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A Força não vem de uma capacidade física, mas de uma vontade indomável Mahatma Gandhi

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3.1.1 - Importância da política pública desportiva

À semelhança de toda a vida político-social do país que é regida pela Constituição16 e

legislação publicada ao longo do tempo pelos sucessivos governos, o Desporto também é regulado

por legislação específica. O XVII Governo da República (2005-2009) publicou a LBAFD17 a qual

revolucionou todo o sistema desportivo. A destacar, (i) a promoção da actividade física; (ii) a importante intervenção do poder autárquico na promoção da prática desportiva e promoção da mesma; (iii) no art.º 5º manifesta expressamente a importância do poder local delegando nestas entidades e responsabilidade de ligação às escolas, associações, clubes e outras entidades desportivas publicas ou privadas; (iv) no art.º 7º assume a responsabilidade de promover, desenvolver e dar meios para a prática desportiva a todos os níveis técnico e de formação; (V) no art.º 8º assume a responsabilidade de descentralizar no poder local a criação de infra-estruturas adequadas à prática de actividades físicas; (vi) no art.º 9º determina-se a elaboração da Carta Desportiva Nacional pretendendo-se com ela cadastrar toda a actividade desportiva em termos nacionais, dando indicação ao poder local que deve referenciar tudo o que diz respeito à prática desportiva desde instalações, espaços naturais para desporto de lazer e recreio, associativismo desportivo, hábitos desportivos, caracterização da população em termos desportivos e caracterização dos agentes desportivos; (vii) no art.º 29º regula a prática desportiva dirigida a praticantes com deficiência; (viii) no art.º 31º regula o desporto na natureza; (xix) no art.º 47º regula os contrato-programa.

A acompanhar esta lei, o desporto autárquico encontra na lei nº 159/99, de 14 de Setembro e na lei nº 169/99 de 18 de Setembro o suporte para o seu enquadramento no quadro desportivo Nacional onde sobressai a importância do envolvimento destes órgãos administrativos locais no

16 C.R.P. nos pontos 1 e 2 do art.º 79º que diz respeito à Cultura Física e Desporto, do Capítulo III Direitos e Deveres Culturais, refere 1 – Todos têm direito à cultura física e desporto 2 – Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto. Consultado em

www.presidenciarepublica.pt a 22/8/2018 17 Lei nº 5/2007, de 16 de Janeiro

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desenvolvimento, prática e promoção da actividade física e de lazer, criando no cidadão hábitos de vida saudável.

Além tudo o atrás mencionado, não queremos deixar de referir o turismo desportivo e a importância que o mesmo assume neste enquadramento Nacional.

Vários autores identificam política pública, como tudo aquilo que os governos decidem fazer ou não fazer, (Sancho, 2004; Bayeux & Dupuis, 1994; Correia, 2009; Paloma, 1994) suscitando a Bonafont (2004, p. 34) um entendimento mais abrangente, ao encará-la como um processo de intercâmbio e negociação entre actores públicos e privados que interagem entre si com a finalidade de potenciar recursos e informação num contexto institucional concreto.

Indo de forma mais directa à relação da política com o desporto, diz Constantino (2006, p. 98) “as relações entre a política e o desporto são historicamente recentes”. De salientar que o desporto teve um desenvolvimento acentuado num passado recente, devido aos apoios quer governamentais quer comunitários para a prática desportiva, construção de novas infra- estrutures desportivas e informação dirigida à população para aquisição de hábitos e vida saudável.

Decorre assim, a necessidade da definição de uma política de desporto, numa perspectiva nacional e regional. O conhecimento das necessidades da população local, leva a que surjam diferenças ao longo do país, nas propostas, planos e projectos das autarquias para o desenvolvimento do desporto dada a interpretação que cada decisor político assume perante a legislação publicada e a sua sensibilidade para esta matéria, Cabe aqui referir a proposta do estudo feito a partir do euro barómetro que menciona duas situações a necessidade de políticas que abordem homens e mulheres de forma adequada uma vez que estes dois grupos reagem a diferentes factores bem como o planeamento de instalações desportivas com serviços adequados

a cada um dos grupos18 (Downward, Lera-López, & Rasciute, 2014, pp. 592–600).

