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Variações Climáticas: Mudanças Físicas e Culturais Uso e Aplicações do Satélite TRMM Américo Silvado e a Meteorologia na Marinha Brasileira O Surgimento das Escalas Termométricas O Centro de Treinamento em Meteorologia da OMM na América do Sul Natureza Hu

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Academic year: 2019

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Texto

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C I R R U S

U N E M E T – Brasil

M arço – M a io 2 0 0 6 w w w .unem et .a l.org.br

Educação sem Distância: O Novo

Tempo da Meteorologia?

Variações

Clim át icas:

M udanças Físicas

e Cult urais

Uso e Aplicações

do Sat élite TRM M

Am érico Silvado

e a Met eorologia

na Marinha

Brasileira

O Surgim ento

das Escalas

Term om ét ricas

O Cent ro de

Treinam ent o em

Met eorologia da

OM M na Am érica

do Sul

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Livros Grátis

http://www.livrosgratis.com.br

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Ano I I – Núm ero 6 – Março – Maio 2006

Diret or ia Execut iva

President e

Ednaldo Oliveira dos Santos (COPPE/ UFRJ) Secret ário Geral

Daniel Carlos Menezes ( COPPE/ UFRJ) Diretor Adm inist rat ivo e Financeiro

Carlos Henrique D’Alm eida Rocha ( COPPE/ UFRJ)

Diret or de Pesquisa e Desenvolvim ent o

José Francisco de Oliveira Júnior (COPPE/ UFRJ)

Diret or de Com unicação e Market ing

Alailson Venceslau Santiago (I I CA/ OEA)

Diret ora de Educação e Treinam ent o

Maria Céli Santos de Lim a ( UFAL) Diretor de Cooperação Nacional e I nt ernacional

José de Lim a Filho ( UFAL)

Conselho D ir et or

Ednaldo Oliveira dos Santos (COPPE/ UFRJ) Alailson Venceslau Santiago (I I CA/ OEA) José de Lim a Filho ( UFAL)

Rodrigo Santos Costa (COPPE/ UFRJ) Maria Céli Santos de Lim a ( UFAL)

Conselho Fisca l

José Luiz Cabral da Silva Junior (UFV) Gustavo Bastos Lyra (COHI DRO) Sylvia Elaine Marques de Farias ( I NPE)

Conselho Edit orial

Alailson Venceslau Santiago (I I CA/ OEA) Ednaldo Oliveira dos Santos (COPPE/ UFRJ) Rodrigo Santos Costa (COPPE/ UFRJ) Daniel Carlos de Menezes (COPPE/ UFRJ)

Revist a Cir rus é um a publicação da União Nacional dos Estudiosos em Meteorologia - UNEMET, distribuída gratuitam ente aos usuários cadastrados no site.

I m a gem de Ca pa : I nfraero

A revista não se responsabiliza por opiniões em itidas pelos entrevistados e por artigos assinados.

Reprodução perm itida desde que citada a fonte.

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Edit or ia l

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6 Variações Clim áticas: Mudanças Físicas e Culturais

Radar

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8 Fique Antenado

Pont o de Vist a

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155 AAnnggéélliiccaa DDuurriiggoonn:: UUssoo ee AApplliiccaaççõõeess ddoo

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SaattéélliitteeTTRRMMMM

Age nda

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177 Program e- se

Capa

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200 Educação sem Distância: O Novo Tem po da Meteorologia?

M em ória

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322 Am érico Silvado e a Meteorologia na Marinha Brasileira

Cur iosidade s

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355 O Surgim ento das Escalas Term om étricas

N ossa s Escolas

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388 UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddoo PPaarráá:: OO CCeennttrroo d

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Reflexões

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411 Natureza Hum ana e Desastres Am bientais

Reda ção

Cartas para o editor, sugestões de tem as, opiniões ou dúvidas sobre o conteúdo editorial de CI RRUS.

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orreio

CI RRUS N A BI BLI OTECA EUM ETCAL Obrigado pela cópia da revista CI RRUS. Eu queria saber se vocês teriam algum a obj eção para eu adicioná- la à biblioteca da Eum etcal. Caso você não conheça a biblioteca da Eum etcal é um repositório de pesquisa para m aterial de t reinam ento em Meteorologia que tem sido m antida pelo proj eto Eum etcal e está disponível aos m em bros do proj eto Eum etcal. Agradecim entos antecipados.

I an Mills

METOFFI CE, Londres, Reino Unido.

ACON TECER M ETEOROLÓGI CO

Aproveito a oportunidade para desej ar felicidades pelo Aniversário de 3 anos da UNEMET e que cont inuem t endo m uit os anos m ais brindando a todos nós com inform ações.de grande im portância sobre as at ividades m eteorológicas. Gostaria de agradecer por m e m ant er deveras inform ado sobre o acontecer m eteorológico.

Gilm a Carvaj al

I NAMHI , Quit o, Equador.

I N I CI ATI VA VI TORI OSA

Com o m eteorologista form ado na 2ª turm a de Met eorologia da UFPB, hoj e UFCG, fico cont ent e com a iniciativa da revista CI RRUS em fazer um a m atéria sobre nosso curso, pena que tem os acesso só a capa da revista e não da edição int eira. Parabéns pelo 3º ano da UNEMET. Saudações Met eorológicas

Prof. Dr. Gilbert o Diniz

Chefe do CPPMet/ UFPel, Pelotas, RS.

CÓPI A I M PRESSA

Estim ados, Parabéns m ais um a vez pela publicação da Revista. Se pudéssem os receber pelo m enos um a copia im pressa eu circulo entre os m eteorologistas ( som os em 8 no CTA) e coloco na biblioteca. Seria possível ser enviada um a cópia im pressa deste num ero ( e dos ant eriores) , caso ainda tenham ?

Gilbert o Fisch

Cent ro Técnico Aeroespacial ( CTA/ I AE-ACA) , São José dos Cam pos, SP. N OTA

Todas as m ensagens enviadas foram prontam ente respondidas e as sugestões m encionadas j á estão sendo avaliadas pelo Conselho Edit orial da Revist a.

OS EDI TORES

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CI RRUS N ° 5 : N ÃO É UM A PUBLI CAÇÃO QUALQUER!!

Em prim eiro lugar, gostaria de parabenizar a Equipe. A publicação é at raente, os tem as bem escolhidos e o conteúdo bem dosado. Não é um a publicação qualquer, e espero que tenha longa vida!

Acerca do artigo sobre satélit es m eteorológicos, m eus parabéns ao autor. O leit or sairá com um a boa visão da história, estrutura dos satélit es e características de im agens. Quanto às aplicações por elas m esm as, perm it o- m e observar que teria sido interessante com entar com m ais detalhes ( eu sei, a falt a de espaço...) aplicações no Brasil. A Meteorologia por Satélit e em nosso país tem um desem penho nada desprezível. Colaborando nesse sentido, estou enviando algum as referências que podem form ar parte de um a listagem de sugestões que pode ser de interesse para internautas em geral. De novo, parabéns pela Revist a.

Juan Carlos Ceballos

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sclarecimentos a Respeito da Matéria

“Valorização e Respeito Profissional: Até quando

os Meteorologistas devem se submeter aos baixos

salários?”

onsideram os infort únio o transt orno causado pela m at éria publicada em sua últ im a edição de novem bro- dezem bro/ 2005, no edit orial “ Reflexões” sob o tít ulo “ Valorização e Respeito Profissional: Até quando os Meteorologist as devem se subm eter aos baixos salários?” acerca do concurso do I NMET. Em respeit o aos leitores da Cirrus, est am os publicando na

ínt egra para esclarecim ent o, as inform ações enviadas em ofício no. 060/ GAB/ I NMET/ 2006 de

20 de fevereiro de 2006 pelo Diretor do I NMET, Sr. Ant onio Divino Moura, acerca da m atéria veiculada, não por exigência ou em t erm os de ret rat ação forçada, m as sim plesm ent e porque esclarecim ent os e opiniões são sem pre bem vindos.

