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Em caráter excepcional e de urgência, as entida-

No documento MATEMÁTICA. ÍNDICE Potenciação... 2 (páginas 150-154)

Das Infrações Administrativas

IV. Em caráter excepcional e de urgência, as entida-

entida-des que mantenham programa de acolhimento institucional poderão acolher crianças e adoles-centes sem prévia determinação da autorida-de competente, comunicando o fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Ju-ventude, sob pena de responsabilidade.

É possível afirmar:

a) Todas as assertivas estão corretas; b) Todas as assertivas estão incorretas; c) Somente a assertiva V está incorreta; d) As assertivas III e IV estão corretas; e) As assertivas I, II e IV estão incorretas.

Com base no que dispõe o ECA, julgue o item seguinte:

15. Em se tratando de autorização para viagem ao

exterior, não pode a vara da infância suprir o con-sentimento do genitor, visto que tal situação não está expressamente prevista no dispositivo legal que trata da matéria.

Leis Especiais

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16. Mário tem 5 anos e é filho de Joana e de André.

Gilberto, irmão de Joana, pretende viajar para Gramado-RS, com seu sobrinho sem a companhia de sua irmã e de seu marido André. Consideran-do que Gilberto possui 30 anos de idade e que todos residem em Porto Alegre, para essa viagem Gilberto

a) não precisará de expressa autorização judicial,

não havendo, também necessidade de compro-vação documentalmente do parentesco.

b) precisará de expressa autorização judicial,

havendo dispositivo legal neste sentido.

c) não precisará de expressa autorização judicial,

desde que comprove documentalmente o paren-tesco.

d) precisará de expressa autorização judicial ou de

autorização dos pais mediante escritura pública.

e) precisará de expressa autorização judicial ou de

autorização de Joana mediante escritura pública.

17. Considerando as normas aplicáveis à autorização

para viagem previstas na Lei n. 8.069/90, é IN-CORRETO afirmar que

a) a autorização para viajar não será exigida quando

a criança estiver acompanhada dos avós.

b) a autorização para viajar não será exigida quando

a criança estiver acompanhada de babá, expres-samente autorizada pela mãe.

c) a autorização é dispensável se a criança estiver

na companhia de um dos pais autorizado expres-samente pelo outro, quando se tratar de viagem para o exterior.

d) a autoridade judiciária poderá, de ofício,

conceder autorização válida por até 5 anos.

18. Clara, 9 anos e Célia, 13 anos, são irmãs e

necessi-tam viajar de Goiânia para Palmas, em Tocantins, desacompanhadas do pai, da mãe ou responsá-vel. Segundo as regras previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente,

a) a autorização para viajar, seja do juiz, do pai, da

mãe ou do responsável é dispensada se Clara e Célia viaja rem na companhia de sua outra irmã Laura, de 17 anos.

b) se elas viajarem na companhia de um tio materno,

a autorização judicial para viajar é dispensável no caso de Célia, mas obrigatória no caso de Clara.

c) se Clara viajar na companhia de pessoa maior,

não parente, e houver autorização expressa do pai, da mãe ou responsável, não vai precisar de autorização judicial para viajar.

d) Célia pode viajar independentemente de

autori-zação dos pais ou do juiz, mas vai precisar de um alvará expedido pelo comissário de menores se viajar de ônibus intermunicipal.

e) se ambas viajarem acompanhadas da avó

paterna, podem ir sem autorização judicial, mas vão precisar de autorização expressa do pai, da mãe ou responsável.

19. De acordo com o Direito da Infância e da

Juven-tude:

a) Sem prévia e expressa autorização judicial,

nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em compa-nhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

b) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei,

a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela entre treze e dezoito anos de idade.

c) O reconhecimento do estado de filiação é direito

personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, em procedi-mento dotado de ampla publicidade com vistas à preservação de interesses de terceiros.

d) A colocação em família substituta estrangeira

constitui medida excepcional, somente admissí-vel na modalidade de adoção ou de tutela.

e) É proibido qualquer trabalho a menores de

dezes-seis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze anos de idade.

