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2 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO E ENCONTRABILIDADE DA

2.2 Encontrabilidade da Informação e Arquitetura da Informação Pervasiva:

O termo Encontrabilidade da Informação foi apresentado por Vechiato (2013) em sua tese de doutorado intitulada de Encontrabilidade da Informação: contributo para uma conceituação no campo da Ciência da Informação, o qual teve embasamento na obra Morville do ano 2005 intitulada: Ambient Findability. A partir destes estudos foi possível compreender que Encontrabilidade da Informação caracteriza-se como algo que é passível de ser encontrado da melhor e mais simples forma possível.

Os referidos autores mencionam que a "[...] encontrabilidade da informação sustenta-se fundamentalmente na interseção entre as funcionalidades de um ambiente informacional e as características informacionais" (VECHIATO; VIDOTTI, 2014, p. 164), ou seja, são as características de um referido ambiente informacional que vão definir o nível de encontrabilidade que um ambiente é capaz de proporcionar ao usuário.

Partindo desta premissa os ambientes de informação precisam ser trabalhados a partir da perspectiva do usuário, de modo que ele encontre o que procura e até informações adicionais sem maiores dificuldades. Essas informações adicionais seriam as descritas por Maslow ([201-]) que são as informações para suprir as necessidades que o usuário não sabia que tinha, mas de uma vez que passa a ter contato com esta ele supre algumas ou mesmo todas suas necessidades informacionais.

A Encontrabilidade da Informação torna-se uma tarefa de difícil aplicação, uma vez que precisa considerar que todos os usuários compreendem a informação e o contexto em que está inserido de diferentes formas e que estas considerações influenciam no modo como este usuário irá buscar a informação e consequentemente que tipo de informação será recuperada.

Portanto, se um ambiente informacional é construído a partir de um estudo do comportamento informacional dos usuários potenciais, decerto contemplará elementos de interface que criarão sentimentos positivos e permitirá acessibilidade à informação disponível, o que amplia a Encontrabilidade da Informação no ambiente, o qual pode se tornar uma fonte de informação segura para a satisfação das necessidades informacionais e do uso propriamente dito (VECHIATO; VIDOTTI, 2014).

Desta forma o comportamento informacional juntamente com o contexto em que este está inserido são elementos significativos no que se refere a Encontrabilidade da Informação para o planejamento arquitetural de um ambiente de informação. Percebe-se com isto que a Encontrabilidade da Informação está intrinPercebe-secamente ligada ao ambiente em que esta está exposta o que por sua vez demarca uma estreita relação entre os dois conceitos.

Inicialmente compreende-se que AIP busca trabalhar na comunicação de ambientes de modo que estes possam formar o que conhecemos como ecologia de ambientes de informação. Por sua vez as ecologias podem ser entendidas como a junção de determinados ambientes de informação que buscam comunicar-se para promover a Encontrabilidade da Informação.

Destarte a Encontrabilidade da Informação pode ser visualizada como uma resposta positiva aos esforços deste trabalho de comunicação entre os ambientes, assim como a arquitetura pode ser entendida como um meio de alcançar a encontrabilidade (VECHIATO; VIDOTTI, 2014; VECHIATO; OLIVEIRA; VIDOTTI, 2016). Os atributos de ambos os conceitos relacionam-se na medida em que um é a resposta do bom funcionamento do outro. Assim como afirmam Vechiato, Oliveira e Vidotti (2016, p. 12):

A Arquitetura da Informação Pervasiva é uma abordagem da Arquitetura da Informação. Por sua vez, a arquitetura da informação é um aspecto da Encontrabilidade da Informação que se faz atributo da Arquitetura da Informação Pervasiva.

A AIP busca promover melhor adequação do ambientes de informação de forma que ele possa comunicar-se com outros ambientes, promovendo uma relação de bem estar ao usuário. Uma vez que o site deve ser capaz de ‘compreender’ as necessidades dos usuários para posteriormente atende-las, isso é possível através de estudos da intencionalidade do sujeito. "A teoria da Intencionalidade fundamenta a importância em se enfatizar as experiências e habilidades dos sujeitos informacionais no projeto de ambientes e sistemas de informação" (VECHIATO, OLIVEIRA, 2016, p. 8).

