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ENCAMINHADA PELA COMISSÃO PERMANENTE DE ORÇAMENTO E TOMADA

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DE CONTAS.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

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Decisão: O Plenário do Crea-SP, reunido em São Paulo, no dia 15 de setembro de

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2011, apreciando o Processo C-000101/11, que trata da Prestação de Contas da

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Mútua Caixa de Assistência aos Profissionais – Exercício 2011, apreciada e

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encaminhada pela Comissão Permanente de Orçamento e Tomada de Contas

(CPOTC), conforme disposto na Deliberação nº 128/2008 da Comissão de Controle e

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Sustentabilidade do Sistema (CCSS), do Confea, nos termos do § 6º do artigo 18 do

2

Anexo da Resolução nº 1.020/06, do Confea DECIDIU, referendar a Prestação de

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Contas apresentada pela Mútua Caixa de Assistência aos Profissionais referente ao

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mês de julho de 2011. (DECISÃO PL/SP Nº 854/2011).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

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ITEM V – COMUNICADOS;-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

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Com a palavra o Conselheiro Cássio Roberto de Oliveira cumprimentou a todos e fez

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uma homenagem ao Arquiteto e Urbanista João Valente Filho, que faleceu em

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Salvador, no dia 20 de agosto, após uma palestra num Simpósio de Construção

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Sustentável, deixando a esposa Sandra e quatro filho, todos Arquitetos. Prosseguindo,

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informou que a Ponte Estaiada, que virou cartão postal de São Paulo, é uma das obras

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de muitas que o mestre planejou ao longo da carreira voltada à questão urbana.-.-.-.-.-.

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Fazendo uso da palavra o Vice-Presidente no exercício da Presidência Ângelo Petto

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Neto solicitou ao Plenário, que ficassem em pé, para fazerem um minuto de silêncio

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em homenagem póstuma ao colega Arq. Urb. João Valente Filho.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

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Às dezesseis horas e vinte e cinco minutos os Conselheiros Fernando Luiz Torsani,

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José Luís Susumu Sasaki, Ranulfo Monte Alegre e Ronaldo Perfeito Alonso solicitaram

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licença para retirarem-se da Sessão.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

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Às dezesseis horas e trinta minutos os Conselheiros Haroldo Borille e Luiz Antonio

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Rosas Neto procederam a assinatura na Lista de Presença.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

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Com a palavra o Conselheiro Fernando Eugênio Lenzi cumprimentou a todos e

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informou que há uns 15 dias, o Crea juntamente com a televisão, foram fazer vistorias

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em três parques de diversões e durante o questionamento o Crea não se manifestou

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sobre os problemas dos brinquedos. Prosseguindo, lembrou-se do acidente que

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ocorreu no Rio de Janeiro e no seu ponto de vista a posição que tomaram estava

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equivocada. Em seguida, esclareceu como funciona o Sistema, num parque de

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diversões existem três elementos básicos: a Engenharia Civil é aquela que atesta o

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local em que vai ser instalado o equipamento, portanto tem que ter o aval do

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Responsável Técnico; a Engenharia Mecânica ela atesta a segurança do equipamento

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e a Engenharia Elétrica vai atestar que o equipamento não oferece nenhum risco. Na

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oportunidade, salientou que cada peça do equipamento é feita por um fabricante

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diferente que tem um responsável credenciado e o equipamento montado também tem

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um responsável, portanto temos um grupo de profissionais envolvidos. Lamentou um

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pouco da falta de empenho do Conselho em explicar para a sociedade do que

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aconteceu e quem são os responsáveis, porque não adianta crucificar o Engenheiro

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que fez a vistoria, porque o equipamento pode ter um vício oculto que não se pode

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detectar sem uma análise mais complexa em laboratório. Na sequência, citou que os

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equipamentos têm uma legislação de fabricação e que devem cumprir as normas da

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ABNT. Ao término, enfatizou que o Conselho deveria esclarecer a sociedade, que após

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um Laudo Técnico é verificado quem foi o responsável pelo acidente e tomar as

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providências necessárias, pois cabe ao Conselho dar segurança técnica da utilização

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de equipamentos à sociedade. Finalizando, salientou que a sociedade pede resposta e

ele achou que faltou um pouco de bom senso do Conselho em passar as informações.-

1

Fazendo uso da palavra o Vice-Presidente no exercício da Presidência Ângelo Petto

2

Neto esclareceu que está sendo preparado um Encontro para debater a Fiscalização

3

em Parques de Diversões e atendendo um Decreto-Lei da Prefeitura Municipal de São

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Paulo, a inspeção em Buffets Infantis. Prosseguindo, salientou que na reunião que

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teve pela manhã, o nobre Procurador do Estado disse: “Tenham em mente que vamos

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e queremos assinar esse Termo de Cooperação, mas vamos começar com bastante

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parcimônia, com bastante cuidado, para que nós não caiamos em descrédito.”.

