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Na busca realizada obtivemos três resultados para o indicador crítico e dois para o indicador espírito crítico, apresentados no quadro nº 3 a seguir:

Quadro 3 – Indicador de Espírito Crítico/Crítico

Espírito Crítico/ Crítico

Ordenação Grifos do Texto

Página 14 1 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Promover intervenção na sociedade com responsabilidade, consciência, espírito crítico e autonomia como integrante da coletividade.

Página 15 2 4 PERFIL DE FORMAÇÃO

a) generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;

Página 18 3 5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

5.1 CONCEPÇÕES TEÓRICO METODOLÓGICAS

A produção do conhecimento é um projeto humano que exige superação de limites, do imaginado e que se enriquece no processo crítico e polêmico que se instaura na intromissão da rede do pluralismo teórico.

Página 84 4 8.2 COMPLEMENTAR

Referência Bibliográfica

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 15. ed. São Paulo:

Loyola/SC, 1998. 149 p. (Educar

1) ISBN 85-15-00181-0

Página 153 5 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

- Conteúdo (se revela espírito crítico, posição do aluno diante dos resultados alcançados, demarcação científica no tratamento do objeto em estudo, rigor científico e ética);

Fonte: Produção da autora, 2019.

Após reunirmos neste quadro, os indicadores e seus respectivos excertos, observamos que, de modo geral, há uma preocupação com a formação crítica e a criticidade dos graduandos, futuros professores de Ciências e Biologia. Isto observa-se em elementos que contemplam tanto objetivos, como perfil, concepções teóricas e características do TCC. Os indicadores 1 e 2, no objetivo específico e no perfil, refletem o profissional almejado, este que seja capaz de exercer de forma plena a cidadania, assim como de uma possível prática pedagógica que desenvolva um espírito crítico em seus futuros estudantes – o que consequentemente, reflete também na formação inicial docente. Como afirma Freire (2017) ninguém se educa sozinho, todos nos educamos em comunhão, sempre mediatizados pelo mundo e sendo assim, somos educadores críticos uns dos outros.

E esse processo educativo se remete a formação de um sujeito autônomo como integrante da sociedade, sujeito este que saiba ouvir, dialogar e pensar criticamente. Para isso, é necessário que os docentes reconheçam e queiram promover a mudança e a transformação da realidade em que estejam inseridos. E isso pode ser viável pela promoção do pensamento crítico pois este, contribui para a “[...] autonomia, para a melhoria da

qualidade de vida de todos e para fomentar e alimentar uma cultura de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável” (TENREIRO-VIEIRA, 2014, p. 29).

A formação de um cidadão ético e solidário, inclusive engajado na defesa aos Direitos Humanos, incluído aí os Direitos Sexuais, remete-se ao seu desenvolvimento integral, com respeito às diferenças, solidariedade, buscando a superação da discriminação com vistas à promoção de práticas libertadoras, priorizando competências para o desenvolvimento de espírito-crítico na formação de profissionais da Educação (SILVA, 2019). Logo, o desenvolvimento deste é um “conjunto de disposições de pensamento crítico que traduz o que o autor designa por espírito crítico, isto é, uma tendência, compromisso ou inclinação para agir de forma crítica” (VIEIRA, 2015, p. 212).

Compreendemos que o indicador 3 vem ao encontro das concepções teórico metodológicas que o PPC orienta à formação inicial de futuros professores de Ciências e Biologia. Essa orientação diz respeito à organização didático-pedagógica em que as ementas das UAs devem se basear. No excerto o indicador está relacionado com a produção do conhecimento que se enriquece no processo crítico na convivência/pluralismo das teorias e conteúdos que deverão estar relacionados uns com os outros – incluída aí, em nossa compreensão, não somente no ambiente universitário, mas também no ambiente escolar. Percebemos, assim, a preocupação além da formação crítica destes graduandos e, consequentemente, de seus docentes, na estimulação mental para que se formem leitores críticos na busca sempre do conhecimento embasado, ou seja, do conhecimento científico.

O indicador 4 está referido a uma importante referência bibliográfica complementar – que em nossa compreensão deveria ser básica – da Unidade de Aprendizagem “Prática Docente”. Uma das cinco UAs que fazem parte da Certificação “Fundamentos da formação do educador”. Nesta, o indicador está se referindo a pedagogia de Saviani, também defendida por Libâneo (1998) no referido livro.

Em UNISUL (2015, p. 153), quando se refere ao TCC, salienta diversos critérios de avaliação para os projetos. Um deles é onde está o nosso quinto e último indicador, em que neste irão avaliar o conteúdo em relação ao objeto de pesquisa do projeto, que deve conter “[...] espírito crítico, posição do aluno diante dos resultados alcançados, demarcação científica no tratamento do objeto em estudo, rigor científico e ética”. Particularmente, reconheço e vivencio o intenso momento descrito neste item, visto que a referida pesquisa também representa um TCC – a ser avaliado por uma banca. Assim,

a partir deste indicador, é possível registrar a importância do envolvimento do estudante com seu projeto e o desenvolvimento da pesquisa, apresentando sua posição, ética e rigor científico quanto ao estudo.

Este processo que deve estar ligado às vivências e incomodações do graduando vão ao encontro de Freire (1996, p. 70), quando afirma que os estudantes são o “artífice” ou o autor da sua própria formação, em que o educador irá sempre contribuir positivamente para isto, advindas de práticas dialógicas e libertadoras, sempre vindo da busca de romper com as barreiras da postura normalmente passiva dos sujeitos para que estes desenvolvam a sua autonomia e emancipação. E que “[...] sem conhecer sua visão de mundo e sem confrontá-lo com sua totalidade” não existem mudanças, por isso a importância da consciência crítica (FREIRE, 2011, p. 10).

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