18 As mulheres usam o desporto para melhorar a sua auto-estima e utilizam as instalações que as ajudem em termos logísticos por causa dos filhos, os homens têm uma perspectiva de integração social.

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Então, surgem novas políticas públicas locais, quando não é um subproduto da política nacional, por esta, profundamente condicionada e influenciada, tem um carácter muito peculiar e bem diverso da política nacional devendo ser visto como um sinal positivo e inovado.

Consideramos esta linha de pensamento perfeitamente plausível dado que cada município, tem as suas realidades geográfica, social e económica específicas, o que leva a que a intervenção política tenha de ser adaptada à realidade local, devendo ser adoptadas estratégias específicas a nível político, para projectos de desenvolvimento desportivo considerando o seu enquadramento a nível intermunicipal e nacional.

Pelo atrás referido, deixamos expresso que numa visão democrática da política desportiva, as decisões políticas sejam elas a nível nacional ou regional, devem respeitar a lei enquanto expressão do querer do povo.

Então, as decisões e medidas tomadas pelos municípios no sentido da promoção, orientação, apoio e regulação do processo de desenvolvimento desportivo, deve ter obrigatoriamente o envolvimento e participação dos munícipes e organizações desportivas locais quer estas sejam clubes ou associações desportivas/recreativas.

3.1.2 - Intervenção nas áreas social, educativa, económica, cultural, saúde e bem-estar, lazer e recreação

Autores como (Paz, 1973; Pires, 1989; Carvalho 2004; Constantino 1999; Carvalho, 2003, 2009; Pereira 2009) (Gomes, 1986) (Constantino, 1999, pp. I–XI) nas suas publicações demonstram ser necessário satisfazer as necessidades básicas dos cidadãos, devendo a actividade física e desportiva ser organizada de modo a visar a saúde, bem-estar e a qualidade de vida das populações. Outras dimensões da prática desportiva são complementos aos objectivos atrás referidos.

Encerra-se aqui um conjunto de parâmetros delineadores de acções e determinações políticas locais que levam à concretização real das vontades da população. O superior interesse dos cidadãos e o zelo que o Estado deve colocar na satisfação destas necessidades, têm como

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resultado à posteriori, o benefício em termos de saúde dessa mesma população como consequência dos hábitos de vida saudável.

Considerando a documentação publicada ao longo do tempo pela UE, UNESCO, ONU para além de outros como a Carta Europeia do Desporto para Todos, Carta Internacional da Educação Física e Desporto, Carta Europeia do Desporto, de entre outros documentos é manifesto que o desporto se assume como o vértice social sob todos os pontos de vista. Diz Calléde (1991, como citado por Delgadinho, 2011, p. 128) o desporto é, por conseguinte, indubitavelmente, um fenómeno de repercussão social e aos decisores políticos compete-lhes, não desvalorizar qualquer sinal, mas implementar políticas proactivas em resposta a este exigente desafio. De relevar que hoje em dia, cada vez mais, sobressai nos eventos e actividades desportivas este vector social que para além de reunir os participantes do evento promove acções comerciais associadas às marcas patrocinadoras e outras, promovendo nas relações aspectos lúdicos, comerciais e de marketing.

Sob o ponto de vista Educativo a importância da prática desportiva na escola é demasiado evidente e a sua importância é referida por inúmeros autores. Em relação a esta camada jovem (1º ciclo do ensino básico), sabemos que em muitos casos a prática desportiva escolar é complementada pela actividade em clubes desportivos e que muitas vezes leva à prática de um desporto federado (competição), acompanhada de regras, ética e uma forte componente de comportamento social tudo isto contribuindo para um enriquecimento e valorização do indivíduo.

Cabe-nos aqui salientar que é às autarquias em conjunto com os agrupamentos escolares que cabe promover, nesta faixa da população, a prática desportiva de forma generalizada e integrada no programa político-desportivo aprovado pela autarquia. Incutir estes valores, neste momento do desenvolvimento do Ser, tem todo o cabimento, bem como o devido acompanhamento e apoio ao longo dos três ciclos escolares culminando no desporto universitário.

