• Nenhum resultado encontrado

A efetividade da condução coercitiva frente ao princípio do nemo tenetur se detegere

Analisando o direito do acusado de permanecer calado durante o interrogatório depara-se com alguns meios de produção de provas utilizado pelas autoridades competentes, como é o caso do uso da condução coercitiva, aplicada ao sujeito que deixou de comparecer em juízo, sendo que a presença deste é causa importante para o esclarecimento de fatos no processo.

Como explica Machado (2016), sobre esta questão:

No processo penal brasileiro vigora o princípio da verdade real e, em função de tal princípio, e da norma do artigo 156, do Código de Processo Penal, que dispõe que o juiz pode determinar diligências para dirimir dúvidas relevantes do processo, o acusado acaba sendo compelido a se submeter à produção de determinadas provas.

Já o indivíduo, mesmo que citado ou intimado por autoridade policial ou judicial, pode deixar de comparecer ao ato que lhe foi imposto, pois seu comparecimento perante a autoridade é um direito e não uma obrigação. Porém, em determinados casos, a presença deste sujeito se torna impreterível e necessária para o esclarecimento de fatos do processo, podendo então este ser conduzido coercitivamente perante autoridade.

Assim, o acusado poderá ser conduzido coercitivamente quando não comparecer perante autoridade competente, sem motivo justificado, desatendendo a intimação, e quando sua presença for indispensável ao prosseguimento do processo, conforme o disposto no artigo 260 do Código de Processo Penal que diz “se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença” (BRASIL, 1941). De tal modo, não há de se falar em ofensa do princípio nemo tenetur se detegere, visto que, a possibilidade da condução coercitiva é aceita expressamente no processo legal e não é de objeto de prova.

Conforme diz Machado (2016), que “ é preciso lembrar que o acusado não pode mais ser visto como objeto de prova, que o Estado não tem direito ilimitado à prova e que há limites para a busca da verdade no processo.”

De forma que, mesmo o sujeito que sofrer a coerção tem o seu direito de se calar durante o interrogatório garantido, haja vista a proteção dada pelo princípio da não autoincriminação. Uma vez que este é um sujeito de direitos e não um objeto de prova. Sendo assim, não é obrigado a cooperar durante a produção probatória no processo penal.

Neste aspecto, Julio Fabbrini Mirabete (2005, p. 363) afirma que:

Consoante o artigo 186 e seu parágrafo único, não está o réu obrigado a responder às perguntas que vierem a ser formuladas no interrogatório e seu silêncio, que não importa confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. Mas, esse direito não lhe assegura o de se recusar a presença do juiz, que tem a faculdade de fazê-lo conduzir, coercitivamente, quando entenda conveniente para a instrução do processo. A condução coercitiva também é permitida, nos termos do dispositivo citado, a qualquer outro ato, sem ele, não possa ser realizado, como, por exemplo, a audiência de conciliação prevista no art. 520.

Para Queijo (2012, p. 174) a condução coercitiva, de certa forma, é um método invasivo na liberdade do sujeito, usado de certa forma a intimidar e coagir o acusado. Porque

se trataria de um método de apresentação obrigatória do acusado, lhe restringindo alguns direitos constitucionais como o da ampla defesa e presunção de inocência.

Não se pode desconsiderar que a condução coercitiva exerce certa compulsão sobre o acusado para que participe ativamente no interrogatório, respondendo às indagações formuladas. É ínsita à condução coercitiva a expectativa de que ele responda às perguntas que lhe serão dirigidas no interrogatório. (QUEIJO, 2012, p. 174)

O Brasil possui regulamentação legal da condução coercitiva, e também quanto ao princípio do nemo tenetur se degere, como analisado não contém maiores problemas na aplicação da condução coercitiva do sujeito em consonância com o direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório. Pode o sujeito ser conduzido, contudo não é compelido a produzir provas contra si mesmo. Resguardando assim direitos e princípios inerentes ao sujeito e mantendo assim a ordem pública e garantindo as prerrogativas do Estado.