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“ É realm ente lam entável que m uit os setores da adm inist ração pública federal ainda convivam com salários bastante defasados e insuficientes para garantir um padrão de vida condigno a seus funcionários. Herança de governos anteriores, este é, infelizm ente, o caso dos órgãos de adm inistração direta subordinados ao Ministério da Agricult ura, Pecuária e Abastecim ento ( MAPA) , entre os quais o I nst it ut o Nacional de Met eorologia. A legislação vigente determ ina que a adm issão por concurso público se dê nos níveis iniciais do Plano de Cargos e Salários de cada órgão, e o I NMET subordina- se ao plano geral do Minist ério, onde o salário de início de carreira dos t écnicos de nível superior é aquele anunciado no edit al do concurso. Dest a form a, o I nst it ut o não t eve, nem poderia t er, qualquer influência na determ inação desse valor. Tem os convicção, entretanto, de que o at ual Governo, e em particular o Ministro Roberto Rodrigues, têm consciência dessa defasagem e estão em penhados na busca de um a solução. De fato, a expectat iva é de que sej a aprovada no decorrer dos próxim os m eses um a nova grat ificação funcional que virá m inorar sensivelm ent e esse problem a.

É im portante para o I NMET conseguir a aprovação de um Plano de Cargos e Salários Próprio. Este é um problem a de m uit as décadas e posso dizer, com sentim ento m isto de satisfação e am argura, que durante m inha prim eira gestão à frente do I nstituto, no período de 1985 a 1987, consegui que fosse elaborada e levada à apreciação do President e da República a propost a de um plano de carreira m uit o sem elhante ao que fora pouco antes aprovado para o I NPE. Tal proposta m ereceu o “ de acordo” do então Presidente José Sarney e foi encam inhada para os trâm ites devidos. Deixei em seguida o I NMET e, à distância, constatei com pesar que não foi dada a necessária continuidade ao acom panham ento do processo, e a conquista, que parecia tão próxim a e poderia ter m udado significat ivam ente a história recent e da inst it uição, não se concret izou.

É im portante que se registre, tam bém , que, além dos m et eorologist as de seu quadro funcional, o I NMET contrata produtos de outros m eteorologistas e especialistas do setor, por m eio de consultorias prestadas no âm bito de convênios com instituições com o a Organização Meteorológica Mundial ( OMM) , o I nst it ut o Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvim ent o I nst it ucional Aplicado ( I DAP) e o I nst it ut o I nteram ericano para Cooperação em Agricultura ( I I CA) .

Nest es casos o I nst it ut o pode, sim , influenciar na definição da rem uneração dos especialistas e tem conseguido garantir valores com petit ivos com o m ercado. Frise- se, ainda, que os avanços que vêm sendo conseguidos pelo I NMET, com o a expansão e atualização de sua rede de estações m eteorológicas autom áticas, têm propiciado im portantes oportunidades de trabalho para em presas prestadoras de serviço e outras instituições nacionais, contribuindo para a geração de trabalho para m uit os m eteorologistas.

A abertura de Concurso Público – após 21 anos desde o últim o perm it ido pelo Governo! - para a contratação de 29 novos m eteorologistas ( e 10 adm inistradores de nível superior) para o quadro do I NMET deve ser registrada sim , não com crít icas com o as im putadas pelo edit orial da Cirrus, m as com o m ais um im portante passo, dentre m uit os necessários que com certeza se seguirão, para a revitalização institucional e m elhores oportunidades de trabalho para os profissionais do setor.

Esta, acredito, é tam bém a percepção e a expect at iva do grande núm ero de colegas m eteorologistas que optaram por participar do processo seletivo. Merece registro que 411 profissionais se inscreveram para o Concurso Público do I NMET. No aguardo de um a im ediata ação corretiva por parte dos Edit ores, dando conhecim ento público do teor deste ofício, com o devido destaque na revista Cirrus.

At enciosam ente,

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É notável, e bastante grat ificante, para nós da UNEMET o expressivo crescim ent o da revist a CI RRUS durante um ano! At ualm ente, m anifesta- se com o um im portante veículo de inform ação em Meteorologia. A razão para este m erecido destaque é a nossa dedicação, em penho e responsabilidade com a qual são edit adas as respectivas m atérias.

Foi com m uit o pesar que recebem os o ofício no. 060/ GAB/ I NMET/ 2006 de 20 de fevereiro de

2006, fazendo sérias acusações e duras crít icas à conduta da nossa I nstituição.

A revista CI RRUS é um instrum ento concreto de reivindicação. É at ravés dela e de outras ações que alcançam os os nossos obj et ivos. Sem pre com um princípio bast ant e claro: a busca de conhecim ent os e esclarecim ent os.

É im port ant e esclarecer aos leit ores que não foi int enção do corpo edit orial denegrir, t ão pouco desqualificar o I NMET, apenas ext ernar a decepção de m uit os de nós, m eteorologistas, que m esm o decepcionados com os baixíssim os salários subm eteram - se ao processo seletivo.

A preleção quanto aos vencim entos foi geral, desde no âm bito das instituições acadêm icas, com o na I nternet, at ravés de listas de discussão e em sites de relacionam entos, por exem plo, o “Orkut” .

A abertura de concurso público para o provim ento de cargos no I NMET, após 21 anos, é sem dúvida fato digno de registro. Sua realização, em nenhum m om ent o foi quest ionada, e é, sem dúvida, um a verdadeira vitória para a nossa classe e do I nstituto. Principalm ente, por terem sido registradas 414 inscrições.

De qualquer m aneira, devem os ressalt ar que destas 159 foram para os cargos de Meteorologistas e 255 para a área adm inist rat iva, conform e inform ação ext raída da página de int ernet http: / / www.cetroconcursos.com .br/ Concursos/ I nm et / I nm et _Est at ist ica.ht m. No ent ant o, os baixos salários para os aprovados neste concurso é um a am arga realidade.

Ao edit ar a m atéria, o corpo edit orial vislum brava m aiores perspectivas, m uit o além de sim plesm ent e crit icar o concurso ou os baixos salários.

Tínham os a int enção de levant ar um a discussão m ais am pla sobre a quest ão salarial, que não é um problem a apenas do I NMET, out ros órgãos t am bém estão com os salários abaixo do piso est ipulado pelo sistem a CONFEA/ CREAs que é de 05 ( cinco) vezes o Salário Mínim o com um , vigente no País, para os profissionais que possuem at ividades ou tarefas com exigência de m ais de 06 ( seis) horas diárias de serviços, acrescido de 25% ( vinte e cinco por cento) para as horas excedentes das 06 ( seis) horas diárias de serviços, caso dos m et eorologist as, conform e Resolução Nº 397, de 11 de agosto de 1995 do CONFEA, Publicada no Diário Oficial da União de 18/ 10/ 1995.

Desconhecer e ignorar as im portantes contribuições deste órgão para o desenvolvim ento da Met eorologia Brasileira é no m ínim o ignorância. Mas de fat o, a adm inist ração pública federal ainda t em com o prát ica um plano de cargos e salários insuficiente, não garantindo padrão de vida digno da realidade aos seus funcionários, não im put a nenhum a inverdade na m at éria publicada.

Ficam os felizes em saber da lut a do at ual diret or do I NMET, por um a atualização salarial, t ant o no passado com o agora na sua volt a à frente do Órgão e esperam os sim , que o at ual governo se sensibilize com tam anha defasagem salarial; que a grat ificação para os aprovados neste concurso, citada por Vossa Senhoria em seu ofício, venha a se concretizar o m ais rápido possível.

A aprovação do Plano de Cargos e Salários próprio deve ser um a conquista não só do I NMET, m as de toda a com unidade Meteorológica, e a UNEMET se solidariza com est a lut a.

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variações clim áticas constit uem um dos m aiores problem as e preocupações que a Hum anidade t erá de enfrent ar e com bat er nest e século. Nas últ im as décadas o aum ent o no consum o de com bust íveis fósseis int ensificou o cham ado efeito est ufa, por essa razão os especialist as prevêem o aum ento das t em perat uras m édias globais ent re 1 e 3,5 % at é 2100 e o aum ent o do nível da água do m ar ent re 15 e 95 cm , segundo o

t erceiro relatório do Painel I nt ergovernam ent al sobre Mudanças Clim át icas (I PPC) , publicado em

2001. Assim , será necessário que a sociedade global m ude t am bém seu m odo de pensar e agir para evit ar conseqüências devast adoras a sua própria sobrevivência.