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Finalizando, salientou que nós ainda não estamos com o hábito de nos envolvermos

9

em todos os assuntos que são pertinentes ao Conselho e relativos aos serviços

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prestados à sociedade, teremos que caminhar com bastante cautela, com bastante

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embasamento, para não cometer nenhuma injustiça e não comecemos a crucificar

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colegas que não são totalmente responsáveis pelos fatos.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

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Com a palavra o Conselheiro Mário Gonçalves Monteiro cumprimentou a todos e fez

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o seguinte pronunciamento: “Venho aqui continuar a manifestação que iniciei falando

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sobre a ação que a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica tomou em relação

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às concessionárias de energia elétrica do Estado de São Paulo, com o envio de ofícios

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para que exigissem as cópias das ART’s de projeto e execução das instalações

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elétricas internas da edificação do consumidor. Gostaria de informar, que também por

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iniciativa da CEEE, no início de 2008 foram enviados 645 ofícios, um para cada

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prefeitura do Estado de São Paulo nos seguintes termos: Ref.: Cumprimento das Leis

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Federais nº 5.194/66 e 6.496/77 – Assunto: Exigência de comprovação de registro de

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ART – Anotação de Responsabilidade Técnica para projetos e execução de serviços

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técnicos de Engenharia e Arquitetura. Do exposto, em atendimento à Legislação

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Federal, solicitamos a V.Exª, que essa administração pública Municipal passe a exigir a

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comprovação de responsabilidade técnica pelos projetos de arquitetura e engenharia

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(civil, estrutural, instalações elétricas, telefônicas, hidráulicas, mecânicas), por meio da

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apresentação de cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente

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recolhida para as liberações de alvarás de construções e emissão do “habite-se”. Para

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os que quiserem, eu tenho a relação em arquivo eletrônico do número de ofício

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juntamente com o nome do Prefeito da época e da respectiva prefeitura. Esses ofícios

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são legais? O Crea pode determinar que as prefeituras ou concessionárias de energia

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elétrica exijam as cópias de ART’s, garantindo assim a presença de profissional

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habilitado? Para responder essas perguntas gostaria de esclarecer qual é o papel do

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Sistema Confea/Crea dentro da administração pública. Quando falamos da

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administração pública direta ou indireta, estamos nos referindo à atuação do Poder

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Executivo, que tem como funções principais, a exigência do cumprimento das leis e

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execução das atividades administrativas, no interesse da coletividade, em função das

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determinações da Constituição e das Leis. Naturalmente que para garantir esses

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preceitos, existe a fiscalização exercida por este Poder e que também existe em

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qualquer outra esfera da administração pública. O poder da nossa administração é o

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vinculado, que é o poder concedido pela Lei para a prática de ato de sua competência.

Conforme a alínea “k” do art. 34 da Lei 5.194/66 o Crea tem a atribuição de cumprir e

1

fazer cumprir a Lei. Isso significa que a Lei Federal tem que ser respeitada em todo o

2

território brasileiro, por qualquer pessoa física ou jurídica independentemente de quem

3

a fiscalize. A função executiva da administração pública se faz através de ato jurídico

4

que é definido como Ato Administrativo. Os requisitos necessários ao ato

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administrativo, como por exemplo, os ofícios enviados às prefeituras e concessionárias

6

do Estado de São Paulo, são: competência (conforme definida em Lei, o Crea é

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competente para se manifestar em questões da engenharia, arquitetura e agronomia);

8

Objeto (exigência da comprovação de profissional habilitado através de cópia da ART);

9

Forma (escrita); Motivo (não cumprimento legal observados pela fiscalização);

10

Finalidade (interesse público que no caso é satisfazer as condições técnicas de

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segurança, proteção à vida e ao patrimônio). E para completar, conforme art. 37º da

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Constituição Federal, “A administração pública direta e indireta de qualquer dos

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Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos

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princípios de legalidade (todo e qualquer ato administrativo somente será válido se

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houver lei que o fundamente), impessoalidade (expressão da vontade do Estado e não

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do capricho ou da arbitrariedade do funcionário), moralidade (não só obedecer a lei

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jurídica como também à lei ética da instituição), publicidade (divulgação oficial do ato

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para conhecimento público e início de seus efeitos externos) e eficiência (é a melhor

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forma do administrador atender as necessidades coletivas, pois sabemos que as

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necessidades do povo são infinitas, mas os recursos para atendê-las são esparsos).

