• Nenhum resultado encontrado

Ensaios Catalíticos de Conversão da Molécula de Acetofenona ao Álcool

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.7. Ensaios Catalíticos de Conversão da Molécula de Acetofenona ao Álcool

A Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massa (CG-MS) foi uma das primeiras técnicas associadas e é, até hoje, uma das técnicas de espectrometria mais usadas. Esta técnica foi utilizada neste trabalho para avaliar o grau de conversão da molécula de acetofenona ao álcool feniletanol através de uma reação de hidrogenação.[22,28,58,162,176,211,216,217] Pode-se, desta forma, identificar o rendimento catalítico e a viabilidade da utilização dos complexos formados como catalisadores na reação de hidrogenação. Os complexos sintetizados foram utilizados como catalisadores na redução da molécula de acetofenona sob as mesmas condições (descritas no item 3.6). Inicialmente, obteve-se o cromatograma e o espectro de massa para as amostras puras de 2-feniletanol (padrão interno), acetofenona (substrato) e feniletanol (produto esperado da reação de hidrogenação) (Figura 52). As condições empregadas neste estudo foram três: (1) A razão substrato:base:catalisador foi de 1:2:8,56 em atmosfera de hidrogênio (1 atm), sob aquecimento (80°C) pelo período de 3 horas; (2) a razão catalisador/base/substrato foi de 1:2:80,56 em atmosfera de hidrogênio (1 atm), sob aquecimento (80°C) pelo período de 6 horas e (3) a razão substrato:base:catalisador foi de 1:2:1000 em atmosfera de hidrogênio (1 atm), sob aquecimentos (80°C) pelo período de 3 horas.

Amostra Volume específico de poros (cm3/g) Diâmetro Médio de poros (Å) Área superficial específica (m2/g) Sílica Calcinada 0,85 92,6 382,7 Si-Cl 1,13 38,22 464,1 Si-cis-[RuIICl 2(dppb)(tabq,cat)] 1,25 38,07 497,2

Tabela 13 descreve os valores de tempo de retenção destas amostras, que foram obtidos com injeção de cada amostra separadamente no mesmo meio reacional dos experimentos catalíticos.

Tabela 13. Tempo de retenção.

Amostras Tempo de Retenção (min)

Feniletanol 4,50

Acetofenona 4,64

2-Feniletanol 5,31

Figura 52. Cromatograma da mistura dos compostos feniletanol, acetofenona e 2-feniletanol, com os

respectivos tempos de retenção em varias concentrações

Os espectros de massas obtidos para as moléculas analisadas encontram-se ilustrados nas Figuras 53, 54 e 55.

Figura 53. Espectro de massa obtido com ionização por impacto de elétrons para a molécula acetofenona.

Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 54. Espectro de massa obtido com ionização por impacto de elétrons para a molécula feniletanol.

Fonte: Elaborada pelo autor.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 100 25 39 51 63 77 105 120 91 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 27 39 43 63 79 91 107 122

Figura 55. Espectro de massas obtido com ionização por impacto de elétrons para a molécula 2-

feniletanol.

Fonte: Elaborada pelo autor.

A fim de identificar os picos obtidos nos espectros de massas mostrados anteriormente, realizou-se a identificação do caminho de fragmentação de alguns íons, como mostrado nas Figuras 56.

100 122 103 91 77 65 51 39 27 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130

Figura 56. Caminho de fragmentação de alguns íons para as moléculas acetofenona, feniletanol e 2- feniletanol. Acetofenona O + e- - 2e - O m/z = 120 - C 6H5 O m/z = 44 - CH3 m/z = 105 O - CO m/z = 77 O O + e- - 2e- O m/z = 120 Feniletanol + e- - 2e- m/z = 122 OH OH 2-Feniletanol OH + e- - 2e - OH m/z = 122 OH m/z = 91 - CH2-OH OH O H CH2 m/z = 103 H H - H 2O

O estudo do caminho de fragmentação comprova a identificação das moléculas de acetofenona, feniletanol e 2-feniletanol, adicionalmente, realizou-se a injeção das amostras puras (comerciais) do substrato, produto e padrão interno isoladamente, permitindo determinação do todos os tempos de retenção e confirmação das espécies, tanto pelos dados cromatográficos, quanto, pelos caminhos de fragmentação. Alguns picos característicos são observados para cada molécula, tais como os picos base com m/z de 120, 122 e 122, atribuídos as moléculas de acetofenona, feniletanol e 2- feniletanol, respectivamente. Além de outros picos que permitem a diferenciação das moléculas, tais como os picos com m/z de 105 e 77 na molécula de acetofenona.

Quando os procedimentos padronizados para realização dos teste catalíticos de conversão da molécula de acetofenona (descrito no item 3.6.1.1) foram aplicados para os complexos sintetizados nesse trabalho [RuIICl2(binap)(PPh3)](1), trans- [RuIICl2(binap)(opda-Clcat)](2), trans-[RuIICl2(binap)(fenantq)](3), trans- [RuIICl2(dppb)(opda-Clcat)](4), trans-[RuIICl2(PPh3)2(opdaq)](5) e trans- [RuIICl2(PPh3)2(fenantq)](6) observou-se que todos os complexos proporcionaram conversão catalítica, quando utilizados como catalisadores na reação de hidrogenação da molécula de acetofenona. O procedimento de avaliação da atividade catalítica aplicado aos complexos acima foi, também, empregado para estudar a atividade dos compostos similares sintetizados no Grupo de Bioinorgânica, alguns dos quais já publicados.[83,155,165-167] Tal abordagem, foi aplicada a fim de se avaliar a contribuição de diferentes ligantes, particularmente, aqueles classificados como não inocentes, presentes na esfera de coordenação do átomo de rutênio. Sendo estes os complexos trans- [RuIICl2(dppb)(adrenalinaq)](7),[165] cis-[RuIICl2(dppb)(aminofenolq)] (8),[165] trans-