Nos últ im os 100 anos as concent rações dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa ( GEE) aum ent aram significat ivam ent e. Para m inim izar este problem a deve haver um a ação im ediat a em nível int ernacional, um a dessas m edidas é a intervenção florestal.

As variações clim át icas são acontecim entos naturais que ocorrem há séculos, sem pre aconteceram , m as é desde o século passado que se tem verificado o m aior registro de variações at é ao m om ento. Segundo o relatório do Painel I nt ergovernam ental sobre Mudanças Clim át icas ( I PCC, http: / / www.ipcc.ch/ ) essas variações são na verdade alterações clim át icas, e são result ant es das int ensas ações hum anas, com o a queim a de com bustíveis fósseis e agressões sobre o m eio am biente, result ando em conseqüências para o clim a que se refletem em term os globais.

O efeito estufa ocorre naturalm ente constituindo um processo essencial para a m anutenção da vida no planeta: im pede que a superfície terrestre se torne dem asiada fria, com cerca de 30º C a m enos.

Apesar do aum ento das concentrações de CO2 na atm osfera ter ocorrido gradualm ente

desde a últim a glaciação, verifica- se que após a revolução indust rial aum ent aram num a t axa bastant e elevada.

Deve ser ressalt ado que a discussão at ual est á relacionada à intensificação do efeit o estufa causada diretam ente pelas em issões de gases result antes da ação do hom em . Esta é um a situação que preocupa a com unidade cient ífica, governos e a opinião pública, pelas conseqüências que podem trazer a sociedade e a econom ia m undial.

Nesse sent ido, a com unidade cient ífica tem - se dedicado a estudar as causas e efeitos do aum ent o de GEE no funcionam ent o dos sist em as clim át icos. Para ult rapassar essa situação é preciso prim eiro que haj a um esforço de conscientização global sobre a im portância de com bat er o problem a.

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(In)certezas na Previsão das Mudanças Climáticas

As incert ezas associadas à m odelagem dos sistem as clim át icos, para definir padrões de alteração no espaço e no tem po, predom inam na sociedade e na com unidade cient ífica. No ent ant o exist em cert ezas quant o à ocorrência de alt erações clim át icas.

A m aior incert eza sobre o Clim a fut uro se relaciona com o ciclo da água. De fat o, o vapor de água é o m ais im portante gás de efeito estufa e as nuvens participam no cont role radiat ivo da Terra ( Figura 1) , contribuindo tanto para o efeito estufa, aquecendo a superfície, com o para o albedo ( reflexão de radiação solar) , arrefecendo- a.

Grande parte da investigação at ualm ent e em curso, com vist a à m elhoria dos m odelos clim át icos, refere- se ao estudo do papel das nuvens e da sua representação em m odelos.

Figura 1 - As nuvens são im portantes no controle radiativo da Terra.

Deve- se ressalt ar que os cenários não são previsões. As diferenças de aquecim ento calculadas nos vários cenários, por diferent es m odelos, indicam que existe m uit a incerteza quant o ao fut uro. No ent anto, a t endência para o aquecim ento global é consistente.

Não só é prevista em todos os casos com o const it ui o result ado m ais sim ples daquilo que é neste m om ento inevit ável: crescim ento significat ivo das concentrações dos gases de efeit o est ufa nas próxim as décadas.

Acredita- se que um a das form as de m elhorar a eficiência e análises das m udanças clim át icas pelos m odelos deveria ser intrinsecam ente at ravés de m aior cooperação int ernacional.

Mudança Cult ural

Cada um de nós partilha algum a responsabilidade pelas alt erações clim át icas de origem antropogênica. É, pois, necessário inform ar e conscientizar as pessoas para esta problem át ica.

Podem os cont ribuir para lim it ar as em issões com gases de efeito estufa por m eio da poupança da energia proveniente da com bust ão de com bust íveis fósseis, escolhendo e adotando sistem as m ais eficazes do ponto de vista energético e preferindo, sem pre que possível, as energias renováveis.

Um dos setores que m ais contribui para as em issões foi o de transportes. A preferência pelos transport es públicos e por veículos m enos poluidores é outra form a de cont ribuir para lim it ar as em issões.

At ualm ent e, dados indicam assim que j á consum im os cerca de 20% a m ais do que a capacidade que o Planeta teria de renovação. E se t odos nós consum íssem os com o os am ericanos ou os europeus, deveriam haver quat ro planetas Terra para viverm os.

O crescim ent o do consum o at ualm ent e é um dos grandes problem as da at ualidade, sim ilar ou pior do que todos os fatores sociais, porque possui perm anência que extrapola o que os habitantes at uais do planeta podem m udar, ou sej a, se o m odelo vigente de crescim ento do consum o fosse revertido, os result ados apenas seriam alcançados em 30 ou 40 anos.

Observa- se que o com portam ento at ual est á levando a hum anidade à dest ruição de nosso habitat e a um a crise social agravante, onde não se está dando a devida seriedade e im port ância ao problem a.

Em vista disso, é que, para superar a pobreza e a degradação nat ural, é preciso se buscar a sust ent abilidade, e que, port ant o, é necessário provocar um a m udança social e cult ural em todos os setores da sociedade, sej am eles pessoas, em presas ou instituições.

Est a m udança acarret ará um novo m odelo, a partir do qual devem ser substituídos os valores e com portam entos das pessoas com o protagonistas da sociedade de consum o e devem ser urgentem ente plantadas as bases de um novo cam inho para a sust ent abilidade.

Acreditam os que aquilo que parece ser para m uit os um a ut opia é, na verdade, o único cam inho para que possam os reverter a espiral de degradação am bient al e com bat er a pobreza, m elhorando a vida de todos e a saúde de nosso Planet a.

Porém , a velocidade dessa m udança dependerá basicam ente da educação, que é de fundam ental im portância para form ar novos valores nas crianças e em m ensagens para form ar novos com port am ent os nos adult os, j á que não se deve esperar que eles m udem seus valores, m as sim que haj a um a m udança de at itude para um a m udança do estilo de vida.

Acreditam os que se isso ocorrer a sociedade passará de um paradigm a de consum ism o desenfreado para um de bem -estar, para TODOS.

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A Hobeco tem um a oportunidade profissional para Vendas Técnicas de Estações Hidrom eteorológicas.

O profissional deve ter conhecim entos de:

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3- I nglês escrit o e falado fluente.

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RJ, CEP: 20.001- 970, indicando experiência e pretenção salarial.

Font e: SBMET

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A CAPES e a FULBRI GHT oferecem bolsas de doutorado nos EUA, com o form a de com plem entar os esforços despendidos pelos program as de pós- graduação no Brasil, buscando a form ação de docentes e pesquisadores de alt o nível. Est a bolsa dest ina-se a candidat os de com provado deina-sem penho acadêm ico com proj etos que não possam ser realizados t ot al ou parcialm ent e no Brasil e que se dirij am as instituições norte- am ericanas.

Os interessados deverão visitar o site www.fulbright .org.br/ bolsas8.ht m ou pelo e-m ail capesphd@fulbright .org.br para obtenção do form ulário e dem ais inform ações necessário para inscrição ao program a.

As inscrições para candidat uras referentes ao ano acadêm ico 2007/ 2008 estarão abertas at é 3 de j ulho de 2 0 0 6.

Font e: Dr. Luiz Valcov Loureiro, Diret or Execut ivo da Com issão Fulbright .

PRÊMI O JOVEM CI EN TI STA 2 0 0 6

Foi dada a largada para a XXI I edição do Prêm io Jovem Cientista ( PJC) , um a das m ais im portantes prem iações da Am érica Latina, entregue pelo Presidente da República.

Est e ano, com o t em a ‘Gest ão Sustentável da Biodiversidade: desafio do m ilênio’, proposto pelos parceiros CNPq, Fundação Robert o Marinho, Gerdau e Eletrobrás/ Procel, o prêm io tem m uit o a contribuir com idéias e propostas para prom over o uso racional e sustentável dos recursos am bientais.

