento, pelos dos colaboradores, à organização.

Essas aspirações e constatações afirmam que o desenvolvimento de talentos já não é mais um diferencial e sim um pressuposto fundamental na teia competitiva que envolve as organizações. Dessa forma, a valorização de trabalhadores não pode, em hipótese alguma, repousar somente em aspectos econômicos, mas sim no favorecimento da construção de instrumentos que incentive o saber e o que os mesmos pensam assim como querem que seja o espaço onde vivem um tempo significativo de suas vidas.

Nesse sentido, há que se conceber a participação, como processo educacional, que deve ser construído, assimilado e reconstruído na realidade plural das organizações, o que contribuirá, inevitavelmente, para o conhecimento e fortalecimento de sua identidade e cultura organizacional. Ao assumir a participação como dimensão organizacional, estar-se-á se comprometendo com o desafio de construir formas de gestão que sejam dinamizadoras do envolvimento humano e da intensificação da interação organizacional.

Participação não é natural nos modelos convencionais de administração. Os paradigmas tradicionais mantêm a maioria dos trabalhadores alienados em relação ao controle do seu próprio trabalho e à gestão organizacional. A alienação desperdiça o potencial intelectual das pessoas. A participação aproveita esse potencial, contribuindo para aumentar a qualidade das decisões e da administração, a satisfação e a motivação das pessoas.(MAXIMIANO. 2004 p. 462).

A concepção de cidadão trazida do amadurecimento e da prática participativa inaugura formas de pensar a organização, agora como espaço de convivência e

produção. Uma produção que considere o indivíduo como protagonista e detentor de direitos, é a concepção cidadã que começa a ser fundamental e vivenciada nas organizações.

Nesse sentido, as organizações do século XXI devem priorizar um agressivo investimento na capacitação dos trabalhadores, buscando que se tornem mais competentes em sua ação profissional. No mundo globalizado em que vivemos é preponderante a produtividade de qualidade. Contudo, em meio a esse ambiente de acirrada competição e de cobranças máximas, destacam-se as organizações que fazem da boa relação com seus funcionários uma estratégia de competitividade, de crescimento e de co-responsabilização pelo incremento e permanência do sucesso, afastando a concepção piramidal da organização, dividida em estratégico, tático e operacional, para entendê-la de forma circularizada e possibilitar que todos se sintam parte e desafiados a contribuir. Como afirma Morgan (1996) as organizações devem ser encorajadas a assumirem a compreensão de que a mudança se desenvolve através de padrões circulares de interação.

Criou-se um círculo vicioso no qual os funcionários satisfeitos levam a resultados financeiros melhor, que por sua vez, atrai os investidores, gera crescimento e cria novas oportunidades de emprego e de ascensão na carreira [...] Porém, apenas um grupo de funcionários motivados não é suficiente para garantir o sucesso e a rentabilidade elevada de um negócio. (revista Exame, 2004, p. 26)

Diante das premissas exposta acima, o processo participativo apresenta-se como referencial à gestão social, por buscar a concepção, a dinâmica, o formato e os desafios que envolvem os trabalhadores e trabalhadoras da organização, aspirando construir, coletivamente, esse processo dentro do espaço organizacional e quais os contornos a serem assumidos.

Ao disponibilizar os preceitos da participação à gestão social, cria-se um currículo que fortalece o conceito de gestão, possibilitando que as diversas organizações projetem suas dinâmicas, o que torna social as gestões. Ao relacionar participação e gestão social opta-se por valorizar as pessoas e um leque de competências, habilidades e atitudes e iniciativas serão aproveitadas, vivenciadas, enriquecidas e compartilhadas.

Ao apontar a educação popular e a participação como elementos da gestão social assume-se a característica, humana emancipada dessa gestão, e ao mesmo

tempo, é fortalecido o potencial viabilizador do desenvolvimento social, político e econômico.

4. A experiência de Gestão Social da UNIPOP expressa em princípios e

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