• Nenhum resultado encontrado

Entendimento jurisprudencial comentado

No documento O dano moral na Justiça do Trabalho (páginas 40-47)

1 O DANO MORAL E AÇÕES DISCRIMINATÓRIAS NAS RELAÇÕES DE

2.3 Entendimento jurisprudencial comentado

A jurisprudência dos tribunais é uma via de grande importância para o entendimento de alguns casos peculiares presentes nas relações de trabalho, mas de fundamental importância para servir de paradigma a casos análogos. Deste modo, pretende-se colacionar algumas ementas para que ilustre e complemente o trabalho até aqui abordado.

Ementa: I - RECURSO DE REVISTA DO RECLAMADO. 1. JORNADA DE TRABALHO. A necessidade de revolvimento de fatos e provas impede o conhecimento da revista, nos termos da Súmula 126 do TST. Recurso de revista não conhecido. 2. DANO MORAL. REVISTAS PESSOAIS EM TRABALHADORES. REVISTAS ÍNTIMAS. REVISTAS ABUSIVAS EM

PERTENCES DE EMPREGADOS. ABUSO NO EXERCÍCIO DO PODER DIRETIVO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 5º, INCISOS V e X. Os princípios e garantias constitucionais atuam, na contemporaneidade, em defesa do trabalhador, enquanto e em contrapartida, estabelecem freios para a conduta patronal. A ordem inaugurada pela Constituição Federal de 1988, quando dá destaque à dignidade da pessoa humana e tutela intimidade, privacidade e honra, vedando tratamentos degradantes, revela visível avanço em relação à situação pregressa: ergue a nível matricial a proteção que a classe trabalhadora reclama

desde a Revolução Industrial. Fazendo concreto o ideal do Estado Democrático de Direito, este conjunto de princípios deita-se sobre a legislação ordinária, relendo os limites da atuação patronal no exercício do poder diretivo - de base

restritamente contratual -, sobretudo naquilo que represente desnecessária exposição e ofensa aos seus subordinados. Somente como exceção e sob escasso olhar, o art. 373-A da CLT admite revistas, regra igualmente limitada para as mulheres e, por influência do princípio isonômico, para os homens: ao empregador incumbe adotar os meios que a tecnologia lhe oferece para defesa de seu patrimônio, sendo-lhe vedado, mesmo com tal aparato, violentar a esfera privada daqueles trabalhadores que contrata. Sendo a última de suas possibilidades, o empregador poderá recorrer às revistas pessoais, desde que o faça sob condições, mas sem jamais macular a privacidade e a intimidade dos empregados. O excesso a tais parâmetros desperta a sanção constitucional e obriga à indenização do dano moral, providência que empresta coerção e concretude ao pilar da dignidade da pessoa humana e delega expressão máxima ao vetor eleito pela Constituição Federal. Recurso de revista não conhecido.

[...]

III - RECURSOS DE REVISTA DO AUTOR E DO RÉU. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. VALOR. CRITÉRIOS PARA ARBITRAMENTO. A indenização por dano moral guarda conteúdo de interesse público. O valor fixado deve observar a extensão do dano sofrido, o grau de comprometimento dos envolvidos no evento, os perfis financeiros do autor do ilícito e da vítima, além de aspectos secundários pertinentes a cada caso. Incumbe ao juiz fixá-lo com prudência, bom senso e razoabilidade. Recursos de revista não conhecidos. (BRASIL, 2015) (grifo nosso)

Como analisado na ementa acima, o dano moral restou configurado acerca de ato discriminatório do empregador, que cometeu realizando a revista íntima em seu funcionário. Importante ainda o destaque que traz a ementa, acerca do breve resumo histórico que faz o julgador, quanto à vedação de infração ao direito a honra, imagem, dignidade humana, na qual o trabalhador busca desde a Revolução Industrial.

A respeito do assédio moral, segue o entendimento do TST:

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ASSÉDIO MORAL. O Regional, amparado no acervo fático-probatório, concluiu estar comprovada a prática reiterada e sistematizada de assédio moral pela chefia da empresa, consubstanciada nas agressões físicas e verbais sofridas pelo reclamante. Diante do quadro fático delineado, cujo teor é insuscetível de reexame nesta instância superior, nos termos da Súmula 126 do TST, os arestos colacionados se mostram inespecíficos, nos termos da Súmula 296, I, do TST. Inviável, também, o exame da alegada violação dos arts. 5º, X e LV, da CF e 422 do CC. Agravo de instrumento conhecido e não provido. (BRASIL, 2013 A)

Nesse sentido, o entendimento do TST se relaciona com o que foi abordado no presente trabalho de pesquisa, uma vez que o assédio moral é entendido como aquele ato reiterado, o qual foi praticado pela chefia, que através de agressões verbais atingiu a esfera pessoal do trabalhador.