São m ais de R$ 130 m il distribuídos em dinheiro pelo PJC, além da publicação dos trabalhos vencedores em livro e de bolsas de est udos concedidas pelo CNPq.

Um a grande notícia para as escolas. A partir desta edição, além das instituições de ensino superior, as de ensino m édio tam bém poderão concorrer na categoria Mérito I nst it ucional.

Aquela que apresent ar o m aior núm ero de trabalhos com qualidade, de acordo com o parecer da Com issão Julgadora, será prem iada com R$ 30 m il com o um incentivo para o m elhoram ento de infra- estrutura, dos equipam entos de laboratório e do acervo da biblioteca.

Em 2005, além da Menção Honrosa e concessão de Bolsa de I niciação Cient ífica aos três prim eiros lugares do ensino m édio, o PJC cont abilizou a significat iva part icipação de 1.196 j ovens de todos os estados brasileiros nessa categoria.

As inscrições estão abertas at é 29 de

setem bro pelo site www.j ovem cient ist a.cnpq.br.

Fonte: Assessoria de Com unicação Social do CNPq.

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COMI TÊ DE ASSESSORAMEN TO ESPECÍ FI CO PARA A M ETEOROLOGI A N O

CN PQ

Durante o últim o j ulgam ento de pedidos de bolsas no CNPq ( no final de novem bro de 2005) a representante da área de Meteorologia no Com it ê de Geofísica, Meteorologia e Geodésia ( CA- GM) , Alice Marlene Grim m , m anifestou ao Coordenador do Program a de Pesquisa em Ciências Quím icas e Geociências do CNPq, José Donizet t i Freire, o anseio da com unidade m eteorológica pela form ação de um com itê próprio das Ciências At m osféricas.

O Coordenador relatou ao Presidente do CNPq este pedido em reunião no final de dezem bro, tendo este solicitado a elaboração de um docum ento de em basam ento deste pedido at é o final de j aneiro 2006.

Após consult as favoráveis a SBMET, que inclusive contribuiu na com posição dos anexos, e a universidades que oferecem cursos de pós- graduação em Meteorologia, a Dra Alice enviou ao CNPq o docum ent o que se encontra disponível no sit e da SBMET (http: / / www.sbm et.org.br/ internas/ noticias/ ger ais/ 12/ index.htm l)

Endossaram a petição da Dra. Alice as seguintes instituições:

¾ SBMET – Sociedade Brasileira de Meteorologia;

¾ CPTEC – Cent ro de Previsão do Tem po e Estudos Clim át icos;

¾ I NPE - I nstituto Nacional de Pesquisas Espaciais;

¾ UFPEL - Universidade Federal de Pelot as;

¾ COPPE/ UFRJ – I nst it ut o Luiz Alberto Coim bra de Pos- Graduacao e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro;

¾ USP - Universidade de São Paulo. A UNEMET vem m anifest ar e t am bém endossar essa reivindicação e parabeniza a Profa. Dra Alice Grim m por esta excelente solicit ação.

Fonte: SBMET.

PROJETO COSMI C/ FORM OSAT – 3 : Um a N ova Era da Observaçã o At m osférica

O foguet e Minot auro foi lançado no dia 14 de abril deste ano da Base de Vandenberg, da Força Aérea nort e- am ericana, levando seis sat élit es, cada um com 70 quilos. Em órbit a, a cerca de 800 quilôm etros de altitude, o Sistem a “ Constelação” cobrirá uniform em ente o globo terrestre e deverá fornecer m ais de 2,5 m il m edidas a cada 24 horas. Será o prim eiro sistem a a oferecer dados atm osféricos diários e em tem po real de m ilhares de pontos no planeta para previsão do tem po e uso cient ífico.

A rede é cham ada de Cosm ic ( de Constellation Observing System for Meteorology, I onosphere and Clim at e) , para os norte- am ericanos, e de Form osat - 3 ( de Form osa Sat ellit e Mission) , pelos t aiwaneses.

À m edida que se deslocarem pela atm osfera terrestre, os seis satélit es rastrearão sinais de rádio de GPS ( Sistem a de Posicionam ento Global) . De form a parecida com que as m oléculas de água cont idas em vidro alteram o “ cam inho” de feixes de luzes, os sinais de GPS t êm m udanças na freqüência e na am plit ude ao encont rar vapor de água e out ros com ponent es at m osféricos. São essas m udanças que serão m edidas pelo Cosm ic para fornecer dados atm osféricos de indicadores com o um idade, tem perat ura, densidade, estrutura elétrica e cam po gravit acional. As inform ações serão publicadas na int ernet para uso de pesquisadores interessados no assunto.

Segundo os responsáveis pelo Cosm ic, os dados poderão ser usados por m et eorologist as para auxiliar no est udo e na previsão de fenôm enos com o furacões e ciclones. Out ro obj et ivo é auxiliar no est udo do clim a espacial, de m odo a entender m elhor os fatores com o tem pestades geom agnéticas, que podem afetar satélit es e sistem as de t elecom unicação.

O “ Constelação” é baseada em um sistem a criado pela Corporação Universitária para Pesquisa Atm osférica ( COMET/ UCAR) , dos Est ados Unidos. A expect at iva é que os sat élit es funcionem por pelo m enos cinco anos. Mais inform ações: www.cosm ic.ucar.edu.

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“ O t em po nem se ganha nem se perde, se vive” ( Aranguren)

cada ano a Organização Met eorológica Mundial ( OMM) propõe um t em a em vist a das com em orações do Dia Meteorológico Mundial ( DMM) . O t em a sugerido para este ano foi "Prevendo e Mit igando os Desast res Nat urais". A escolha foi feit a devido ao fat o, que 90% de todos os desast res nat urais est ão relacionados ao t em po, o clim a e a água. O t rabalho desenvolvido pela OMM e pelos Serviços Nacionais de Met eorologia e Hidrologia ( SNMH) , é de grande im port ância em t odos os países, cont ribuindo para o est ado de prevenção e m it igação de desast res nat urais.

A seguir são apresent ados os principais event os ocorridos no Brasil em com em oração ao Dia Met eorológico Mundial.

BELÉM, PA, Agência de Desenvolvim ent o da Am azônia

As com em orações do Dia Met eorológico Mundial foram realizadas nos dias 23 e 24 de m arço de 2006 j unto com o Sim pósio Regional - Seca na Am azônia: I m plicações Am bientais e Socioeconôm icas.

Este evento foi realizado no auditório da Agência de Desenvolvim ent o da Am azônia.

A solenidade de abertura contou com a presença do representant e do SI PAM, da UFPA, da Defesa Civil e do Quart o Dist rit o Naval, além de outras autoridades locais.

Foi realizada um a série de palest ras t écnicas, relacionadas com o t em a, ent re as quais um a m inist rada pelo Dr. Luiz Carlos Molion da UFAL.

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BELO H ORI ZON TE, MG, CREA- MG

Em 24 de m arço de 2006, o 5° DI SME/ I NMET, j untam ent e com o Núcleo Regional de Meteorologia de Minas Gerais – SBMET, coordenou a program ação do Dia Meteorológico Mundial, com o apoio do Conselho Regional de Engenharia, Arquit et ura e Agronom ia de Minas Gerais - CREA/ MG, que cedeu suas inst alações.

A abertura do evento ocorreu às 08: 30 horas, com a a leit ura m ensagem da OMM pelo Coordenador do 5º DI SME, Fulvio Cupolillo. O Diretor do Núcleo Regional da SBMET, Claudem ir de Azevedo Félix, dirigiu palavras de agradecim ento aos participantes. O evento cont ou com a part icipação de diversas pessoas e instituições, com um total de 60 participantes ( Figura 1) .