20. Clara tem 12 anos. Mora em São Paulo com a

mãe, que tem sua guarda. Para ir visitar o pai, que mora em Recife, Clara, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente,

a) poderá viajar, desde que acompanhada de pessoa

maior, sem outras exigências.

b) poderá viajar acompanhada apenas da avó

paterna, desde que a mãe autorize por escrito.

c) deve ter autorização do juiz ou comissário de

menores, para que possa ir sozinha.

d) não precisa de autorização escrita da mãe para ir

sozinha.

e) não poderá viajar se estiver acompanhada

apenas de sua irmã de 16 anos.

01 A 11 D 02 C 12 B 03 E 13 D 04 B 14 E 05 E 15 E 06 C 16 C 07 E 17 D 08 C 18 C 09 A 19 A 10 C 20 D ___________________________________________ ___________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________

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Leis Especiais

CAPÍTULO 03

Lei 9.034/95 – Lei Das

Or-ganizações Criminosas

Introdução

A presente lei dispõe sobre a utilização de meios operacionais para a prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas.

Da Definição De Ação Praticada Por Organizações Criminosas E Dos Meios Operacionais De Investigação E Prova

A lei 9.034/95 define e regula meios de prova e pro-cedimentos investigatórios que versem sobre ilícitos decorrentes de ações praticadas por quadrilha ou bando ou organizações ou associações criminosas de qualquer tipo.

Em qualquer fase de persecução criminal são per-mitidos, sem prejuízo dos já previstos em lei, os se-guintes procedimentos de investigação e formação de provas:

1) a ação controlada, que consiste em retardar a in-terdição policial do que se supõe ação praticada por organizações criminosas ou a ela vinculado, desde que mantida sob observação e acompa-nhamento para que a medida legal se concreti-ze no momento mais eficaz do ponto de vista da formação de provas e fornecimento de informa-ções;

Como para a ação controlada na lei de organiza-ções criminosas não se exige de autorização judicial, a doutrina a chama de ação controlada descontrolada. A ação controlada possui como sinônimos: flagrante

postergado, diferido, retardado ou protelado.

2) o acesso a dados, documentos e informações fiscais, bancárias, financeiras e eleitorais.

O STF tornou inconstitucional ao acesso a dados fiscais e eleitorais.

Decisão Final do Tribunal, por maioria, julgou pro-cedente, em parte, a ação para declarar a inconstitu-cionalidade do artigo 3º da Lei nº 9034, de 03 de maio de 1995, no que se refere aos dados “fiscais” e “elei-torais”, vencido o Senhor Ministro Carlos Velloso, que a julgava improcedente. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Marco Aurélio e Cezar Peluso. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Maurício Corrêa.

˃ Plenário, 12.02.2004.

˃ Acórdão, DJ 22.10.2004.m relação às informa-ções bancárias e financeiras, a lei complementar 75/01 revogou a lei de organizações criminosas, pois a matéria foi por ela tratada:

Lei complementar 105/01 - Art. 1° § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: IX – praticado por organização criminosa.

3) a captação e a interceptação ambiental de sinais eletromagnéticos, óticos ou acústicos, e o seu registro e análise, mediante circunstanciada auto-rização judicial;

A lei das organizações criminosas trata da inter-ceptação ambiental, diferentemente da lei 9296/96

que trata da interceptação telefônica.

4) infiltração por agentes de polícia ou de inteligên-cia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos especializados pertinentes, mediante cir-cunstanciada autorização judicial.

De início, a infiltração prevista na lei foi vetada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, pois, para a infiltração, não havia a necessidade de autorização judicial. Como foi vetado, em 2001, com a lei 10.217, o legislador incluiu a infiltração com

auto-rização judicial.

Com base na lei de organização criminosa, julgue o próximo item.