Neste sentido, Malaquias (2016, grifo do autor) explica que:

Não existe incompatibilidade entre o princípio nemo tenetur se detegere e a busca da verdade no processo penal. Tal princípio representa o respeito à dignidade da pessoa humana e em tudo se harmoniza com a persecução penal dentro dos parâmetros da legalidade e da ética. O princípio nemo tenetur se detegere tem sua fundamentação no sistema jurídico pátrio com a incorporação do Pacto Internacional dos Direitos

Civis e Políticos e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, refletido no

preceito do art. 5.º, § 2.º, da CF/1988 (LGL\1988\3), adquirindo o status de direito fundamental, o que lhe garante a solidez e não pode ser suprimido por emenda constitucional.

No entanto, o juiz não pode decretar a prisão do acusado ao invés da aplicação da condução coercitiva. Como diz Britto (2016) que “é trivial que o direito de ir e vir só poderá ser restringido em função de norma autorizadora que apresente conformidade com o ordenamento constitucional e princípios que o norteiam.”

A aplicação da condução coercitiva na esfera do inquérito policial, do investigado para elucidar fatos, também deve obedecer às regras e princípios fundamentais norteadores.

Neste contexto, o Supremo Tribunal Federal abordou o tema da condução coercitiva no inquérito policial, com a devida observância da proteção do investigado ao direito de permanecer calado durante o interrogatório, na seguinte decisão judicial:

Ementa: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. CONDUÇÃO DO INVESTIGADO À AUTORIDADE POLICIAL PARA ESCLARECIMENTOS. POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 144, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DO ART. 6º DO CPP. DESNECESSIDADE DE MANDADO DE PRISÃO OU DE ESTADO DE FLAGRÂNCIA. DESNECESSIDADE DE INVOCAÇÃO DA TEORIA OU DOUTRINA DOS PODERES IMPLÍCITOS. PRISÃO CAUTELAR DECRETADA POR DECISÃO JUDICIAL, APÓS A CONFISSÃO INFORMAL E O INTERROGATÓRIO DO

