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Educação profissional técnica de nível médio no contexto do debate em torno do ensino médio no Brasil

2 O SOCIOMETABOLISMO DO CAPITAL

3 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL: MODELO E IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

3.2 Educação profissional técnica de nível médio no contexto do debate em torno do ensino médio no Brasil

Historicamente, a lentidão dos processos de democratização do ensino ao longo da história da educação do país comprometeu a garantia de acesso aos direitos educacionais para boa parte de sua população. O Brasil não acompanhou pari passo os avanços dos movimentos de modernização social dos séculos XIX e XX48.

Neste século, ao fazer um balanço da escola pública brasileira, em todos os níveis, emerge o retrato constrangedor de uma dívida quantitativa e qualitativa. Porém, é no Ensino Médio em que esta dívida se explicita de forma mais perversa (FRIGOTTO et al., 2012).

48 A educação, por meio da escolarização, consolidou-se nas sociedades modernas com um direito

formal, ainda que não universalizada e assegurada, de fato, a todos. O direito a ela consta como condição necessária para o exercício da cidadania e para a participação na vida produtiva do país. Em 1948, a Declaração Universal de Direitos Humanos já anunciava que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. E, na Conferência Mundial sobre Educação para Todo, ocorrida em 1990, relembrou que a educação é um direito fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo inteiro. Há, portanto, o reconhecimento de que a educação é de importância fundamental para o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.

Conforme expressa o documento Reestruturação e expansão do ensino médio no Brasil (MEC, 2008):

A Cúpula Mundial de Educação (2000) acolheu os compromissos pela educação básica feitos pela comunidade internacional ao longo dos anos 90, especialmente na Cúpula Mundial pelas Crianças (1990), na Conferência do Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992), na Conferência Mundial de Direitos Humanos (1993), na Conferência Mundial sobre Necessidades Especiais da Educação: Acesso e Qualidade (1994), na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social (1995), na Quarta Conferência Mundial da Mulher (1995), no Encontro Internacional de Educação de Adultos (1997) e na Conferência Internacional sobre o Trabalho Infantil (1997). (MEC, 2008, p. 4).

O documento faz referência as 8 Metas do Milênio que foram aprovadas por 191 países da Organizações das Nações Unidas (ONU), no ano de 2000, inclusive o Brasil. Todos se comprometeram a cumprir o objetivo pela Educação Básica de qualidade para todos. No Brasil, avanços importantes em prol da educação no país podem ser vislumbrados desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, que explicita no art. 205 a educação enquanto direito de todos.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de 1996, a educação é organizada em duas etapas: educação básica e educação superior. A educação básica é constituída pela educação infantil, ensino fundamental e médio. O Ensino Médio, por sua vez, constitui-se como a última etapa da educação básica.

Ao mesmo tempo em que se identifica avanço na LDB nº 9394, de 1996, no que se refere ao entendimento do ensino médio como uma etapa da educação básica, “por outro, permitiu que uma interpretação levasse à regulamentação (Decreto nº 2.208/97) da obrigatoriedade da separação do ensino médio e a educação profissional” (BRASIL/MEC, 2008, p. 6). Desse modo, há o fortalecimento do dualismo educacional, caracterizado pelo ensino médio com duas vertentes – acadêmica e técnica.

O debate em torno do papel da escola, sobre sua função social, especificamente o nível médio, é sempre algo polêmico. Os discursos ora defendem a polarização, ora apregoam a necessidade de integração entre a preparação técnica – preparação para o mercado de trabalho – e preparação propedêutica – formação para continuidade dos estudos.

Tal polêmica, nas últimas décadas, ganhou força não só a partir do debate em torno da aprovação da LDB nº 9394, de 1996, e da promulgação do Decreto nº 2.208, de 1997, como também mediante a revogação deste pela aprovação do Decreto nº 5.154, de 2004, que trouxe a possibilidade de oferta de ensino médio integrado. E, posteriormente, aprovação da Lei nº 11.741, de 2008, que integra as ações da educação profissional técnica de nível médio.

O foco do debate é a dualidade estrutural enquanto categoria explicativa da própria constituição da última etapa da educação básica49. Desde a primeira iniciativa estatal nesta área até o presente constituíram duas redes de ensino paralelas – uma profissional e outra de educação geral – destinadas às classes sociais distintas, para atender às necessidades socialmente definidas pela divisão social e técnica do trabalho. Diante disso, há uma incorporação do sentido da escola dual no social, mas essa dualidade tem que ser referida a partir da própria dualidade existente no social.