Quanto ao dano moral, vejamos jurisprudência do TRT4:

Ementa: INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. EXPECTATIVA DE CONTRATAÇÃO. RECUSA DE CONTRATAÇÃO APÓS EXAME DE SANGUE ADMISSIONAL QUE APONTA ALTO ÍNDICE GLICÊMICO. A promessa de contratação frustrada atenta contra o princípio da boa-fé objetiva. Tal princípio traz ínsito um modelo de atitude, exigindo que as partes ajam de acordo com um padrão moral. E restando incontroversa a expectativa de contratação da reclamante, inclusive com abertura de conta-salário em Banco indicado pela empresa, e não comprovado pela reclamada que as condições de trabalho se mostrariam prejudiciais à saúde da reclamante, que sofre de diabetes, constitui-se o dever de indenizar. Recurso da reclamante provido. (RIO GRANDE DO SUL, 2014 B)

Tendo em vista o colacionado, mostra que o exame admissional pode imbuir a uma indenização, em caso de afronte a moral do futuro empregado, em muitas vezes pelo fato do exame ser íntimo a ponto de causar algum constrangimento. No caso em tela, conforme explanado também no trabalho de pesquisa, aquele trabalhador que tenha a expectativa de ser contratado, pois expressamente afirmado pelo empregador, tendo a reclamante até mesmo feito a abertura de conta salário, e posteriormente não foi contratada sem que a comprovação de que as condições em que esta trabalharia afetaria o diagnóstico feito pelo médico.

Acerca da concepção de indenização, vejamos:

Ementa: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. QUANTUM ARBITRADO. Sabe-se que toda indenização, em princípio, tem por escopo o restabelecimento do status quo ante mas, em se tratando de dano moral, resta inviável a reposição da condição anterior. Assim, o valor da indenização pelo dano moral deve buscar duas finalidades precípuas: compensar a vítima e punir o agressor. É importante balizar o valor de forma que não se constitua causa de ruína do devedor, bem como que não resulte para o credor melhora tão elevada na sua condição financeira a ponto de que

a indenização seja mais vantajosa do que a não ocorrência da lesão, para o que se deve ter presente o nível socioeconômico das partes. Além disso, e por óbvio, é necessário verificar-se a extensão e a gravidade do dano, bem como o grau de culpa do ofensor. Considerando tais elementos, entendo por razoável reduzir o valor da indenização por danos morais para o montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), o que se afigura adequado para o ressarcimento no caso dos autos.HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Não são devidos os honorários advocatícios por sucumbência nas ações envolvendo controvérsia sobre relação de emprego, sendo apenas devidos os honorários assistenciais, conforme art. 14 da Lei nº 5.584/70, quando concedida a assistência judiciária gratuita. E, no caso, o reclamante não está assistido por profissional credenciado junto ao Sindicato de sua categoria profissional. Recurso provido para excluir da condenação o pagamento de honorários advocatícios. (RIO GRANDE DO SUL, 2014 C)

Diante do exposto, a ementa reúne todos os aspectos abordados anteriormente enquanto o caráter da indenização. Tendo em vista que para a restituição de um dano, o ideal seria quanto a restituição integral, porém resta impossível diante de um dano que não possuí mensuração econômica. No entanto, o dano deve buscar punir a vítima e compensar o agressor, sendo esta as suas duas finalidades básicas, conforme expõe a jurisprudência.

Ainda assim, a respeito do quantum indenizatório, vejamos:

