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G u i ã o d a E n t r e vi s t a

Tema: Aplicações móveis na monotorização de dados biométricos na DPOC Duração prevista:

30 Minutos

Descrição da etapa metodológica e dos resultados esperados:

Esta entrevista visa recolher dados relacionados com o trabalho que aluna de doutoramento da ESSUA Joana Cruz vem realizando junto dos doentes com DPOC.

Entrevistado: Joana Cruz - ESSUA

Objetivos da entrevista:

• Recolher informações sobre os dados biométricos mais importantes para serem monitorizados pelos pacientes

• Recolher informações sobre os dados não biométricos mais importantes para serem monitorizados pelos pacientes

• Recolher informações sobre o contexto espacial/ambiental onde a futura solução irá ser utilizada

• Recolher informações sobre a evolução da plataforma web para a futura aplicação mobile

• Recolher informações sobre o trabalho de doutoramento da Joana Cruz sobre utilização de sensores na DPOC

Blocos Objetivos Questões / Observações

A. Legitimação da entrevista e motivação da entrevistada Explicar os objetivos da entrevista Motivar o entrevistado a responder sincera e livremente Apresentar o entrevistador Garantir a confidencialidade

Informar as finalidades e os objetivos da entrevista

Solicitar a colaboração, já que o contributo é imprescindível

Pedir autorização para a entrevista ser gravada em áudio

B. Perfil da Entrevistada

Recolher informação que permita uma caracterização da entrevistada e

informações sobre o seu trabalho de doutoramento da sobre utilização de sensores na DPOC

Habilitações académicas

Tipo e a natureza das funções que desempenha

Conhecer as suas áreas académicas de interesse

Qual o tema do seu doutoramento?

Com que tipo de sensores está a trabalhar?

Que tipo de testes está a realizar?

Quais serão os tipos de sensores que poderão recolher os dados biométricos mais pertinentes para os doentes com DPOC?

Já possui alguns dados preliminares que possa indicar?

C-Dados biométricos e não

biométricos

Recolher informações sobre quais os dados biométricos e não biométricos mais

importantes para serem monitorizados pelos pacientes

Questão 1-Quais são os dados biométricos mais relevantes para serem monitorizados pelos pacientes?

Questão 2-Quais os dados não biométricos que necessitam de ser recolhidos junto dos pacientes?

Questão 3 - Como é que estes dados (quer os biométricos, quer os não biométricos) se relacionam com os dados que os

questionários atualmente disponíveis já permitem recolher?

Questão 4-E quais os dados que ainda continuarão a ser recolhidos através dos questionários? D- Dados do contexto espacial/ambie nte

Recolher informações sobre o contexto

espacial/ambiental onde é expetável que os exercícios possam ser efetuados

Questão 5-Quais são as características espaciais/ambientais onde prevê que a futura aplicação mobile possa ser utilizada?

Questão 6-Quais serão as restrições físicas que os pacientes poderão ter na eventual utilização da aplicação?

Questão 7- Quais serão as restrições técnicas que os pacientes poderão ter na sua utilização?

Questão 8-Qual o contexto

espacial/ambiental mínimo para a futura aplicação ser utilizada pelos pacientes de forma eficaz?

Questão 9-E qual seria o contexto ideal mínimo para essa utilização?

E-Evolução para mobile

Recolher informações sobre a evolução da plataforma para a futura aplicação mobile

Questão 10-Quais as funcionalidades da plataforma execit@rt que deveram fazer parte da futura aplicação mobile?

Questão 11-Quais são as dificuldades que prevê na utilização de uma aplicação como o execit@rt web no novo contexto mobile?

Questão 12- Como deveram ser adaptados 189

os conteúdos (nomeadamente as imagens e descrições dos exercícios) da plataforma web para o novo contexto mobile?

Questão 13-Os sensores que a futura solução mobile possuirá deveram fazer a recolha dos dados biométricos com que periodicidade?

Questão 14-Como é que os 3 tipos diferentes de utilizadores saberão interpretar os dados da monitorização da aplicação?

Questão 15-Qual a forma que deverá ser utilizada para alertar o paciente sobre a monotorização biométrica (feedback sonoro, visual, misto, outro)?

Questão 16-Estes alerta também deverá ser enviada para os cuidados e

profissionais de saúde associados ao paciente?