A program ação contou com palestras diversificadas, t ais com o: Verão anôm alo 2005/ 2006 em Minas Gerais ( Rubens Leit e Vianello - 5° DI SME/ I NMET) ; Aspect os clim át icos da região m et ropolit ana de Belo Horizont e ( Magda Luzim ar de Abreu - UFMG) ; I nst it ucionalização de um Cent ro de Monit oram ent o de Event os clim át icos Anôm alos em Minas Gerais ( Luiz Cláudio Costa - UFV) ; Paradigm as dos Desastres Naturais e Ant rópicos: Ações de Defesa Civil em Belo Horizont e ( Cel. Valter de Souza Lucas - COMDEC/ PBH) e Sistem a de Alerta de Enchent es: Bacias dos Rios Sapucaí e Doce ( Heloísa Nunes - SI MGE/ I GAM) . Ao térm ino de cada palestra ocorreram debates com am pla participação dos presentes.

Figura 1 – Público presente durante as com em orações do Dia Meteorológico Mundial em Belo Horizonte, MG.

BRASÍ LI A, DF, I N MET/ MAPA

A solenidade de abertura do evento teve início às 09: 00 horas do dia 23 de m arço, no auditório da biblioteca do I NMET, com m uit as autoridades e m ais de 100 part icipant es.

Na m esa de abertura estiveram presentes o Secretário de Produção e Agroenergia, Sr. Linneu Carlos da Costa ( Represent ante do MAPA) , o Representant e do Diretor do Cent ro de Hidrografia da Marinha, Capit ão de Fragata Cláudio Magalhães Viera, o representant e do Diretor do Departam ento de Cont role do Espaço Aéreo, Maj or Carlos Roberto Henriques, o Secretário Nacional de Defesa Civil, Coronel Jorge do Carm o Pim ent el, o Presidente da Com panhia Nacional de Abast ecim ent o, Sr. Jacint o Ferreira, o Representant e do Diretor do I NPE, Sr. João Braga, e o Diretor do I NMET e Representant e Perm anent e do Brasil j unt o a OMM, Dr. Ant onio Divino Moura ( Anfit rião) , Figura 2.

Além do Diretor do I NMET, cada autoridade da m esa usou da palavra para falar da im portância da Meteorologia no contexto sócio- econôm ico na sociedade e do papel do I NMET, com o elo de integração j unt o aos outros órgãos de Meteorologia.

Diversas autoridades dos m inistérios, instituições federais e estaduais que trabalham diretam ente ou indiret am ente com a Meteorologia e no ensino dela tam bém part iciparam da abert ura do event o.

Figura 2 – Solenidade de Abertura das com em orações do Dia Meteorológico Mundial no I NMET em Brasília.

Várias palestras relacionadas com o tem a e envolvendo vários tipos de desastres foram m inist radas, principalm ent e ligadas às m udanças clim át icas ocorridas nas últ im as décadas, que estão sendo estudadas por organizações internacionais com o obj etivo de

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Após a solenidade de abert ura houve o lançam ent o do livro “ Mem órias do Sem inário: Natureza e Sociedade nos Sem i- Áridos” de aut oria dos Srs. Francisco de Assis Souza Filho e Ant ônio Divino Moura.

Ressalt a- se que a data tam bém foi com em orada nos diversos distrit os m et eorológicos, localizados em Manaus, Belém , Recife, Salvador, Belo Horizont e, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Cuiabá e Goiânia.

CACHOEI RA PAULI STA, SP, CPTEC/ I N PE

No Centro de Previsão de Tem po e Est udos Clim át icos ( CPTEC) do I nst it ut o Nacional de Pesquisas Espaciais ( I NPE) , órgão do MCT, o Dia Met eorológico Mundial foi lem brado com a reunião de representantes das diversas entidades m eteorológicas do país, realizada no audit ório do CPTEC no dia 23 de m arço.

A com em oração do Dia Meteorológico foi realizada nas dependências do CPTEC/ I NPE, em Cachoeira Paulist a, com a presença do Distrit o de Meteorologia do I NMET ( 7º DI SME) , da Defesa Civil, I nst it ut o de Pesquisa Met eorológica da UNESP, SBMET, representant es da Aeronáut ica e do Exército, além de outras autoridades regionais.

Durant e a celebração foi lida a m ensagem do secretário geral da OMM, Michel Jarraud, e o pesquisador Carlos Nobre m inistrou um a palestra abordando o tem a Desast res Nat urais.

Além das previsões de tem po e clim a e dos avisos de alerta em it idos sistem aticam ente a diversos órgãos nacionais que at uam na m it igação de event os ext rem os, o CPTEC/ I NPE, durant e o evento inform ou que está propondo um proj eto interinstitucional de m onitoram ento e alerta para desastres naturais.

CUI ABÁ, MT, 9 º DI SME/ I N MET

A Com em oração do Dia Met eorológico Mundial em Cuiabá/ MT foi organizada pelo 9º DI SME do I NMET no dia 23 de m arço. Segundo seus organizadores este evento foi considerado um sucesso, apesar de ter poucos participantes, porém contou com a presença do Superintendente da Secretaria Federal de Agricultura/ MT, Presidente da Em presa Mat ogrossense de Pesquisa, Assist ência e Ext ensao Rural, da Defesa Civil, da Aeronáutica, do I nstituto de Terras do Mat ogrosso, da FUNASA, professores da UFMT e outros que prestigiaram o evento ( Figura 3) .

A avaliação das pessoas presentes foi m uit o positiva no que se refere aos tem as que cada palestrante enfatizou.

Figura 3 – Dia Meteorológico Mundial com em orado em Cuiabá, MT.

GOI ÂN I A, GO, SFA/ GO

A program ação realizada no dia 23 de m arço com obj etivo de com em orar o Dia Met eorológico Mundial foi organizada e com em orada no auditório da Superintendência Federal da Agricult ura, j untam ente com o Núcleo de Meteorologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia, at ravés de sua coordenadora Rosidalva Lopes da Paz, Defesa Civil do Estado, at ravés do Coronel Cleiton Divino de Sousa Coelho, e Secret aria de Saúde da Prefeitura de Goiânia.

Est e event o cont ou com a presença de diversas pessoas e instituições ( Figura 4) .

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MACAPÁ, AP, SETEC/ I EPA

O I nst it ut o de Pesquisas Cient íficas e Tecnológicas do Estado do Am apá (I EPA) , realizou no audit ório do Museu Sacaca, em Macapá no dia 23 de m arço, um a vast a program ação em com em oração ao Dia Meteorológico Mundial.

O encontro discutiu m eios de prevenir a influência dos desastres naturais relacionados com o tem po, clim a e recursos hídricos no Estado. O tem a abordado deste ano teve com o base o t ext o produzido pelo Secret ário Geral da OMM, Michael Jarraud.

"A im portância de m onitorar o clim a é da m ais alta im portância para se dim inuir parte das ocorrências. O m onitoram ento e a previsão do tem po são da m ais alta im portância porque m inim izam os cust os assistenciais, econôm icos e am bient ais", explicou Alan Cavalcant i, coordenador do evento.

"O Centro Meteorológico do I EPA, que está germ inando aos poucos, pretende ser o cent ralizador das inform ações hídricas e m eteorológicas do Estado para fornecer a sociedade dados da m ais alta qualidade e at ender as dem andas de produção agrícola, fluvial, aérea, terrestre, enfim , todo tipo de inform ação que precisam os prest ar. Um out ro bom exem plo da im portância do serviço m eteorológico seria o caso do tornado que at ingiu o bairro do Marabaixo, no final de fevereiro, deixando várias pessoas desabrigadas", lem brou Alan.

O event o cont ou com a presença do Dr. Paulo Nobre, representant e do MCT, de representantes do Governo do Estado, da I nfraero, da Defesa Civil e de Prefeituras de Macapá, Sant ana e Laranjal do Jarí, além de diversas pessoas ( Figura 5) .

Figura 5 – Solenidade de abertura durante evento alusivo ao Dia Meteorológico Mundial em Macapá/ AP.

PORTO ALEGRE, RS, I N FRAERO

As com em orações do Dia Meteorológico Mundial em Porto Alegre foram realizadas no dia 23 de m arço no auditório da I nfraero.

Ocorreram diversas at ividades entre elas a palest ra do Tenent e Coronel João Luis Soares, da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, sobre a at uação da Defesa Civil na m it igação de desast res nat urais.

