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prim eiro curso superior de Met eorologia na região nort e do Brasil foi criado na Universidade Federal da Pará. Ele est á localizado at ualm ent e no Cent ro de Geociências da UFPA ( Figura 1) . No depart am ent o de Met eorologia da UFPA funciona o único Cent ro de Treinam ent o da Organização Met eorológica Mundial ( OMM) na Am érica do Sul, onde é um a vit ória para t odos nós m et eorologist as brasileiros a exist ência e referência dest e Cent ro em nosso país.

O curso de Met eorologia da UFPA t eve as suas ações iniciais dit adas pelo MEC, em 18 de agosto de 1975, quando foi feit a um a consult a à UFPA se t inha int eresse em im plantar um Curso de Meteorologia.

A Universidade aceitou o desafio, quando o Prof. Seixas Lourenço, coordenador do program a de pós- graduação da UFPA designou a Prof. Sônia Guerreiro, que j untam ente com a professora Elen Cutrim elaboraram o curso baseando- se na experiência da Prof. Sônia, que é da prim eira turm a de Meteorologistas da UFRJ e t am bém por ter sido professora daquela Curso.

Figura 1 – Prédio do Centro de Geociências onde funciona parte do Curso de Meteorologia e o Escritório da Estação Meteorológica e Laboratório de Clim atologia (torre a direita).

Pela Resolução 325, de 22 de setem bro de 1975, o Reit or da UFPA aut orizou a criação e im plant ação do curso com a realização do prim eiro vestibular em 1976. Essa data de 22 de setem bro é com em orada com o a data de aniversário do Curso.

No ent ant o, na época, falt avam professores para o funcionam ento do curso na sua part e especializada e ant es da realização desse prim eiro vestibular a pró- reitoria de pós- graduação, at ravés da Resolução 295, de 22 de novem bro de 1975, autorizou o funcionam ento do Prim eiro Curso de Especialização em

Met eorologia Tropical, at ravés de convênio

entre a UFPA e o I NPE, com o suporte financeiro da ent ão Superint endência de Desenvolvim ento da Am azônia ( SUDAM), a ser realizado em Belém , sob coordenação do Prof. Antonio Gom es de Oliveira. Este Curso teve o obj etivo de form ar especialistas para at uarem com o docentes no Curso de Graduação em Met eorologia da UFPA.

Assim , desse Curso de Especialização nasceu o em brião de professores na área de Met eorologia. Dos alunos form ados, 8 tornaram - se professores universit ários nessa área e, ainda hoj e at uam no Depart am ent o de Meteorologia 4 professores daquela época:

José Carvalho, Dim it rie N echet , I sa Maria Silva e Maria do Carm o Oliveira.

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Os professores que part iciparam do Curso de Especialização foram os professores: Ant onio Gom es, Paulo de Tarso, Leão e Moura, pela UFPA e os pesquisadores Molion, Get úlio, Heloísa, Marlene e Yushiiro ( na época era cham ado de fogueteiro, por ter tam bém at ividades na Barreira do I nferno, em Nat al- RN) , pelo I NPE.

Segundo inform ações do Prof. Dim it rie Nechet, deve ressalt ar que houve o interesse de todos na participação da im plantação do novo Curso de Meteorologia, a ser im plantado na UFPA.

Por j ustiça e grat idão, ele lem bra que o Prof. Molion t eve um relacionam ent o m aior com os alunos, incent ivando e divulgando a Met eorologia, inclusive est im ulando a continuarem os estudos na pós- graduação em Met eorologia. E com isso acabou levando 5 alunos para a pós- graduação no I NPE e desde essa época sem pre m antém contat o com o curso de Meteorologia da UFPA, com palestras e apoio nas questões de Meteorologia. Segundo ele, era o que m ais vibrava com essa im plantação do Curso.

No prim eiro vest ibular, ent raram 30 alunos e desses alunos apenas 15 concluíram o curso. A prim eira turm a form ou- se em 1979, com apenas 3 concluint es, hoj e, t odos professores pós- graduados integrantes do Departam ento de Meteorologia: Paulo

Fernando, Edson José e Maria Aurora.