Obviamente que, como já referido atrás, a ligação ao desporto federado é feita também sob os aspectos formativos e competitivos. Sob o ponto de vista económico e de acordo com a CRP, cabe ao Estado proporcionar ao Povo todas as condições para a prática desportiva, quer através de instalações de qualidade e adequadas aos objectivos desportivos da população, quer

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proporcionando meios de acesso a instalações desportivas quer também formando técnicos com qualificação adequada a essas mesmas actividades desportivas.

Deste modo, sendo esta componente económico-financeira determinante para se chegar a “bom porto”, no nosso entender, deve ser acompanhado por políticas de Estado que permitam que as autarquias, associações e clubes locais encontrem meios para que, em parceria com entidades privadas (de forma regulada), surjam meios que tendam à concretização dos objectivos estabelecidos. Voltaremos a este aspecto económico-financeiro no Capítulo 6 das Considerações Finais.

Não queremos deixar de referir que os constrangimentos orçamentais presentes em todos os aspectos económicos, condicionam a colocação em prática de programas e projectos aprovados pelo município ou pelo IPDJ tornando-se assim importante que as opções nas decisões políticas aquando do desenvolvimento desportivo local, sejam acompanhadas do devido estudo e providência dos meios financeiros que permitam a concretização de tais projectos.

É do conhecimento público, as verbas que têm sido disponibilizadas para o desenvolvimento do desporto, parece-nos que existe uma falha de coordenação entre o Estado (IPDJ) e a política local na implementação de critérios para que o desenvolvimento do desporto de forma generalizada e concreta chegue a toda a população nos dois vértices atrás referidos (aspecto Social e Educativo) e seja uma realidade em toda sua plenitude no que diz respeito ao cidadão local.

Importa ainda referir que a prática desportiva subsidiada, tem implicações na relação serviço/produto pelo que, o controlo das receitas e despesas implica a adopção de políticas públicas de equilíbrio incorporando, actividades desportivas pagas, co-financiadas e/ou gratuitas na perspectiva do desígnio Nacional do Desporto para Todos.

Tendo nós feito um comentário ás despesas, cabe de igual forma referir proveitos. Neste sentido, têm os Municípios hoje em dia condições de desenvolver outras ofertas até há pouco tempo não valorizadas e que em muito podem contribuir como fonte de receita directa e indirecta.

A promoção de eventos desportivos de âmbito Nacional ou mesmo Internacional, a promoção do turismo local valorizando e adaptando o meio ambiente e a natureza visando o

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turista leva ao desenvolvendo uma nova área, o turismo desportivo. Coordenando eventos com investidores locais, geram-se para o município e tecido económico, receitas que proporcionam desenvolvimento económico são estas externalidades que o desporto proporciona.

Em termos culturais, reza-nos a História a influência do desporto na vida das Comunidades e Cultura. Desde a Antiga Grécia e posteriormente Roma, que estão documentados factores de influência do Desporto na vida de populações.

Estudos actuais, revelam que comportamentos socioculturais são afectados pela positiva devido à influência do Desporto. A este propósito transcrevemos parte de um artigo publicado na

web page da Sport England19 “Evidências mostram claramente, que ser activo melhora o

comportamento educacional e a realização, através de maior auto-estima, confiança e benefícios cognitivos directos. ... reduções no comportamento anti-social ... nós sabemos que as pessoas que se voluntariam no esporte são mais propensas a sentirem que pertencem à sua comunidade assim como provavelmente sentem desfrutar de laços sociais mais fortes com outras pessoas..”. Ora, estes factores socioculturais têm influência no comportamento individual, levando ao afastamento de comportamentos de risco no que diz respeito a crimes e drogas, numa perspectiva e isolamento social noutra perspectiva. É assim que o desporto afecta o comportamento de uma comunidade. Cabendo mais uma vez aos autarcas fortalecerem esta relação e reconhecerem naquela relação benefícios para todos.