Além de representant es regionais da Defesa Civil estiveram presentes vários diretores da I nfraero, representant es da Aeronáut ica, da Fundação Est adual de Prot eção ao Meio Am bient e, COOPAERGS, UFPEL, RBS, CEEE ent re out ros.

RECI FE, PE, 3 º DI SME/ I N MET

A com em oração foi organizada pelo 3º Dist rit o de Met eorologia do I NMET, na sua sede em Recife.

De acordo com Raim undo Jaildo dos Anj os, coordenador do 3º DI SME/ I NMET, “ a com em oração do Dia Met eorológico Mundial - 2006 foi um grande sucesso e m uit o bem aceito pelos órgãos de Defesa Civil da Região Metropolit ana do Recife ( RMR) , onde vários dos seus representant es se fizeram presente ao evento” . Cerca de 30 pessoas participaram do evento, inclusive com um a interação em tem po real entre os participantes e os palestrantes, Figura 6.

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O grande destaque foi o interesse dos representantes da Defesa Civil pelo tem a escolhido pela OMM para o ano de 2006, pois alguns órgãos de defesa civil da Região nordeste j á vem fazendo algum trabalho ligado a m itigação dos desastres relacionados a quest ão do t em po at m osférico. Tant o a palestra de Werônica Meira, representante do Laboratório de Meteorologia de Pernam buco ( LAMEPE) , quanto de José Constantino Silveira Junior, da FI OCRUZ abrilhant aram a com em oração, disse Raim undo dos Anj os.

RI O DE JAN EI RO, RJ, CREA- RJ

As com em orações referentes ao Dia Meteorológico Mundial de 2006 no Rio de Janeiro foram feit as nos dias 23 e 24 de m arço. A abert ura acont eceu no dia 23 no CREA/ RJ, na parte da tarde, com a presença de representantes do Ministério da Marinha, da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, do Coordenador do 6º DI SME/ I NMET ( Luis Carlos Austin) e do professor Valdo da Silva Marques da Universidade Estadual do Norte Flum inense.

Ent re os dias 23 e 24, foi realizada um a exposição organizada pelo 6º DI SME do I NMET no salão de em barque da Rodoviária Novo Rio, onde foram expostos um a estação m eteorológica convencional e um “ banner” com um a estação aut om át ica. Para t ant o houve apoio da SOCI CAM, em presa que adm inist ra a Rodoviária, e da HOBECO. Durante os dois dias aproxim adam ente 600 pessoas visitaram o local e receberam explicações de técnicos do 6º DI SME sobre o I NMET ( Figura 7) .

Profissionais da área, professores e alunos proporcionaram um publico de 65 pessoas. Este evento foi um a organização do Núcleo Regional de Meteorologia do Rio de Janeiro – SBMET, do 6º DI SME/ I NMET e do CREA- RJ.

Figura 7 – Exposição organizada pelo 6º DI SME/ I NMET no salão de em barque da Rodoviária Novo Rio.

SALVADOR, BA, SFA/ BA

O Dia Met eorológico Mundial foi com em orado no auditório da Superintendência Federal da Agricultura ( SFA/ BA) no dia 23 de m arço.

Na abertura do evento teve a participação dos representantes da Superintendência de Recursos Hídricos da Bahia ( SRH- BA) , e da Defesa Civil de Salvador ( CODESAL) .

Foram apresent adas quat ro palest ras para um público de cerca de 20 pessoas, considerado pequeno. Porém , isso ocorreu devido a realização da Sem ana da Água, evento organizado pela SRH- BA na m esm a data.

Entre as autoridades podem ser destacadas as presenças do ex- Diretor do I NMET, Sr. August o At hayde, do Vereador Jose Carlos Fernandes, ex- chefe da CODESAL, do representant e da Superintendência Federal de Agricult ura da Bahia e do com andante do Serviço de Sinalização Náut ica da Marinha do Brasil na Bahia, órgão da DHN.

Se você quiser divulgar algum evento relacionado com a área de Meteorologia, e/ ou áreas afins, é só enviar um e- m ail para info@unem et .al.org.br

Colaboraçã o:

Prof. João Bat ist a Miranda Ribeiro, Departam ento de Meteorologia/ UFPA;

Sr. Francisco de Assis Souza Filho,

I NMET;

CPTEC/ I NPE;

Sr. Edm ir Jesus, I EPA;

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onto de Vista

Angelica Durigon

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proxim adam ente t rês quart os da energia que im pulsiona a circulação at m osférica provêm do calor lat ente liberado pela precipit ação. Sem dúvida, a precipit ação é um a das variáveis m et eorológicas m ais im port ant es, porém na m aioria das vezes, dados confiáveis dificilm ente são encont rados devido a sua grande variabilidade espacial e t em poral. Sobre os oceanos est a dificuldade é ainda m aior, j á que não exist em m edições de radares m et eorológicos de superfície ou pluviógrafos.

1 . A Obt enção de I nform ações sobre Hidrom et eoros at ravés de Microondas

A m edição de precipit ação at ravés de sensoriam ento rem oto via satélit e tem se tornado indispensável para o desenvolvim ento de pesquisas, e tem sido um a boa solução para est as lim it ações. Enquant o as observações nas bandas do visível e infraverm elho são sensíveis essencialm ente aos hidrom eteoros presentes no topo das nuvens, as observações em m icroondas são sensíveis à coluna t ot al de hidrom eteoros, representando um a ferram ent a prom issora para o estudo da estrutura interna das nuvens precipit antes.

O m onitoram ento da precipit ação at ravés de sensoriam ento rem oto baseia- se na interação dos diferentes hidrom eteoros1, com o

vapor d'água, água de nuvem e chuva, e gelo, com a energia eletrom agnética captada e em it ida em algum as faixas de freqüência pelos sensores. A com binação das inform ações coletadas pelos sensores de m icroondas at ivos

1 É um m et eoro const it uído por um conj unt o de part ículas

de água, na fase líquida ou sólida, em queda livre ou em suspensão na at m osfera, ou levant adas da superfície terrestre pelo vent o, ou deposit adas sobre obj et os, no solo ou na at m osfera livre ( I NMET, 2006).

( radares) e passivos ( radiôm etros) de satélit es pode trazer um a visão tridim ensional da distribuição dos hidrom eteoros, precipit ação e calor latente na atm osfera.

2 . Proj et o TRMM

Com a necessidade de se obter um m aior conhecim ento da distribuição horizontal e vert ical da precipit ação sobre os t rópicos, as agências espaciais do Japão ( NASDA) e dos Est ados Unidos ( NASA) lançaram o sat élit e TRMM - Missão de Medidas de Precipitação Tropical - em novem bro de 1997.

O TRMM proporcionou um significat ivo progresso ao entendim ent o da natureza da precipit ação, part icularm ent e com a aj uda de um par de sensores em m icroondas: o radiôm etro TMI (I m ageador de Microondas do TRMM) e o radar PR ( Radar de Precipit ação) . Além destes sensores, o TRMM conta ainda com os sensores I nfra-Verm elho e Visível ( VI RS) , um Radiôm et ro Mult i- Espect ral ( CERES) e um I m ageador de Relâm pagos ( LI S) .

Características de observação do Satélit e estão descrit as na Tabela 1 e na Figura 1 m ostrando um exem plo de tem perat uras de brilho obt idas pelo TMI no dia 2 de m aio de

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2006. Os sensores TMI , PR e VI RS realizam varreduras com com prim entos de feixe de 878 km , 247 km e 720 km , respect ivam ent e.

O TMI possui resolução em superfície de 5 km para o canal de 85 GHz ( alta resolução) , e 45 km para os canais 10,65; 19,35; 21 e 37 GHz ( baixa resolução) , o sensor PR possui resolução horizontal de 5 km e 250 m na vertical para o canal de 13,8 GHz, e o sensor VI RS um a resolução de 2,2 km para os canais de 0,63; 1,6; 3,75; 10,8 e 12 µm . Tabela 1 – Características de observação do TRMM.