INDICIADO. LEGITIMIDADE. OBSERVÂNCIA DA CLÁUSULA

CONSTITUCIONAL DA RESERVA DE JURISDIÇÃO. USO DE ALGEMAS DEVIDAMENTE JUSTIFICADO. CONDENAÇÃO BASEADA EM PROVAS IDÔNEAS E SUFICIENTES. NULIDADE PROCESSUAIS NÃO VERIFICADAS. LEGITIMIDADE DOS FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. ORDEM DENEGADA. I – A própria Constituição Federal assegura, em seu art. 144, § 4º, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais. II – O art. 6º do Código de Processo Penal, por sua vez, estabelece as providências que devem ser tomadas pela autoridade policial quando tiver conhecimento da ocorrência de um delito, todas dispostas nos incisos II a VI. III – Legitimidade dos agentes policiais, sob o comando da autoridade policial competente (art. 4º do CPP), para tomar todas as providências necessárias à elucidação de um delito, incluindo-se aí a condução de pessoas para prestar esclarecimentos, resguardadas as garantias legais e constitucionais dos conduzidos. IV – Desnecessidade de invocação da chamada teoria ou doutrina dos poderes implícitos, construída pela Suprema Corte norte- americana e e incorporada ao nosso ordenamento jurídico, uma vez que há previsão expressa, na Constituição e no Código de Processo Penal, que dá poderes à polícia civil para investigar a prática de eventuais infrações penais, bem como para exercer as funções de polícia judiciária. V – A custódia do paciente ocorreu por decisão judicial fundamentada, depois de ele confessar o crime e de ser interrogado pela autoridade policial, não havendo, assim, qualquer ofensa à clausula constitucional da reserva de jurisdição que deve estar presente nas hipóteses dos incisos LXI e LXII do art. 5º da Constituição Federal. VI – O uso de algemas foi devidamente justificado pelas circunstâncias que envolveram o caso, diante da possibilidade de o paciente atentar contra a própria integridade física ou de terceiros. VII – Não restou constatada a confissão mediante tortura, nem a violação do art. 5º, LXII e LXIII, da Carta Magna, nem tampouco as formalidade previstas no art. 6º, V, do Código de Processo Penal. VIII – Inexistência de cerceamento de defesa decorrente do indeferimento da oitiva das testemunhas arroladas pelo paciente e do pedido de diligências, aliás requeridas a destempo, haja vista a inércia da defesa e a consequente preclusão dos pleitos. IX – A jurisprudência desta Corte, ademais, firmou-se no sentido de que não há falar em cerceamento ao direito de defesa quando o magistrado, de forma fundamentada, lastreado nos elementos de convicção existentes nos autos, indefere pedido de diligência probatória que repute impertinente, desnecessária ou protelatória, sendo certo que a defesa do paciente não se desincumbiu de indicar, oportunamente, quais os elementos de provas pretendia produzir para levar à absolvição do paciente. X – É desprovido de fundamento jurídico o argumento de que houve inversão na ordem de apresentação das alegação finais, haja vista que, diante da juntada de outros documentos pela defesa nas alegações, a magistrada processante determinou nova vista dos autos ao Ministério Público e ao assistente de acusação, não havendo, nesse ato, qualquer irregularidade processual. Pelo contrário, o que se deu na espécie foi a estrita observância aos princípios do devido processo legal e do contraditório. XI – A prisão cautelar se mostra suficientemente motivada para a garantia da instrução criminal e preservação da ordem pública, ante a periculosidade do paciente, verificada pela gravidade in concreto do crime, bem como pelo modus operandi mediante o qual foi praticado o delito. Ademais, o paciente evadiu-se do distrito da culpa após a condenação. XII – Ordem denegada. (BRASIL, 2011, grifo nosso)

O posicionamento dos Magistrados foi favorável, no sentido de que é possível e legal a autoridade policial fazer o uso da condução coercitiva do investigado quando essencial ao seguimento do processo.

Veja-se também, que o indivíduo que optar por permanecer calado durante o interrogatório não poderá sofrer sanções punitivas, conforme redação do artigo 186 caput e parágrafo único do Código de Processo Penal.

Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.

Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. (BRASIL, 1941, grifo nosso)

Desta maneira, o direito ao silêncio resguardado pelo princípio nemo tenetur se detegere impede qualquer consequência prejudicial ao acusado, de forma que não pode ser decretada a prisão do sujeito pelo motivo de ele decidir por permanecer calado durante o interrogatório.

Assim, Britto (2016) traz claramente em seu texto os motivos para não ser decretada a prisão:

Neste particular, insta salientar, que a finalidade precípua da prisão é retirar o paciente do convívio social, para que este não continue transgredindo a ordem jurídica. E, justamente por ter uma finalidade de segregação, que a prisão, ressalvados os casos de flagrante delito e crime ou transgressão militar, somente poderá ser decretada pelo juiz competente (art. 5º, LXI da CF), visto que sua aplicação é norma a ser utilizada em casos excepcionais, por isso revestida de uma série de requisitos que em nada se adequam à condução coercitiva, cuja finalidade apenas de fazer com que os sujeitos desta medida colaborem com a Polícia Judiciária e a Justiça.

Portanto, a condução coercitiva possui um fim específico, que é a condução do sujeito que deixou de atender a intimação ordenada pela autoridade competente, cujo seu comparecimento é essencial para o decurso da instrução penal. E, para sua efetiva aplicação devem ser observados os princípios fundamentais que norteiam este instituto, como o princípio nemo tenetur se detegere, em uma de suas principais manifestações, da qual, é o direito do sujeito de não produzir provas contra si mesmo, podendo ele se quiser não responder as perguntas que lhe forem feitas durante o interrogatório. Sendo a condução

coercitiva de aplicação na esfera judicial por “autoridade judicial” e na esfera policial demandado por “autoridade policial”.