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MULTA AOS RECLAMANTES POR EMBARGOS DECLARATÓRIOS PROTELATÓRIOS. Demonstrada a violação de dispositivo constitucional , nos termos exigidos no artigo 896 da CLT. Agravo de instrumento provido para determinar o processamento do recurso de revista. RECURSO DE REVISTA. MULTA AOS RECLAMANTES POR EMBARGOS DECLARATÓRIOS PROTELATÓRIOS. A aplicação da multa por embargos declaratórios protelatórios aos autores, in casu , não merece prosperar, na medida em que buscavam o pronunciamento do Regional quanto à incongruência entre os acórdãos anteriores, não havendo coerência em se identificar intuito protelatório em relação aos autores, interessados no rápido desfecho da demanda, salvo quando essa intenção de retardar, não derivando do simples descabimento dos embargos, contém fundamentação específica. Recurso de revista conhecido e provido. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. VALOR DA INDENIZAÇÃO. DOENÇA PROFISSIONAL. CAUSA MORTIS . A jurisprudência desta Corte vem admitindo a interferência na valoração do dano moral com a finalidade de ajustar a decisão aos parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade contido no art. 5º, V, da Constituição Federal. De fato, diversos são os critérios adotados para fixar a indenização por danos morais, afinal ela não tem como único objetivo a compensação do dano moral sofrido pelo trabalhador, mas também de servir como uma razoável carga pedagógica a fim de inibir a reiteração de atos do empregador que afrontem a dignidade humana. Na fixação da compensação pecuniária do

dano moral devem ser observados os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e equidade. Para tanto, devem ser adotados critérios e parâmetros que considerem o ambiente cultural, as circunstâncias em que ocorreu o ato ilícito, a situação econômica do ofensor e do ofendido, a gravidade do ato, a extensão do dano no lesado e a reincidência do ofensor. Por outro lado, deve-se ficar atento para o enriquecimento do ofendido e a capacidade econômica do ofensor, a fim de que o valor estabelecido não seja tão grande que se converta em fonte de enriquecimento e nem tão pequena que se torne inexpressiva. Na hipótese, são incontroversos os seguintes elementos fáticos:

que a exposição do ex-empregado à -sílica livre- acarretou doença profissional, a qual foi uma das causa mortis do obreiro. A quantia fixada não se mostra razoável e nem proporcional, devendo ser provido a fim de que seja majorado o valor da

condenação em face da violação do art. 944 do Código Civil. Recurso de revista conhecido e provido. (BRASIL, 2013 B) (grifo nosso)

Deste modo, a principal função da indenização pelos danos morais é deixar o lesado em situação mais confortável, ante a impossibilidade de restauração do status quo ante. No entanto, dois aspectos de extrema importância para que se alcance esta função, e que almeje a justiça, é analisar se o valor fixado conseguirá que o ofensor não venha reincidir em seus atos ilícitos, bem como que o montante não ultrapasse a extensão do dano, vindo a caracterizar um enriquecimento ilícito do lesado.

Portanto, o dano moral e assédio moral merecem ser indenizados, através da pecúnia, por aquele dano sofrido que abrange a sua esfera íntima, ferindo a sua honra e moral. No entanto, deve ser observados alguns critérios de fixação destes valores, para que correspondam de forma justa a reparação do dano sofrido, e que venha também a coibir a reincidência de novas lesões, servindo esta de exemplo, e não meramente compensatório.

CONCLUSÃO

O presente trabalho de conclusão de curso buscou realizar uma análise teórica e prática diante de material bibliográfico e jurisprudências atuais sobre o dano moral no direito do trabalho. As relações de trabalho vieram sendo regulamentadas a partir dos anos, mais precisamente com a Revolução Industrial, a qual trouxe aos trabalhadores condições diferentes daquelas de escravidão existentes nas propriedades rurais.

Nesta perspectiva buscou-se uma análise do dano moral e o assédio moral, as práticas discriminatórias dos ofensores para com os indivíduos que tiveram um direito lesado. O ambiente de trabalho deve ser um local onde haja harmonia entre os trabalhadores e empregadores, na qual seu desempenho não seja afetado por atitudes ofensivas.

Ainda assim, diante da caracterização destes danos, fez-se uma análise quanto o modo de reparação do dano, o qual é atribuído através da pecúnia, ou seja, um valor que será fixado pelo juízo, uma vez que o modo para reparação deste dano é através da propositura de reclamatória trabalhista nas competentes Varas do Trabalho.

O dano moral e o assédio moral são aspectos que vem sendo cada vez mais encontrados na jurisprudência atual. Isto ocorre em virtude das práticas reiteradas de atos discriminatórios, que acabam prejudicando os trabalhadores na sua esfera intima, e como consequência sofrerá na sua esfera social.

Deste modo, a forma de coibir estas ofensas segundo a doutrina dominante, é de que o caráter pecuniário trará a vítima um maior conforto ao restabelecimento da sua vida. No entanto, ressalta-se a importância de uma atitude conciliatória das partes, no intuito de tentar reestabelecer o status quo ante que a vítima tinha, ou seja, tentar que o dano não seja tão extensivo na vida desta.