Para isso a arquitetura busca aprimorar seus atributos de gestão da informação nos sistemas. Em relação a isto podemos citar as taxonomias navegacionais que se trata de um tributo da Encontrabilidade da informação que é também utilizado para

promover a AIP. As taxonomias se referem a organização e representação terminológica da informação no ambiente arquitetural. Esta compreende ser a organização top-down (de cima para baixo), ou seja, é a organização estruturada pelos mediadores informáticos e pelos profissionais da informação (mediadores da informação), que entendem da organização da informação no site.

Outro atributo se refere aos instrumentos de controle terminológico, como vocabulários controlados e ontologias para a representação da informação na estrutura interna através da linguagem de programação e metadados com o intuito da recuperação da informação de assunto. (VECHIATO; OLIVEIRA; VIDOTTI, 2016).

Em relação a estrutura terminológica temos também a folksonomia, conhecida também por classificação social, a qual a organização bottom-up (de baixo para cima) se baseia. É a classificação que parte dos usuários, normalmente utilizada em forma de tag. A folksonomia é uma representação muito útil para a recuperação da informação, pois esta ajuda a compreender a lógica de representação da informação dos sujeitos informacionais (VECHIATO; VIDOTTI, 2014).

Além das terminologias,o ambiente precisa se valer de outros atributos para satisfazer o usuário tal como as affordances, conhecidas também como pistas. Affordances ajudam os usuários a se localizarem no site em questão, perceber elementos significativos, como saber onde pesquisar, como recuperar a informação desejada. É a partir deste atributo que o sujeito informacional vai compreender a estrutura organizacional externa, possibilitando o uso intuitivo da interface (VECHIATO; OLIVEIRA, 2016).

Outro atributo é wayfinding, que trata das sinalizações, visando a orientação espacial. O sujeito recuperará sinais da interface do ambiente aos quais o fará saber de onde veio, onde está e para onde deseja ir.

Todos esses conceitos podem ser trabalhados em qualquer ambiente de informação, seja analógico, digital ou híbrido. Os atributos já mencionados, juntamente com a mobilidade, a convergência e a ubiquidade devem proporcionar ao usuário uma experiência completa. Nisto consiste a relação entre os conceitos de AIP e Encontrabilidade da Informação, os quais nos estudos dos seus conceitos busca obter o mesmo propósito que é a encontrabilidade da informação.

Quadro 1 – Atributos de Encontrabilidade da Informação

Atributo Descrição

Taxonomias navegacionais

Utilizadas em estruturas de organização top-down, se referem à organização das categorias informacionais com vistas a facilitar a navegação e a descoberta de informações. Essas categorias, por exemplo, são organizadas geralmente em menus ou no corpo das páginas Web, nas comunidades e coleções de repositórios ou nas legendas utilizadas para descrição dos assuntos nas estantes das bibliotecas, organizadas previamente a partir de um sistema de classificação. Conforme Aquino, Carlan e Brascher (2009), as taxonomias navegacionais devem ser apoiadas nos seguintes aspectos: categorização coerente dos assuntos em relação ao entendimento dos sujeitos; controle terminológico para redução de ambiguidade; relacionamento hierárquico entre os termos; e multidimensionalidade, possibilitando que um termo possa ser associado a mais de uma categoria de acordo com o contexto de uso.

Instrumentos de controle terminológico

Compreendem os vocabulários controlados, como os tesauros, as taxonomias e as ontologias, para apoiar a representação dos recursos informacionais.

Folksonomias

Estão relacionadas à organização social da informação e propiciam ao sujeito a classificação de recursos informacionais, bem como encontrar a informação por meio da navegação (uma nuvem de

tags, por exemplo) ou dos mecanismos de busca, ampliando as possibilidades de acesso. São utilizadas em estruturas de organização bottom-up. Quando associadas aos vocabulários controlados e às tecnologias semânticas, potencializam as possibilidades de encontrabilidade da informação.