Está na saúde e bem-estar da comunidade, a manifestação mais gritante como resultado de uma actividade desportiva benéfica socialmente. Sendo resultado de uma política pública desportiva intencionalmente estruturada, planificada, conduzida e controlada (Bento, 1991b citado por Januário, 2010, p. 62) a saúde da comunidade e o seu bem-estar manifestam-se por mudanças de estilo de vida das populações. Entenda-se que estas mudanças não podem acontecer por decretos-lei, mas através de informação que cabe ao Estado desenvolver e fazer chegar a quem padece dessas necessidades.

19 Site https://www.sportengland.org/ consultado em: 26 de Jun.. 2018 e cuja visão é de acordo com o referido na página que toda as pessoas em Inglaterra se sintam capazes de fazer parte da actividade física independentemente da sua idade, passado ou agilidade.

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De salientar, que hoje em dia, as populações do interior nomeadamente a população sénior, tem necessidades prementes de actividade sendo o desporto uma forma de baixo custo e de resultado eficaz na melhoria das condições de saúde da população.

O acesso democrático às actividades desportivas e o fim último de proporcionar qualidade de vida às populações são o vértice da política desportiva social que tendo origem em decisões ao

nível Europeu através do programa Desporto Para Todos20 e a nível Nacional21 (em programas

baseados no mesmo nome e hoje em dia através do novo Começa por Começar22), se traduzem

na promoção e implementação daquelas decisões ao nível do Poder Local.

A OMS refere, “Portugal é um dos cinco países da Europa que pior trata os idosos” afirma a Dr.ª Antonieta Dias (in DN 23 de Fev. de 2018), afirma ainda que tal á provocado pelo inexistência de um investimento sustentado e falta de acompanhamento dos idosos. Ainda neste âmbito, afirma Carlos Branco da Comissão de Protecção do Idoso que ao nível autárquico e apesar do papel louvável desempenhado pelas Misericórdias, das autarquias e associações locais, o estado não tem nenhuma estrutura que se ocupe verdadeiramente dos idosos de forma dedicada. A recomendação nº 36 da OMS refere em concreto “As autoridades públicas devem disponibilizar instalações que tornem a actividade física mais acessível e atraente para a pessoa idosa, reconhecendo o princípio que o investimento nestas infra-estruturas tende a reduzir os custos com os cuidados de saúde.”(Instituto Português do Desporto e Juventude, 2019) (European Comission, 2009).

A UE aponta para o sedentarismo, que corresponde a um aumento de cerca de 30% do custo das despesas de saúde (Januário, 2010, p. 65). Deste modo, urge proporcionar em primeiro lugar ao puder local e a seguir aos clubes e entidades privadas, que no terreno se relacionam com a população, meios políticos e económicos, para porem em prática programas de sensibilização e meios para que as populações pratiquem actividade física organizada e planeada em seu próprio benefício e de acordo com as características de cada zona territorial.

20 Decisão da EU em 1997

21 Através da LBAFD Lei nº 5/2007, de 16 de Janeiro 22 Projecto desenvolvido pela AGAP

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Em Portugal, por razões culturais, pessoais, económicas ou outras, há sempre a tendência manifesta, para a iniciativa pessoal. A prática da actividade desportiva de lazer e recreativa, ocorre a partir dessa autonomia pessoal, muitas vezes utilizando as estruturas públicas criadas para o efeito (espaços públicos nomeadamente na rua, jardins, praias, rios, parques desportivos, etc.). Dificilmente, as estruturas públicas poderão controlar este comportamento / decisão pessoal do praticante. O enriquecimento dos espaços públicos com equipamentos desportivos urbanos, levaram a que esta prática se desenvolvesse e hoje em dia, é visível nos mais variados locais das cidades e vilas, praticantes desportivos utilizarem esses equipamentos e espaços de forma aleatória e sem qualquer seguimento técnico-pedagógico.

Tendo esta visão do problema, advém a necessidade de que as actividades de lazer sejam tidas em conta, devendo os órgãos políticos locais e supralocais projectarem regras e sistemas de controlo de modo a que a praticada decorra em segurança.