[RuIICl2(dppb)(Dopq)] (9),[165] trans-[RuIICl2(dppb)(Quinone)](10),[165] trans- [RuIICl2(dppb)(Naphtq)](11),[165] cis-[RuIICl2(dppb)(opdaq)](12),[83] cis- [RuIICl2(dppb)(opda-Clq)](13),[166] trans-[RuIICl2(dppb)(tabcat,cat)](14),[166] trans- [RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](15),[166] cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](16),[166] trans- [RuIICl2(dppb)(bzditiolcat)](17)[167] e trans-[RuIICl2(dppb)(fenantq)](18).[167]

As mesmas condições catalíticas foram aplicadas ao sistema contendo a matriz de sílica como suporte para os sistemas Si-APTS-ISN-[RuCl(bpy)2]+(19)[155] e Si-cis- [RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](20).

Os complexos trans-[RuIICl2(dppb)(Quinone)](10), cis-[RuIICl2(dppb)(opda- Clq)](13), trans-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](15) e cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](16) apresentaram uma conversão catalítica de 100% quando submetidos a condição

reacional 1. Essa conversão foi evidenciada pela ausência do pico referente à molécula de acetofenona nos cromatogramas, semelhante ao apresentado na Figura 57. Este resultado é reforçado pela ausência do pico com razão massa/carga em 120 atribuído a molécula de acetofenona.

Figura 57. Cromatograma do experimento catalítico utilizando como catalisador os complexos trans-

[RuIICl

2(dppb)(Quinone)](10), cis-[RuIICl2(dppb)(opda-Clq)](13), trans-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](15) e cis-

[RuIICl

2(dppb)(tabq,cat)](16).

Fonte: Elaborada pelo autor.

Em casos em que a conversão não foi de 100%, ou seja, onde ainda é possível observar o pico referente ao substrato foi necessária à utilização da curva de calibração descrita no item 3.6 para determinar o grau de conversão. Os cromatogramas dos experimentos catalíticos obtidos quando utilizado esses complexos foram semelhantes ao apresentados na Figura 58.

4 5 6

4.00 4.25 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50

Tempo, minutos

Figura 58. Cromatograma do experimento catalítico utilizando como catalisador os complexos

sintetizados que não apresentaram conversão total, tal como, trans-[RuIICl2(binap)(opda-Clcat)](2).

Fonte: Elaborada pelo autor.

Com a observação da presença de substrato comprovada pela presença do pico referente à molécula de acetofenona, se fez necessário calcular a área relativa à quantidade de acetofenona residual para, em seguida, obter o percentual de conversão catalítico, como mostrado a seguir:

Aacetofenona no meio = Aacetofenona / API

onde Aacetofenona e AP.I. são áreas fornecidas automaticamente pelo software. Como há uma correlação direta e linear entre área do pico e a concentração de acetofenona, como mostrado na curva de calibração (Figura 23 do procedimento 3.6.3.) pode-se determinar a concentração de acetofenona no meio (Cacetofenona no meio) pela área do pico referente a molécula de acetofenona (Aacetofenona no meio) de acordo com a equação abaixo. A determinação da concentração residual de acetofenona pode ser feita pela leitura direta da curva de calibração, desde que a mesma esteja dentro dos limites de detecção utilizados e anteriormente descritos.

Ppercentual de conversão catalítica = Cacetofenona residual x 100 Cacetofenona final

Os percentuais de conversão catalítica de acetofenona e feniletanol, utilizando os complexos sintetizados encontram-se descritos na Tabela 14.

Tabela 14. Percentuais de conversão catalíticas da reação de hidrogenação do substrato acetofenona

utilizando os complexos sintetizados.

Complexos Conv.(%) Cond. 1 Conv.(%) Cond. 2 Conv.(%) Cond. 3 [RuIICl 2(binap)(PPh3)](1)[*] 43,13 42,13 35,05 trans-[RuIICl2(binap)(opda-Clcat)](2)[*] 75,18 64,56 76,48 trans-[RuIICl2(binap)(fenantq)](3)[*] 93,01 92,07 91,57 trans-[RuIICl2(dppb)(opda-Clcat)](4)[*] 14,04 18,79 12,26 trans-[RuIICl2(PPh3)2(opdaq)](5)[*] 22,24 26,32 18,06 trans-[RuIICl2(PPh3)2(fenatq)](6)[*] 12,56 18,78 9,32 trans-[RuIICl2(dppb)(adrenalinaq)](7)[165] 78,06 58,17 38,54 cis-[RuIICl2(dppb)(aminofenolq)](8)[165] 91,44 98,53 89,75 trans-[RuIICl2(dppb)(Dopq)] (9)[165] 78,06 54,17 65,88 trans-[RuIICl2(dppb)(Quinone)](10)[165] 96,40 97,33 90,24 trans-[RuIICl2(dppb)(Naphtq)](11)[165] 87,54 92,35 86,44 cis-[RuIICl2(dppb)(opdaq)](12)[83] 100 87,03 83,66 cis-[RuIICl2(dppb)(opda-Clq)](13)[166] 100 86,30 81,47 trans-[RuIICl2(dppb)(tabcat,cat)](14)[166] 16,09 21,55 16,88 trans-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](15)[166] 100 99,08 95,35 cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](16)[166] 100 100 99,26 trans-[RuIICl2(dppb)(bzditiolcat)](17)[167] 33,30 28,90 16,76 trans-[RuIICl2(dppb)(fenantq)](18)[167] 14,24 36,72 12,36

Si-APTS-ISN-[RuCl(bpy)2]+(19)[155] 60,11 68,43 59,12

Si-cis-[RuIICl

2(dppb)(tabq,cat)](20)[*] 42,44 12,05 62,35

Condição Experimental 1: T = 80°C, P = 1 atm (H2), tempo = 3 horas, Razão: catalisador/base/substrato

de 1:2:8,56.