Metadados

Compreendem a representação (descritiva e temática) dos recursos informacionais e são armazenados em banco de dados para fins de recuperação da informação.

Mediação dos informáticos

Está associada ao desenvolvimento de sistemas, dispositivos, bancos de dados e interfaces com utilização de linguagens computacionais, com vistas à gestão e à recuperação da informação.

Mediação dos profissionais da

informação

Ocorre em ambientes informacionais em que há sujeitos institucionais envolvidos na seleção, estruturação e disseminação da informação.

Mediação dos sujeitos informacionais

Está relacionada às ações infocomunicacionais que os sujeitos informacionais empreendem em quaisquer sistemas e ambientes informacionais, por exemplo no que diz respeito à produção e à organização da informação e do conhecimento em ambientes colaborativos, gerados a partir de seus conhecimentos, comportamento e competências que caracterizam sua Intencionalidade.

Affordances

Funcionam como incentivos e pistas que os objetos possuem e proporcionam aos sujeitos a realização de determinadas ações na interface do ambiente. Essas ações estão relacionadas à orientação, localização, encontrabilidade, acesso, descoberta de informações entre outras.

Wayfinding

Associado a orientação espacial, utilizando-se de aspectos que facilitem a localização, a encontrabilidade e a descoberta de informações por meio da navegação na interface do ambiente.

Descoberta de informações

Está condicionada aos demais atributos de encontrabilidade da informação no que diz respeito às facilidades que a interface (navegação e/ou mecanismos de busca) oferece para encontrar a informação adequada às necessidades informacionais do sujeito, bem como a possíveis necessidades informacionais de segundo plano.

Acessibilidade e Usabilidade

Relacionados à capacidade do sistema permitir o acesso equitativo à informação (acessibilidade) no âmbito do público-alvo estabelecido em um projeto com facilidades inerentes ao uso da interface (usabilidade).

Intencionalidade

A teoria da Intencionalidade fundamenta a importância em se enfatizar as experiências e habilidades dos sujeitos informacionais no projeto de ambientes e sistemas de informação.

Mobilidade, Convergência e

Ubiquidade

Estão associados ao meio ambiente, externo aos sistemas e ambientes informacionais, mas que os incluem, dinamizando-os e potencializando as possibilidades dos sujeitos em encontrar a informação por meio de diferentes dispositivos e em diferentes contextos e situações.

Fonte Adaptada: Vechiato e Vidotti (2014)

O Quadro 1representa os atributos pertencentes a Encontrabilidade da

Informação , como são representados e como funcionam. A junção destes em um único ambiente de informação proporciona a encontrabilidade da informação, mas quando agregados aos Atributos da AIP, (representados no Quadro 2), este ambiente passa a possuir uma personalidade pervasiva, que é capaz de interagir com usuários e com ambientes diversos, simultaneamente.

Quadro 2 – Atributos essenciais da Arquitetura da Informação Pervasiva

Atributo Enunciado

Status científico Abordagem teórica e prática da disciplina científica pós-moderna

Arquitetura da Informação.

Ecologia informacional

Objeto/ fenômeno de investigação da Arquitetura da Informação Pervasiva. Conjunto de relações entrecruzadas de sujeitos,

Complexa processos, estruturas informacionais, estruturas tecnológicas, ambientes, canais, dispositivos e quaisquer elementos pertencentes aos ambientes analógicos, digitais ou híbridos. Se estrutura por meio de um tecido interdependente, interativo e retroativo entre o objeto de conhecimento e seu contexto, as partes e o todo, o todo e as partes, as partes entre si.

Pervasividade

Capacidade ou tendência de mover-se, propagar-se, infiltrar-se, difundir-se total ou inteiramente através de vários meios, canais, sistemas, tecnologias, etc.

Ubiquidade Capacidade de estar presente em todos os lugares ao mesmo

tempo, onipresença.

Responsividade Capacidade de adaptação ao contexto de mobilidade, dispositivo

ou ambiente.