Questão 17-Quais os intervalos de segurança para os pacientes fazerem os exercícios?

Fim agradecimentos

Transcrição da entrevista 00.01.31-Habilitações académicas.

Sou Licenciada em fisioterapia, mestrado em neurociências e bilogia do comportamento, a frequentar doutoramento em ciências e tecnologias da saúde.

00.02.00-Tipo e a natureza das funções que desempenha.

Neste momento estou a fazer investigação para o meu projeto de doutoramento, recolhendo dados com sensores, pedómetros para depois os utilizar na implementação de programas de reabilitação.

00.02.50-Conhecer as suas áreas académicas de interesse.

Atividade física, reabilitação respiratória, patologias crónicas, interesse na utilização dos dispositivos móveis de forma as pessoas conseguirem monitorizar o seu estado físico antes, durante e após o treino, recolhendo dados como a frequência cardíaca ou a dispneia. Antes do treino elas teriam já um plano de treino efetuado por mim e controlado através de um

dispositivo móvel. Por exemplo o plano determinar para as pessoas fazerem 30 minutos de atividade física moderada, que pode ser a correr ou fazerem 3000 passos seguidos, em ritmo acelerado e ser possível monitorizar isso durante o treino. No final as pessoas teriam um feedback se fizeram ou não fizeram o que o plano determinou e o que podem fazer melhor. Isto seria o ideal.

Neste momento já consigo monitorizar o número de passos que a pessoas fazem mas não 190

consigo fazer mais nada com esses dados, se atingiram os objetivos, porque o pedómetro só dá o número de passos, não faz o tratamento dados de forma a poderem ser analisados e fornecerem um feedback. Já existem algumas aplicações para iPhones que o fazem, mas nem todas as pessoas conseguem ter estes aparelhos. Para já não é viável fazer uma aplicação só para iPhones

Qual o tema do seu doutoramento?

O tema é a monitorização em casa de pessoas com DPOC e a sua adesão à reabilitação a longo prazo (que inclui a prática de atividade física regular). O título do meu projeto é: “The role of home-monitoring in the adherence of patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease to long-term rehabilitation”.

00.06.35-Com que tipo de sensores está a trabalhar? Pedómetro e acelerómetro.

00.06.39-Que tipo de testes está a realizar?

Nesta fase está a ser testado junto de pessoas saudáveis o melhor local para utilização dos pedómetros de forma a eles contarem os passos o mais fiável possível. Na próxima fase será testado junto de pessoas que tenham DPOC a utilização do pedómetro durante alguns dias, será também efetuado um entrevista em focus group, para a investigadora tentar perceber quanto tempo elas estariam dispostas em usar o pedómetro e em que situações, ou seja ao longo do dia ou só durante o treino, para ajustar a intervenção as necessidades e expetativas das pessoas.

Quais serão os tipos de sensores que poderão recolher os dados biométricos mais pertinentes para os doentes com DPOC?

Oxímetros recolhem a saturação de oxigénio e frequência cardíaca, cardiofrequencímetros recolhem a frequência cardíaca, acelerómetros recolher dados de movimento: posturas – em pé, sentado, deitado; intensidade de atividade física – atividades de intensidade moderada, sedentárias; número de passos) ou pedómetros (número de passos, distância percorrida).

00.07.45-Já possui alguns dados preliminares que possa indicar?

Tenho alguns dados de um estudo preliminar que fiz quando ainda tinha apenas os

acelerómetros Actigraph. Aos pacientes que participaram num programa de reabilitação, pedi- lhes para usarem o acelerómetro nas semanas 1, 6 e 12 do programa de reabilitação e dei-lhe feedback por escrito na semana imediatamente a seguir, para eles perceberem qual o seu nível de atividade física e poderem melhorar. Não era o feedback ideal, mas era o que tinha na altura (ainda não tinha os pedómetros). Envio em anexo um exemplo do feedback dado à mesma pessoa na semana 1, 6 e 12 do programa. Envio também dois exemplos de output exportados do software Actilife (necessário para fazer o download dos dados recolhidos através do Actigraph), não sei se te ajuda.

Relativamente aos dados recolhidos com os pedómetros em pessoas saudáveis, eu ainda não analisei os dados. Depois quando o fizer posso-te facultar mais alguma informação.