Em 1981 foi nom eada um a com issão pelo MEC, com posta pelos m eteorologistas e professores José de Lim a Filho da UFAL e Mário Adelm o Varej ão- Silva da UFRPE. Ressalta- se o grande interesse desses professores no reconhecim ent o do Curso e dando a UFPA todas as inform ações necessárias para as m odificações e m elhoria das instalações para o reconhecim ento. A Universidade acat ou todas as sugestões e em 13 de outubro de 1981, pela Portaria 571 do MEC, o Curso de Meteorologia foi reconhecido.

No dia 13/ 07/ 84 foi assinado um acordo entre o Brasil e a Organização

Met eorológica Mundial ( OMM) , órgão especializado da ON U, reconhecendo o

Departam ento de Meteorologia da UFPA com o

Cent ro Regional de Treinam ent o em Met eorologia Tropical ( CRTM) . Em função

deste acordo o Departam ento de Meteorologia da UFPA j á form ou profissionais em nível de graduação para Guiné- Bissau, Moçam bique e Angola, e em nível de Especialização, para Peru, México e Panam á.

Em out ubro de 1987 a Est ação Met eorológica foi reform ada e re- inaugurada com o nom e de Professora Adelina Moraes de

Souza, que participou do prim eiro Curso de

Especialização e faleceu nos Est ados Unidos quando fazia m estrado em Meteorologia

Desde a sua im plantação 48 turm as concluíram o curso, at é o segundo sem estre de 2005, com 201 concluint es. Desses concluint es,

37% são m ulheres e 63% são hom ens. A m édia de form andos por ano é de 7,4, isto significa que dos que ent raram apenas 25% se form aram . Porém se for levado em consideração a entrada, a partir de 1989, essa porcentagem sobe para 37,4% . Outro dado interessante é o tem po de perm anência, onde o Curso perm it e a sua conclusão de 4 a 8 anos e dos que se form aram , 88% term inaram nesse período e de 1996 para cá, a m aioria tem concluído o curso com 4 e 4,5 anos.

Com relação à distribuição dos profissionais form ados, 11,4% encontra- se em Universidades e I nst it ut os de Pesquisa, 27,8% na área operacional, 17,4% em outras at ividades fora da Meteorologia, 29,9% sem nenhum a inform ação, 10,4% fazendo pós- graduação, sem vínculo em pregat ício, e 3% são bolsist as. Dos 123 graduados, 65 são m estres, 15 estão fazendo Mest rado, 13 são doutores e 17 estão fazendo doutorado.

Assim , os núm eros apresent ados acim a dem onst ram a im port ância do Curso de graduação em Meteorologia da UFPA no Brasil haj a vista que diversos profissionais form ados estão em órgãos de Meteorologia no Brasil e alguns no ext erior.

Quant o a pós- graduação, o Departam ento de Meteorologia teve 9 Cursos de Especialização em Meteorologia Tropical, com ênfase em Hidrom eteorologia e Agrom eteorologia ( Figura 2) , com 77 concluint es.

Recentem ente, a partir do segundo sem estre de 2005, foi im plantado o curso de Pós- graduação, em nível de Mestrado em Ciências Am bientais, com característica int erdisciplinar em convênio com o Museu Paraense Em ílio Goeldi e a Em brapa Orient al ( CPATU) . Foi feit a seleção de duas t urm as com m ais de 100 concorrentes em cada um a, est ando at ualm ent e com m ais de 30 alunos.

Em 6 de m arço de 2006 foi inaugurado pelo Reit or Alex Fiuza de Melo e diret ores de Centros, professores e alunos de Meteorologia um novo prédio financiado pela FADESP ( Fundação de Am paro e Desenvolvim ent o da Pesquisa) para abrigar um grupo de professores, que ocupavam a part e t érrea da FADESP, dot ando o prédio com salas individuais para os professores e laboratórios rem odelados.

O Departam ento de Meteorologia da UFPA possui na sua est r ut ura:

• Laboratório de Meteorologia Sinótica, • Laboratório de I nstrum entos

Meteorológicos,

• Laboratório de Agrom eteorologia, • Laboratório de Hidrom eteorologia, • Laboratório de Meteorologia por

Sat élit e,

• Laboratório de Meteorologia Am biental, • Laboratório de Com putação, e

Figura 2 - Área de Experim entação do Curso de Especialização de Agrom eteorologia da UFPA. Fonte: http: / / www.ufpa.br/ cg/ espagro.htm, extraída em fevereiro de 2006.