Everyware Tendência geral de convergência para o processamento da

informação dissolvida em meio aos comportamentos dos sujeitos.

Place-making Capacidade de redução da desorientação, de construção do sentido

de localização na ecologia informacional complexa.

Consistência Capacidade atender as finalidades, os contextos e as pessoas para

as quais é projetado na ecologia informacional complexa.

Resiliência

Capacidade de moldar-se e adaptar-se a sujeitos informacionais específicos, necessidades específicas e estratégias de busca contextuais.

Redução

Capacidade de gerenciar grandes conjuntos de informações e minimizar o estresse e frustração associada com a escolha de um conjunto cada vez maior de fontes de informação, serviços e produtos.

Correlação

Capacidade de sugerir conexões relevantes entre elementos de informação, serviços e bens para ajudar os sujeitos informacionais a alcançar objetivos explicitados ou estimular necessidades

latentes.

Interoperabilidade

Capacidade de uma ecologia ou de partes de uma ecologia se comunicar e trabalhar efetivamente no intercâmbio de dados ou informações com outra ecologia ou com outra parte de outra ecologia sistema, geralmente de tipo diferente, projetada e produzida de forma diferente.

Semântica Processo de atribuição de significados, via linguagem, aos objetos e

fenômenos que nos são apresentados como realidade.

Acessibilidade

Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos e elementos tecnológicos.

Usabilidade Capacidade dos elementos da ecologia serem usados com

Encontrabilidade

Processo que se situa entre as funcionalidades de um ambiente informacional tradicional, digital ou híbrido e as características dos sujeitos, comporta desde a produção até a apropriação da

informação e possibilita a recuperação da informação por meio dos mecanismos de busca.

Fonte: Adaptado de Oliveira (2014)

Ambos os quadros foram citados por Vechiato, Oliveira e Vidotti (2016) em publicação recente, que teve como objetivo elaborar um instrumento de avaliação (checklist) para a avaliação da AIP e Encontrabilidade da Informação em ambientes informacionais híbridos. O checklist foi utilizado nesta pesquisa para análise do RI da UFRN.

3 REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS

Armazenar informação não é uma tarefa consideravelmente simples, isso levando em consideração os vários tipos de armazenamentos que somos capazes de realizar. Os seres humanos foram criados possuindo a aptidão de armazenamento interno (na memória biológica), em se tratando das informações genéticas repassadas de geração em geração, quanto as memórias realizadas no cérebro humano (consciente ou inconscientemente). O homem, a partir da observação e da necessidade, foi construindo ao longo dos séculos, ferramentas cada vez mais capazes, funcionais e tecnológicas de armazenar informações palpáveis. A exemplo disto temos os repositórios que são ferramentas digitais criadas para armazenar informações dos mais variados tipos.

De acordo com Repositório (2001, p. 598), o termo significa "[...] depósito, [...] repertório, coleção". É um local que pode ser físico ou digital e que é utilizado para depósito de coleções de qualquer natureza. Para a comunidade científica um repositório trata-se um espaço bem mais específico do que um simples depósito de documentos, trata-se de um espaço onde é depositado conhecimento científico inovador, produzido por uma comunidade de pesquisadores experientes.

Tal como afirma Koshyiama (2014, p. 24), um RI

[...] é responsável por reunir toda a produção intelectual da comunidade universitária (docentes, técnicos e alunos de pós-graduação), tendo como missão o armazenamento, preservação e disponibilização, na Internet, de textos completos de acesso livre.

O repositório desta forma refere-se a uma das fontes de informação em que a comunidade científica tem grande confiança tanto no depósito quanto no acesso. Este possui muitas outras finalidades para a comunidade científica assim como para a instituição em si, que ao possuí-lo passa a receber credibilidade e reconhecimento de outras instituições de porte semelhantes, além de recursos para aprimorar cada vez mais as pesquisas realizadas pela base científica da instituição. Além disso, possui a característica de preservar a memória institucional. Desta forma, “[...] os repositórios digitais não são publicações, são como bibliografias especializadas, ou melhor, são serviços de indexação e resumo constituídos pelas próprias comunidades científicas."