00.09.30-Questão 1-Quais são os dados biométricos mais relevantes para serem monitorizados pelos pacientes?

A saturação do oxigénio, a frequência cardíaca e a dispneia (falta de ar). Para saber se os valores estão correntes ao longo do treino, nós usamos uma escala de 0 a 10, onde 10 é não ter nenhum cansaço, fadiga ou falta de ar, onde 10 é para o máximo, o que nós aconselhamos é que estejam entre os 4 e 6 durante o treino, para terem uma intensidade de treino adequada.

Em termos de sinais biométricos a ideia é medir a intensidade da frequência cardíaca durante o treino, depois se conseguirmos ajustar o dispositivo para também a pessoa ir conseguindo inserir estes dados da falta de ar seria ótimo.

00.11.10-Questão 2-Quais os dados não biométricos que necessitam de ser recolhidos junto dos pacientes?

A plataforma web tem lá algumas escalas que não eram diretamente associadas ao treino, por exemplo a escala de ansiedade e depressão, o objetivo aqui é ir monitorizando estes sintomas para caso as pessoas manifestassem alguns sintomas e estivessem em cima do ponto de corte fossem aconselhadas a irem a um médico ou outro profissional de saúde.

O mínimo dos dados sociodemográficos, género, idade, peso, altura, há quanto tempo o paciente tem DPOC, historia clinica, se tem tido exacerbações e com que periocidade, perceber que medicação é que toma, se tem outras patologias além da DPOC, é importante problemas joelhos, osteoporose, diabetes, se fuma.

00.13.29-Questão 3 - Como é que estes dados (quer os biométricos, quer os não biométricos) se relacionam com os dados que os questionários atualmente disponíveis já permitem

recolher?

Esta questão está relacionada com o objetivo da aplicação móvel, se for a transposição da plataforma web para o dispositivo móvel nós temos que incluir também os 3 perfis.

00.14.45-Questão 4-E quais os dados que ainda continuarão a ser recolhidos através dos questionários?

O objetivo da plataforma não era só oferecer um programa de exercícios aos pacientes e fazer com que os cuidados vissem o programa e também ajudassem as pessoas com DPOC a cumpri-lo mas também perceber como estava a sua qualidade de vida, ansiedade e depressão nessas pessoas e a sobrecarga do cuidador. Isto é um pouco mais abrangente que o

programa de exercícios

00.18.00-Questão 5-Quais são as características espaciais/ambientais onde prevê que a futura aplicação mobile possa ser utilizada?

Instituições de saúde, hospitais, centros de saúde, espaços abertos, jardins, ginásios. Em algumas situações em casa dos pacientes se tiverem por exemplo uma bicicleta ergométrica. O facto de os cuidadores também praticarem exercício com os pacientes pode ser um fator motivador para os pacientes, mas eu ainda não pensei muito bem como é que eles poderiam ser integrados de uma forma mais ativa no treino dos pacientes, é algo a pensar como é que eles o poderiam fazer, há algumas aplicações como o runkeeper que o fazem, dá para tu selecionares as pessoas ao teu treino e irem vendo a progressão, não sei se o convite é enviado para adicionar um participante ou o participante vai ver no perfil que a pessoa foi correr, ou vão os dois e eu adiciono-te.

Há pessoas que só praticam exercício de forem com alguém se não tem motivação para ir. Nós fomo-nos apercebendo que eles como estão habituados a ter alguém que os seja um líder, que ensina como se fazem os exercícios, puxa por eles para os fazerem, que neste caso somos nós durante o programa. Quando este termina eles não têm capacidade por si só de continuarem a fazer os mesmos exercícios mesmo que já os conheçam. Parece que tem a necessidade de terem alguém que os comande.

00.23.15-Questão 6-Quais serão as restrições físicas que os pacientes poderão ter na eventual utilização da aplicação?

Terem dores em alguma parte do corpo, terem algum problema físico, até a obesidade, 192

osteoporose, artrite, artrose. O facto de fumar pode influenciar ou não, é o facto de perceber qual é a história da pessoa. Se os profissionais de saúde forem incluídos nesta aplicação depois é perceber de que forma eles podem ajudar as pessoas a deixar de fumar.

00.24.00-Questão 7- Quais serão as restrições técnicas que os pacientes poderão ter na sua utilização?