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Observem que as Prefeituras e as concessionárias ao exigirem a cópia de ART para

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as atividades técnicas é uma maneira eficiente de fazer cumprir a Lei, sendo que, os

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requisitos legais e constitucionais estão presentes nos ofícios em questão. Muitas

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pessoas acreditam que somente através de convênio que os Creas podem conseguir

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que as prefeituras exijam as ARTs, nas atividades de engenharia, arquitetura e

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agronomia em atendimento às Leis Federais. Em São Paulo, por exemplo, são 645

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municípios e em Minas Gerais 853. Acredito que diante do exposto a conclusão é

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óbvia. Considerando que a maior parte das atividades humanas requerem

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profissionais habilitados por este Conselho, e como a maior parte das pessoas que

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exercem estas atividades não tem nenhuma habilitação, é fácil constatar que o

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exercício ilegal da profissão, conforme previsto na alínea “a “ do art. 6º da Lei 5.194/66

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é a contravenção mais largamente cometida pela nossa sociedade. Como exemplo

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pode-se citar diversas oficinas mecânicas, auto-elétricos, empresas de comércio de

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materiais de construção que na prática constroem e reformam, empresas de comércio

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de equipamentos eletro-eletrônicos que muitas vezes fazem manutenção, serralherias,

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empresas de decoração entre muitas outras. Isso sem contar os diversos órgãos

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públicos cujos cargos técnicos são ocupados por profissionais sem habilitação. Diante

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desse quadro, como consequência, verificamos que a maioria das pessoas afirmam

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que o Crea não pode isso ou não pode aquilo, pois não é interesse que as ações do

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CREA sejam eficientes, a fim de que essas pessoas consigam trabalhar em atividades

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alheias à suas competências. Outras pessoas ignoram a legislação, onde até mesmo

profissionais habilitados falam ou falavam que o Crea tinha a atribuição de fiscalizar

1

apenas os profissionais registrados nesse Conselho. É um quadro triste. Porém,

2

acredito que até agora estávamos nadando em largas braçadas para a

3

desregulamentação da nossa profissão. Porque estávamos? Por causa do Termo de

4

Mútua Cooperação Técnica, Científica e Operacional celebrado entre a Procuradoria

5

da República no Estado de São Paulo e o Crea-SP. Vejo este acordo como um divisor

6

de águas, ou seja, Crea antes de 2011 e Crea a partir de 2011. Existe uma cópia do

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processo de convênio em cada Câmara para o respectivo relato e esta é uma

8

oportunidade única para sermos mais eficientes perante a sociedade. Destaco que a

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atuação do MPF se dará com órgãos da administração pública federal, direta e

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indireta, ou entidades privadas, ou seja, órgãos públicos estaduais não fazem parte do

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escopo, e dessa forma, temos que indicar uma instância superior para a sua atuação,

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que é a federal. A título de informação, os assuntos que estão inclusos no relato da

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Câmara Especializada de Engenharia Elétrica são: I – AGÊNCIA NACIONAL DE

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ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL) e II – CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA ELÉTRICA –

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Os contratos de Concessão para distribuição de energia elétrica firmados entre a

16

União e as distribuidoras, e a Resolução 414/2010 da ANEEL, que estabelece as

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condições gerais de fornecimento de energia elétrica, não mencionam as Leis

18

Federais 5.194/66 e a 6.496/77, e como consequência, não há a exigência contratual

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de profissional legalmente habilitado nas atividades e cargos técnicos da distribuidora,

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com a emissão das respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), nem

21

que estas distribuidoras sejam obrigadas a solicitar a comprovação de

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responsabilidade técnica pelo projeto e execução de instalações elétricas da

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propriedade do consumidor. O não cumprimento das Leis Federais 5.194/66 e a

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6.496/77 por parte da ANEEL caracteriza negligência desta Autarquia, por suposto

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descumprimento da alínea “a” do art. 6º da Lei Federal 5.194/66, e do art. 1º da Lei

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Federal 6.496/77 ao não exigirem a apresentação da ART dos profissionais legalmente

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habilitados, tanto nas atividades e cargos técnicos das distribuidoras de energia

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elétrica quanto dos consumidores, o que satisfazem as condições técnicas de

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segurança, proteção à vida e ao patrimônio. As Concessionárias de Energia Elétrica do

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Estado de São Paulo mantém no seu quadro de funcionários, muitas vezes

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profissionais nem sempre habilitados, para aprovar projetos de engenharia. Estas

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evidências se verificam em inúmeros processos administrativos que estão em

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andamento; III – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E

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QUALIDADE INDUSTRIAL (INMETRO) – Os laudos de aferição de equipamentos

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eletrônicos medidores de velocidade emitidos pelo IPEM-SP, que é a entidade

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delegada pelo INMETRO, são assinados por funcionários alheios a este Conselho.