Condição Experimental 2: T = 80°C, P = 1 atm (H2), tempo = 6 horas, Razão: catalisador/base/substrato

de 1:2:80,56.

Condição Experimental 3: T = 80°C, P = 1 atm (H2), tempo = 3 horas, Razão: catalisador/base/substrato

de 1:2:1000.

Os resultados apresentados comprovam que todos os complexos sintetizados são catalisadores ativos para reação de hidrogênação da molécula de acetofenona nas condições estudadas. A escolha pelo estudo de grupos variados de ligantes na esfera de coordenação ocorreu com a finalizade de avaliar a contribuição dos mesmos na atividade catalítica já que é sabido que uma grande variedade de complexos mono e difosfínicos de rutênio contendo ligantes N-heterocíclicos e diamina têm apresentado

excelentes resultados catalíticos para a reação de

hidrogenação.[21,22,58,110,116,139,145,146,199,218-222] A modificação na esfera de coordenação de fosfínas monodentadas por bidentadas, tais como PPh3 por dppd e binap são fonte de continua investigação, pois os fatores estéricos e eletrônicos contribuem para a atividade, asim como a possibilidade de mecanismos de atuação envolvendo processos dissociativos.[199,223-225].

A comparação entre complexos cuja esfera de coordenação diferenciam por apenas um grupo facilta a discussão e possibilita uma análise direta da eficiência catalítica, já que minimiza e/ou isola a contribuição dos fatores estéricos e eletrônicos. Portanto, se compararmos os complexos trans-[RuIICl2(binap)(fenantq)](3), trans- [RuIICl2(PPh3)2(fenatq)](6) e trans-[RuIICl2(dppb)(fenantq)](18), em que há mudança do ligante fosfínico monodentado PPh3 pelos ligantes dppb e binap observa-se um aumento da atividade catalítica em todas as condições reacionais estudadas. Comportamento similar é observado para os complexos trans-[RuIICl

2(binap)(opda-Clcat)](2) e trans- [RuIICl2(dppb)(opda-Clcat)](4). A presença do ligante binap aumentou a efeciência catalítica em aproximadamente cinco vezes para a condição 1, quatro vezes para a condição 2 e seis vezes para a condição 3.

Alguns complexos apresentaram altos valores de conversão em todos as condições (trans-[RuIICl2(binap)(fenantq)](3), cis-[RuIICl2(dppb)(aminofenolq)](8),

trans-[RuIICl2(dppb)(Quinone)](10), trans-[RuIICl2(dppb)(Naphtq)](11), cis- [RuIICl2(dppb)(opdaq)](12), cis-[RuIICl2(dppb)(opda-Clq)](13), trans- [RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](15) e cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](16)). Tais complexos tem em comum a presença do ligante o-fenilênico na forma totalmente oxidada. Nesse, estado estas moléculas são não-inocentes, ou seja, possuem, além dos orbitais envolvidos na formação da ligação  através do par de elétrons, orbitais do tipo p antiligante vazios, aptos à retrodoação. Essa capacidade afeta a densidade de carga sobre o átomo central, e consequentemente, modificando o processo de dissociação envolvido no mecanismo catalítico.

Todos os resultados apresentados são para a atuação dos complexos sintetizados com catalisadores heterogêneos. Esta aplicação, todavia, depende das condições reacionais, já que alterações na temperatura, no solvente, na concentração ou substituição da base utilizada podem provocar a solubilização dos mesmos, e, consequentemente, passar a condições de catálise homogênea. Nesta situação, uma das principais desvantagens é a necessidade de realizar etapas de separação, após a reação catalítica. Para contornar essa limitação e tornar alguns dos catalisadores estudados efetivos em um conjunto de condições reacionais mais amplo, procedeu-se a imobilização do complexo cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)] em uma matriz de sílica clorada formando o sistema Si-cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](20). Além da síntese do sistema Si- APTS-ISN-[RuCl(bpy)2(ISN)]+(19)[155] descrito na literatura. A escolha do complexo

cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)] foi consequência do altos valores de conversão apresentados pelo mesmo, além da possibilidade de imobilização na matriz de silica clorada com grandes alterações estruturais.

Ao analisarmos as conversões cataliticas observadas para os sistemas Si-APTS- ISN-[RuCl(bpy)2]+(19) e Si-cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](20) podemos concluir que, apesar dos baixos valores de eficiência quando comparados a sistemas com maior mobilidade, esses se apresentam como uma possibilidade atrativa para estudos de conversão catalítica em condições mais bruscas, pois sistemas suportados tem grande resistência a solventes orgânicos e alta estabilidade térmica, assim como suas matrizes.

Os testes catalíticos realizados foram, também, realizados sem a presença de base (KOH). Nesta condição, não houve conversão o que evidencia que a mesma atua como co-catalisador. Essa dependência também foi observada para a presença de hidrogênio molecular. E ainda há possibilidade do solvente isopropanol também contribuir para a conversão, entretanto, esse efeito não foi objetivo desse traballho, mas trabalhos descritos na literatura, tal como o desenvolvido por Graminha et al,[220] reporta que a substituição de isopropanol por etanol reduz a efeciência catalítica.

5. Considerações Finais

A síntese de um complexo precursor contendo o ligante fosfínico binap e de complexos fosfínicos de rutênio com ligantes o-fenilênicos, a partir de dois complexos precursores contendo os ligantes fosfínicos binap e dppb foram confirmadas pelos experimentos de caracterizações realizados.