As pessoas tem é que ver como é que isso as ajuda, há algumas pessoas principalmente as de mais idade que são resistentes às novas tecnologias e por isso a aplicação tem que ser muito user friendly, muito intuitiva, mesmo esta questão de incluir outras pessoas no treino, este tipo de opções tem que estar muito claro na aplicação para eles poderem utilizar senão é um facto da não utilização, elas para já não sentem a necessidade de uma aplicação dessas para monitorizar treinos.

A posse dos dispositivos pode também ser um fator limitativo, os preços, nem toda a gente pode ter um iPhone, aplicação tem que ser desenhada para um aparelho móvel relativamente barato.

O facto das pessoas verem mal ou ouvirem mal também pode influenciar a utilização da aplicação, se virem mal e o visor for muito pequeno também vai de alguma forma diminuir a adesão das pessoas que já têm estes problemas, por isso quer as imagens quer as indicações escritas que estão no visor têm que ser bem percetíveis e com contraste. Para quem ouve mal tem o problema do feedback auditivo, por exemplo quando a pessoa ultrapassa a frequência cardíaca alvo ouve um sinal sonoro se ouvir mal também via restringir o seu treino.

00.28.10-Questão 8-Qual o contexto espacial/ambiental mínimo para a futura aplicação ser utilizada pelos pacientes de forma eficaz?

Ao ar livre.

00.29.00-Questão 9-E qual seria o contexto ideal mínimo para essa utilização?

O ideal é que as pessoas não tenham grupo mas continuem a praticar os exercícios. O facto de não estarem em grupo não pode influenciar o funcionamento da aplicação.

Tendencialmente devem praticar sozinhas ao ar livre, podendo adicionar outras pessoas, assinalando onde estão a praticar e alguém pode ir ter com elas. Mesmo o próprio profissional de saúde pode se quiser sugerir um trajeto.

00.30.05-Questão 10-Quais as funcionalidades da plataforma execit@rt que deveram fazer parte da futura aplicação mobile?

A questão das pessoas poderem selecionar os exercícios ou o profissional selecionar e poder enviar para a pessoa. A partir daqui a pessoa poder fazer planos de exercícios, por exemplo faz um plano e poder ir usando o dispositivo móvel para ir monitorizando o treino, a saturação oxigénio, frequência cardíaca ao longo dos exercícios que planeou e no final registar os mesmos, se os fez ou não, se teve algum problema na realização. A questão dos questionários também era interessante.

00.31.45-Qestão 10.1-Foi colocada a questão da aplicação ter já uns planos de exercícios padrão, para serem utilizados rapidamente pelo utilizador sem ele ter a necessidade de construir uma nova sessão e adequados ao seu nível, já que nos dispositivos móveis não têm a mesma facilidade de utilização que as aplicações web.

Acho bem só que lá está esses planos mesmo sendo padrão deveriam ser revistos sempre que possível pelos profissionais de saúde, neste caso os fisioterapeutas, para perceber imagina se a pessoa tem uma artrose no joelho provavelmente há exercícios que vão ter que ser adaptados

00.34.45-Questão 11-Quais são as dificuldades que prevê na utilização de uma aplicação como o execit@rt web no novo contexto mobile?

As pessoas precisam de sentir a necessidade de usar aplicação e não vão sentir a

necessidade sem que exista um profissional de saúde a validar a plataforma ou neste caso aplicação móvel, a dizer que ela existe as potencialidades, ensinar a pessoa a utilizar, durante o treino ou 3 ou 4 dias ir ajudando a pessoa utilizar e só a partir dai é que ela vai ganhar independência para a utilizar. As pessoas por autorrecreação não vão utilizar a menos que sejam proactivas e que gostem das tecnologias

00.36.08-Questão 12- Como deveram ser adaptados os conteúdos (nomeadamente as imagens e descrições dos exercícios) da plataforma web para o novo contexto mobile?

Eu acho que neste caso as imagens vão ajudar muito porque não podemos ter uma descrição tão extensa como a da plataforma, basicamente eu acho que vai haver texto a explicar o movimento, só posição inicial e final, a forma como respira é importante mas não sei se vai ser possível na aplicação móvel, duas ou três linhas a explicar o exercício e ao mesmo tempo a imagem ir mudando como na plataforma a posição inicial e final. Já existem aplicações que o fazem. Em alternativa seria o vídeo mas é muito pesado.