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Estes funcionários fazem um curso de metrologia legal reconhecida pelo INMETRO,

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conforme ofício DMLF ASSESSORIA Nº 14/2009, constante do processo SF-

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040558/2004, ou ocupam emprego público de confiança, conforme processo SF-

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000070/2008. Em ambos os casos verifica-se o descumprimento do art. 13º da Lei

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Federal 5.194/66, em que os laudos emitidos por estes agentes não têm valor jurídico

por não serem profissionais habilitados de acordo com a Lei. Estes laudos são

1

utilizados para legitimar a aplicação de penalidade ao transitar em velocidade superior

2

à máxima permitida para o local, tipificada pela infração do art. 218, da Lei 9.503/97

3

(Código de Trânsito Brasileiro). Vejam senhores, que existe um desrespeito

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sistemático de nossa legislação pelos órgãos públicos e diversas empresas privadas.

5

Este é o momento de revertemos este quadro e tenho certeza que alcançaremos este

6

objetivo. A postura do Crea-SP perante a sociedade está mudando e para uma forma

7

correta. Acredito que em algum momento e com as pessoas certas, poderemos

8

conseguir atingir alguns objetivos que, talvez, em outro momento, fosse

9

completamente impossível. Acho que o nosso momento é agora. Acreditem! Obrigado

10

e um forte abraço a todos.”.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

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Às dezesseis horas e quarenta minutos a Conselheira Maria Elizabeth Brotto solicitou

12

licença para retirar-se da Sessão.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

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Com a palavra o Conselheiro Carlos Eduardo José cumprimentou a todos e fez a

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seguinte manifestação: “Eu tenho alguns assuntos para falar aqui, nenhum deles

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informa que me traz alegria. Serei breve para não cansar os senhores nesses fatos.

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Em primeiro lugar eu gostaria de comentar a respeito da fiscalização do Crea.

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Aconteceu um fato ontem em uma obra, aqui em São Paulo, na Rua Tabapuã. Uma

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pessoa me ligou que tinha uma obra irregular sendo feita a demolição sem profissional,

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sem nenhuma garantia e perguntou o que o Crea faz num caso desse. Ele sabe que

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eu sou Conselheiro então entrou em contato comigo a respeito disso. Eu

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imediatamente entrei em contato com a Câmara de Engenharia Civil da qual faço

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parte, como sempre muito bem atendido, fui encaminhado para um funcionário da

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Faria Lima, onde também fui muito bem atendido, que providenciou de imediato uma

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diligência para a obra. O Fiscal foi lá e eu fiquei sabendo por intermédio dessa pessoa

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que o Fiscal foi lá, viu que não tinha responsável, que não tinha nada, não tinha

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ninguém e foi embora. No final da tarde, eu liguei novamente para o Crea, falei com

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um funcionário. Falei que era um caso urgente, se o Crea ia ficar esperando acabar a

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obra para daí não fazer nada. Infelizmente eu recebi uma ligação agora a pouco que

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até agora não apareceu ninguém lá. O funcionário do Crea disse que ia contatar a

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regional sul que era responsável pela região da Tabapuã. Que atitude foi tomada eu

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não sei, só sei que não está gerando fruto. Espera-se acabar a obra para depois fazer

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a diligência. Eu, em 2005, encampei uma discussão, para não dizer uma briga, em

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favor do então candidato José Tadeu da Silva para Presidente do Crea. Eu não

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concordava, na época eu era Presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos

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de Itatiba, não era Conselheiro, mas eu não concordava com modus operandi na

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época do Presidente em exercício. Não nego o fato de termos até discutido com ele e

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um grupo de maçons num nível que é um pouquinho diferente do que a gente

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conversa normalmente, no qual alertamos a respeito que a atitude que ele estava

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tomando não era a correta. Apoiei integral, física, espiritualmente a campanha do

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candidato Tadeu. Certa vez, até viajei com ele pelo estado, com minha mulher

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recentemente operada, ela em cama e eu fazendo campanha com ele. Todo aquele

projeto do novo Crea eu não fui coadjuvante. Fui membro ativo, redigi, ajudei a

1

divulgar e tudo o mais. O tempo passou, fui trabalhar na Mútua, divulgar o que o

2

Presidente havia me pedido, saí da Mútua, fiquei como Inspetor, depois fui eleito