CONCLUSÃO

A figura da prova dentro do processo penal brasileiro, passou por grandes mudanças desde o período inquisitório até os dias atuais que tem a vigência do sistema acusatório. As relações humanas foram se modificando e o sistema penal também passou por uma evolução social para acompanhar o crescimento da sociedade, e melhorar o convívio entre os homens.

Deste modo, para resolver os conflitos existentes da melhor forma possível, passou-se a dar maior proteção aos sujeitos no processo, incluindo normas e princípios que visam a garantia da dignidade humana, integridade física e moral, o direito de não produzir provas contra si mesmo – princípio do nemo tenetur se detegere, este que passou a vigorar a pouco tempo atrás, entre outros.

O Estado presta a jurisdição no intuito de resolver os conflitos na sociedade. O julgador sempre busca formar sua convicção baseado ao mais próximo da verdade real dos fatos para que seja proferida uma decisão justa. As partes processuais sempre buscam a verdade real no processo penal, e o Estado não pode se utilizar de suas prerrogativas para conseguir a qualquer preço essa verdade real.

Assim, as provas dentro de um processo, são muito importantes pois é através dela que o magistrado forma a sua convicção. A condução coercitiva é um meio de se alcançar uma prova desejada, e está amparada em lei, no entanto, há de ser respeitado os direitos do acusado de forma que mesmo ele sendo conduzido coercitivamente poderá permanecer em silêncio durante o interrogatório de mérito, afim de assegurar seu direito a uma das mais tradicionais manifestações do princípio do nemo tenetur se detegere, que fora incluído no ordenamento jurídico brasileiro como direito fundamental do acusado.

Compreende-se, que a condução coercitiva pode ser aplicada pela autoridade judicial no decorrer do processo como também pela autoridade policial no âmbito do inquérito policial, ambas possibilidades amparadas legalmente pela Constituição Federal e pelo Código de Processo Penal.

Também, é preciso lembrar que o acusado não é mais um objeto de prova, diante disso a sua permanência em silêncio durante o interrogatório não pode ser utilizada em seu desfavor no processo. O princípio nemo tenetur se detegere visa a garantia de que o acusado não vai sofrer punição quanto ao seu direito ao silêncio e impõe limites ao Estado na produção probatória no processo penal.

Por fim, mesmo com a garantia do direito ao silêncio do sujeito na aplicação da condução coercitiva, quanto a sua eficácia na prática deste instituto, mostra-se um tanto ineficaz em relação ao depoimento colhido, pois não deixa de ser uma coerção aplicada a um sujeito, que as vezes não faz parte do tramite processual e que é levado contra sua vontade perante autoridade para prestar esclarecimentos acerca de fatos do processo. Este método da condução coercitiva do sujeito que deixou de atender a intimação para comparecer perante autoridade, deve ser aplicado somente quando for realmente muito essencial e importante para o seguimento do processo, pois se não torna-se um ato sem sentido de aplicabilidade e sem efeito algum no elucidar dos fatos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Código de Processo Penal. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689Compilado.htm>. Acesso em: 9 Maio 2016.

______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 24 Out. 2016.

______. Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Disponível em: < https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm >. Acesso em: 1 Nov. 2016.

______. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm>. Acesso em: 1 Nov. 2016.

______. Habeas Corpus nº 107644/SP – São Paulo. Relator: Ministro Ricardo Lewandowski.

Pesquisa de jurisprudência, acórdãos. Disponível em: <

http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28107644%2ENUME %2E+OU+107644%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/hyjnxtz>. Acesso em: 23 Nov. 2016.

BRITTO, Aldo Ribeiro. Particularidades da condução coercitiva no inquérito policial.

Disponível em: <http://www.ambito-

juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12490>. Acesso em: 10 Abr. 2016.

BRUM, Nilo Bairros de. Requisitos retóricos da sentença penal. 1. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1980.