O Departam ento de Meteorologia realizou ou está em desenvolvim ento as seguintes pesquisas:

• Mudança do uso de Solo na Am azônia: I m plicações Clim át icas e na Ciclagem de carbono: Milênio/ LBA,

• O I m pact o do Desm atam ent o j unt o ao Lit oral At lânt ico da Am azônia – DESMATA. PPG7/ FI NEP,

• Uso e Apropriação de Recursos Costeiros - RECOS – Proj eto Milênio - Sub- área Monitoram ento e Modelagem Atm osférica.

O Curso de Meteorologia da UFPA com pletou no ano passado 30 anos de criação, e a festividade que com em orou os 30 anos de form ação de Met eorologist as na Am azônia, foi realizada em Belém nos dias 21, 22 e 23 de m arço de 2005, j untam ente com o Dia Met eorológico Mundial, cuj o t em a foi “ O Tem po, o Clim a, a Água e o Desenvolvim ent o Sustentável” representando m uit o bem o papel da Am azônia, no cont ext o m undial, quando se dá um a im portância global na m anutenção das condições at m osféricas.

Essa com em oração foi planej ada com o obj et ivo de m ost rar aos m ais j ovens, a lut a e a dedicação, na im plantação de um curso de form ação de profissionais de nível superior, em um a ciência tão com plexa e necessária para o desenvolvim ento sustentável, que é a Meteorologia.

Corpo Docent e

O Curso é apoiado por vários Depart am ent os da UFPA, com o Mat em át ica, Física, Est at íst ica, I nform át ica, Biologia, Let ras e Literatura Estrangeira. At ualm ente, o corpo docente do Departam ento de Meteorologia, é com posto por 18 professores, a seguir relacionados:

NOME TI TULAÇÃO ÁREA DE CONHECI MENTO Adriano M. Leão de Souza Mestre* * Meteorologia Antônio Carlos Lôla da Costa

Doutor Agrom eteorologia Bérgson C.

Morais Mestre* * Meteorologia Dim itrie Nechet Mestre Meteorologia Edson José P.

Rocha

Doutor Meteorologia Dinâm ica Galdino Viana

Mota Doutor Meteorologia Dinâm ica Hernani José B.

Rodrigues Mestre* Meteorologia Sinótica I sa Maria

Oliveira da Silva

Doutora I nstrum entos de Meteorologia

João Batista Miranda Ribeiro

Doutor Agrom eteorologia José Carvalho

de Moraes Mestre Hidrom eteorologia José Danilo da

Costa de Souza

Filho Mestre* Meteorologia José de Paulo

Rocha da Costa Mestre* Agrom eteorologia José Ricardo S.

Souza Doutor Meteorologia Física Júlia Clarinda

Paiva Cohen Doutora Meteorologia Dinâm ica Maria Aurora S.

Mota Doutora Meteorologia Física Maria do Carm o

F. de Oliveira Mestre Agrom eteorologia Midori Makino Doutora Modelagem

Matem ática Paulo Fernando

S. Souza Mestre Meteorologia Dinâm ica * Em program a de dout oram ent o. * * Professor Subst it ut o.

M ais inform ações:

Depart a m ent o de M et eorologia da

UFPA: Tel.: ( 91) 3183- 1412 FAX: ( 91) 3183- 1609 Caixa Post al 1611 CEP: 66075- 110 Belém – PA

http: / / www.ufpa.br/ cg/ departam entos/ DM/ DM. ht m

Profa. I sa Maria Oliveira de Sousa

Chefe do Departam ento e- m ail: im os@ufpa.br

Prof. Paulo Fernando de Souza Souza

Sub- Chefe

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egundo dados da Organização Met eorológica Mundial ( OMM) , organism o da ONU, no período de 1992 a 2001, os desast res nat urais ocorridos em t odo o m undo afet aram a vida de dois bilhões de pessoas, provocando a m ort e de out ras 622 m il. As perdas econôm icas causadas pelos desast res hidrom et eorológicos foram est im adas em 446 bilhões de dólares, para est e período, o que represent ou 65% das perdas t ot ais das at ividades produt ivas. Port ant o, quando será que o ser hum ano irá perceber que a nat ureza faz part e de nosso m eio e que t em os que cuidar dela para não sofrem os ainda m ais desast res com o os j á ocorridos?