3

Conselheiro e nunca, em nenhum momento eu me coloquei como oposição ao

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Presidente, até já o elogiei nesse Plenário. Só que numa passagem, eu falei não. Uma

5

pessoa muito direta ao Presidente me disse: Carlão, você cometeu um grande erro,

6

você não pode falar não para ele. Eu falei: eu prefiro falar não para uma pessoa do

7

que falar não para a minha consciência e para tudo aquilo que eu aprendi na minha

8

vida. Quando eu falei não para o Presidente naquela questão, a minha mulher me

9

disse: se você tivesse falado sim eu ia ficar com vergonha de você. No começo do

10

ano, deste ano de 2011, uma pessoa também muito diretamente ligada à diretoria me

11

disse, com todas as letras que, para eu ficar esperto, porque iam tirar a representação

12

de Engenharia Civil da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Itatiba.

13

Simplesmente, pura e simplesmente, para eu sair do Conselho. Eu devo ser muito

14

importante. Eu acho que eu devo causar muito constrangimento em muita pessoa.

15

Após a reunião passada, onde foi consignado que a Associação de Itatiba ia continuar

16

com Engenheiro Civil, então eu ainda tenho o direito de tentar voltar a este Plenário,

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porque este foi o meu primeiro mandato, algumas pessoas chegaram para mim e

18

disseram, Carlão aquilo que você falou era verdade mesmo, nós recebemos uma

19

pressão para mudar a classificação de Engenharia Civil. Só que a Comissão do Terço

20

fez um trabalho exemplar. Uma Comissão de pessoas íntegras, como grande parte,

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uma grande e violentamente maciça grande parte de Conselheiros desta casa. Na

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terça-feira tivemos reunião da CAF e eu expus para os membros. Eu sou, vocês já

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devem ter percebido, totalmente transparente, não escondo carta na manga, posso até

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blefar no truco, mas guardar carta escondida, isto não é coisa que eu aprendi a fazer

25

não. Contei esse fato e o Presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de

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Itatiba me falou: sabe por que continuou com civil? Porque eu não deixei mudar. Eu

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falei: como é? É porque eu recebi um comunicado que era para mudar a

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representação de Engenharia Civil, que era para eu sair desse Conselho. Ele falou que

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não queria que mudasse, mesmo porque Itatiba é uma cidade tipicamente de

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Engenheiros Civis, a Associação tem 147 associados, um Geólogo, 2 Agrônomos, uns

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15 Arquitetos, 3 Mecânicos e o resto tudo Civil. Essa é a pressão que eu acho nojenta.

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Não duvido que ainda não ocorram outras pressões para que eu não volte para esse

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Conselho. O Presidente da Associação foi claro quando disse que está sofrendo

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pressões para eu ficar quieto, para eu calar a boca, em reuniões da UNABAN, que é a

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nossa união da qual fui Coordenador e fiz a campanha para o Presidente Tadeu em

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2005. Sou candidato à reeleição. Já coloquei isso para a diretoria, eu e meu suplente.

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A princípio o Presidente falou assim: nós estamos totalmente em apoio à você por

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causa do trabalho que você tem feito, que a gente sabe que você tem feito um bom

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trabalho. Eu acredito que esteja fazendo realmente um bom trabalho, só que quem

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tem que julgar isso não sou eu, são meus parceiros de Câmara, são meus colegas

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associados lá da entidade. Todo dia, eu tenho o bom hábito de tomar o café da manhã

com a minha mãe que é viúva, e a gente faz uma leitura da Bíblia e de um livro de

1

pensamentos. Já fazia uns quinze, vinte dias que a gente não lia, por uma série de

2

momentos e ela resolveu falar, vamos fazer uma leitura hoje? Ela não sabia que tinha

3

reunião da Plenária hoje, mas vamos fazer uma leitura? Vamos fazer. E eu trouxe aqui

4

na íntegra, um pedacinho pequenininho do que foi lido hoje. O texto se chama:

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antídoto do medo. O medo é uma grande doença para muitos de nós e o mais

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poderoso antídoto para o medo é a promessa da presença de Deus. A Bíblia está

7

repleta de testemunhos de servos e servas de Deus que ficaram tomados pelo medo

8

ao enfrentar alguma adversidade, mas que foram fortalecidos pela promessa de Deus.

9

Não temas, porque eu estou contigo. A promessa da presença de Deus nos ajuda a

10

enfrentar os maiores desafios da vida. Este não é o maior desafio da minha vida, mas

11

é um desafio que me traz muita tristeza, ao mesmo tempo muita alegria. Muita tristeza

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por saber que aquele ideal que a gente tinha em 2005 foi jogado integralmente no lixo.

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