(WEITZEL, 2006, p. 61).

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Hewlett-Packard criou o software Dspace que consiste em uma plataforma adaptável, organizada e capaz de ser moldada a partir das necessidades organizacionais latentes da instituição assim como as dos usuários. Ele é preparado para atender a necessidade de escolas, laboratórios, departamentos, centros e programas científicos (RODRIGUES et al, 2004).

A criação dos repositórios visava, ao contrário dos periódicos científicos, o livre acesso, de forma que este seja gratuito e aberto a todos. Este é um dos aspectos que impulsionaram o repositório como fonte de informação científica de sucesso, pois muitas publicações científicas determinam um custo para se ter acesso. Esta atitude restringe a disseminação do conhecimento a um público que possa manter essa informação. Com isto muitos dos pesquisadores que não possuem recurso são impedidos de acessar o que a comunidade científica produziu de mais atual.

A própria comunidade científica passa a questionar a lógica do sistema de publicação científica tradicional, em que editores científicos comerciais retêm os direitos autorais patrimoniais, atribuem preços excessivos e impõem barreiras de permissão sobre publicações de resultados de pesquisas financiadas com recursos públicos, limitando a visibilidade e a circulação do conhecimento científico (LEITE, 2009, p. 14-15).

Neste sentido percebe-se que apesar do objetivo das publicações periódicas online que começaram a surgir na década de 90 de acordo com Leite (2009) ter sido a disseminação da produção científica, é visível os obstáculos que impediam o sucesso de tal objetivo. Uma vez que mesmo aqueles pesquisadores que conseguiam ter acesso ao conhecimento científico pago, eram impedidos de compartilhar, ou mesmo de utilizar desse recurso de forma mais livre, pelos efeitos restritivos dos direitos autorais patrimoniais.

O acesso Aberto ou open acess é um recurso característico e diferencial dos RIs e diz respeito

qualquer usuário a leitura, download, cópia, distribuição, impressão, busca ou criação de links para os textos completos dos artigos, bem como capturá-los para indexação ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal (LEITE, 2009, p. 15).

Estes são aspectos muito importantes para que os ambientes informacionais atuais possam permitir usabilidade. No entanto é necessário aos potenciais autores, que tais parâmetros lhes sejam informados, através da política de desenvolvimento do repositório, pois estas se referem ao nível de exposição ao qual as produções e descobertas científicas vão estar expostas, assim como a exposição do próprio pesquisador.

Outro parâmetros de igual importância, e que é capaz de agilizar o crescimento do repositório é o auto-arquivamento, que consiste na possibilidade do próprio usuário como pesquisador depositar suas produções no repositório de forma independente.

A prática do auto-arquivamento vem sendo incentivada pelos repositórios de todo Brasil, incentivo este impulsionado pelo Instituto Brasileiro de informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) o qual teve a iniciativa de traduzir e customizar as plataformas do Dspace e E-print oferecendo recursos técnicos para a instalação e uso nas universidades e institutos (LEITE, 2009).

O Dspace permite a criação e adequação de alguns tipos comuns de repositórios os quais podem ser: institucional, e possuem como característica principal a aquisição e o armazenamento de materiais produzidos na instituição responsável na qual está inserida; repositórios temáticos os quais possuem menor expansão do que um RI uma vez que eles são responsáveis por armazenar documentos de uma única área. Normalmente os repositórios temáticos são utilizados em disciplinas ou em projetos que exijam o armazenamento de documentos científicos. Por fim os repositórios de teses e dissertações utilizados para armazenar produções acadêmicas referentes a pesquisas da pós-graduação, ou seja, teses e dissertações (LEITE, 2009).

Diante destes indicativos o repositório mais recorrente no meio acadêmico é o institucional, uma vez que este é capaz de armazenar uma quantidade mais abrangente e diversificada de tipos de documentos. Por conseguinte, devido a importância científica significativa destes tomamos como objeto da pesquisa científica o RI da UFRN, o qual é utilizado para depósito e armazenamento da produção científica da instituição de

ensino.

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