Na gestão do governo Lula (2003-2010) o debate sobre o ensino médio reacende, e o embate entre forças diversas faz com que partícipes ativos no processo de revogação do Decreto nº 2.208, de 1997, ao analisar o resultado final que culminou no Decreto nº 5.154 de 2004, afirmem que o conteúdo do Decreto nº 5.154, de 2004 por si só não muda o desmonte produzido na década de 1990. O Decreto expressa “[...] tanto o poder das forças conservadoras quanto os embaraços de um governo que parece não querer mudanças estruturais.” (FRIGOTTO et al., 2012, p. 14).

Na essência, o que o Decreto 5.154, de 2004, regulamenta é a possibilidade de formas variadas de articulações entre a educação profissional e o ensino médio, podendo ser: integrada à educação básica, concomitante e subsequente. Sobre essas opções que se apresentam para integrar a educação profissional ao ensino médio, a presente pesquisa coaduna com o pensamento de Nosella (2009) quando afirma ser um movimento político de acomodação social e de exploração de mão de obra jovem.

No âmago dessa movimentação política, muitos confessam dúvidas injustas e discriminatórias como: todos precisam ir para a universidade? Por que não priorizar um ensino médio técnico que

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A dualidade histórica que persegue a trajetória do ensino médio no Brasil é refletida, em uma perspectiva crítica, por vários autores: Pontes e Oliveira (2012); Frigotto (2010); Nosella (2009); Oliveira, R. (2006); Saviani (2003); Kuenzer (2002); Frigotto et. al. (2005; 2012) e outros.

ofereça um diploma profissional com o qual os filhos de trabalhadores possam ingressar imediatamente no emprego? Aliás, para muitos, a ideia de oferecer cursos rápidos, práticos, que atendam ao mercado e ‘acomode’ muitos jovens se apresenta como democrática. Consequentemente, dizem, isso irá fortalecer também o tradicional ensino médio ‘abstrato’, ‘demorado’, embasado numa cultura geral ‘desinteressada’ ou ‘inútil’ (NOSELLA, 2009, p. 1).

Ou seja, os dirigentes da sociedade política e civil, diante do crescimento de matrículas no ensino médio, acomodam socialmente a demanda de escolarização na expectativa de se aproveitarem da mão de obra precocemente profissionalizada.

Quatro anos após a publicação do Decreto 5.154, de 2004, é sancionada a Lei nº 11.741 de 16, de julho de 2008. Esta expressa os princípios já explícitos no Decreto e a persistência de forças conservadoras no manejo do poder de manutenção de seus interesses. Alteram-se, desse modo, dispositivos da Lei nº 9394, de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica. No § 2º afirma-se que a educação profissional abrangerá os seguintes cursos:

I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; II – de educação profissional técnica de nível médio;

III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação No artigo 36B afirma-se que a educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas seguintes formas:

I – articulada com o ensino médio;

II – subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino médio.

E o artigo 36C define que a educação profissional técnica de nível médio articulada, prevista no inciso I do caput do art. 36B desta Lei, será desenvolvida de forma:

I – Integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, efetuando-se matrícula única para cada aluno.

II – Concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já esteja cursando, efetuando-se matriculas distintas para cada curso e podendo ocorrer:

a) Na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis;

b) Em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis;

c) Em instituições de ensino distintas, mediante convênio de intercomplementariedade, visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projeto pedagógico unificado.

Diante do expresso na Lei nº 11.741, de 2008, da regulamentação sobre a articulação entre a educação profissional técnica de nível médio50 com o ensino médio, identifica-se que tanto no movimento de reforma da educação profissional, ocorrido na década de 1990, quanto nos movimentos que ocorreram recentemente, há um processo de apropriação de terminologias que caracterizavam o discurso crítico na área de educacional.

Certas terminologias passam a caracterizar o conteúdo das reformas educativas efetivadas pelo governo, caindo por terra os verdadeiros sentidos de expressões utilizados no discurso crítico, por exemplo: mundo do trabalho X mercado de trabalho; formação integral X formação em tempo integral. “Realçando- se o ideário da polivalência, da qualidade total, das competências, do cidadão produtivo e da empregabilidade.” (FRIGOTTO; CIAVATTA, 2003, p. 46).

É um cenário nebuloso. E refletir sobre o ensino médio, o debate torna-se, inevitavelmente, impelido para as diferentes concepções que se forjam sobre educação integrada, bem como as demandas por financiamento /recursos.