Os desast res podem ocorrer com o conseqüência do im pacto de um risco nat ural ou causado por atividades hum anas ( ant rópicas) .

Os riscos nat urais incluem fenôm enos com o t errem ot os, at ividade vulcânica, deslizam ent os de terra, m arem otos, ciclones t ropicais e out ras t em pest ades intensas, t ornados e vent os fort es, inundações fluviais e cost eiras, incêndios florest ais e a névoa que form am seca, t em pest ades de areia e de poeira.

Os riscos causados por at ividades ant rópicas podem ser intencionais, com o a descarga ilegal de pet róleo, ou acident ais, com o derram am entos tóxicos ou fusão nuclear, por exem plo.

Est udo feit o pelo PNUMA em 2004 m ost ra que todos esses riscos cit ados acim a podem am eaçar pessoas, ecossistem as, flora e fauna do planet a. As populações carent es seriam as m ais vulneráveis aos desast res, porque dispõem de m enos recursos e capacidade para lidar com os im pactos ou evit á- los.

Desast res N at urais

Nest e est udo do PNUMA foi ressalt ado que as pessoas e o m eio am bient e est ão sofrendo cada vez m ais os efeitos dos desast res nat urais devido a diversas razões, t ais com o: alt as t axas de crescim ent o populacional e elevada densidade dem ográfica; m igração e urbanização não planej ada; degradação am bient al e possivelm ente a m udança do clim a global.

O grande alcance dos im pact os socioeconôm icos dos desast res nat urais causou um a m udança na abordagem política para lidar com o conceit o de risco nas sociedades m odernas.

Segundo a OMM cerca de 90% dos desast res nat urais est aria relacionado a fenôm enos do t em po, clim a e das águas. O ano de 2005 foi m arcado por secas prolongadas em várias part es do m undo, incluindo o Brasil. Núm eros recordes de furacões devast adores foram regist rados no Oceano At lântico, no hem isfério nort e. No final de 2004, a devast ação provocada pelo

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Tsunam i, na Ásia, no Oceano Í ndico, at ingiu proporções poucas vezes regist radas na hist ória da hum anidade. No Brasil, o ciclone Cat arina, em m arço de 2004, deixou a com unidade científica apreensiva quant o à ocorrência de novos eventos do gênero.

Com parando as duas últ im as décadas, o núm ero de pessoas que m orreram em desast res nat urais e não- nat urais foi m aior na década de 1980 ( 86.328 ao ano) do que na década de 1990 ( 75.252 ao ano) .

No ent ant o, m ais pessoas foram afet adas por desast res na década de 1990 – de um a m édia de 147 m ilhões ao ano na década de 1980 para 211 m ilhões de pessoas anualm ent e na de 1990. Em bora o núm ero de desast res geofísicos tenha perm anecido bem const ant e, o núm ero de desast res hidrom et eorológicos ( causados pela água e pelo clim a) aum ent ou ( Figura 1) .

Na década de 1990, m ais de 90% das vít im as de desast res nat urais m orreram em event os hidrom et eorológicos, com o secas, t em pest ades de vent o e inundações. Em bora as inundações t enham sido responsáveis por m ais de dois t erços das pessoas afet adas por desast res nat urais, essas são m enos fat ais do que m uit os out ros t ipos de desast res e equivalem a apenas 15% das m ortes.

At ravés da figura acim a se pode observar um a crescent e freqüência de “ grandes” desast res nat urais.

As cat ást rofes são consideradas de grandes proporções quando a capacidade de reação de um a dada região est iver com prom et ida, onde há necessidade de assist ência int er- regional ou int ernacional, com o norm alm ent e ocorre em sit uações que envolvem m ilhares de m ort os, cent enas de m ilhares de desabrigados ou quando o país sofre um a significat iva perda econôm ica.