00.38.20-Questão 13-Os sensores que a futura solução mobile possuirá deveram fazer a recolha dos dados biométricos com que periodicidade?

Convém não ser um espaço muito grande, deve ser quase em tempo real, normalmente os oxímetros e frequencímetros dão os valores em tempo real.

00.40.15-Questão 14-Como é que os 3 tipos diferentes de utilizadores saberão interpretar os dados da monitorização da aplicação?

O feedback tem que servir para profissionais, pacientes e cuidadores. Enquanto que os pacientes e cuidadores recebem logo feedback a dizer se estão ou não dentro da frequência cardíaca alvo e se estão dentro dos valores normais para a oximetria e dispneia, os

profissionais de saúde deveram ter acesso também aos gráficos gerado pelo dispositivo ao longo do treino.

Eles deveram conseguir ver ao longo dos 30 minutos de treino, a pessoa teve 100 batimentos por minuto com dados de oximetria superiores a 90. Os profissionais de saúde deveram conseguir inserir na aplicação da página do paciente a frequência cárdica alvo, para ele poder ver quando está a fazer os seus treinos se está dentro dos valores. Isto é imagina que a pessoa tem 50 anos e a frequência cardíaca alvo é entre os 100 e os 150 batimentos por minuto.

Este valor deve aparecer ao paciente para ele depois saber entre que valores deve estar a sua frequência cárdica, ele em tempo real se for possível deve poder ver se está a por exemplo 120 batimentos por minuto, neste caso pode ter um feedback uma luz verde, alguma coisa a dizer que está dentro da frequência cardíaca alvo, se estiver abaixo ou acima pudesse surgir um indicador amarelo ou vermelho, a dizer que tem que aumentar ou diminuir a intensidade do treino para corresponder à frequência cárdica alvo.

00.44.15-Questão 15-Qual a forma que deverá ser utilizada para alertar o paciente sobre a monotorização biométrica (feedback sonoro, visual, misto, outro)?

O ideal é que seja um misto, a questão da utilização das cores durante o treino, mas obriga a pessoa a estar sempre a olhar para o monitor, então se houver um sinal sonoro, quando a frequência cárdica alvo estivesse alta o dispositivo emitir um som e ela conseguir reconhece- lo, não utilizar a vibração. Também não sei onde é que o aparelho vai ser utilizado, se é na cintura, no braço, isso também tem que ser pensado.

00.45.30-Questão 16-Estes alerta também deverá ser enviada para os cuidados e 194

profissionais de saúde associados ao paciente?

Depende só faz sentido enviar estes alertas para o cuidador ou profissional de saúde se os valores se mantiverem em níveis altos durante um determinado período de tempo. Estes valores são fornecidos pela ESSUA mediante certas escalas de medida, baseados na idade, peso, altura, antes do treino. A frequência cardíaca alvo é determinada pela idade

Estes alertas deveram também ser enviados para os profissionais de saúde, para os cuidadores tenho algumas dúvidas porque se não aplicação vai estar entre aspas a ser queixinhas, mas é importante também eles saberem. Os valores de corte poderão ser discutidos numa fase mais à frente. Estes valores referem-se se a pessoa tiver valores de oxigénio da oximetria abaixo de 85, começa a ser um bocadinho grave, ela deve diminuir a intensidade, o profissional tem de arranjar outra forma de a pessoa continuar a ter níveis de oxigénio normais e praticar o exercício físico, por exemplo administração de oxigénio durante o treino. Isto tem que ser pensado mas é importante que se a pessoa já tem um nível baixo de oxigénio não continue a praticar o exercício se não corre risco cair par o lado.

00.47.25-Questão 17-Quais os intervalos de segurança para os pacientes fazerem os exercícios?

Depende do grau de falta de ar e cansaço que ela tenha, lá está por isso é que há pouco falava na escala de 0 a 10, que é um bom indicador para ver se a pessoa está a demasiado cansada e deve parar um bocadinho ou se não, meio minuto, um minuto. Em cada tipo de treino diferente a pessoa pode preencher um questionário.

Durante o atual programa de exercícios íamos perguntando às pessoas como é que elas estão