Diante do financiamento público da educação, Oliveira, R. (2009) afirma que tendo como referência a trajetória do ensino médio brasileiro nos últimos dezesseis anos, há limites do financiamento público no tocante à edificação do ensino médio integrado.

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Ao tratar das diretrizes da Educação Profissional, contidas na Resolução nº 06, de 2012, tal resolução expressa os princípios e os critérios a serem observados pelas instituições e órgãos públicos e privados que compõem o Sistema Estadual de Ensino, no que se refere à organização, ao planejamento, ao desenvolvimento e à avaliação da educação profissional técnica de nível médio.

Argumenta-se que a intervenção do governo federal brasileiro no financiamento da educação é um grande obstáculo à efetivação do Ensino Médio Integrado, uma vez que independentemente do viés ideológico ou do pertencimento partidário daquele que dirige a nação, não se tem colocado essa etapa da Educação Básica como prioridade no raio do financiamento estatal. Registra-se a hegemonia das escolas estaduais na oferta do Ensino Médio e o aumento nas quais há a integração entre o Ensino Médio e a Educação Profissional (OLIVEIRA, R., 2009, p.51).

O autor destaca ainda que embora o FUNDEB51 represente uma ação que contemple o Ensino Médio como alvo do financiamento público dos estados, não gera recursos suficientes para garantir o financiamento da última etapa da Educação Básica, principalmente na modalidade integrada à Educação Profissional. Defende, então, uma modificação do papel do governo federal no financiamento do Ensino Médio, de forma a garantir que a articulação entre a formação técnica e a formação geral possa ser universalizada com melhor qualidade nas escolas estaduais.

Tal defesa pressupõe, segundo o autor, não apenas um movimento em defesa da escola pública de qualidade, mas como uma ação concreta, visando à constituição de uma escola unitária. Dito de outro modo é uma construção de um novo princípio educativo para todos, em contraposição ao histórico modelo de educação dual no país, que oferta um tipo de escola para classe social mais privilegiada economicamente, e outro tipo de escola para a parcela social menos privilegiada economicamente.

Nosella (2009), com base em Gramsci, em um posicionamento radical contrário aos modelos que disseminam a educação profissional “integrada” ao ensino médio, afirma que por ser o ensino básico de caráter formativo, não pode ser profissionalizante. A tese defendida pelo autor é que

O trabalho como produção coletiva da existência humana é o princípio educativo geral de todo o sistema escolar. A especificidade pedagógica do ensino médio decorre do momento vivido pelo jovem em busca de sua definição moral, intelectual e social. Por ser a fase final do ensino básico de caráter formativo, não pode ser profissionalizante. É o momento da aprendizagem marcada pela passagem da heteronímia para uma fase cada vez mais autônoma. A consideração de que o ensino médio deve priorizar a preparação

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Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização da Educação (FUNDEB). Está em vigor deste 2007 e se estenderá até 2020. Atende a educação básica, da creche ao ensino médio. É o substituto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério (FUNDEF), que vigorou de 1997 a 2006.

(imediata ou remota) para o mercado é admitir a legitimidade da profissionalização precoce. A atual apologia do ensino profissionalizante e a ampliação desse sistema escolar é uma declaração da falência e do abandono do ensino médio humanista,‘culturalmente desinteressado’, destinado a preparar dirigentes. Consequentemente, é uma indisfarçável expressão do engessamento e do agravamento da dualidade social e escolar (NOSELLA, 2009, p.1).

O autor critica o Estado por não centrar suas políticas públicas no resgate qualitativo de todo o sistema regular não profissionalizante do Ensino Médio. Em consonância com a perspectiva crítica de Nosella (2009), a presente pesquisa considera que o trabalho é o princípio educativo geral de todo o sistema escolar, sem qualquer destaque para o ensino médio, fase final do ensino básico e de caráter formativo geral. Sobre o princípio pedagógico específico do ensino médio, defende- se nesta produção que:

Pedagogicamente é marcado pela transição da fase da aprendizagem prioritariamente heterônoma para a fase da aprendizagem autônoma. Qualquer consideração de que o ensino médio deve levar em conta a preparação (imediata ou remota) para o mercado de trabalho é admitir a legitimidade da profissionalização precoce. A atual apologia e ampliação do ensino profissional é uma declaração da falência e do abandono do ensino médio regular, indisfarçável expressão do agravamento da dualidade social e escolar (NOSELLA, 2009, p. 2).