Os experimentos de RMN 31P {1H} confirmaram as estruturas propostas para cada complexo sintetizado, sendo observados para os complexos [RuIICl2(binap)(PPh3)](1), trans-[RuIICl2(binap)(opda-Clcat)](2), trans- [RuIICl2(binap)(fenantq)](3), trans-[RuIICl2(PPh3)2(opdaq)](5) e trans- [RuIICl2(PPh3)2(fenantq)](6) um singleto com deslocamento químico entre 18,00 e 46,00ppm., comprovando a configuração trans. Embora tenha sido observado o dubleto de dubleto para o complexo trans-[RuIICl2(dppb)(opda-Clcat)](4), tem-se que, também, a indicação de configuração trans, é uma evidência de um complexo de configuração trans, mas com uma diferença na vizinhança dos átomos de fósforo causada pela assimetria do ligante opda-Cl. A obtenção de cristais do complexo trans- [RuIICl

2(dppb)(opda-Clcat)] foi de fundamental importância para a confirmação definitiva da estrutura proposta. Os valores de energia das absorções atribuídas às transições de transferência de carga do tipo MLCT permitiram a análise do grau de interação com as espécies constituintes da esfera de coordenação dos complexos isolados, além de indicarem o estado redox dos ligantes o-fenilênicos coordenados.

Os testes catalíticos realizados com os complexos sintetizados nesse trabalho, complexos (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 20), assim como com os complexos (7 a 19), cujas sínteses encontram-se reportadas na literatura mostraram que todos os complexos isolados apresentam atividade catalítica para a reação de redução da molécula de acetofenona nas

condições utilizadas. Adicionalmente, os complexos trans-

[RuIICl2(dppb)(Quinone)](10), cis-[RuIICl2(dppb)(opda-Clq)](13), trans- [RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](15) e cis-[RuIICl2(dppb)(tabq,cat)](16) apresentaram os mais altos valores de conversão em todas as condições analisados. Assim como permitem uma análise da contribuição dos ligantes fosfínicos (mono e bidentados) e o-fenilênicos na eficiência catalítica dos complexos para a conversão da molécula de acetofenona. demonstrando que os compostos sintetizados podem atuar como catalisadores de reação de redução de duplas polares.

6. Referências

1. SEDDON, E. A.; SEDDON, K. R. The Chemistry of Ruthenium; Elservier Publishing Company: New York, 1984.

2. HUANG, Y.; HUANG, W.; LIN, Y.; HUANG, S. Organometallics, 2010, 29, 38.

3. FABRELLO, A.; BACHELIER, A.; URRUTIGOITY, M.; KALCK, P. Coordination

Chemistry Reviews, 2010, 254, 273.

4. WANG, Y.; DELONG, L.; MENG, Q.; ZHANG, W. Tetrahedron: Asymmetry, 2009

20, 2510.

5. KARNAHI, M.; KRIECK, S.; GORLS, H.; TSCHIERLEI, S.; SCHMITT, M.; POPP, J.; CHARTRAND, D.; HANAN, G. S.; GROARKE, R.; VOS, J. G.; RAU, S. European

Journal of Inorganic Chemistry, 2009, 33, 4962.

6. GHOSH, S. C.; MUTHAIAH, S.; ZHANG, Y.; XU, X.; HONG, H. Advanced

Synthesis & Catalysis, 2009, 351, 2643.

7. TANAKA, S.; SEKI, T.; KITAMURA, M. Angewandte Chemie International

Edition, 2009, 48, 8948.

8. JIMÉNEZ, S.; LÓPEZ, J. A.; CIRIANO, M. A.; TEJEL, C.; MARTÍNEZ, A.; SÁNCHEZ-DELGADO, R. A. Organometallics, 2009, 28, 3193.

9. THERRIEN, B. Coordination Chemistry Reviews, 2009, 253, 493.

10. MOUCHERON, C. New Journal of Chemistry, 2009 33, 235.

11. LUNARDI, C. N.; SILVA, R. S.; BENDHACK, L. M. Brazilian Journal of Medical

and Biological Research, 2008, 42, 87.

12. DIXON, I. M.; LEBON, E.; SUTRA, P. Chemical Society Reviews, 2009, 38, 1621.

14. CHATTERJEE, D. Catalysis Surveys From Asia, 2009, 13, 132.

15. ALCARAZ, G.; GRELLIER, M.; SABO-ETIENNE, S. Accounts of Chemical

Research, 2009, 42, 1640.

16. THERRIEN, B.; SUSS-FINK, G. Coordination Chemistry Reviews, 2009, 253, 21.

17. VALLE, E. M. A.; LIMA, B. A. V.; FERREIRA, A. G.; do NASCIMENTO, F. B.; DEFLON, V. M.; DIÓGENES, I. C. N.; ABRAM, U.; ELLENA, J.; CASTELLANO, E. E.; BATISTA, A. A. Polyhedron, 2009, 28, 3473.

18. BOYER, J. L.; ROCHFORD, J.; TSAI, M.; MUCKERMAN, J. T.; FUJITA, E.

Coordination Chemistry Reviews, 2010, 254, 309.

19. GALLATTI, F. T.; BOGADO, A. L.; VON, P. G.; ELLENA, J.; CASTELLANO, E. E.; BATISTA, A. A.; ARAUJO, M. P. Journal of Organometallic Chemistry, 2007,

692, 5447

20. SANTIAGO, M. O.; SOUSA, J. R.; DIÓGENES, I. C. N.; LOPES, L. G. F.; MEYER, E.; CASTELLANO, E. E.; ELLENA, J.; BATISTA, A. A.; MOREIRA, I. S.