3.1.3 - Política desportiva dos últimos governos

Como referido na Introdução desta dissertação, está salvaguardado na C. R. P. o direito ao acesso à “cultura física e ao desporto” de todos os cidadãos. Tem o Estado a obrigação de proporcionar esta prática através de incentivos às organizações desportivas que produzem informação específica, formação e promoção da actividade, visando o desenvolvimento da pessoa humana nas dimensões da saúde, formação, educação e enquadramento social. Estas dimensões

subentendem-se salvaguardadas nas políticas dos três governos23 abrangidos no estudo e

identificadas abaixo (Quadro 1).

De forma transversal e seguindo as orientações da C.E., a consolidação do Desporto Para Todos como grande chavão, é uma realidade das políticas de cada um dos governos da República.

23 Consultados todos os DAR II Série-A desde o nº2 de 8 de Maio de 2005 até DAR I Série nº 93 de 15 de Maio de 2018

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Associado a esta grande linha, decorrem um conjunto de outras vertentes no plano administrativo, no plano estratégico, no plano financeiro e no plano legislativo de modo a ser possível concretizar aquela orientação.

Assim, intimamente ligado ao Programa Nacional de Desporto para Todos é implementado: - O Programa Nacional de Voluntariado para o Desporto.

- Modernizar e melhorar a qualidade do desporto português visando o aumento da Qualidade de Vida e o contributo para a melhoria da Saúde Pública, que passa pelo desenvolvimento das seguintes medidas: iniciar o "Programa Nacional Integrado de Infra- estruturas Desportivas"; iniciar a elaboração da "Carta Nacional do Turismo e Desporto"; aprofundar a articulação com os ministérios que tutelam a educação e o ensino superior para tornar efectiva a prática e a formação desportiva no sistema educativo; melhorar os cuidados e serviços médico-desportivos, iniciando uma acção ambulatória de proximidade, que aumente o

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. Co ntinuação do plano de desenvo lvimento estratégico das po líticas despo rtivas em to das as dimensõ es, do despo rto de base ao alto rendimento ; A s po líticas de despo rto , articuladas co m as po líticas de educação e juventude, co mo instrumento s de co esão so cial e territo rial, co mbatendo o envelhecimento generalizado da po pulação , a desigualdade entre género s, o aumento das assimetrias so cio -eco nó micas e de co nflito s étnico s, a deterio ração das relaçõ es so ciais, o iso lamento so cial e o individualismo , bem co mo a degradação ambiental. P ro mo ver o turismo despo rtivo e ligá-lo à natureza.

. M ais despo rto e melho r qualidade de vida; desenvo lvimento do despo rto em parceria co m as autarquias e o mo vimento asso ciativo ; apo star no despo rto de pró ximidade; Co nso lidar e refo rçar o s cuidado s e serviço s médico -despo rtivo s no meadamente o labo rató rio de A nálises B io químicas e o Centro de M edicina Despo rtiva; o peracio nalização de um P ro grama Nacio nal de Fo rmação de Treinado res; P ro grama Nacio nal de Ética no Despo rto ; Desenvo lver o P ro grama de Investimento da rede nacio nal de centro s de alto rendimento ; Elabo ração do M anual de B o as P ráticas para infra-estruturas despo rtivas e a Carta Despo rtiva Nacio nal; co m a Ecó no mia e o Turismo apo star no s grandes evento s despo rtivo s; lançar o Livro B ranco da Juventude;

.Generalizar a pratica despo rtiva à po pulação po rtuguesa, no co ntexto de uma visão de Serviço P úblico ...; M o dernizar e melho rar a qualidade do despo rto po rtuguês, tendo po r finalidade o aumento da qualidade de vida e o co ntributo para a melho ria da Saúde P ública...; Refo rçar o co ntributo da co munidade educativa e esco lar na po lítica despo rtiva; Refo rçar a dimensão internacio nal do despo rto po rtuguês, através de: Obter e realizar a o rganização de grandes evento s despo rtivo s em P o rtugal; Implementar pro jecto s de co o peração co m o s países da CP LP e co m o s países da União euro peia; Garantir o apo io ao despo rto de alto rendimento e às selecçõ es nacio nais; A perfeiço ar o mo delo de financiamento e as fo rmas de

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