BURGARELLI, Aclides. Tratado das provas cíveis. 1. Ed. São Paulo, 2000.

CAMPO, Hélio Márcio. O princípio dispositivo em direito probatório. 1. Ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1994.

CARDOSO, Flávio. Provas no processo penal. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Flavio_Ca rdoso.doc>. Acesso em: 5 Jun. 2016.

CARNELUTTI, Francesco. A prova civil. Traduzido por Lisa Pary Scarpa. 1. Ed. Campinas: Bookseller, 2001.

HOLTHAUSEN, Fábio Zabot. Prova judicial: conceito, origem, objeto, finalidade e

destinatário. Disponível em: <http://www.ambito-

juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5043>. Acesso em: 5 Jun. 2016.

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 15. Ed. São Paulo: Saraiva, 2011. LOPES JR. Aury. Direito processual penal. 9. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MACHADO, Nara Borgo Cypriano. O princípio do nemo tenetur se detegere e a prova no

processo penal. Disponível em: <

http://www.panoptica.org/fdc.br/Revista/..%5CArquivos%5CRevista%5C37/01.pdf>. Acesso em: 25 Out. 2016.

MALAQUIAS, Roberto Antônio Dáros. Princípio nemo tenetur se detegere no Estado

democrático de direito. Disponível em: <

http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/42159433/Art-DAROS-Principio-Nemo- Tenetur-Detegere-

RT.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAJ56TQJRTWSMTNPEA&Expires=1478791031&Signature= 5UtIgFwPZRfFrCaREl1PpQuqxU4%3D&response-content-

disposition=inline%3B%20filename%3DPRINCIPIO_NEMO_TENETUR_SE_DETEGERE_ NO_ES.pdf >. Acesso em: 14 Out. 2016.

MARQUES, José Frederico. Elementos de Direito Processual Penal. 2. Ed. São Paulo: Millenium, v.2, 2003.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. 17. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 11. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

PRADO, Geraldo. Sistema Acusatório: a conformidade constitucional das leis processuais

penais. 4. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006.

QUEIJO, Maria Elizabeth. O direito de não produzir prova contra si mesmo: o princípio

nemo tenetur se detegere e suas decorrências no processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012.

(Edição Digital)

QUILLES, José Fernando Silveira. A possibilidade de realização da condução coercitiva do

investigado em ato imediatamente, pós-intimação e recusa de comparecimento. Disponível

em: <http://www.ambito-

juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17086>. Acesso em: 19 Maio 2016.

REZENDE, Álex Levi Bersan de. Condução coercitiva: controvérsias à luz do garantismo

penal. Disponível em: <http://www.

periodicos.dpf.gov.br/index.php/RSPC/article/view/258/224>. Acesso em: 9 Abr. 2016.

SALMEIRÃO, Cristiano. Do procedimento probatório e do momento da sua produção com

participação ativa do magistrado em busca da decisão justa no direito processual penal.

Disponível em: <http://www.ambito-

juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11325>. Acesso em: 5 Jun. 2016.

SANTOS, Moacyr Amaral. Prova Judiciária no cível e comercial. 2. Ed. São Paulo: Max Limonad, 1952.

SANTOS, Sandra Aparecida Sá dos. A inversão do ônus da prova como garantia

constitucional do devido processo legal. 1. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

SILVA, E. R.; LOPES, S. O. O instituto da condução coercitiva à luz da Constituição

Federal e do Código de Processo Penal. Disponível em:

<http://www.jus.com.br/artigos/40519/o-> nstituto-da-conducao-coercitiva-a-luz-da- constituicao-federal-e-do-codigo-de-processo-penal. Acesso em: 9 Abr. 2016.

TEIXEIRA FILHO, Manoel Antônio. A prova no processo do trabalho. 7. Ed. São Paulo, 1997.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 24. Ed. São Paulo: Saraiva, v.3, 2002.

TUCCI, Rogério Lauria. Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro. 2. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

Documentos relacionados