Polyhedron, 2006, 25, 1543.

21. WARAD, I.; EICHELE, K.; MAYER, H. A.; LINDNER, E. Inorganica Chimica

Acta, 2004, 357, 1847.

22. LINDNER, E.; WARAD, I.; EICHELE, K.; MAYER, H. A. Inorganica Chimica

Acta, 2003, 350, 49.

23. MA, G.; MCDONALD, R.; FERGUSON, M.; CAVELL, R. G.; PATRICK, B. O.; JAMES, B. R.; HU, T. Q. Organometallics, 2007, 26, 846

24. DUTTA, D. K.; DEB, B. Coordination Chemistry Reviews, 2011, 255, 1686.

25. LEVER, A. B. P.; MASUI, H.; PAMELA, R. A. Inorganic Chemistry, 1991, 30, 2402.

26. KAIM, W.; SCHWEDERSKI, B. Bioinorganic Chemistry: Inorganic Elements in

27. LEVER, A. B. P.; GORELSKY, S. I. Coordination Chemistry Reviews, 2000, 208, 153

28. BOSNICH, B.; KING, R. B. Encyclopedia of Inorganic Chemistry, 1994, 219.

29. KLASSEN, D. M.; DELPUP, R. V. Inorganic Chemistry, 2002, 41, 3155.

30. LENERO, K. A.; KRANENBURG, M.; GUARI, Y.; KAMER, P. C. J.; VAN- LEEUWEN, P. W. N. M.; SABO, E. S.; CHAUDRET, B. Inorganic Chemistry, 2002,

42, 2859.

31. LEVER, A. B. P. Coordination Chemistry Reviews, 2010, 254, 1397.

32. ANITHA, P.; MANIKANDAN, R.; ENDO, A.; HASHIMOTO, T.; VISWANATHAMURTHI, P. Spectrochimica Acta Part A: Molecular and

Biomolecular Spectroscopy, 2012, 99, 174.

33. MANIKANDAN, R.; VISWNATHAMURTHI, P. Spectrochimica Acta Part A:

Molecular and Biomolecular Spectroscopy, 2012, 97, 864.

34. SALM, H. V. V.; ELLIOTT, A. B. S.; GORDON, C. K. Coordination Chemistry

Reviews, 2015, 282-283, 33-49.

35. LOPES, J. N.; CRUZ, F. S.; DOCAMPO, R. Annals of Tropical Medicine

Parasitology, 1978, 72, 523.

36. PORTELA, M. P. M.; VILLAMIL, S. H. F.; PERISSINOTTI, L. J.; STOPPANI, A. O. Biochemical Pharmacology, 1996, 52, 1875.

37. AHMAD, S.; ISAB, A. A.; ALI, S.; AL-ARFAJ, A. R. Polyhedron, 2006, 25, 1633.

38. BERGAMO, A.; MASI, A.; PEACOCK, A. F. A.; HABTEMARIAM, A.; SADLERG., P. J.; SAVA, G. Journal of Inorganic Biochemistry, 2010, 104, 79.

40. NASCIMENTO, F. B.; POELHSITZ, G. V.; PAVAN, F. R.; SATO, D. N.; LEITE, C. Q. F.; ARAÚJO, H. S. S.; ELLENA, J.; CASTELLANO, E. E.; DEFLON, V. M.; BATISTA, A. A. Journal of Inorganic Biochemistry, 2008, 102, 1783.

41. NOWAK-SLIWINSKA, P.; BEIJNUM, J. R. V.; CASINI, A.; NAZAROV, A. A.; WAGNIERES, G.; GRIFFIOEN, A. W. Journal Medicinal Chemistry, 2011, 54, 3895.

42. PAVAN, F. R.; POELHSITZ, G. V.; BARBOSA, M. I. F.; LEITE, S. R. A.; BATISTA, A. A.; ELLENA, J.; SATO, L. S.; FRANZBLAU, S. G.; MORENO, V.; GAMBINO, D.; LEITE, C. Q. F. European Journal of Medicinal Chemistry, 2011, 46, 5099.

43. PAVAN, F. R.; POELHSITZ, G. V.; CUNHA, L. V. P. D.; BARBOSA, M. I. F.; LEITE, S. R. A.; BATISTA, A. A.; CHO, S. H.; FRANZBLAU, S. G.; CAMARGO, M. S. D.; RESENDE, F. A.; VARANDA, E. A.; LEITE, C. Q. F. Plos One, 2013, 8.

44. PAVAN, F. R.; POELHSITZ, G. V.; NASCIMENTO, F. B. D.; LEITE, S. R. A.; BATISTA, A. A.; DEFLON, V. M.; SATO, D. N.; FRANZBLAU, S. G.; LEITE, C. Q. F. European Journal of Medicinal Chemistry, 2010, 45, 598.

45. SANTOS, E. R.; MONDELLI, M. A.; POZZI, L. V.; CORRÊA, R. S.; ARAÚJO, H. S. S.; PAVAN, F. R.; LEITE, C. Q. F.; ELLENA, J.; MALTA, V. R. S.; MACHADO, S. P.; BATISTA, A. A. Polyhedron, 2013, 51, 292.

46. SI, Y.; CHARRETEUR, K.; CAPON, J.-F.; GLOAGUEN, F.; PÉTILLON, F. Y.; SCHOLLHAMMER, P.; TALARMIN, J. Journal of Inorganic Biochemistry, 2010,

104, 1038.

47. JIN, X.; KONG, F.-F.; YANG, Z.-Q.; CUI, F. F. Journal of Molecular Catalysis A:

Chemical, 2013, 374-375, 22.

