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A pesquisa realizou-se no nível fundamental na modalida-

de do 6º ao 9º ano, em escolas públicas estaduais7. Isto ocorre em

função das práticas de EA na educação formal serem mais intensas nesse nível de ensino.

7 As informações sobre as escolas da pesquisa foram recolhidas nos Projetos Políticos Pe- dagógicos e nos Projeto de Ensino e Aprendizagem.

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Em Formoso do Araguaia, a escola em que se realizou a pesquisa foi a Escola Gercina Borges Teixeira, inaugurada em 1985, no governo de Iris Rezende, em sede do Programa de Ex- pansão da Educação. Na época, foram construídas, em regime de mutirão, com lajes pré-moldadas, quatro salas de aula, quatro ba- nheiros, uma diretoria com secretaria, sala dos professores e uma cantina em dois pavilhões. Consta no PPP e no PEA que

[...] esta escola tem atuação marcante em Formoso do Araguaia, visto que foi criada para atender à demanda na época em que este município crescia vertiginosamente em população e economia. Surgiu o sistema de

irrigação do cerrado – criação do Projeto Rio

Formoso com a cultura do arroz irrigado – o

que levou a cidade a crescer em função da oferta de trabalho.

Sua oficialização, porém, só ocorre em 21 de dezembro de 1987 pela Lei nº 10.376. Em 2012, a escola oferecia Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e Educação de Jovens e Adultos (EJA) – 3º segmento, com um total de 592 estudantes matricula- dos. Segundo os próprios documentos da escola, PPP e PEA, as dependências físicas da escola são adequadas.

Com relação aos recursos didáticos e tecnológicos, a escola conta com uma variedade deles, como: mapas, dominós de palavras e de operações, jogos diversos e pedagógicos, baralhos, xadrez, fan- toches, televisores, computadores, filmadoras, data show, antenas parabólicas, aparelhos de som, microscópio, entre outros.

O quadro de servidores da escola é formado por um dire- tor, quatro profissionais no suporte pedagógico, 25 docentes (seis professores do 1º ao 5º ano, doze do 6º ao 9º ano e sete no EJA), merendeiras, Auxiliares de Serviços Gerais (ASG), vigias e auxilia- res de secretaria.

A outra escola foi o Colégio Estadual de Cristalândia, em Cristalândia. Fundado em 1964, o Colégio Estadual de Cristalândia

37 teve em sua direção, até ano de 1978, as Irmãs Franciscanas de Al- legany. O seu funcionamento foi autorizado pelo então governador de Goiás, Mauro Borges, inicialmente chamado de Ginásio Estadual de Cristalândia pela Luta Incansável, segundo o PPP, do Bispo Dom Jaime Schuck. As professoras foram trazidas de Anápolis, Porto Nacional e Tocantinópolis para ministrar as aulas. Somente em 1969 implantou-se o curso de Normal (Técnico em Magistério) para oferecer opções aos jovens da cidade. A partir de 1979 o Colégio passou a ser dirigido por leigos da cidade.

Em 2012, a escola atendia o nível fundamental na moda- lidade de 6º ao 9º ano, Ensino Médio Básico e EJA - 3º segmento. O quadro de servidores é composto por: um diretor, dois profis- sionais no suporte pedagógico, docentes, merendeiras, ASG, três vigias, auxiliares de secretaria e bibliotecários.

No que se refere aos recursos didáticos, tecnológicos e pedagógicos, a escola conta com uma variedade de recursos, que, segundo o PPP, atendem razoavelmente à necessidade dos estudantes e professores, garantindo aulas dinâmicas e inovadoras com o uso de materiais e equipamentos, como mapas, dominós de palavras e de operações, jogos diversos e pedagógicos, baralhos, xadrez, fantoches, televisores, computadores, filmadoras, data

show, antenas parabólicas, aparelhos de som, microscópio, scan- ners, impressoras, aparelho de fax, microfones, caixas de som

amplificadas, entre outros. As dependências físicas da escola, até 2010, eram satisfatórias após a reforma ocorrida em 2008.

Dando continuidade à pesquisa, foi realizada visita ao Co-

légio Bartolomeu Bueno em Pium/TO, com o mesmo objetivo já

relatado nas outras escolas. O Grupo Escolar Bartolomeu Bueno foi criado no ano de 1953 e em 1963 passou a se chamar Es- cola Estadual Bartolomeu Bueno. Em 1976, a escola recebe a denominação de Colégio Estadual Bartolomeu Bueno. Segundo o PPP, sempre houve uma preocupação com a qualidade de ensino e aprendizagem. A escola oferece ensino fundamental do 6º ao 9º ano, ensino médio básico, EJA – 3º segmento –, Programa Direito de Aprender e Projovem “Saberes da Terra”.

A escola contava com vinte professores, um diretor, profis- sionais no suporte pedagógico, merendeiras, ASG, vigias, auxiliares

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de secretaria, bibliotecários, auxiliar financeiro e apoio à merenda es- colar e um coordenador de secretaria. Sua estrutura física é compos- ta de três pavilhões, com algumas dependências adequadas e outras inadequadas. Os recursos didáticos, tecnológicos e pedagógicos são adquiridos com verbas destinadas diretamente para a escola.

O município de Lagoa da Confusão fazia parte do municí- pio de Cristalândia e as pessoas do ainda distrito de Lagoa da Con- fusão não contavam com qualquer escola. Lagoa da Confusão fica a 53 km de Cristalândia e conta com terras riquíssimas do ponto de vista agropecuário. No ano de 1972, um grupo de pais foi até Cristalândia e solicitou do prefeito a construção de uma escola, quando, no mesmo ano, a solicitação foi atendida. Já em 1978, a escola funcionava em três turnos e atendia da 1ª a 4ª série.

Em 18 de abril de 1983, por meio da lei municipal nº 210, criou-se a escola de 1º grau Lagoa da Confusão. A institui- ção tornou-se o Colégio Estadual Lagoa da Confusão somente em 1994. Segundo o PPP, não se pode esquecer a luta dos professo- res pela construção da escola em Lagoa da Confusão.

Em 2012, a escola oferecia ensino fundamental do 1º ao 9º ano, ensino médio básico e EJA. O quadro de funcionários era formado por 26 professores, um diretor, profissionais no supor- te pedagógico, merendeiras, ASG, vigias, auxiliares de secretaria, bibliotecários, auxiliar financeiro e de apoio à merenda escolar e coordenador de secretaria.

Com relação às dependências físicas, somente a sala de leitura, a cozinha e os sanitários dos estudantes estavam adequa- dos. Todas as outras dependências estavam inadequadas, sendo necessárias reformas urgentes.

Os recursos didáticos, pedagógicos e tecnológicos adqui- ridos pela escola eram sugeridos pelo corpo docente, adquiridos pela sua administração e encontravam-se atualizados.