01. A infiltração por agentes prevista na lei de orga-nização criminosa, assim como a prevista na lei de drogas, prescinde de autorização judicial.

ERRADO. Tanto na lei das organizações criminosas, quando na lei de drogas, a infiltração de agente ne-cessita (imprescinde) de autorização judicial.

A autorização judicial será estritamente sigilosa e permanecerá nesta condição enquanto perdurar a in-filtração.

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→ Da Preservação do Sigilo Constitucional

Nas hipóteses do acesso a dados, documentos e informações fiscais, bancárias, financeiras e eleitorais, ocorrendo possibilidade de violação de sigilo preserva-do pela Constituição ou por lei, a diligência será reali-zada pessoalmente pelo juiz, adotado o mais rigoroso segredo de justiça. (Vide Adin nº 1.570-2).

Para realizar a diligência, o juiz poderá requisitar o auxílio de pessoas que, pela natureza da função ou profissão, tenham ou possam ter acesso aos objetos do sigilo.

O juiz, pessoalmente, fará lavrar auto circunstan-ciado da diligência, relatando as informações colhidas oralmente e anexando cópias autênticas dos docu-mentos que tiverem relevância probatória, podendo para esse efeito, designar uma das pessoas referidas no parágrafo anterior como escrivão ad hoc.

O auto de diligência será conservado fora dos autos do processo, em lugar seguro, sem interven-ção de cartório ou servidor, somente podendo a ele ter acesso, na presença do juiz, as partes legítimas na causa, que não poderão dele servir-se para fins estra-nhos à mesma, e estão sujeitas às sanções previstas pelo Código Penal em caso de divulgação.

Os argumentos de acusação e defesa que versarem sobre a diligência serão apresentados em separado para serem anexados ao auto da diligência, que poderá servir como elemento na formação da convicção final do juiz.

Em caso de recurso, o auto da diligência será fechado, lacrado e endereçado em separado ao juízo competente para revisão, que dele tomará conheci-mento sem intervenção das secretarias e gabinetes, devendo o relator dar vistas ao Ministério Público e ao Defensor em recinto isolado, para o efeito de que a discussão e o julgamento sejam mantidos em absoluto segredo de justiça.

As disposições acima foram declaradas incons-titucionais na ADI 1.570-2 no que tange ao acesso a dados, informações e documentos fiscais e eleitoras. Nos demais dados (bancários e financeiros), a norma foi revogada pela lei complementar n° 105/01

→ Estruturação Policial

Os órgãos da polícia judiciária estruturarão setores e equipes de policiais especializados no combate à ação praticada por organizações criminosas.

→ Identificação Criminal

A identificação criminal de pessoas envolvidas com a ação praticada por organizações criminosas será rea-lizada independentemente da identificação civil.

→ Delação Premiada

Nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a cola-boração espontânea do agente levar ao esclarecimen-to de infrações penais e sua auesclarecimen-toria.

→ Liberdade Provisória

Não será concedida liberdade provisória, com ou sem fiança, aos agentes que tenham tido intensa e efetiva participação na organização criminosa.

→ Prazo para encerramento da instrução

O prazo para encerramento da instrução criminal, nos processos por crime de que trata esta Lei, será de 81 (oitenta e um) dias, quando o réu estiver preso, e de 120 (cento e vinte) dias, quando solto.

→ Recurso em Liberdade

O réu não poderá apelar em liberdade, nos crimes previstos nesta lei.

→ Regime Inicial

Os condenados por crime decorrentes de organi-zação criminosa iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado.

→ Aplicação do CPP

Aplicam-se, no que não forem incompatíveis, sub-sidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal.

01. Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma

situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Renato é réu em processo penal relativo a crime praticado em organização criminosa. Nessa situação, é irrelevante para a fixação da pena de Renato o fato de ele ter colaborado espontaneamente com a polícia, oferecendo informações que conduziram à prisão do chefe da quadrilha de que ele participava.