Cabe ressalt ar que as com unidades dos países em desenvolvim ento sofram diversos desast res em escala local, com o incêndios florest ais, pequenas inundações, secas e infest ações, norm alm ent e esses event os não se reflet em nas est at íst icas de desast res.

Cerca de 75% das principais cat ást rofes nat urais do m undo ent re 1970 e 1997 ocorreram na região da Ásia e Pacífico, a m aior parte em países em desenvolvim ento assolados pela pobreza. Tem havido um a t endência geral ascendent e no núm ero de desast res nat urais devido a event os hidrom et eorológicos ( com o ciclones e inundações) na região, enquant o desast res geofísicos, com o erupções vulcânicas, t errem otos e m arem ot os perm aneceram bast ant e const ant es.

Os desast res m ais dispendiosos em t erm os puram ente financeiros e econôm icos são as inundações, os t errem ot os e as t em pest ades de vent o, m as event os com o seca e fom e podem ser m ais devast adores em t erm os de vidas hum anas. Em bora os t errem otos t enham sido responsáveis por 30% dos danos calculados, causaram apenas 9% de t odas as fat alidades por desast res nat urais. Em cont rast e, a fom e causou a m ort e de 42% , m as foi responsável por som ent e 4% dos danos na últ im a década.

Em 1999, calculou- se que as perdas financeiras globais devido a event os cat ast róficos nat urais excederam US$ 100 bilhões – a segunda quant ia m ais alt a j á regist rada ( Figura 2) .

Um t ot al de 707 event os de grande m agnit ude foi regist rado em com paração com 530 a 600 eventos nos anos ant eriores.

É ainda m ais surpreendent e que o núm ero de grandes eventos cat ast róficos na últ im a década t enha t riplicado, em com paração com a década de 1960, enquant o o índice de perdas econôm icas t enha aum ent ado quase nove vezes durant e o m esm o período.

Figura 1 - N úm ero de gra ndes desa st res nat urais por a no, 1 9 5 0 - 2 0 0 1 . Font e: Munich Re, 2 0 0 1 a pud PN UMA, 2 0 0 4 .

Em caso de desast re, os países m enos desenvolvidos, com diversidade econôm ica lim it ada e infra- est rut ura precária, não som ent e est ão obrigados a depender em grande part e da aj uda int ernacional, m as suas econom ias t am bém precisam de m ais t em po para se recuperar. Ao cont rário, nas econom ias desenvolvidas, os governos, as com unidades e as pessoas t êm um a m aior capacidade de lidar com desast res.

Desde 1991, m ais da m et ade de t odos os desast res registrados ocorreu em países com níveis m édios de desenvolvim ento hum ano. Ent ret ant o, dois t erços das vítim as foram de países com baixos níveis de desenvolvim ent o hum ano, enquant o apenas 2% foram de países alt am ent e desenvolvidos. O efeit o do desenvolvim ento sobre os desast res é drást ico: em m édia, 22,5 pessoas m orrem por desast re regist rado em países alt am ent e desenvolvidos, 145 m orrem por desast re em países com desenvolvim ent o hum ano m édio, e 1.052 pessoas m orrem por desast re em países com baixos níveis de desenvolvim ento.

Em vist a disso foi que a OMM propôs est e ano o t em a "Prevendo e Mit igando os Desast res Nat urais". A escolha foi feit a em reconhecim ent o ao fat o, que 90% de t odos os desast res nat urais estão relacionados ao t em po, clim a e água e, t am bém , pelo papel vit al desem penhado pela OMM e os Serviços Nacionais de Meteorologia e Hidrologia ( SNMH) .

Desast res Ant rópicos

Vários acident es de grande im port ância envolvendo produt os quím icos e m at eriais radioativos cham aram a atenção m undial para os perigos da m á adm inist ração, particularm ent e nos setores de t ransport e, de produtos quím icos e de

energia nuclear. Tais event os freqüent em ent e t êm im pact os que t ranscendem as front eiras nacionais; ressalt am t am bém o fat o de que as quest ões relativas à segurança t ecnológica não dizem respeit o som ent e aos países desenvolvidos.

Alguns desast res result aram na int rodução de norm as volunt árias ou obrigat órias elaboradas para prevenir

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