Alt it ude 4 0 3 k m

Duração da órbita 91.5 m inut os

Órbitas diárias 16

Lat it ude 38° S at é 36° N

Longit ude 180° O at é 180° L

Font e: Kum m erow et al., 1998.

O GPROF ( Goddard Profiling Algorithm ) , algorítim o principal de estim ativa de precipitação do TRMM, está dividido em um a com ponent e cont inent al e out ra oceânica. Esta configuração decorre do fato que estas duas superfícies apresentam diferentes em issividades e as interações da radiação de onda longa com os hidrom eteoros ( espalham ento, em issão e absorção) podem ou não apresentar características observáveis pelos radiôm etros.

Figura 1 - Tem peraturas de brilho observadas pelo TMI no dia 02 de m aio de 2006. Fonte: http: / / trm m .gsfc.nasa.gov/ data/ quicklooks.htm l

O GPROF ut iliza um m odelo de transferência radiat iva em m icroondas considerando um a at m osfera plano- paralela para calcular as t em perat uras de brilho1

observadas a part ir de várias sit uações, com ou sem precipit ação. Para isso, foi desenvolvido um banco de dados que é com posto de vários perfis vert icais de hidrom eteoros que foram sim ulados por um m odelo de física de nuvens cham ado GCE ( Goddard Cum ulus Ensem ble) .

1 Valor de tem perat ura estim ado a part ir de m edições de

radiância espect ral por inversão analít ica da lei de Planck, assum indo-se que o sist em a observado com port e- se com o um cor po negro à freqüência observada.

Para o oceano existem várias sim ulações para furacão, sist em a convectivo de m esoescala e linha de inst abilidade, e para o cont inent e ut ilizam - se 21 perfis vert icais de hidrom eteoros. Os sinais provenient es dos sensores do TRMM são processados e disponibilizados em arquivos HDF na pagina http: / / trm m .gsfc.nasa.gov/.

3 . Fut uras Perspect ivas do Sensoriam ent o Rem ot o Am bient al

O sat élit e TRMM est á no fim de sua vida útil, sendo que a experiência obt ida na caracterização 3D da precipit ação nos Trópicos levou as agências espaciais dos EUA e Japão a elaborarem o Global Precipit at ion Measuring Mission ( GPM) .

O GPM t em com o obj et ivo principal o m onitoram ento da precipit ação em tem po real a cada 3 horas sobre o globo, com um a resolução inferior a 25 x 25 km2.

Para isso, serão lançados 8 satélit es de órbita polar com radiôm etros na faixa de freqüência de m icroondas tais com o o TMI , e um satélit e “ m ãe” sim ilar ao TRMM com um a órbita inclinada de 50° ( cobertura de 50° N/ S) . A previsão é que a constelação de satélit es do GPM estej a em órbita no ano de 2007, e que várias agências espaciais de out ros países venham a colaborar na const rução e lançam ento de outros satélit es, de form a a term os sem pre 8 satélit es polares em órbita.

Fica evidente que, a cada dia, a obtenção de dados atm osféricos via sensoriam ento rem oto espacial ganha espaço. Os avanços t ecnológicos obt idos nas últ im as décadas propiciaram im plem entações significat ivas nos algorit m os e nos sensores acoplados em plat aform as de satélit es. Acredito que, assim com o estações m eteorológicas convencionais est ão sendo subst it uídas por est ações aut om át icas, os sat élit es am bient ais tam bém se tornarão um a das fontes m ais im portantes de obtenção de variáveis at m osféricas.

Angelica Durigon Met eorologist a. For m ada pela Universidade Federal de Pelot as em 2005; Mest randa na área de m icr ofísica de nuvens e sensor iam ent o rem ot o da at m osfera do Program a de Pós- Graduação do Depart am ento de Ciências At m osfér icas do I AG/ USP.

Para saber m ais:

Kum m erow , C., Ba rnes, W ., Kozu, T.

et al., 1998. The Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) Sensor Package. J. Atm os. Ocean. Technol., 15, 809-817.

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onfira aqui a list a dos principais event os, no Brasil e no m undo, j á program ados para est e ano.

VI Conferência I nt er nacional de Clim a Urbano - I CUC6

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122--1166// JJuunn//0066 ht t p: / / www.gvc.gu.se/ icuc6

I C U C 6

A VI Conferência I nt ernacional de Clim a Urbano acont ecerá em j unho na cidade de Göt eborg, Suíça.

Mais inform ações sobre inscrição, hospedagem e out ras norm at ivas podem ser obt idas com o Com it ê Organizador do Event o:

Sven Lindqvist ( icuc6@gvc.gu.se) .

I Sem inário I nt er nacional sobre M udança s Clim át icas e seus I m pact os na Agricult ur a

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211--2233// JJuunn..// 0066 www.cpd.ufv.br/ int ranet / event os/ clim aticas/

No período de 21 a 23 de j unho de 2006 a Universidade Federal de

Viçosa est ará realizando o I Sem inário I nt er nacional sobre

Muda nças Clim át icas e seus I m pact os na Agricult ura. Tem por

obj et ivo discutir os cenários de m udanças clim át icas globais e os m ecanism os para se prever e quant ificar seus im pact os na agricult ura.

Mais inform ações podem ser obtidas at ravés do e-m ail: m et @ufv.br ou pelo telefone ( 31) 3899- 1859

Conferência I nt er nacional "Convivendo com a Variabilidade e a Mudança Clim át ica: Com preendendo a s I ncert ezas e os Cont roles dos Riscos"

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177--2211// JJuull..// 0066 www.livingwit hclim at e.fi

Est a Conferência será realizada na cidade de Espoo, Finlândia em j ulho do corrent e ano.

A Conferência est á sendo organizada conj unt am ent e pelo Serviço Met eorológico Finlandês ( FMI ) , pela Organização Met eorológica Mundial ( OMM) , e pelo I nst it ut o de Pesquisa I nt ernacional Sobre o Clim a e Sociedade ( I RI ) . Com um foco claram ent e sobre o cont role do clim a relacionado a riscos e oport unidades est e fórum fornecerá um a possibilidade para rever o progresso, obst áculos e perspectivas fut uras para a política e prát ica eficazes em set ores crít icos t ais com o agricult ura, recursos hídricos, saúde pública, e desast res.

Mais inform ações podem ser obt idas at ravés do e- m ail: wm o2006@fm i.fi; ou pelo fax: + 358 9 1929 3146.

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Conferência I nt ernacional "Tra nsport e Sust ent ável: Relações com a Melhoria da Qua lidade do Ar e Mit igaçã o de M uda nça s Clim át icas"

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255--2277//JJuull..// 0066 ht t p: / / www.cleanairnet .org/ saopaulo

O Banco Mundial e a Prefeit ura de São Paulo, at ravés das Secret arias Municipais do Verde e Meio Am biente, de Relações I nt ernacionais e de Transport es t êm o grande prazer de convidar para part icipar da Conferência I nt ernacional "Transport e Sust ent ável: Relações com a Melhoria da Qualidade do Ar e Mit igação de Mudanças Clim át icas", que será realizada no período de 25 a 27 de j ulho de 2006 no Parque Anhem bi em São Paulo.

Nesse event o espera-se proporcionar a dissem inação do conhecim ent o e de experiências bem sucedidas, congregando aut oridades e gest ores de polít icas públicas, form adores de opinião, pesquisadores universit ários, profissionais t écnicos e em presários. Mais inform ações podem ser obtidas com : Volf St einbaum , Assessor Técnico da Secret aria do Verde e Meio Am bient e ( Tel.: + 5511 3372 2326, e- m ail: volfs@prefeit ura.sp.gov.br ou Sergio Sanchez, Clean Air I nit iative for Latin Am erican Cit ies, ( Tel.: 1 ( 202) 458 4089, e-m ail: ssanchez1@worldbank.org.

2 2a Conferência Mundia l de Educação a Dist â ncia – I CDE

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3--66// SSeett..// 0066 ht t p: / / www.icde22.org.br/

A Conferência Mundial do I CDE, realizada a cada dois anos, conquist ou um lugar ent re os m ais dest acados event os de educação no m undo. Um bem sucedido form at o com bina a visão de fut uro de renom ados conferencist as com cent enas de apresent ações t écnicas de front eira nos m ais relevant es aspect os da educação a dist ância, da educação flexível e da educação baseada em TI C - Tecnologia da I nform ação e da Com unicação.