48. OJIMA, I. Catalytic Asymmetric Synthesis; Wiley: New York, 2000.

49. MCAULIFFE, C. A.; MACKIE, A. G.; King, R. B. Encyclopedia of Inorganic

Chemistry, 1994.

51. DUPONT, J. Química Organometálica: Elementos do Bloco d; Bookman ed.: Porto Alegre, 2005.

52. FORD, P. C.; LAVERMAN, L. Coordination Chemistry Reviews, 2005, 249, 391.

53. PARSHALL, G. W.; ITTEL, S. D. Homogeneous Catalysis; 2nd ed.; John Wiley & Sons, 1992.

54. COVEY, W. D.; BROWN, T. L. Inorganic Chemistry, 1973, 12, 2820.

55. BUNTEN, K. A.; CHEN, L.; FERNANDEZ, A. L.; POE, A. J. Coordination

Chemistry Reviews, 2002, 41, 233.

56. LOVE, J. A.; SANFORD, M. S.; DAY, M. W.; GRUBBS, R. H. Journal of the

American Chemical Society, 2003, 125, 10103.

57. TOLMAN, C. A. Chemical Reviews, 1977, 77, 313.

58. ABDUR-RASHID, K.; CLAPHAM, S. E.; HADZOVIC, A.; HARVEY, J. N.; LOUGH, A. J.; MORRIS, R. H. Journal of the American Chemical Society, 2002, 124, 15104.

59. TÜRKMEN, H. Applied Organometallic Chemistry, 2012, 26, 731.

60. ALCARAZ, G.; GRELLIER, M.; SABO-ETIENNE, S. Accounts of Chemical

Research, 2009, 42, 1640.

61. PHILLIPS, S. D.; FUENTES, J. A.; CLARKE, M. L. Chemistry - A European

Journal, 2010, 16, 8002.

62. ARAI, N.; SATO, K.; AZUMA, K.; OHKUMA, T. Angewandte Chemie

International Edition, 2013, 52, 7500.

63. LIU, J.; MA, B.; FENG, Y.; HE, Y.; FAN, Q. H. Inorganica Chimica Acta, 2014,

64. DALEY, C. J. A.; WILES, J. A.; BERGENS, S. H. Inorganica Chimica Acta, 2006,

359, 2760.

65. NISHIUMI, M.; MIURA, H.; WADA, K.; HOSOKAWA, S.; INOUE, M. American

Chemical Society Catalysis, 2012, 2, 1753.

66. HUMPHRIES, M. E.; PECAK, W. H.; HOHENBOKEN, S. A.; ALVARADO, S. R.; SWENSON, D. C.; DOMSKI, G. J. Inorganic Chemistry Communications, 2013,

37, 138.

67. AYDEMIR, M.; BAYSAL, A.; ÖZKAR, S.; YILDIRIM, L. T. Inorganica Chimica

Acta, 2011, 367, 166.

68. FU, Q.; ZHANG, L.; YI, T.; ZOU, M.; WANG, X.; FU, H.; LI, R.; CHEN, H.

Inorganic Chemistry Communications, 2013, 38, 28.

69. SALUZZO, C.; LAMOUILLE, T.; GUYADER, F. L.; LEMAIRE, M. Tetrahedron:

Asymmetry, 2002, 13 1141.

70. MASHIMA, K.; KUSANO, K. H.; SATO, N.; MATSUMURA, Y. I.; NOZAKI, K.; KUMOBAYASHI, H.; SAYO, N.; HORI, Y.; ISHIZAKI, T.; AKUTAGAWA, S.; TAKAYA, H. The Journal of Organic Chemistry, 1994, 59, 3064.

71. TAKAYA, H.; OHTA, T.; SAYO, N.; KUMOBAYASHI, H.; AKUTAGAWA, S.; INOUE, S. I.; KASAHARA, I.; NOYORI, R. Journal of the American Chemical

Society, 1987, 1, 1596.

72. HANNAY, C.; DUFLOT, D.; FLAMENT, A. J. P.; HUBIN-FRANSKIN, M. J.

Journal of Chemical Physics, 1999, 110, 5600

73. HEISTAND, R. H.; LAUFER, R. B.; FIKRIG, E.; QUE, L. Journal of the American

Chemical Society, 1982, 104, 2789.

74. PIERPONT, C. G.; LANGE, C. W. Inorganic Chemistry, 1994, 41, 331.

75. GORELSKY, S. I.; LEVER, A. B. P. Canadian Journal Analytical Sciences and

76. HARTL, F.; SNOECK, T. L.; STUFKENS, D. J. Inorganic Chemistry, 1995, 34, 3887.

77.MASUI, H.; LEVER, A. B. P.; AUBURN, P. R. Inorganic Chemistry, 1991, 30, 2402.

78. MILLIKEN, B.; BORER, L.; RUSSELL, J.; BILICH, M.; OLMSTEAD, M. M.

Inorganica Chimica Acta, 2003, 348, 212.

79. REIN, F. N.; ROCHA, R. C.; TOMA, H. E. Electrochemistry Communications, 2002, 4, 436.

80. RUSANOVA, J.; RUSANOV, E.; GORELSKY, S. I.; CHRISTENDAT, D.; POPESCU, R.; FARAH, A. A.; BEAULAC, R.; REBER, C.; LEVER, A. B. P.

Inorganic Chemistry, 2006, 45, 6246.

81. YOU, Z. L.; XIAN, D. M.; ZHANG, M.; CHENG, X. S.; LI, X. F. Bioorganic

Medicial Chemistry, 2012, 20, 4889.

82. BARBOSA, M. I. F.; SANTOS, E. R. D.; GRAMINHA, A. E.; BOGADO, A. L.; TEIXEIRA, L. R.; BERALDO, H.; TREVISAN, M. T. S.; ELLENA, J.; CASTELLANO, E. E.; RODRIGUES, B. L.; DE ARAUJO, M. P.; BATISTA, A. A.