Diante dos prejuízos sofridos pelos trabalhadores, é cabível a indenização, a qual tem o intuito compensatório a vítima. Para a fixação do quantum indenizatório, devem ser observados alguns aspectos, objetivando buscar o resultado mais justo possível diante da situação em que é apresentada ao juízo. Deve ser observado de forma geral o aspecto do enriquecimento ilícito da vítima, ou seja, que a indenização não vá além da extensão do dano. Outro aspecto é o caráter punitivo que a indenização possui, ou seja, a condenação não pode ser em valor superficial demais ao ponto em que estes atos sejam reiterados.

Portanto, deve haver uma conscientização por parte das vítimas para que busquem seus direitos, sem que sejam discriminados por tal fato. O que merece destaque é a função da indenização perante aos danos e assédio morais, ou seja, esta serve para compensar as vítimas dos danos que lhe foram causados, uma vez atingidos a honra e dignidade de cada cidadão.

Ainda assim, a indenização tem o intuito de evitar a banalização dos danos morais, uma vez que também podem ser não concedidos se assim entendidos, pois o que se busca é a justiça. E por fim, a indenização tem o cunho punitivo e pedagógico, para que estes atos não venham a ser praticados novamente, e com isto, diminua a reincidência destes.

REFERÊNCIAS

ALKIMIN, Maria Aparecida. Assedio moral na relação de trabalho. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2009.

As condições de trabalho ao longo da História. Disponível em: < http://professor- josimar.blogspot.com.br/2010/05/as-formas-de-trabalho-variam-conforme-o.html> Acesso em 20 jun 2015.

Assédio moral ou sexual. Disponível em: <

http://www.3.mte.gov.br/trab_domestico/trab_domestico_assedio.asp > Acesso em 22 jun 2015.

CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 37. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

FERRARY, Irany; NASCIMENTO, Amaury Mascaro; FILHO, Ives Gandra da Silva Martins.

História do trabalho, do direito do trabalho e da justiça do trabalho. São Paulo: LTr,

1998.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011, v. 4.

HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

LOBREGAT, Marcus Vinicius. Dano moral nas relações individuais do trabalho. São Paulo: LTr, 2001.

MELO, Nehemias Domingos de. Dano moral trabalhista: doutrina e jurisprudência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 30. ed. São Paulo: LTr, 2004.

NEGRÃO, Theotonio; GOUVÊA, José Roberto F. Código civil e legislação civil em vigor. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

PAROSKI, Mauro Vasni. Dano moral: e sua reparação no direito do trabalho. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2012.

PÍTSICA, Diogo Nicolau. Dano moral trabalhista. Santa Catarina: OAB-SC, 2007.

POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

REIS, Clayton. Avaliação do dano moral. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

SANCHES, Gislene A. Dano moral e suas implicações no direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1997.

SILVA, Américo Luis Martins da. O dano moral e a sua reparação civil. 3. ed. rev. Atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

STEPHAN, Cláudia Coutinho. O princípio constitucional da dignidade e o assédio moral

no direito do trabalho de Portugal e do Brasil. São Paulo: LTr, 2013.

TRT-4 - RO: 00004377320125040102 RS 0000437-73.2012.5.04.0102, Relator: Roberto Antonio Carvalho Zonta, Data de Julgamento: 26/02/2014, 2ª Vara do Trabalho de Pelotas – A

TRT-4 - RO: 00007718520135040292 RS 0000771-85.2013.5.04.0292, Relator: Marçal Henri Dos Santos Figueiredo, Data de Julgamento: 21/05/2014, 2ª Vara do Trabalho de Sapucaia do Sul – B

TRT-4 - RO: 00004457620105040019 RS 0000445-76.2010.5.04.0019, Relator: Manuel Cid Jardon, Data de Julgamento: 26/02/2014, 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre - C

TST – AIRR n.º: 12409320125120050 1240-93.2012.5.12.0050, Relator: Dora Maria da Costa, Data de Julgamento: 20/11/2013, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 22/11/2013 – A

TST - RR: 10121520105030091 1012-15.2010.5.03.0091, Relator: Augusto César Leite de Carvalho, Data de Julgamento: 02/10/2013, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 11/10/2013 - B

TST – Recurso de Revista n.º: 4647220125090084, Relator: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 29/06/2015, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 06/07/2015

No documento O dano moral na Justiça do Trabalho (páginas 40-47)

Documentos relacionados