A 22ª Conferência Mundial do I CDE ( sigla em inglês para o Conselho I nt ernacional de Educação a Dist ância) será realizada no Rio de Janeiro, RJ, no período de 3 a 6 do corrent e ano, tendo com o tem a “ Prom ovendo Qualidade na Educação On- line, Flexível e à Dist ância, oferecerá a pesquisadores, educadores e gerent es de organizações a oport unidade de apresent ar t rabalhos baseados em pesquisas cient íficas ou experiências inovadoras; part icipar de discussões em m esas- redondas com especialist as de vários países.

Mais inform ações at ravés do e- m ail: icde22@abed.org.br

6a Reunião Anual da Sociedade M et eorológica Européia

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4--88// SSeett..// 0066 ht t p: / / m eet ings.copernicus.org/ em s2006/

De 4 a 8 de set em bro de 2006, a 6ª reunião anual da EMS será realizada em Lj ublj ana, Slovênia. Consist irá de um a conferência cient ífica am pla e abert a com apresent ações orais e de painéis com o t am bém sim pósios e conferências especiais. Com o part e int egrante dest e Event o a EMS t am bém realizará a 6ª conferência Européia sobre Clim at ologia Aplicada ( ECAC) que t em dirigido a Rede Européia de Apoio do Clim a ( ECSN) e que est ará organizando t odas as sessões

relacionadas ao clim a.

O Prazo final para envio de resum os é 12 de m aio de 2006.

Mais inform ações podem ser obtidas em : Copernicus Meet ing Office

Tel: + 49- 5556- 1440, Fax: + 49- 5556-4709, e- m ail:

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Qua rt a Conferência Eur opéia sobre Ra dar em M et eorologia e H idrologia ( ERAD 2 0 0 6 )

1 8 – 2 2 / Set ./ 0 6 ht t p: / / www.grahi.upc.es/ ERAD2006/ index.php

Est e event o será realizado na cidade de Barcelona, Espanha, em no período de 18 a 22 de set em bro de 2006.

A série de conferencias int it ulada de ERAD foi est abelecida com o um fórum t écnico bienal que t rat a de assunt os relat ivos à Met eorologia e Hidrologia, criando um espaço para a com unidade científica discut ir os últ im os avanços em radar e suas aplicações.

Mais inform ações e dúvidas ent rar em cont at o com a organização do event o: erad2006@grahi.upc.edu

2 ª Confe rência I nt e r nacional sobr e a Física e os Efe it os das De scargas At m osfér icas e Confer ência I nt e rnaciona l sobre At e rr am ent os Elét r icos ( Ground 2 0 0 6 )

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266--2299// NNoovv..//0066 www.groundconferences.com

Os event os, que serão realizados de 26 a 29 de novem bro, em Maceió, Alagoas, t êm com o obj etivo reunir o conhecim ent o cient ífico at ual sobre física dos raios e as aplicações t ecnológicas disponíveis para a prot eção cont ra seus efeit os sobre a Terra.

O prazo para subm issão de resum os de t rabalhos encerra- se

no dia 15 de m aio de 2006.

Mais inform ações podem ser obtidas em :

Secret aria do GROUND’2006 e LPE: Lrcadm @cpdee.ufm g.br Prof. Silvério Visacro F.: LRC@cpdee.ufm g.br

Tel.: ( 31) 3499- 4872/ 3499- 5455

Prof. Osm ar Pint o Júnior: osm ar@dge.inpe.br Tel.: ( 012) 3945- 6777/ 3945- 6810

XI V Congre sso Bra sileiro de Met e orologia : A M et eorologia a Serviço da Socie da de ( XI V CBM ET)

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277//NNoovv--0011// ddeezz..// 0066 ht t p: / / www.sbm et .org.br/ int ernas/ not icias/ gerais/ 31/ index.ht m l

A Sociedade Brasileira de Met eorologia, com o apoio de diversas ent idades públicas e privadas, est á organizando o XI V CBMET - XI V Congresso Brasileiro de Met eorologia, a ser realizado no período de 27 de novem bro a 1 de dezem bro de 2006, no Cent ro de Convenções da Universidade Federal de Sant a Cat arina, na cidade de Florianópolis ( SC) .

As at ividades const arão de m esas redondas, conferencias e apresent ações de t rabalhos na form a oral e priorit ariam ent e na form a de painéis.

A dat a lim ite para o envio dos t rabalhos é 30 de j unho de 2006.

Mais inform ações podem ser obt idas com o Com it ê Cient ífico pelo e-m ail ccong@sbe-m et .org.br ou coe-m o Coe-m itê Organizador pelo ee-m ail gcong@sbm et .org.br.

N ot a: Se você quiser divulgar algum event o relacionado com a área de Meteorologia, ou áreas

correlat as, é só enviar um e- m ail para:

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“A e ducação t em ra íz es am arga s, m as os frut os são doces.” Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.)

esde os prim órdios da educação de m et eorologist as no Brasil, em 1958, a ciência m et eorológica t em avançado bast ant e, criando um a dem anda crescent e para t odos os profissionais form ados em Met eorologia. Ent ret ant o, em t erm os de criação de cursos, o nosso país avançou m uit o pouco nest es 48 anos de exist ência. At ualm ent e só exist em 13 cursos presenciais, sendo 4 de nível t écnico ( 2º grau) e 9 de graduação. Com o a dem anda por m et eorologist as cresce const ant em ent e e a criação de novos cursos presenciais requer invest im ent os de m édio a longo prazo, ent ão um a ót im a opção para suprir essa deficiência seria o uso da Educação sem Dist ância.

Educação sem Dist âncias: Hist ória e Evolução

O em prego da Educação sem Dist ância ( EsD)3, com o ferram ent a educacional, apesar de ser bem recent e em nosso país, vem sendo ut ilizada e aperfeiçoada nos últ im os 200 anos. Os prim eiros cursos sem dist ância de que se t em notícia no m undo surgiram ancorados nos serviços de correios. A regularidade de ent rega da correspondência ao destinat ário só foi possível com o surgim ent o do m otor a vapor e do t rem . Ao longo desses dois séculos, os educadores incorporaram no ferram ent al de ensino as inovações t ecnológicas: t elégrafo, telefone, fotografia, cinem a, t elevisão, com putador e, no final do século XX, a I nt ernet .

3 Nest e cont ext o est am os usando o t erm o Educação sem

Dist ância em vez de “ a dist ância” por considerar m os que o que se busca é algo que não tem fronteiras e nem dist âncias para que se possa usar est a ferram ent a na educação.

Um a breve m em ória possibilit a um a m elhor com preensão das m udanças ocorridas na ut ilização dessas t ecnologias na hist ória da educação.

A lit erat ura m ost ra que a prim eira not ícia sobre EsD surgiu em um anúncio publicado na Gazet a de Bost on, no dia 20 de m arço de 1728, publicada pelo professor de t aquigrafia Cauleb Phillips: “ Toda pessoa da região, desej osa de aprender est a art e, pode receber em sua casa várias lições sem analm ent e e ser perfeit am ent e inst ruída, com o as pessoas que vivem em Bost on” .

A ação inst it ucionalizada da EsD som ent e deu verdadeiram ent e sua part ida na segunda m et ade do século XI X com o aparecim ento da navegação a vapor e das est radas de ferro, que passaram a garant ir a regularidade das ent regas post ais. Regist rou- se nesse período a criação de um a escola de línguas por correspondência, em Berlim , Alem anha, no ano de 1856.

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Figura 1 -  As nuvens são im portantes no controle  radiativo da Terra.
Figura 2 – Solenidade de Abertura das  com em orações do Dia Meteorológico Mundial no  I NMET em  Brasília
Figura 3 – Dia Meteorológico Mundial com em orado  em  Cuiabá, MT.
Figura 6 – Com em orações pelo Dia Meteorológico  Mundial em  Recife, PE.
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Referências

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