Polyhedron, 2011, 30, 41.

83. SILVA, A. L. R.; SANTIAGO, M. O.; DIÓGENES, I. C. N.; PINHEIRO, S. O.; CASTELLANO, E. E.; ELLENA, J.; BATISTA, A. A.; DO NASCIMENTO, F. B.; MOREIRA, Í. S. Inorganic Chemistry Communications, 2005, 8, 1154.

84. RUSANOVA, J.; RUSANOV, E.; GORELSKY, S. I.; CHRISTENDAT, D.; POPESCU, R.; FARAH, A. A.; BEAULAC, R.; REBER, C.; LEVER, A. B. P.

Inorganic Chemistry, 2006, 45, 6246.

85. REIN, F. N.; ROCHA, R. C.; TOMA, H. E. Electrochemistry Communications, 2002, 4, 436.

86. HARTL, F.; SNOECK, T. L.; STUFKENS, D. J. Inorganic Chemistry, 1995, 34, 3887

87. BOYER, J. L.; ROCHFORD, J.; TSAI, M.-K.; MUCKERMAN, J. T.; FUJITA, E.

Coordination Chemistry Reviews, 2010, 254, 309

88. UCHIMIYA, M.; STONE, A. T. Chemosphere, 2009, 77, 451.

89. LOVLEY, D. R.; COATES, J. D.; BLUNT-HARRIS, E. L.; PHILLIPS, E. J. P.; WOODWARD, J. C. Nature, 1996, 382, 445.

90. RAKSHIT, S.; UCHIMIYA, M.; SPOSITO, G. Soil Science Society of America

Journal, 2009, 73, 65.

91. DEIANA, S.; GESSA, C.; MARCHETTI, M.; USAI, M. Soil Science Society of

America Journal, 1995, 59, 1301.

92. AMARO, A. R.; OAKLEY, G. G.; BAUER, U.; SPIELMANN, H. P.; ROBERTSON, L. W. Chemical Research in Toxicology, 1996, 9, 623.

93. O’BRIEN, P. J. Chemico-Biological Interactions,1991, 80, 1.

94. BRUNMARK, A.; CADENAS, E. Free Radical Biology & Medicine, 1989, 435-

477, 7.

95. KLINMAN, J. P.; MU, D. Annual Review of Biochemistry, 1994, 63, 299.

96. MORTON, R. A. Biochemistry of Quinones; Academic Press, 1965.

97. SQUADRITO, G. L.; CUETO, R.; DELLINGER, B.; PRYOR, W. A. Free Radical

Biology & Medicine, 2001, 31, 1132.

98. ARAUJO, M. P.; FIGUEIREDO, A. T.; BOGADO, A. L.; POELHSITZ, G. V.; ELLENA, J.; CASTELLANO, E. E.; DONNICI, C. L.; COMASSETO, J. V.; BATISTA, A. A. Organometallics, 2005, 24, 6159.

99. ŚLIWA, P.; HANDZLIK, J.; CZELUŚNIAK, I. Journal of Organometallic

Chemistry, 2014, 767, 6.

101. WATSON, A. J. A.; WAKEHAM, R. J.; MAXWELL, A. C.; WILLIAMS, J. M. J.

Tetrahedron, 2014, 70, 3683.

102. ZERLA, D. S.; RIMOLDI, I.; CESAROTTI, E.; FACCHETTI, G.; PELLIZZONI, M.; FUSÈ, M. Journal of Organometallic Chemistry, 2014, 771, 2.

103. WEISSERMEL, K.; ARPE, H. J. Industrial Organic Chemistry, 2003.

104. HECK, R. F.; BRESLOW, D. S. Journal American Chemical Society, 1961, 83, 4023.

105. SANFORD, M. S.; LOVE, J. A.; GRUBBS, R. H. Journal American Chemical

Society, 2001, 123, 6543.

106. GARBER, S. B.; KINGSBURY, J. S.; GRAY, B. L.; HOVEYDA, A. H. Journal

American Chemical Society, 2000, 122, 8168.

107. SANTOS, E. N.; LAGO, R. M. Química Nova, 2007, 30, 1480.

108. FECHETE, I.; WANG, Y.; VEDRINEC, J. C. Catalysis Today, 2012, 189, 2.

109. TROST, B. M. Angewandte Chemie - International Edition, 1995, 34, 259.

110. CLAPHAM, S. E.; HADZOVIC, A.; MORRIS, R. H. Coordination Chemistry

Reviews, 2004, 248, 2201.

111. CLAPHAM, S. E. H., A.; MORRIS, R. H. Coordination Chemistry Reviews, 2004,

248, 2201

112. JAKEL, C.; PACIELLO, R. Chemistry Reviews, 2006, 106, 2912.

113. SABO-ETIENE, S.; CHAUDRET, B. Coordination Chemistry Reviews, 1998,

381, 178.

114. BARATTA, W.; HERDTWECK, E.; SIEGA, K.; TONIUTTI, M.; RIGO, P.

115. BARATTA, W.; CHELUCCI, G.; GLADIALI, S.; SIEGA, K.; TONIUTTI, M.; ZANETTE, M.; YANGRANDO, E.; RIGO, P. Angewandte Chemie International

Edition, 2005, 44, 6214.

116. ABBEL, R.; ABUR-RASHID, K.; FAATZ, M.; HADZOVIC, A.; LOUGH, A. J.; MORRIS, R. H. Journal of the American Chemical Society, 2005, 127, 1870.

117. ABUR-RASHID, K.; ABBEL, R.; HADZOVIC, A.; LOUGH, A.; MORRIS, R. H.

Inorganic Chemistry, 2005, 44, 2483.