A defesa é de uma formação unitária, igualitária, para todos, em toda trajetória escolar. Para o autor, e na perspectiva da presente pesquisa, não se pode admitir e/ou perpetuar uma lógica de incentivo à profissionalização precoce. Nesse sentido, a tendência atual de ampliação do ensino profissional atrelada ao ensino médio, nas suas mais variadas formas, é, de fato, uma apologia a uma formação ao serviço dos interesses de reprodução da ordem capitalista vigente, um acirramento da dualidade social e escolar. A escola regular não pode ser um trampolim para o mercado de trabalho, que nem sabemos se existe de fato, ou existirá daqui a cinco anos. Tão pouco, mecanismo de contenção e guarda de jovens.

Destarte, constatou-se na gestão do Governo Lula um esforço do governo federal no que se refere ao direcionamento de estímulos para o crescimento de matrículas no ensino médio e na educação de nível técnico no país. O crescimento da educação profissional no Brasil contou com o incentivo do Programa Federal

Brasil Profissionalizado52, criado em 2007. O programa tem o objetivo de integrar o conhecimento do ensino médio à prática. O programa repassa recursos do governo federal para que os estados invistam em suas escolas técnicas, com vistas à modernização e a expansão das redes públicas de ensino médio integrado à educação profissional, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

De acordo com dados do Censo IBGE (2010), a população brasileira é de 190.732.694 pessoas, e os dados do último Censo Escolar brasileiro (2010) apresentam o quantitativo de 51,5 milhões de estudantes matriculados na educação básica pública e privada – creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, educação profissional, especial e de jovens e adultos. Dos 51,5 milhões, 43,9 milhões estudam nas redes públicas (85,4%) e 7,5 milhões em escolas particulares (14,6%). Assim como em anos anteriores, a rede estadual continua a ser a maior responsável pela oferta de ensino médio e responde por 85,9% das matrículas. A rede privada atende 11,8% e as redes federal e municipal atendem pouco mais de 1% cada.

A oferta do Ensino Médio no ano de 2010 registrou estabilidade na oferta, com 8.357.675 matrículas. Na educação profissional as matrículas cresceram 74,9% entre 2002 e 2010. Em 2002 somava-se 652.073 jovens na educação profissional, em 2010 o número é de 1,1 milhão. No mesmo período, a rede federal de educação profissional passou de 77.190 alunos para 165.355, o que representa um crescimento de 114%. Ao analisar-se o período entre 2007 e 2010, em 2007, as matrículas eram 780.162, em 2010 chega a um montante de 1.140.388, um

52 O Brasil Profissionalizado leva em consideração o desenvolvimento da educação básica na rede

local de ensino e faz uma projeção dos resultados para a melhoria da aprendizagem. Um diagnóstico do ensino médio contém a descrição dos trabalhos político-pedagógicos, orçamento detalhado e cronograma das atividades. Matriculas e os indicadores sociais da região, como analfabetismo, escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens entre 18 e 29 anos também são analisados. Para participar do programa primeiro deve-se assinar o Compromisso Todos pela Educação – Decreto nº 6094/97. Dentre outros procedimentos, o Secretário estadual de educação ou secretaria afim devem formalizar à Setec sua intenção de participar do programa. Realizado um diagnóstico e elaborado o plano, este será enviado para análise da Setec. E, após análise global do plano pela Setec, as ações aprovadas são encaminhadas para celebração de convênio junto ao FNDE ou para atendimento via assistência técnica. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br > Acesso em 08 de julho de 2011).

crescimento de 46% no período. Porém, ainda é na rede privada que se concentra o percentual maior de matrículas no ensino técnico (INEP, 2010).

Ao se considerar a função social que a educação tem se revestido nas políticas públicas no Brasil como função estratégica e questão de ordem nacional, constatam-se ações interministeriais desencadeadas, elegendo o ensino médio como de importância estratégica para educação brasileira, com o objetivo de se estabelecer uma política de médio e longo prazo para consolidá-lo no país.

Assim posto, no tópico a seguir, a reflexão desenvolvida contempla alguns dados a mais sobre a educação profissional técnica de nível médio no Brasil, aspectos relacionados ao financiamento, ao Programa PRONATEC do governo federal e o Programa “Brasil Profissionalizado”.

3.3 Movimentos atuais em torno do debate sobre o financiamento da Educação