Certo ( ) Errado ( )

02. na prática de contravenções penais, é aplicável

a ação controlada ou o flagrante esperado retar-dado, previsto na Lei n. 9.034/95 (“Lei do Crime Organizado”).

Certo ( ) Errado ( )

03. Em relação ao que dispõe a Lei n.º 9.034/1995 e

ao entendimento dos tribunais superiores acerca dos institutos de direito penal, assinale a opção correta.

a) O juízo processante deve encerrar a instrução

criminal em cento e vinte dias se os réus estive-rem soltos, e, em cento e oitenta, se estiveestive-rem presos.

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b) Reconhecida a aplicação do instituto da delação

premiada ao agente infrator, compete ao magis-trado reduzir-lhe a pena de um meio a dois terços.

c) Não incorre em violação de dever funcional o

agente policial que, investigando organização voltada à prática de tráfico de heroína, infiltrado, presencie, durante a chegada de um carregamen-to que, segundo as suas investigações, conteria cerca de 2 t da referida droga, componentes da organização cometerem cinco homicídios, sem prendê-los em flagrante pelos assassinatos.

d) A confissão parcial, ainda que não represente

auxílio efetivo para a investigação e elucidação do evento delituoso, configura o instituto da delação premiada.

e) Durante a persecução criminal, é vedada a

captação de sinais óticos.

04. No que se refere a ação policial controlada, julgue

os itens seguintes.

De acordo com a Lei n.º 9.034/1995, a ação controlada consiste em retardar, mediante prévia ordem judicial, a interdição policial de ação supostamente praticada por organizações criminosas, mantendo-se a ação sob observação e acompanhamento, para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz para a formação de provas e o fornecimento de informações.

Certo ( ) Errado ( )

05. Com relação ao direito penal e ao direito

proces-sual penal, julgue a assertiva.

Determinada organização criminosa voltada para a prática do tráfico de armas de fogo esperava um grande carregamento de armas para dia e local previamente determinados. Durante a investigação policial dessa organização criminosa, a autoridade policial recebeu informações seguras de que parte do bando estava reunida em um bar e receberia o dinheiro com o qual pagaria o carregamento das armas, repassando, ainda no local, grande quantidade de droga em troca do dinheiro. Mantido o local sob observação, decidiu a autoridade policial retardar a prisão dos integrantes que estavam no bar de posse da droga, para que os policiais pudessem segui-los, identificar o fornecedor das armas e, enfim, prendê-los em flagrante. Nessa situação, não obstante as regras previstas no Código de Processo Penal, são válidas as diligências policiais e as eventuais prisões, em face da denominada ação controlada, prevista na lei do crime organizado.

Certo ( ) Errado ( )

06. De acordo com a legislação especial pertinente,

julgue o item seguinte.

A lei que dispõe acerca da prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas estabeleceu a figura da ação controlada, o que significa que, em determinados casos, a autoridade policial poderá retardar a prisão em flagrante dos investigados, desde que os mantenha sob estrita e ininterrupta vigilância.

Certo ( ) Errado ( )

07. A respeito do direito penal, julgue os itens

seguin-tes.

Os condenados por crime decorrente de organização criminosa iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado.

Certo ( ) Errado ( )

08. Assinale a opção incorreta com base na legislação

pertinente.

a) No crime organizado, não será concedida liberda-de provisória, com ou sem fiança, aos agentes que tenham tido intensa e efetiva participação na orga-nização criminosa.

b) Nos crimes previstos no Código de Defesa do Con-sumidor, é circunstância agravante o cometimento do delito em época de grave crise econômica. c) Considera-se ato infracional a conduta descrita

como crime, sendo indiferente, nos termos do ECA, a prática de contravenção penal pelo menor de idade.

d) Não se aplica a transação penal aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa se o agente estiver sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. e) Nos crimes de racismo, constitui efeito não auto-mático da condenação, devendo ser motivada-mente declarada na sentença, a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo de até três meses.

09. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa

correta

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