118. AMOROSO, D.; JABRI, A.; YAP, G. P. A.; GUSEV, D. G.; SANTOS, E. N.; FOGG, D. E. Organometallics, 2004, 23, 4047.

119. WELTON, T. Coordination Chemistry Reviews, 2004, 248, 2459.

120. EVANS, D.; OSBORN, J. A.; JARDINE, F. H.; WILKINSON, G. Nature, 1965,

208, 1203.

121. HALPERN, J.; HARROD, J. F.; JAMES, B. R. Journal American Chemical

Society, 1966, 88, 5150.

122. NOYORI, R.; TAKAYA, H. Accounts of Chemical Research 1990, 23, 345.

123. JAMES, B. R. Catalalysis Today, 1997, 37, 209.

124. FACHE, F.; SCHULZ, E.; TOMMASINO, M. L.; LEMAIRE, M. Chemical

Reviews, 2000, 100, 2159.

125. Noyori, R. Angewandte Chemie International Edition in English, 2002, 41, 2008.

126. BLASER, H. U.; MALAN, C.; PUGIN, B.; SPINDLER, F.; STEINER, H.; STUDER, M. Advanced Synthesis Catalysis, 2003, 345, 103.

127. NOYORI, R.; OHKUMA, T. Angewandte Chemie International Edition in

English, 2001, 40, 40.

129. JAMES, B. R. Advances in Organometallic Chemistry, 1979, 17, 319.

130. ZASSINOVICH, G.; MESTRONI, G.; GLADIALI, S. Chemical Reviews, 1992,

92, 1051.

131. NAOTA, T.; TAKAYA, H.; MURAHASHI, S. I. Chemical Reviews, 1998, 98, 2599.

132. SANCHEZ-DELGADO, R. A.; ROSALES, M. Coordination Chemistry Reviews, 2000, 196, 249.

133. JOÓ, F. Accounts Chemical Research, 2002, 35, 738.

134. ESTERUELAS, M. A.; ORO, L. A. Chemical Reviews, 1998, 98, 577.

135. SABO-ETIENNE, S.; CHAUDRET, B. Coordination Chemistry Reviews, 1998,

180, 381.

136. JESSOP, P. G.; MORRIS, R. H. Coordination Chemistry Reviews, 1992, 121, 155.

137. DROUIN, S. D.; AMOROSO, D.; YAP, G. P. A.; FOGG, D. E. Orgonametallics, 2002, 21, 1042.

138. BROTHERS, P. J. Progress Inorganic Chemistry, 1981, 28, 1.

139. MORRIS, R. H. Canadian Journal of Chemistry, 1996, 74, 1907.

140. JOSHI, A. M.; MACFARLANE, K. S.; JAMES, B. R. Journal of Organomefallic

Chemistry, 1995, 488, 161.

141. JOSHI, A. M.; JAMES, B. R. Journal of the Chemical Society, Chemical

Communications, 1989, 22, 1785

142. FOGG, D. E.; KILNER, M.; JAMES, B. R. Inorganica Chimica Acta, 1994, 222, 85.

143. JOSHI, A. M.; THORBURN, I. S.; RETTIG, S. J.; JAMES, B. R. Inorganica

Chimica Acta, 1992, 283, 198.

144. FOGG, D. E.; JAMES, B. R. Inorganic Chemistty, 1997, 36, 1961.

145. ABUR-RASHID, K.; LOUGH, A.; MORRIS, R. H. Organometallics, 2001, 20, 1047.

146. ABUR-RASHID, K.; CLAPHAN, S. E.; HADZOVIC, A.; HARVEY, J. N.; LOUGH, A.; MORRIS, R. H. Journal American Chemical Society, 2002, 124, 15104.

147. SOUSA, K. S.; AUGUSTO, F.; VERA, L. S.; PINTO, V. H. Química Nova, 2007,

30, 528.

148. TFOUNI, E.; DORO, F. G.; GOMES, A. J.; SILVA, R. S. D.; METZKER, G.; BENINI, P. G. Z.; FRANCO, D. W. Coordination Chemistry Reviews, 2010, 254, 355.

149. BIANCHINI, C.; SANTO, V. D.; MELI, A.; MONETI, S.; MORENO, M.; OBERHAUSER, W.; PSARO, R.; SORDELLI, L.; VIZZA, F. Journal of Catalysis, 2003, 213, 47.

150. BRAGA, T. P.; GOMES, E. C. C.; SOUSA, A. F.; CARRENO, N. L. V.; LONGHINOTTI, E.; VALENTINI, A. Journal of Non-Crystalline Solids, 2009, 355, 860.

151. PRADO, A. G. S.; FARIA, E. A.; PADILHA, P. M. Química Nova, 2005, 28, 544.

152. POOLE, C. H.; SHUETTE, S. A.; 1ª ed.; Elsevier, 1984.

153. ARAKAKI, L. N. H.; AIROLDI, C. Polyhedron, 2000, 19, 367.

154. SALES, J. A. A.; AIROLD, C. Thermochimica Acta, 2005, 77, 427.

155. SILVA, F. O. N. D.; GOMES, E. C. C.; FRANCISCO, T. D. S.; HOLANDA, A. K. M.; DIÓGENES, I. C. N.; SOUSA, E. H. S. D.; LOPES, L. G. F.; LONGHINOTTI, E. Polyhedron, 2010, 29, 3349.

156. XU, Z.; GUO, Z.; DONG, S. Biosensors and Bioelectronics, 2005, 21, 455.

157. ZHANG, Y.; FEI, J.; YU, Y.; ZHENG, X. Catalysis Communications, 2004, 5,

Documentos relacionados